quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Associação Médica Brasileira emite nota contra performance de homem nu com criança

Diferente do papelão protagonizado por personalidades midiáticas, os médicos se importam com a infância


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A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou nota sobre a performance realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no qual uma criança tocava um homem nu.
Enquanto personalidades influentes da mídia se unem a “artistas” em entusiasmadas defesas públicas daquela bizarrice, é gratificante ver instituições de respeito mostrando coragem, bom senso e unindo-se à esmagadora maioria da população brasileira, para a qual decência e proteção da infância importam.
Recomendo curtidas e mensagens com elogios à iniciativa da AMB. É muito digna do nosso apoio.
Veja o que diz o texto:
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Com relação à La Bête, recentemente encenada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Associação Médica Brasileira (AMB) vem a público fazer um alerta:
– Não consideramos a performance adequada, pois expõe nudez de um adulto frente a crianças, cuja intimidade com o corpo humano adulto, de um estranho, pode não ser suficiente para absorver de forma positiva ou neutra essa experiência.
– Evidências científicas comprovam que situações de nudez, contato físico e intimidade com o corpo são próprias do desenvolvimento humano, mas positivas , desde que ocorram entre pessoas com perfis equivalentes, quanto à idade, maturidade e cultura. Ou entre adultos e crianças cujo vínculo e convivência cotidiana definem esta experiência, de forma natural e sem caráter exploratório previamente determinado.
– Do ponto de vista do adulto (que se apresenta nu e disponível para contatos físicos com crianças) não se consegue alcançar o mérito dessa proposta e/ou sentido artístico, educativo desse roteiro teatral.
Recomendamos que pais e educadores se disponham a trabalhar a sexualidade de seus filhos e alunos, para lhes oferecer a melhor educação sexual, e os prevenir de situações inadequadas, as quais podem ter repercussões imprevisíveis, dependendo da vulnerabilidade emocional de cada criança ou púbere, mais até do que da intensidade da experiência.

Associação Médica Brasileira
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DO SFAMILIA

Tucanato engasga com Bonifácio e engole Aécio

Josias de Souza

Num esforço para tomar distância do relatório que servirá de base para o enterro da segunda denúncia contra Michel Temer, o PSDB executa uma coreografia confusa. Afastou da Comissão de Justiça da Câmara o deputado Bonifácio de Andrada, o tucano escalado pelo Planalto para fazer o papel de coveiro. O afastamento é cenográfico, pois Bonifácio continua responsável pela redação do relatório fúnebre da denúncia. Mas os tucanos gritam: “Já não temos nada a ver com isso.”
Do outro lado da Praça dos Três Poderes, despacha Michel Temer, um presidente com duas denúncias nas costas, que se orgulha de manter no seu ministério quatro representantes do PSDB. O coordenador político de Temer, por exemplo, é o ministro Antonio Imbassahy, um deputado tucano. Os partidos do centrão, enciumados, pedem a cabeça de Imbassahy. Mas Temer não entrega.
Enquanto lava as mãos em relação a Bonifácio de Andrada, o pedaço anti-governista do PSDB assiste inerte ao derretimento de Aécio Neves, o grão-tucano que mantém com Michel Temer uma fraternidade penal do tipo ‘uma mão suja a outra’. Ao fazer barulho contra Bonifácio e silenciar sobre Aécio, o bloco anti-Temer do PSDB acomoda no final da sua coreografia um abraço fraternal entre a pureza e a incoerência. Eles parecem supor que a plateia é composta de bobos.

STF autoriza a Procuradoria a interrogar Temer

Josias de Souza
Folha
Michel Temer nem se livrou da segunda denúncia e já começa a ser enredado na terceira. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a Procuradoria-Geral da República a interrogar o presidente no inquérito sobre portos. Apura-se a suspeita de troca de propinas por um decreto que supostamente beneficiou empresas do setor portuário, entre elas a investigada Rodrimar.
Barroso anotou no seu despacho: ''Quanto à oitiva do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, à falta de regulamentação específica –e observada a estatura da função–, estabeleço que se observe a regra prevista no art. 221, do Código de Processo Penal referente à oitiva de autoridades pelo juiz, no processo judicial, na condição de testemunhas.''
O ministro acrescentou: ''Assim, mesmo figurando o senhor presidente na condição de investigado em inquérito policial, seja-lhe facultado indicar data e local onde queira ser ouvido pela autoridade policial, bem como informar se prefere encaminhar por escrito sua manifestação, assegurado, ainda, seu direito constitucional de se manter em silêncio.''
Ao requerer a oitiva de Temer, a nova procuradora-geral da República Raquel Dodge fixou prazo para o encerramento do inquérito: 60 dias. Significa dizer que o presidente não tardará a ser procurado. Em investigação anterior, sobre a delação da JBS, Temer preferiu não responder ao questionário encaminhado pela Polícia Federal.
Assim, das três alternativas mencionadas por Barroso —depoimento presencial, respostas por escrito ou manutenção do silêncio— o investigado talvez prefira a última. Quem tem aliados na Câmara para enterrar inquéritos vivos não deve explicações nem à própria consciência.

