segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pedro Corrêa rebate Lula e exibe fotos com ex-presidente a Moro

Ex-deputado, cassado no Mensalão e condenado na Lava Jato, depôs como testemunha de acusação do petista em ação penal por corrupção e lavagem de dinheiro


O ex-deputado Pedro Corrêa (PP/PE) mostrou, em depoimento, nesta segunda-feira, 5, por meio de videoconferência, ao juiz federal Sérgio Moro, fotos de diversos encontros com Lula à época em que o petista era presidente da República. O ex-parlamentar, cassado no Mensalão e condenadona Lava Jato a 20 anos e 7 meses na Lava Jato, afirmou ao magistrado que não é ‘um desconhecido’ de Lula, assim ‘como ele afirmou’, em depoimento no processo sobre o triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá.
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O ex-parlamentar tem pendente junto ao Supremo Tribunal Federal a homologação de sua delação premiada. Ele depôs na Justiça Federal como testemunha de acusação do petista no âmbito de ação penal sobre propinas pagas pela Odebrecht, no esquema que seria liderado pelo ex-presidente. Os valores teriam chegado a R$ 75 milhões em oito contratos com a Petrobrás e incluíram terreno de R$ 12,5 milhões supostamente destinado a abrigar a sede do Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo do Campos de R$ 504 mil.


Parte da denúncia do Ministério Público Federal se refere ao suposto comando e conhecimento do petista sobre os esquemas de corrupção na Petrobrás, por meio de indicações à diretoria da estatal.
Em uma outra ação, sobre supostas propinas de R$ 3,7 milhões da OAS para reforma e ampliação do imóvel do Guarujá, Lula foi interrogado por Moro e disse que ‘não sabia’ se a indicação de Paulo Roberto Costa à Diretoria de Abastecimento da Petrobrás teria participação de Pedro Corrêa. “Esse cidadão era pernambucano, eu tive o prazer de conhecê-lo uma vez, em uma reunião no Palácio do Planalto, para discutir Medidas Provisórias”.
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Em depoimento nesta segunda-feira, 5, o ex-parlamentar, apresentou fotografias de diversos encontros com Lula e com a cúpula do então governo do petista.
“Gostaria inclusive de anexar depois essas fotografias para mostrar no processo que eu não era um desconhecido do presidente Lula, como ele afirmou que não tinha nenhuma relação comigo. Eu vivia no Palácio do governo. Porque eu era presidente do partido e, consequentemente, participava, pelo menos duas vezes por mês, das reuniões do conselho político”, afirmou.
Pedro Corrêa inclusive apontou os integrantes das reuniões em fotos, por meio de videoconferência.
“Mas eu quero dizer que eu tenho aqui fotografias da reunião do conselho político do presidente, de despacho na sala do conselho com o ex-ministro Zé Dirceu (ex-ministro-chefe da Casa Civil de Lula). Estão aqui Zé Dirceu, Pedro Corrêa e Roberto Jefferson. Estão aqui Aldo Rebelo, Palocci, Lula, Zé Dirceu, Roberto Jefferson, Pedro Corrêa, Roberto Freire. Aqui, junto: uma outra reunião: estão aqui Waldemar Costa Neto, todos que eram presidentes de partido”, indicou.
“E, aqui, no Palácio do Planalto, também , uma reunião com o presidente Lula e a bancada do meu partido, deputados e senadores, onde estão presentes eu, o ministro Zé Dirceu, o presidente Lula e o deputado Pedro Henry”, completou.
Durante o depoimento, Pedro Corrêa ainda disse ‘confirmar’ que o Partido Progressista negociou junto ao governo Lula a nomeação de Paulo Roberto Costa à Diretoria de Abastecimento da Petrobrás.
Lula é acusado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre a Petrobrás e a Odebrecht. São acusados nesta ação o empresário Marcelo Odebrecht, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro; o ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Antonio Palocci, e Branislav Kontic, seu ex-assessor, ambos denunciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e, ainda, Paulo Melo, Demerval Gusmão, Glaucos da Costamarques e Roberto Teixeira, por suposta lavagem de dinheiro. DO ESTADÃO

