domingo, 3 de agosto de 2014

ELEIÇÕES 2014: Prefeitos do PMDB em Minas debandam da candidatura de Fernando Pimentel, do PT, para o tucano Pimenta da Veiga

(Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O presidente estadual do PMDB, Antônio Andrade, ameaça expulsar do partido os prefeitos mineiros que não apoiarem sua chapa (Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
CORPO MOLE DO PMDB
Nota publicada na seção “Holofote” de edição impressa de VEJA
Em conversas com dirigentes do PMDB em Belo Horizonte, o presidente estadual do partido, o ex-ministro da Agricultura Antônio Andrade, tem reclamado da falta de empenho dos deputados na campanha do candidato petista ao governo, o também ex-ministro Fernando Pimentel.
Um fato curioso chama atenção para o corpo mole dos correligionários: os parlamentares estariam se recusando a tirar fotos ao lado de Pimentel para os santinhos de campanha.
Segundo as contas do PMDB, dos cerca de 120 prefeitos do partido no Estado, pelo menos noventa estariam apoiando na surdina o candidato Pimenta da Veiga (PSDB) para o governo e Aécio Neves para o Planalto.
Candidato a vice na chapa de Pimentel, Andrade ameaça expulsar os dissidentes.
DO R.SETTI

Diante de provável derrota, Lula ...

Lula e Dilma, com seus fiéis escudeiros , estão perdendo o controle emocional diante das notícias de desgovernos, falcatruas e outros descalabros que veem a público todos os dias.
A truculência autoritária usada para rebater falcatruas e má gestão do patrimônio público – que já de conhecimento de quem ganha até 1 Salário Mínimo- não é justificável. Portanto, não tem como “calar” a voz do povo e da imprensa livre.
Sabendo que há fortes indícios estatísticos de que o PT perderá as próximas eleições, o Lula decidiu partir para o ataque. Ele sabe que o PT perdendo esta eleição, tenderá a desaparecer do mapa como partido político.
Já é um fato também, que as coligações do PMDB e PT a nível estadual não deram certo. Estamos assistindo candidatos do PMDB pulando fora deste barco furado, numa estratégia de sequer mencionar o nome da Dilma quanto estão num palanque falando com seu eleitorado. Mencionar o nome da Dilma significa perder voto. Também pudera, as taxas de rejeição da presidente Dilma estão nas nuvens em todo o Brasil. Até nos pequenos municípios do Norte e Nordeste, onde a Bolsa Família era usada para capturar votos, já é possível observar “rejeição” deste governo. O povo já está compreendendo que é muito pouco o que recebem deste governo e, se não reagirem, estarão condenados a “pobres para sempre”.
Chegou no final esta tática de esconder do povo brasileiro os problemas reais que este governo de 12 anos estará deixando no nosso colo. Claro que diante deste “cenário negro” para o PT, devemos esperar que a tropa petista vá usar de mecanismos de guerrilha. Basta recordar uma frase da Dilma: Nós podemos fazer o diabo na hora da eleição. E já começaram!
1. Usaram o Palácio do Planalto para ensaiar as perguntas e respostas que seriam usadas na CPMI da Petrobras. Ou seja, os acusados de terem causados um prejuízo de bilhões de dólares, foram sabatinados no Senado depois de conhecerem quais seriam as perguntas e, de posse das respostas – construídas pela tropa de choque deste governo- se saíram até bem, e o resultado foi a condenação dos Diretores da empresa e a isenção da culpa de Dilma. Este episódio – dos que eu me lembro- é o mais escabroso ,que coloca definitivamente uma mancha na história do Senado do Brasil. A revista Veja que revela na edição desta semana este “trabalho de mafiosos”, já sugere que deveríamos ter uma CPI desta CPMI.
2. Contrataram 2.000 hackers, que usando computadores do Governo e pagos com dinheiro de nossos impostos, invadiram as redes sociais para bagunçar a “mente” do eleitor inocente. Isto não é uma atitude de um governo sério. É uma atitude de mafiosos que não se importam de usar das táticas mais repugnantes para se manter no poder. Porque tanto jogo sujo? Porque tem coisas não reveladas que um novo presidente ( democrático) não poderá deixar passar em branco.
3. Usam de uma truculência verbal contra qualquer matéria; opinião ou parecer que venha com um conteúdo que revele a situação caótica da nossa economia. Ficaram loucos criticando qualquer pessoa, jornalista, instituto de pesquisa e até instituições estrangeiras de reputação ilibada. Vejamos alguns exemplos:
- o FMI publica um documento oficial citando que o Brasil é um país vulnerável. O ministro Mantega diz que “este relatório deve ter sido produzido por uma equipe que ele nem sabe quem é”. Papo furado, o FMI sabe mais do Brasil que nossos governantes.
- fato ainda mais ridículo é quando a senadora Gleisi Hoffmann (PT do PR ) citou que o FED – Banco Central Americano usou de uma metodóloga inadequada para também avaliar o Brasil entre as economias mais vulneráveis.
- o já famoso relatório da analista do Banco Santander – que perdeu o emprego- que alertava os clientes que, se Dilma subir nas pesquisas, poderá haver “deterioração de nossa economia”, teve o ex- presidente Lula recorrendo a palavrões para desqualificar um relatório cujo conteúdo é o mesmo que centenas de outros são publicados diariamente por outros analistas e consultorias do mercado brasileiro e internacional . Neste caso, a própria Dilma, também descontrolada, fez uma ameaça séria ao dizer que iria “tomar uma atitude bastante clara em relação ao banco”.
- a ONU divulgou recentemente que o IDH-Índice de Desenvolvimento Humano que envolve a expectativa de vida, escolaridade e renda media, entre 187 países, o Brasil aparece 79o. lugar. No ano anterior a nossa posição era de 80o. lugar. Este pequeno avanço – que é uma vergonha – já foi o suficiente para ser encarado pelo governo como uma ofensa e, 3 ministros convocaram a imprensa para dizer que a ONU usou de dados desatualizados ( tem algum dado no Brasil atualizado e confiável? ). É uma vergonha ver este governo se vangloriando sobre feitos para reduzir a diferença entre as classes sociais e, depois de bilhões “desaparecidos” , o Brasil sobe só uma posição.
É assustadora a tática deste governo de “esconder” notícias negativas. Não se trata de desconhecimento e nem de ingenuidade. Trata-se de uma estratégia de esconder um “PROBLEMÃO” que está se avolumando para o próximo ano de 2015.
Se o PT for eleito, considerando o “jeitão” de administrar o Brasil nestes 12 anos, o caos já está definido.
Não tem jeito mesmo! Quando há a quebra de confiança é melhor trocar os governantes. Aliás, é assim que funciona uma democracia. A alternância de poder é sempre saudável.
Quem vota no PT; em branco ou anula o voto, deve gostar de regime autoritário e não se importa de perder seus direitos individuais. DO D.DURAN