TSE barra partido que negociava com Bolsonaro


Josias de Souza

Por 5 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral indeferiu na manhã desta quinta-feira o pedido de registro do ‘Muda Brasil’, um novo partido que o ex-deputado mensaleiro Valdemar Costa Neto tentava criar. Com isso, a legenda não poderá participar das eleições de 2018. Na prática, a decisão do TSE sepultou uma articulação subterrânea de Valdemar, que negociava a filiação ao novo partido do deputado Jair Bolsonaro, segundo colocado na corrida presidencial, com 16% das intenções de voto, segundo a mais recente sondagem do Datafolha.
Valdemar já opera no mercado partidário brasileiro como dono do PR. O Muda Brasil seria a segunda porta de acesso do personagem às verbas do Fundo Partidário e à vitrine eletrônica da propaganda partidária no rádio e na TV. Trata-se de um tipo de mercadoria valioso em períodos pré-eleitorais. O pedido de registro da nova legenda fora protocolado no TSE em dezembro de 2015. Nessa época, Valdemar e seus correligionários não haviam colecionado o número mínimo de apoiadores exigido pela lei.
Embora a lista de adesões tenha sido complementada ao longo dos últimos dois anos, a maioria dos ministros do TSE entendeu que deveria aplicar a lei de forma draconiana. Assim, o tribunal optou por levar em conta apenas as assinaturas apresentadas na data do protocolo. Pesou na decisão o número excessivo de partidos já existentes no Brasil. Noves fora as três dezenas de legendas que aguardam na fila do TSE pela emissão de uma certidão de nascimento, há no país 35 partidos, dos quais 28 têm representação no Congresso.
O ministro Hermann Benjamin, um dos que votaram contra a criação do Muda Brasil, declarou que, ao adotar a “interpretação mais dura e rigorosa das exigências legais, o TSE não está enfraquecendo a democracia brasileira. Ao contrário, o número de partidos nunca foi o termômetro pelo qual se mede a vitalidade e a viabilidade de um sistema democrático.”
Benjamin prosseguiu: “Se fosse assim, a República Democrática do Congo, que tem aproximadamente 400 partidos políticos, seria um campeão mundial de democracia. E nós sabemos que é exatamente o oposto.” Na opinião do ministro, “a fragmentação partidária não reflete correntes ideológicas, mas sentimentos não muito nobres: um completo individualismo, nepotismo, tribalismo e todos os ismos que o próprio sistema democrático visa a combater.”
Benjamin foi ao ponto: “Creio que o quadro político-partidário do nosso país, com uma inflação exagerada no número de partidos, com siglas que claramente não representam os matizes ideológicos do nosso país, outros que são feudos pessoais, outras tantas que são siglas de aluguel, que estão aí no mercado para vender serviços antirrepublicanos, tudo isso nos leva a adotar critério mais rigoroso.”
Presidente do TSE, Gilmar Mendes também realçou a inflação partidária ao votar contra a criação do Muda Brasil. “Sabemos como os partidos são dependentes, hoje, de incentivos e encorajamentos estatais, como o Fundo Partidário. E me parece que esse pano de fundo nos obriga a ser rigorosos com critérios estabelecidos na legislação. Devemos ser severos porque, do contrário, propiciaremos o aumento sem limite do número de partidos, com prejuízos gerais inclusive em termos de representação.”
Gilmar fez as contas: “Temos já registrados no TSE 35 partidos —28 representados no Congresso Nacional, o que ocasiona mazelas para a governabilidade. Se liberássemos os partidos que têm pretensão de registro, chegaríamos a 70 partidos no país, o que agravaria esse quadro, inclusive no que diz respeito à divisão do bolo do fundo partidário, uma vez que ele é fixo e teria mais candidatos à divisão

URGENTE: MPF ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE RECIBOS DE LULA

O Ministério Público Federal resolveu abrir uma investigação sobre os recibos de aluguel entregues pela defesa de Lula.
À Justiça Federal, eles comunicaram o chamado “incidente de falsidade”, indicando que há suspeita de falsidade ideológica (o conteúdo é falso) ou material (se houve adulteração) nos documentos.
O Antagonista apurou que os procuradores já requisitaram os recibos originais para perícia.
A defesa de Lula apresentou os documentos como forma de provar que o duplex vizinho ao de Lula é alugado de Glaucos da Costamarques, primo de José Carlos Bumlai.
A Lava Jato suspeita que Glaucos seja laranja de Lula e o próprio confessou ter sido obrigado a assinar os recibos, em 2015, a mando de Roberto Teixeira – após a prisão de Bumlai.
Semanas atrás, revelamos os 7 erros e ainda descobrimos que Glaucos nem sequer estava no Brasil em algumas das datas dos recibos. Em outras, Marisa Letícia estava com Lula em Atibaia.
Há também datas inexistentes do calendário e erros de datilografia repetidos – indicando que os documentos foram produzidos num mesmo lote.

Política Lula não tem 35%, mas apenas 12% dos votos de quem já escolheu candidato

