quinta-feira, 18 de abril de 2019

O Supremo Febeapá

quinta-feira, 18 de abril de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Em 1966, 1967 e 1968, o cronista Sérgio Porto (ou Staninslaw Ponte Preta) escreveu os três livros do Febeapá (sigla de Festival de Besteira que assola o País), com ilustrações do Jaguar. Lalau era vivo... Vivo fosse (foi-se em 30 de setembro de 1968), Porto hoje seria obrigado a redigir uma obra antalógica: O Febeapá Supremo ou o Supremo Febeapá. Seria uma estupenda gozação com a nossa Suprema Ditadura sob interpretação da Constituição Vilã de 1988.
É a Demo-Cracia (na tradução tabajara: Governo do Cramulhão). A presente e persistente crise institucional há de se resolver. Por bem ou por mal... Pelo bom ou pelo mau... Mas é inegável que a guerra de todos contra todos os poderes agravou-se de modo infringente, sem embargos e com recursos hediondos. Executivo, Legislativo, Militar e Mídia criticam o Judásciário (ops, Judiciário).
A reação tende a ser vingativa. Quem deve já pode trocar a fralda, a cueca ou a calcinha. O troco será maligno. Teremos impeachment, CPI da Lava Toga e revogação da PEC da Bengala? Ou teremos mais políticos com processos correndo na velocidade da luz? Os podres poderes se destruindo será um processo benigno de depuração institucional para o Brasil.
Nesses tempos corruptos de perseguição e vingança, eis que surge uma sugestão macabramente legal. A idéia foi inspirada no suicídio do presidente peruano Alan Garcia – que preferiu cantar para subir do que ver o sol nascer quadrado, em função da transnacionalização do escândalo da Lava Jato, via falecido departamento de operações estruturadas (de corrupção) da Odebrecht.
Eis a proposta: O Presidente Jair Bolsonaro poderia baixar uma medida provisória instituindo o perdão judicial instantâneo a todos aqueles corruptos que decidirem tirar a própria vida, em função do arrependimento por participação em corrupção ou por medo de acabar condenado e preso. Será uma solução definitiva, eficaz e imediata no tratamento aos corruptos & afins. Os mortos por conta própria não vão entulhar o Judiciário com recursos infindáveis e protelatórios. A impunidade morre por ela mesma...
Corrupto bom é corrupto morto! Só fica no ar uma dúvida mortal: será que o Supremo Febeapá vai interpretar a medida extrema como inconstitucional? Melhor não esperar pela resposta de algum supremo totalitário federal... Afinal, como escreveria Machado de Assis, “matamos o tempo; e o tempo nos enterra”.

Feliz Páscoa! Jesus, Sempre! Corruptos, Nunca Mais!

Releia o artigo: Democracia é Legalidade Acima de Tudo

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