O general da reserva
Antônio Mourão criticou a decisão do STF e a "falsidade" dos ministros
da Corte, dizendo-se envergonhado com a "covardia moral" por eles
manifestada:
O general da reserva
Antonio Hamilton Martins Mourão criticou, nas redes sociais, a decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) de garantir salvo-conduto ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o dia 4 de abril, quando a
Corte vai analisar o mérito do habeas corpus pedido por seus defensores.
O militar afirmou que se sentiu “envergonhado” pelo que chamou de
“covardia moral” do ministros do Supremo.
“Sinto-me
envergonhado pela falta de espírito público, pela covardia moral, pela
linguagem empolada - destinada a enganar o homem comum -, pelas
falsidades e, principalmente, por observar que uns merecem mais que
outros ante os olhos daquele colegiado. Fica claro que os que possuem
‘pertences’ jamais cumprirão a pena que merecem por haver surrupiado o
bem público. Fica o alerta de soldado, cuidado com a cólera das
legiões!!!!”.
Em entrevista ao
jornal “O Estado de S. Paulo” no sábado (24), ele afirmou que o país
vive um momento crítico e que a Justiça deveria ser um dos pilares para
solucionar os problemas brasileiros, “ou vamos viver o caos”. “O
Judiciário tem que exercer sua responsabilidade ou vão fazer justiça com
as próprias mãos”, afirmou. “Os presídios estão cheios de presos pobres
e os de colarinho branco soltos, com o Judiciário sentado em cima dos
processos.”
O general se aposentou no mês passado.
Na cerimônia de despedida, ele fez críticas à intervenção no Rio e à
classe política. Ele também anunciou apoio à candidatura à Presidência
do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ). A reportagem tentou contato com o
STF, mas até a conclusão desta edição não houve retorno. (Gazeta do
Povo).
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