CARLOS NEWTON NBO
Não é nada fácil provar que as pesquisas eleitorais sejam manipuladas, embora isso aconteça até com frequência. Mas é fácil comprovar que a divulgação dos dados pode ser propositadamente feita de maneira inadequada, para direcionar os resultados. Os últimos levantamento sobre a sucessão de 2018, feitos por diferentes institutos, foram todos eles anunciados de maneira a fazer crer que a candidatura de Lula da Silva já pode ser considerada praticamente imbatível, quando a realidade não é bem assim.
CONTRADIÇÕES – No caso da última pesquisa do Datafolha, publicada no domingo, dia 1º, estranhamos aqui na “Tribuna da Internet” os resultados, por se mostrarem altamente contraditórios e até mesmo conflitantes.
Na primeira análise, estranhamos que o levantamento indicasse Lula da Silva com um mínimo de 35% dos votos no primeiro turno e, ao mesmo tempo, registrasse um impressionante avanço da “direita“, que já concentraria 26% dos votos. Somados às facções “centro-direta” (10%) e o “centro” (29%), os votos da “direita” chegariam a 65% das intenções. Portanto, os analistas precisariam explicar por que a esmagadora maioria do eleitorado, 65%, quer um candidato de “centro-direita”, digamos assim, mas Lula continua liderando com, no mínimo, 35%, apesar de ser considerado de “esquerda” ou “centro-esquerda“.
ARANHA EM CENA – No mesmo dia (domingo), o comentarista José Augusto Aranha começou a postar aqui na “TI” outras impressionantes contradições. Lembrou que em 2002, na sua primeira eleição, Lula teve 34% dos votos dos eleitores no 1º turno. Em 2006, com o país em rota de desenvolvimento econômico, redução do desemprego e melhor distribuição de renda, Lula só chegou aos 36% no primeiro turno.
“Obviamente,  só um religioso da sua seita achará que ele tem hoje o mesmo percentual daqueles ‘anos dourados’ do lulismo, estando submetido a condenações e inquéritos criminais”, ironizou Aranha.
O pior viria em seguida, quando o Datafolha divulgou que 54% dos eleitores querem Lula na cadeia, 40% não veem motivo para detenção e 5% não opinaram. “Espera aí? Mas é este mesmo universo de pessoas que colocaria a vitória fácil de Lula no segundo turno com até 48% dos votos, dependendo do adversário? Então deixa entender: 54% querem ele preso e 48% votam nele no segundo turno. A tortura dos números continua. Os direitos humanos deveriam intervir no Datafolha, pois tortura é crime inafiançável”, disse Aranha.
MATANDO A CHARADA – Na segunda-feira, o próprio José Augusto Aranha matou a charada aqui na “Tribuna da Internet”, ao analisar o mais importante quesito da pesquisa. “Lá no meio, escondidinho, perguntaram: “Em 2018 haverá eleição para presidente da República. Em quem você pretende votar para presidente na eleição de 2018?”. E a resposta espontânea mostrou que 48% ainda não sabem em quem votar, e outros 19% pretendem votar branco, nulo ou abstenção. Isso indica que 67% ainda nem pensaram na sucessão ou não querem  votar em Lula ou qualquer outro candidato” – frisou o didático Aranha.
Em tradução simultânea, fica provado que a amostragem dos institutos de pesquisas refere-se a apenas um terço dos votos – exatos 33%, dos quais Lula teria 35%, o que na verdade significaria 12% dos votos de quem já escolheu candidato.
Somente a partir desse raciocínio, que derruba todas as contradições apontadas,  é que se pode chegar a realidade dos fatos. Portanto, as pesquisas deveriam ser anunciadas assim – “Lula tem 12% dos votos de quem já escolheu candidato“, e com margem de erro de 3% para mais… ou para menos
POR: Tribuna da Internet

Endividado? Declare-se extinto e vire uma igreja!



Josias de Souza

Às vésperas do enterro da segunda denúncia contra Michel Temer, a Câmara arranca do governo todas as vantagens que o déficit público pode financiar. Insatisfeitos com tudo o que já obtiveram em cargos e verbas, os deputados querem mais. Aprovaram na noite passada a penúltima versão do Refis, o programa de refinanciamento de débitos tributários. Armou-se uma grande farra.
Nos últimos 15 anos, foram lançadas sucessivas versões do Refis. Como a carga tributária no Brasil é exorbitante, imagina-se que a iniciativa seja boa. Engano. Hoje, há dois guichês na Receita. Num, quem deve paga suas dívidas. Noutro, quem sonega é premiado com descontos generosos e financiamentos camaradas. Ao notar que é tratado como imbecil, o contribuinte em dia com o fisco interrompe o pagamento e entra na fila do próximo Refis, que deveria se chamar Programa de Estímulo à Sonegação.
O novo Refis parcela dívidas tributárias com perdão de 90% dos juros e 70% das multas. A medida inclui uma automamata: Há na Câmara 291 deputados pendurados na Receita. Devem R$ 1 bilhão. No Senado, há 46 sonegadores. Devem R$ 2 bilhões.
A bancada da Bíblia enfiou na proposta o perdão de dívidas de igrejas e escolas a elas vinculadas, incluindo débitos com a Previdência, já quebrada. A falta de pudor oferece uma saída ao brasileiro endividado. Declare-se extinto como pessoa física. E se reorganize como igreja. Você passará a viver em permanente estado de graça. Amém.

Nuzman e ex-diretor de Comitê Olímpíco são presos em operação que investiga fraudes na escolha da Rio 2016



Carlos Arthur Nuzman e Leonardo Gryner foram presos, no início da manhã desta quinta-feira, em endereços da Zona Sul da cidade. PF e MPF investigam compra de jurados para a eleição da sede olímpica

Por Arthur Guimarães e Fernanda Rouvenat, TV Globo e G1 Rio
Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal prenderam Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, e Leonardo Gryner, ex-diretor de operações do comitê Rio 2016 e braço-direito de Nuzman, na manhã desta quinta-feira (5), na Zona Sul do Rio.
Nuzman é suspeito de intermediar a compra de votos de integrantes do Comitê Olímpíco Internacional (COI) para a eleição do Rio como sede da Olimpíada de 2016. Ele foi preso em casa, no Leblon, por volta das 6h. Nuzman é presidente do COB há 22 anos. O pedido de prisão temporária foi decretado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. (Veja a íntegra da decisão).
Nuzman deixou sua casa, no condomínio Jardim Pernambuco, uma das áreas mais nobres do Leblon, por volta das 8h30. Ele foi conduzido por agentes para a sede da Polícia Federal, no Centro.
Segundo a defesa de Nuzman, a medida adotada foi dura. "Vou me inteirar dos fatos agora .Eu não tenho a menor ideia. Vou saber agora o que se passa e quais são os fundamentos dessa medida. É uma medida dura e não é usual dentro do devido processo legal", afirmou Nélio Machado.
Em nota, o Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que está cooperando e pediu às autoridades brasileiras informações completas para dar seguimento às investigações internas da comissão de ética do COI.
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Carlos Arthur Nuzman chega na sede da Polícia Federal após ser preso no Rio de Janeiro (Foto: Bruna Kelly/Reuters)
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Carlos Arthur Nuzman chega na sede da Polícia Federal após ser preso no Rio de Janeiro (Foto: Bruna Kelly/Reuters)