Pedro Corrêa diz que bancada de deputados escolheu operadores de propinas


Ex-deputado (PP/PE) prestou depoimento em ação penal contra o ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato

 
 Em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, na Operação Lava Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP/PE) afirmou nesta segunda-feira, 5, que uma bancada de parlamentares escolheu os operadores de propina na Petrobrás. O ex-deputado revelou um ‘acordo’ entre os parlamentares para que nenhum deles procurasse os empresários e deixasse o ‘trabalho’ com interlocutores.


O ex-parlamentar prestou depoimento em ação penal sobre propinas pagas pela Odebrecht, no esquema que seria liderado pelo ex-presidente. Os valores teriam chegado a R$ 75 milhões em oito contratos com a Petrobrás e incluíram terreno de R$ 12,5 milhões para o Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo de R$ 504 mil.
Corrêa já foi condenado a 20 anos e 7 meses de prisão na Lava Jato. O ex-deputado tenta fechar delação premiada. Na audiência, o advogado que o defende afirmou que o acordo está ‘pendente de homologação’.
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Ao juiz da Lava Jato, Corrêa citou o doleiro Alberto Youssef, um dos primeiros delatores da Lava Jato e o ex-deputado José Janene (ex-PP-PR), morto em 2010.
“Só o deputado José Janene e o sr Alberto Youssef, esses operadores que haviam sido escolhidos como os operadores da bancada, eles é quem tinham contato com os empresários para que ficasse tudo sob uma pessoa somente. Essa pessoa depois, então, traria os esclarecimento para o restante da bancada”, declarou.


O ex-parlamentar apontou ‘um compromisso’ entre os deputados ‘de não tomar conhecimento de como eram feitas as reuniões com os empresários’.
“Nós tínhamos um acordo de nenhum parlamentar procurar os empresários. Quando nós fizemos a reunião da bancada, que escolhemos, então, os operadores, nós acertamos que só Janene procuraria os empresários para evitar que o empresário ficasse sendo procurado por vários parlamentares e depois então ficasse dando desculpa que acertou com fulano, acertou com cicrano. Só um interlocutor é quem fazia esse trabalho, que era o deputado Janene e quando ele adoeceu ficou, então, o sr Alberto Youssef”, relatou.
Corrêa confirmou ‘recursos’ dos contratos da Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e da Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.
“Sim, eram feitos. Esses contratos tinham recursos que vinham para o partido. Tanto da Rnest quanto da Repar”, afirmou.
“Quando as doações eram oficiais, ia para o caixa 1, e quando as doações eram não oficiais era um caixa 2 que não era do controle, do conhecimento do partido, mas que era feito, então, em espécie, por ordem de pagamento e que era, então, um controle que nós tínhamos sem que o partido tomasse conhecimento. Era um caixa 2 que só os parlamentares tinham conhecimento disso.” DO ESTADÃO

Lula tentou barrar depoimento de Emílio Odebrecht


Defesa do ex-presidente foi ao TRF4 contra as audiências do patrono da Odebrecht e do executivo da Alexandrino Alencar, marcadas para começar às 14h



Cerca de 1 hora e 30 minutos antes do início das audiências do patriarca da Odebrecht, Emilio Odebrecht, e do executivo da empreiteira Alexandrino Alencar, os advogados do ex-presidente Lula entraram com um habeas corpus, com pedido liminar, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) para cancelar os depoimentos. As audiências começaram às 14h desta segunda-feira, 5. Não houve decisão do TRF4.
Os executivos da Odebrecht prestam depoimento em ação penal sobre propinas pagas pela empreiteira, no esquema que seria liderado pelo ex-presidente. Os valores teriam chegado a R$ 75 milhões em oito contratos com a Petrobrás e incluíram terreno de R$ 12,5 milhões para o Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo de R$ 504 mil.