Atraso de obras aproximam PAC da quiromancia

Josias de Souza
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Isso sim é que é governo eficiente. Ele mesmo planeja as obras, ele mesmo atrasa o cronograma, ele mesmo se desculpa, ele mesmo refaz o calendário, ele mesmo finge que não é com ele. Vendida por Lula em 2010 como “mãe do PAC”, Dilma Rousseff chega a 2014 com cara de madrasta. Criou uma torturante metodologia de trabalho.
Funciona assim: anuncia-se em 2007 o PAC 1, ambicioso programa de obras orçado em R$ 503 bilhões. Em 2011, lança-se o PAC 2, enfia-se dentro dele todos os empreendimentos atrasados do PAC anterior e eleva-se o orçamento para R$ 955 bilhões.
Em 2014, descobre-se que, dos 101 projetos que deveriam ser inaugurados neste ano, 27 não ficaram prontos e 4 foram abandonados. Mas isso não tem a menor importância porque vem aí o PAC 3, com cronogramas e planilhas de preços novinhos em folha.
De todos os vexames, o mais eloquente é a transposição do Rio São Francisco. Lula prometera cortar a fita em 2010. Em dezembro daquele ano, a 17 dias de passar a faixa presidencial para Dilma, ele vistoriou a encrenca. “Estou percebendo que a obra vai ser inaugurada definitivamente em 2012, a não ser que aconteça um dilúvio…”
Em dezembro de 2012, o então ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) foi chamado a se explicar no Senado. Verteu um dilúvio de desculpas: houve falhas no projeto básico, abandono de canteiros por algumas empresas, fragmentação dos contratos e dificuldades para desapropriar terras. “Não faltou planejamento nem gestão”, disse ele. “É porque é complicado, mesmo com projetistas do mais alto quilate técnico.”
Há dois meses e meio, a próprioa Dilma voltou ao canteiro do São Francisco. Resumiu assim o fiasco do cronograma: “A gente começou bastante inexperiente, e houve uma subestimação. Em nenhum lugar do mundo em dois anos é feita uma obra dessa dimensão. Ela é bastante sofisticada, leva um tempo de maturação. Houve atraso porque se superestimou a velocidade que ela poderia ter, minimizando a complexidade.''
Ministra, Dilma avalizara um orçamento de R$ 4,8 bilhões. Presidente, viu o custo saltar para R$ 8,4 bilhões. Hoje, concorre à reeleição prometendo a inauguração para 2015. Na hipótese de não ser reconduzida ao cargo, já pode abrir uma banca de quiromancia: Casa da Mãe Dilma.