Segundo o Ministério Público Federal, o pedido de prisão foi decretado porque houve uma tentativa de ocultação de bens no último mês, após a polícia ter cumprido um mandado de busca na casa de Nuzman no mês passado. Entre os bens ocultados, há valores em espécie e 16 quilos de ouro que estariam em um cofre na Suíça.
A ação é um desdobramento da "Unfair Play", uma menção a jogo sujo e que é mais uma etapa da Lava Jato no Rio. Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Também estão sendo cumpridos mandados de busca na casa dos suspeitos presos, além do bloqueio e indisponilidade de bens de ambos. Ainda há um pedido de quebra de sigilo telefônico de Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso, que também foi intimada a depor na sede da Polícia Federal.
De acordo com as investigações, Maria Celeste é destinatária de vários e-mails encaminhados por Papa Diack, filho de um dirigente africano que detinha poder de voto para a escolha da cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Segundo a Justiça, ela pode ter informações importantes para o esclarecimento dos fatos.
Nuzman, João Havelange e Sérgio Cabral juntos em Paris, em 2009 (Foto: Reprodução)
Nuzman, João Havelange e Sérgio Cabral juntos em Paris, em 2009 (Foto: Reprodução)
 O esquema de corrupção, segundo os investigadores, tem a participação do ex-governador Sérgio Cabral. O dinheiro teria vindo do empresário Arthur Cesar Soares de Menezes Filho, conhecido como Rei Arthur, que também teve mandado de prisão decretado, mas está foragido da justiça.
Gryner foi preso em casa, em um apartamento de luxo em Laranjeiras, na Zona Sul. Ex-diretor do COB, ele também foi diretor de Comunicação e Marketing da candidatura do Rio à sede olímpica, e teve encontros com o filho do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo, suspeito de ter recebido propina para votar no Rio de Janeiro como sede dos jogos.
Leonardo Gryner é preso e levado para a sede da PF no Centro (Foto: Renato Souza/ TV Globo)
Segundo os investigadores, as provas colhidas na primeira etapa da “Unfair Play” mostram evidências de que Nuzman e Gryner foram os agentes responsáveis por fazer a ligação entre o esquema de propinas de Cabral e membros africanos do COI, por meio de Arthur Soares.
As visitas de Cabral, Gryner e Nuzman a vários membros do Comitê que escolheria a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 foram admitidas, inclusive, pelo próprio ex-governador durante depoimento à Justiça Federal na Operação Eficiência.
Ainda de acordo com o MPF, as prisões temporárias de Nuzman e Gryner eram fundamentais não só como garantia da ordem pública, como para permitir bloquear o patrimônio e impedir que ambos continuem cometendo crimes e ocultando provas.
Carlos Arthur Nuzman sai de casa conduzido pela Polícia Federal após prisão. (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Carlos Arthur Nuzman sai de casa conduzido pela Polícia Federal após prisão. (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Mesmo com toda a investigação e deflagração da operação há cerca de um mês, não houve nenhuma movimentação para afastar Nuzman e Gryner de suas funções junto ao COB e ambos continuavam gerindo os contratos firmados pelo Comitê. Dessa forma, segundo o MPF, eles continuavam a ter acesso ao dinheiro público, documentos e informações importantes para as investigações.
No mês passado, quando prestou depoimento na sede da PF, Nuzman se reservou ao direito de não falar durante o interrogatório. A defesa dele afirmou, porém, que durante o depoimento "foi esclarecido e reiterado que toda a jornada da Olimpíada da Cidade do Rio de Janeiro, da candidatura à cerimônia de encerramento, foi conduzida dentro da lei e das melhores práticas financeiras, técnicas, operacionais, esportivas e de comunicação".
Carro da Polícia Federal na porta da casa de Carlos Arthur Nuzman. (Foto: Fernanda Rouvenat/ G1)
Carro da Polícia Federal na porta da casa de Carlos Arthur Nuzman. (Foto: Fernanda Rouvenat/ G1)
Em março, o jornal francês “Le Monde” havia denunciado que, três dias antes da escolha da cidade, houve pagamento de propina a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional. A investigação francesa conseguiu reunir elementos que apontam que a empresa Matlock foi utilizada para pagamento de US$ 2 milhões a Papa Diack.
Segundos os investigadores, a Matlock também foi usada para pagamento de propina a Sérgio Cabral. De acordo com depoimento do doleiro e delator Renato Chebar, documentos encaminhados por meio de cooperação internacional com Antígua e Barbuda não deixam dúvidas de quem era o real proprietário da empresa que tinha sede registrada nas Ilhas Virgens Britânicas: Arthur César de Menezes Soares Filhos.
No mês passado, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o bloqueio de até R$ 1 bilhão do patrimônio de Carlos Arthur Nuzman, do empresário Arthur Cesar Soares de Menezes Filho, o "Rei Arthur", e de Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia do empresário. O objetivo, segundo procuradores, era reparar os danos causados pelo trio devido às proporções mundiais da acusação.
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, prestou depoimento na PF em setembro. (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, prestou depoimento na PF em setembro. (Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)