Documento

PEDIDO   PDF
O advogado Cristiano Zanin Martins argumenta que o juiz federal Sérgio Moro ‘deu ciência às partes’ nesta segunda sobre documentos juntados pelo Ministério Público Federal sobre delações de executivos do grupo Odebrecht. Segundo a defesa, há ‘impossibilidade de análise do material até as 14 horas’.
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A solicitação para o adiamento dos depoimentos havia sido feita a Moro, que negou. A defesa foi, então, ao TRF4.
“Seja concedida a medida liminar para determinar o cancelamento da audiência agendada para o dia 5 de junho de 2017, às 14h00, na qual serão colhidos os depoimentos de Alexandrino de Salles Ramos Alencar e Emílio Alves Odebrecht”, pediu a defesa.
“Caso não haja apreciação do pedido antes da realização da audiência em tela, requer-se seja declarada a nulidade do ato e a sua imprestabilidade para a instrução do processo, com o desentranhamento dos autos.”
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MP investiga repasse de 80 milhões de dólares a Lula e Dilma

Inquérito foi aberto hoje com base na delação de Joesley Batista

Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff conversam durante cerimônia de abertura do congresso nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília
O procurador da República no Distrito Federal Ivan Cláudio Marx abriu um inquérito hoje para investigar a acusação feita por Joesley Batista de que Dilma Rousseff e Lula receberam ao todo 80 milhões de dólares do grupo J&F no exterior.
Trata-se de um dos mais bombásticos trechos dos depoimentos prestados pelo empresário.
De acordo com ele, foram repassados ao petista a maior parte do montante, cerca de 50 milhões de reais, enquanto Dilma teria recebido os 30 milhões de dólares restantes. Propina, segundo o delator.
Somados, os valores chegam a aproximadamente 260 milhões de reais.
A investigação correrá na Procuradoria da República, por determinação de Edson Fachin, porque os dois ex-presidentes não têm mais foro privilegiado.
Joesley também delatou a dupla dinâmica Eduardo Cunha e Lúcio Funaro. Essas informações engrossaram as operações Sépsis, Greenfield e Cui Bono, já em curso no Ministério Público Federal de Brasília e que miram nas negociatas praticadas em alguns dos maiores fundos de pensão do país. DO .R.ONLINE

MP já tem elementos para afirmar que PP abriga uma quadrilha

Legenda vai estrelar mais um capítulo da Lava-jato

O PP, comandado pelo famosíssimo Ciro Nogueira, será atingido por uma nova denúncia. Os procuradores reuniram elementos para sustentar junto ao Supremo que o partido tinha uma organização criminosa entre seus quadros. R.ONLINE

#SanatórioGeral: Mamona na cabeça

Requião descobre na Itália mais provas de que a Lava Jato foi planejada para saquear o pré-sal

 “O acordo de delação premiada do Joesley, da JBS, seguramente ─ não tenho nenhuma dúvida disso mais ─ não foi feito com os procuradores do Brasil. Ele foi feito com o Departamento de Estado norte-americano”. (Roberto Requião, senador do PMDB do Paraná, em vídeo gravado na Itália e disseminado pelo WhatsApp, ao reiterar que a Operação Lava Jato foi concebida para “acabar com a soberania brasileira e com os recursos minerais” do país, mostrando mais uma vez como fica a cabeça de quem come mamona e gosta) A.NUNES

#SanatórioGeral: Caso perdido

Em artigo na Folha, Dirceu faz de conta que cadeia pode recuperar um reincidente irrecuperável

 “Sob quaisquer circunstâncias, nosso norte é o avanço no rumo de uma revolução política e social, democrática”. (José Dirceu, em artigo publicado na Folha, confirmando que todo bandido sem cura que enxerga no espelho um guerreiro do povo sai de outra temporada na cadeia pior do que entrou) A.NUNES