sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O futuro de Lula: levar cigarro para os companheiros na prisão?

O falastrão de Garanhuns sempre deu um jeito de escapar. Bene, será que ele deixará seus acólitos sem cigarrinho no presídio? Texto no Blog do Pannunzio:
Pela primeira vez na história do Brasil a cadeia é uma perspectiva concreta para ladrões de dinheiro público travestidos de luminares da República. Condenado por todos os crimes que lhe são imputados, o deputado João Paulo Cunha, que mandou a mulher receber em seu nome propina do Valerioduto, purgará 9 anos de prisão. E os outros réus deve seguir no mesmo caminho.
Fico pensando no desconforto moral de Lula, que segundo Roberto Jefferson foi o verdadeiro artífice do esquema de compra de votos, vendo o staff de seu primeiro governo na iminência de ser encarcerado. Como se sentirá o ex-presidente diante da desdita merecida por seus estafetas tarefeiros? Providenciará maços de cigarro para os ex-assessores presos ao final do julgamento ?
O Código Penal limita a possibilidade dos juízes de atenuar o sofrimento dos apenados. Condenados a até 4 anos de reclusão, os réus do Mensalão poderiam ter suas penas convertidas em prestação de serviço à comunidade. Foi o caso de Silvinho Land Rover que, a julgar pelo aconteceu até agora, fez o melhor negócio possível ao negociar com a justiça para se ver livre de ser condenado.
Se a soma das penas for menor do que oito anos de reclusão, o réu pode ter o privilégio de cumpri-la em regime semi-aberto. Ou seja: pode trabalhar durante o dia, mas deve retornar ao presídio para dormir. (Continuar).
DO ORLANDO TAMBOSI

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