Organização criminosa internacional

De acordo com o Ministério Público, as fronteiras internacionais não limitaram a atuação da organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral. Para os procuradores, “trata-se de um esquema altamente sofisticado, que agia internacionalmente com desenvoltura e uma engenhosa e complexa relação corrupta”. Prova disso é que, para alcançar o atual estágio da investigação, o MPF teve que realizar pedidos de cooperação jurídica internacional com nada menos que quatro países diferentes: Antígua e Barbuda, França, Estados Unidos e Reino Unido.
Durante as investigações, o Ministério Público Francês colheu substancioso material para demonstrar que houve compra de votos para escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Um dos votos foi comprado de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo e então membro do Comitê Olímpico Internacional, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.
Carlos Arthur Nuzman foi preso no Leblon, na Zona Sul do Rio, pela Polícia Federal. (Foto: Fernanda Rouvenat/ G1)
Carlos Arthur Nuzman foi preso no Leblon, na Zona Sul do Rio, pela Polícia Federal. (Foto: Fernanda Rouvenat/ G1)
Carro da PF na porta da casa o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. (Foto: Fernanda Rouvenat/ G1)
Carro da PF na porta da casa o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. (Foto: Fernanda Rouvenat/ G1)

ARTE - Operação Unfair Play (Foto: Arte/G1) ARTE - Operação Unfair Play (Foto: Arte/G1)

Temer intoxica PMDB

O Instituto Paraná também perguntou aos brasileiros o seguinte:
“O Sr (a) votaria em um candidato a Presidente da República apoiado pelo PMDB, do Presidente  Michel Temer?”
75,8% responderam não;
8,3% responderam sim;
13,8% responderam talvez;
2,2% não sabem ou não opinaram
Boa parte dos brasileiros vai continuar votando em desonestos de todos os partidos, mas a pesquisa dá a medida da impopularidade de Temer.

Temer é tóxico

O Instituto Paraná fez uma pesquisa nacional online com suas perguntas relacionadas a Michel Temer.
A primeira pergunta foi:
“O Sr (a) reelegeria um Deputado Federal que votou pelo arquivamento denúncia contra o Presidente Michel Temer, ou seja, pela sua permanência na Presidência da República?
74,9% responderam não;
13,3% responderam sim;
8,5% responderam talvez;
3,3% não sabem ou não opinaram

“Temer é um f.d.p”

O delator Ricardo Saud, preso na Papuda, chamou Geddel Vieira Lima de “gordo”.
Ele chamou também Michel Temer de “filho da puta”, segundo a Veja.
O xingamento saiu durante uma conversa com o primo de Aécio Neves, aquele que foi preso por embolsar propinas em nome do senador mineiro. DO O ANTAGONISTA

Quem foram os 233 deputados que votaram a favor do fundo público eleitoral de R$ 1,7 bi

Gustavo Maia e Paula Almeida
Do UOL, em Brasília e em São Paulo
  • Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Por ser presidente da Câmara (DEM-RJ), Rodrigo Maia não precisou votar na sessão
    Por ser presidente da Câmara (DEM-RJ), Rodrigo Maia não precisou votar na sessão
Por um descuido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), 233 deputados tiveram que registrar publicamente seus votos favoráveis à criação do polêmico fundo público de financiamento de campanhas eleitorais, aprovado na noite desta quarta-feira (4).
A tramitação corria com relativa tranquilidade até as 21h30, quando o plenário aprovou em votação simbólica o texto-base do projeto de lei que cria o fundo, estimado em R$ 1,7 bilhão para as eleições de 2018. Neste tipo de votação, não há registro individual de votos, o que protege os parlamentares do desgaste.
Minutos antes, às 21h16, o plenário havia rejeitado, por 226 votos a 206, com quatro abstenções, um requerimento de votação nominal da matéria, sob protestos dos parlamentares contrários à criação do fundo. Esse pedido foi votado nominalmente.
Restavam três destaques, como são chamadas as sugestões de alterações no texto apresentadas pelas bancadas dos partidos. Ocorre que o regimento da Câmara estabelece que apenas uma votação nominal pode ocorrer a cada hora. E a votação simbólica foi alvo de ruidosos protestos no plenário.
"É vergonhoso que não se queira colocar a digital aqui", declarou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), na ocasião.
O prazo se esgotava e o primeiro destaque, justamente o mais polêmico, ainda não havia sido colocado em votação por Maia. Apresentada pelo PHS, a "emenda" sugeria excluir do projeto de lei justamente o artigo que cria o fundo, o que invalidaria o projeto. O tempo corria enquanto as lideranças dos partidos orientavam suas bancadas.
Com o prazo estourado em apenas dois minutos, Maia foi obrigado a se submeter ao pedido de verificação nominal. Ele até tentou impor uma votação simbólica, como queriam os apoiadores da proposta, mas se rendeu aos pedidos do número mínimo de deputados previsto no regimento (31).
Começou então a votação nominal do destaque, que expôs os donos dos 233 votos "sim" e dos 209 "não". Houve ainda três abstenções, entre os 445 votantes.
Após a rejeição de outros dois destaques, estes por votação simbólica, a matéria seguiu para sanção do presidente Michel Temer (PMDB). Por um acordo costurado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Temer deverá vetar alguns itens.
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha, como foi batizado, será custeado pela compensação fiscal dos recursos pagos às emissoras de rádio e de TV por propaganda partidária em ano eleitoral, que será extinta --o horário gratuito está mantido; por multas aplicadas a partidos políticos pela Justiça Eleitoral; e por 30% do valor das emendas impositivas de bancadas.

Veja quem votou para criar o fundo público:

VOTARAM SIM PARA A CRIAÇÃO DO FUNDO
Abel Mesquita Jr. DEM-RR
Adalberto Cavalcanti Avante-PE
Adelmo Carneiro Leão PT-MG
Ademir Camilo Podemos-MG
Aelton Freitas PR-MG
Afonso Florence PT-BA
Aguinaldo Ribeiro PP-PB
Alberto Filho PMDB-MA
Alberto Fraga DEM-DF
Alexandre Baldy Podemos-GO
Alexandre Leite DEM-SP
Alice Portugal PCdoB-BA
Altineu Côrtes PMDB-RJ
André Abdon PP-AP
André de Paula PSD-PE
André Figueiredo PDT-CE
André Fufuca PP-MA
Andre Moura PSC-SE
Angelim PT-AC
Aníbal Gomes PMDB-CE
Antonio Brito PSD-BA
Antônio Jácome Podemos-RN
Arlindo Chinaglia PT-SP
Arthur Lira PP-AL
Arthur Oliveira Maia PPS-BA
Assis Carvalho PT-PI
Assis do Couto PDT-PR
Assis Melo PCdoB-RS
Augusto Coutinho Solidariedade-PE
Aureo Solidariedade-RJ
Bacelar Podemos-BA
Bebeto PSB-BA
Benedita da Silva PT-RJ
Benito Gama PTB-BA
Betinho Gomes PSDB-PE
Beto Faro PT-PA
Beto Rosado PP-RN
Beto Salame PP-PA
Bohn Gass PT-RS
Cabuçu Borges PMDB-AP
Cacá Leão PP-BA
Caetano PT-BA
Cajar Nardes PR-RS
Carlos Eduardo Cadoca PDT-PE
Carlos Henrique Gaguim Podemos-TO
Carlos Marun PMDB-MS
Carlos Melles DEM-MG
Carlos Zarattini PT-SP
Celso Jacob PMDB-RJ
Celso Pansera PMDB-RJ
Chico D´Angelo PT-RJ
Chico Lopes PCdoB-CE
Claudio Cajado DEM-BA
Cristiane Brasil PTB-RJ
Dagoberto Nogueira PDT-MS
Damião Feliciano PDT-PB
Daniel Almeida PCdoB-BA
Danilo Forte PSB-CE
Davidson Magalhães PCdoB-BA
Décio Lima PT-SC
Delegado Edson Moreira PR-MG
Deoclides Macedo PDT-MA
Diego Andrade PSD-MG
Dilceu Sperafico PP-PR
Dimas Fabiano PP-MG
Domingos Neto PSD-CE
Edmar Arruda PSD-PR
Eduardo da Fonte PP-PE
Efraim Filho DEM-PB
Eli Corrêa Filho DEM-SP
Elmar Nascimento DEM-BA
Enio Verri PT-PR
Erika Kokay PT-DF
Ezequiel Fonseca PP-MT
Fábio Mitidieri PSD-SE
Fausto Pinato PP-SP
Felipe Maia DEM-RN
Félix Mendonça Júnior PDT-BA
Fernando Monteiro PP-PE
Flávia Morais PDT-GO
Flaviano Melo PMDB-AC
Francisco Floriano DEM-RJ
Franklin PP-MG
Gabriel Guimarães PT-MG
Giuseppe Vecci PSDB-GO
Givaldo Vieira PT-ES
Guilherme Mussi PP-SP
Helder Salomão PT-ES
Hélio Leite DEM-PA
Henrique Fontana PT-RS
Herculano Passos PSD-SP
Hildo Rocha PMDB-MA
Hiran Gonçalves PP-RR
Hugo Motta PMDB-PB
Iracema Portella PP-PI
Jandira Feghali PCdoB-RJ
Jô Moraes PCdoB-MG
João Arruda PMDB-PR
João Carlos Bacelar PR-BA
João Daniel PT-SE
João Fernando Coutinho PSB-PE
Jorge Côrte Real PTB-PE
Jorge Solla PT-BA
Jorge Tadeu Mudalen DEM-SP
José Carlos Aleluia DEM-BA
José Carlos Araújo PR-BA
José Guimarães PT-CE
José Nunes PSD-BA
José Reinaldo PSB-MA
Jovair Arantes PTB-GO
Jozi Araújo Podemos-AP
Júlio Cesar PSD-PI
Julio Lopes PP-RJ
Juscelino Filho DEM-MA
Jutahy Junior PSDB-BA
Laura Carneiro PMDB-RJ
Lázaro Botelho PP-TO
Lelo Coimbra PMDB-ES
Leo de Brito PT-AC
Leonardo Monteiro PT-MG
Leonardo Quintão PMDB-MG
Luciana Santos PCdoB-PE
Lucio Vieira Lima PMDB-BA
Luis Tibé Avante-MG
Luiz Couto PT-PB
Luiz Fernando Faria PP-MG
Luiz Sérgio PT-RJ
Maia Filho PP-PI
Mandetta DEM-MS
Marcelo Aguiar DEM-SP
Marcelo Castro PMDB-PI
Marcelo Matos PHS-RJ
Marco Antônio Cabral PMDB-RJ
Marcon PT-RS
Marcos Medrado Podemos-BA
Marcos Montes PSD-MG
Marcos Reategui PSD-AP
Marcos Soares DEM-RJ
Marcus Pestana PSDB-MG
Margarida Salomão PT-MG
Maria do Rosário PT-RS
Maria Helena PSB-RR
Marinaldo Rosendo PSB-PE
Mário Heringer PDT-MG
Mauro Lopes PMDB-MG
Moisés Diniz PCdoB-AC
Nelson Meurer PP-PR
Nelson Pellegrino PT-BA
Nilto Tatto PT-SP
Nilton Capixaba PTB-RO
Nivaldo Albuquerque PRP-AL
Odorico Monteiro PSB-CE
Orlando Silva PCdoB-SP
Osmar Bertoldi DEM-PR
Osmar Serraglio PMDB-PR
Padre João PT-MG
Paes Landim PTB-PI
Patrus Ananias PT-MG
Pauderney Avelino DEM-AM
Paulão PT-AL
Paulo Abi-Ackel PSDB-MG
Paulo Azi DEM-BA
Paulo Magalhães PSD-BA
Paulo Pereira da Silva Solidariedade-SP
Paulo Pimenta PT-RS
Paulo Teixeira PT-SP
Pedro Chaves PMDB-GO
Pedro Uczai PT-SC
Pepe Vargas PT-RS
Professor Victório Galli PSC-MT
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM-TO
Professora Marcivania PCdoB-AP
Raquel Muniz PSD-MG
Reginaldo Lopes PT-MG
Reinhold Stephanes PSD-PR
Renata Abreu Podemos-SP
Renato Andrade PP-MG
Renato Molling PP-RS
Ricardo Izar PP-SP
Ricardo Teobaldo Podemos-PE
Roberto Britto PP-BA
Roberto Góes PDT-AP
Rodrigo de Castro PSDB-MG
Rogério Marinho PSDB-RN
Rômulo Gouveia PSD-PB
Ronaldo Carletto PP-BA
Ronaldo Lessa PDT-AL
Rôney Nemer PP-DF
Rubens Otoni PT-GO
Rubens Pereira Júnior PCdoB-MA
Ságuas Moraes PT-MT
Saraiva Felipe PMDB-MG
Sérgio Brito PSD-BA
Silvio Costa Avante-PE
Silvio Torres PSDB-SP
Simão Sessim PP-RJ
Simone Morgado PMDB-PA
Soraya Santos PMDB-RJ
Sóstenes Cavalcante DEM-RJ
Thiago Peixoto PSD-GO
Valmir Assunção PT-BA
Valmir Prascidelli PT-SP
Vander Loubet PT-MS
Vicente Arruda PDT-CE
Vicente Candido PT-SP
Vicentinho PT-SP
Vicentinho Júnior PR-TO
Victor Mendes PSD-MA
Vinicius Gurgel PR-AP
Wadih Damous PT-RJ
Waldenor Pereira PT-BA
Walter Ihoshi PSD-SP
Weverton Rocha PDT-MA
Wilson Beserra PMDB-RJ
Wladimir Costa Solidariedade-PA
Wolney Queiroz PDT-PE
Zé Augusto Nalin PMDB-RJ
Zé Carlos PT-MA
Zé Geraldo PT-PA
Zé Silva Solidariedade
Zeca Cavalcanti PTB-PE
Zeca Dirceu PT-PR
Zeca do Pt PT-MS
VOTARAM NÃO PARA A CRIAÇÃO DO FUNDO
Adelson Barreto PR-SE
Adilton Sachetti PSB-MT
Afonso Hamm PP-RS
Afonso Motta PDT-RS
Alan Rick DEM-AC
Alceu Moreira PMDB-RS
Alessandro Molon REDE-RJ
Alex Canziani PTB-PR
Alex Manente PPS-SP
Alexandre Serfiotis PMDB-RJ
Alexandre Valle PR-RJ
Alfredo Kaefer PSL-PR
Alfredo Nascimento PR-AM
Aliel Machado REDE-PR
André Amaral PMDB-PB
Antonio Bulhões PRB-SP
Ariosto Holanda PDT-CE
Arolde de Oliveira PSC-RJ
Átila Lira PSB-PI
Augusto Carvalho Solidariedade-DF
Benjamin Maranhão Solidariedade-PB
Beto Mansur PRB-SP
Bilac Pinto PR-MG
Cabo Daciolo Avante-RJ
Capitão Augusto PR-SP
Carlos Andrade PHS-RR
Carlos Gomes PRB-RS
Carlos Manato Solidariedade-ES
Carlos Sampaio PSDB-SP
Carlos Souza PSD-AM
Carmen Zanotto PPS-SC
Célio Silveira PSDB-GO
Celso Maldaner PMDB-SC
Celso Russomanno PRB-SP
César Halum PRB-TO
César Messias PSB-AC
Chico Alencar PSOL-RJ
Christiane de Souza Yared PR-PR
Cícero Almeida Podemos-AL
Conceição Sampaio PP-AM
Dâmina Pereira PSL-MG
Daniel Coelho PSDB-PE
Daniel Vilela PMDB-GO
Danilo Cabral PSB-PE
Dejorge Patrício PRB-RJ
Delegado Éder Mauro PSD-PA
Delegado Francischini Solidariedade-PR
Delegado Waldir PR-GO
Deley PTB-RJ
Diego Garcia PHS-PR
Domingos Sávio PSDB-MG
Dr. Jorge Silva PHS-ES
Dr. Sinval Malheiros Podemos-SP
Dulce Miranda PMDB-TO
Edmilson Rodrigues PSOL-PA
Eduardo Barbosa PSDB-MG
Eduardo Bolsonaro PSC-SP
Eduardo Cury PSDB-SP
Elizeu Dionizio PSDB-MS
Erivelton Santana PEN-BA
Eros Biondini PROS-MG
Esperidião Amin PP-SC
Evair Vieira de Melo PV-ES
Evandro Gussi PV-SP
Expedito Netto PSD-RO
Ezequiel Teixeira Podemos-RJ
Fabio Garcia PSB-MT
Fábio Sousa PSDB-GO
Felipe Bornier PROS-RJ
Fernando Torres PSD-BA
Flavinho PSB-SP
George Hilton PSB-MG
Geovania de Sá PSDB-SC
Geraldo Resende PSDB-MS
Giacobo PR-PR
Giovani Cherini PR-RS
Givaldo Carimbão PHS-AL
Glauber Braga PSOL-RJ
Gonzaga Patriota PSB-PE
Gorete Pereira PR-CE
Guilherme Coelho PSDB-PE
Heráclito Fortes PSB-PI
Heuler Cruvinel PSD-GO
Hugo Leal PSB-RJ
Irajá Abreu PSD-TO
Ivan Valente PSOL-SP
Izalci Lucas PSDB-DF
Izaque Silva PSDB-SP
Jaime Martins PSD-MG
Jair Bolsonaro PSC-RJ
Janete Capiberibe PSB-AP
Jarbas Vasconcelos PMDB-PE
Jean Wyllys PSOL-RJ
Jerônimo Goergen PP-RS
Jéssica Sales PMDB-AC
João Campos PRB-GO
João Derly REDE-RS
João Gualberto PSDB-BA
João Paulo Kleinübing PSD-SC
João Paulo Papa PSDB-SP
João Rodrigues PSD-SC
Joaquim Passarinho PSD-PA
Jones Martins PMDB-RS
Jorge Boeira PP-SC
Jorginho Mello PR-SC
José Fogaça PMDB-RS
Jose Stédile PSB-RS
Josi Nunes PMDB-TO
Josué Bengtson PTB-PA
Júlia Marinho PSC-PA
Júlio Delgado PSB-MG
Junior Marreca PEN-MA
Laercio Oliveira Solidariedade-SE
Laerte Bessa PR-DF
Laudivio Carvalho Solidariedade-MG
Leandre PV-PR
Leopoldo Meyer PSB-PR
Lincoln Portela PRB-MG
Lindomar Garçon PRB-RO
Lobbe Neto PSDB-SP
Luana Costa PSB-MA
Lucio Mosquini PMDB-RO
Lúcio Vale PR-PA
Luis Carlos Heinze PP-RS
Luiz Carlos Hauly PSDB-PR
Luiz Carlos Ramos Podemos-RJ
Luiz Cláudio PR-RO
Luiz Lauro Filho PSB-SP
Luiz Nishimori PR-PR
Luiza Erundina PSOL-SP
Magda Mofatto PR-GO
Major Olimpio Solidariedade-SP
Marcelo Álvaro Antônio PR-MG
Marcelo Aro PHS-MG
Marcelo Delaroli PR-RJ
Marcio Alvino PR-SP
Marcos Abrão PPS-GO
Marcos Rogério DEM-RO
Mariana Carvalho PSDB-RO
Marinha Raupp PMDB-RO
Mauro Mariani PMDB-SC
Mauro Pereira PMDB-RS
Miguel Haddad PSDB-SP
Miguel Lombardi PR-SP
Milton Monti PR-SP
Miro Teixeira REDE-RJ
Nelson Padovani PSDB-PR
Nilson Pinto PSDB-PA
Norma Ayub DEM-ES
Onyx Lorenzoni DEM-RS
Otavio Leite PSDB-RJ
Pastor Eurico PHS-PE
Paulo Feijó PR-RJ
Paulo Foletto PSB-ES
Pedro Cunha Lima PSDB-PB
Pedro Fernandes PTB-MA
Pedro Vilela PSDB-AL
Pollyana Gama PPS-SP
Pompeo de Mattos PDT-RS
Pr. Marco Feliciano PSC-SP
Rafael Motta PSB-RN
Raimundo Gomes de Matos PSDB-CE
Renzo Braz PP-MG
Roberto Alves PRB-SP
Roberto Balestra PP-GO
Roberto de Lucena PV-SP
Roberto Freire PPS-SP
Rocha PSDB-AC
Rodrigo Martins PSB-PI
Rodrigo Pacheco PMDB-MG
Rogério Peninha Mendonça PMDB-SC
Rogério Silva PMDB-MT
Ronaldo Benedet PMDB-SC
Ronaldo Fonseca PROS-DF
Ronaldo Martins PRB-CE
Rosangela Gomes PRB-RJ
Rosinha da Adefal Avante-AL
Rubens Bueno PPS-PR
Sandro Alex PSD-PR
Sérgio Moraes PTB-RS
Sérgio Reis PRB-SP
Sergio Souza PMDB-PR
Sergio Zveiter Podemos-RJ
Shéridan PSDB-RR
Silas Freire Podemos-PI
Stefano Aguiar PSD-MG
Subtenente Gonzaga PDT-MG
Tadeu Alencar PSB-PE
Takayama PSC-PR
Tenente Lúcio PSB-MG
Tereza Cristina PSB-MS
Tiririca PR-SP
Toninho Pinheiro PP-MG
Toninho Wandscheer PROS-PR
Uldurico Junior PV-BA
Vaidon Oliveira PROS-CE
Valadares Filho PSB-SE
Valdir Colatto PMDB-SC
Vanderlei Macris PSDB-SP
Veneziano Vital do Rêgo PMDB-PB
Vinicius Carvalho PRB-SP
Vitor Lippi PSDB-SP
Vitor Valim PMDB-CE
Walney Rocha PEN-RJ
Weliton Prado PROS-MG
Wellington Roberto PR-PB
Wilson Filho PTB-PB
Yeda Crusius PSDB-RS
Zenaide Maia PR-RN
ABSTENÇÕES
Leônidas Cristino PDT-CE
Andres Sanchez PT-SP
Gilberto Nascimento PSC-SP
Quem foram os 233 deputados que votaram a favor do fundo público eleitoral de R$ 1,7 bi 30 Gustavo Maia e Paula Almeida Do UOL, em Brasília e em São Paulo 05/10/201700h32 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/10/05/quem-foram-os-233-deputados-que-votaram-a-favor-do-fundo-publico-de-campanhas.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=social&utm_campaign=fb-noticias&utm_content=geral&cmpid=copiaecola