sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mulher pobre desabafa contra a esquerda: “POBREZA não é CULPADA pela criminilidade”

A esquerda tem um argumento estapafúrdio, e ofensivo aos pobres, para “explicar” a criminalidade. Basicamente, dizem que a culpa pelo crime é a pobreza. Simples assim. Ou seja, ser pobre seria um fator que atrai para o crime.
Ocorre que, entre os pobres, a grande maioria é formada por gente HONESTA. Não se trata de uma maioria de 51%, mas sim de 99,999999999999%. Basta olhar as taxas de criminalidade e a MULTIDÃO de pessoas pobres. A maioria esmagadoríssima é honesta e trabalhadora.
Então, quando o esquerdismo diz isso, claro que ofende a todos os honestos. E o desabafo a seguir, publicado em rede social por Michele Prado, é um verdadeiro tapa na cara. Vejam só:
“Tenho 38 anos.
Aos 4 anos meu pai se separou de minha mãe, foi se amanziguar com a melhor amiga dela, e enquanto passávamos férias na Bahia, colocou nossas coisas num morro no Rio de Janeiro, em Brás de Pina, na rua Oricá.
Mais de 200 degraus de escadas para chegar ate lá.
Mainha, então com duas filhas pequenas, voltou ao seu ofício de artesã. Vendeu a aliança pra nos comprar comida, colocou duas barracas de ferro ( que eram desmontadas e remontadas diariamente) nas respectivas praças: Bonsucesso e Praça XV, e passou a nos sustentar com o fruto de seu ofício.
Minha irmã estudava em escola pública e eu, por conta de uma vizinha, ganhei uma bolsa de estudos, que garanti passando sempre direto até o final de meus estudos do ensino fundamental. Depois ganhei outra num colégio católico, ainda no Rj, e quando voltamos para a Bahia ganhei mais uma num colégio também católico, Colégio Paulo VI, que mantive sem perder de ano até o final do ensino secundário. Ainda me lembro do Frei que sempre me incentivava a estudar cada vez mais, Frei Serafim ( já morto).
Quando criança não me lembro as vezes em que vi minha mãe sair de casa cedo pra pegar uma imensa fila em algum mercado e estocar alimentos básicos, antes que fossem reajustados de novo por uma inflação galopante e horrenda.
Aprendi a comer todas as vísceras e partes consideradas menos nobres : pé de galinha, tripa frita, pescoço, moela, bofe etc.
Cansei de ver minha mãe contando o pouco dinheiro e não dormir durante a noite preocupada com as contas. Uma dia contava as cédulas e no dia seguinte nenhuma delas valia mais nada, fora as vezes em que a moeda era substituída e brincávamos de ricos com as que já não eram mais tostão algum.
Na vizinhança, a realidade não era diferente.
Todos, em suas vidas, enfrentavam a pobreza e quase todos conseguiam passar por ela mantendo um mínimo de dignidade.
Tenho 38 anos e nunca roubei ninguém.
Nunca assassinei.
Nunca nem furei fila.
Digo isto, que é particular e íntimo, porque NÃO ADMITO que um bando de vagabundos chamados de intelectuais, que fazem a imprensa e ocupam as cátedras hoje, digam que EU ou minha irmã, ou outros como nós, somos culpados pela barbárie que os SEUS DISCURSOS ajudaram a criar. E também pra deixar claro que POBREZA não é, nem nunca será, a CULPADA pela criminilidade.
Eu nunca irei aceitar a esquizofrênia desses pensadores, até porque TENHO CERTEZA de que quem ama a MISÉRIA são justamente eles, pois só assim conseguem capitalizar em cima da desgraça alheia.
E, enquanto eu puder, vou desmascarar cada um desses cretinos e seus discursos delirantes e irresponsáveis.
P.s > NENHUM DOS MEUS VIZINHOS, NEM AMIGOS DA ESCOLA, VIRARAM MARGINAIS.”
Resta saber como os socialistas da classe média alta vão refutar isso. Talvez digam que ela não saiba do que fala, já que quem entende dos pobres são eles, os universitários de esquerda. Patético. DO IMPLICANTE

Congresso prepara dança das cadeiras ignorando desdobramentos da Lava Jato


Dentro de poucos dias, no início de fevereiro, deputados e senadores terão de eleger novos presidentes para as duas Casas do Congresso. Na Câmara, o favorito é Rodrigo Maia (DEM-RJ). No Senado, há um único candidato: Eunício Oliveira (PMDB-CE). Eunício e Rodrigo têm algo em comum: ambos foram mencionados na delação da Odebrecht como beneficiários de repasses financeiros ilegais. Mas ninguém parece preocupado com esse detalhe no Congresso.
No vácuo moral em que o Legislativo se habituou a operar, não há revelação capaz de constranger os parlamentares. No prédio ao lado, o gabinete do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, trabalha nas férias do Judiciário para preparar a homologação dos acordos de colaboração dos 77 delatores da Odebrecht. Mas os congressistas fingem que a Lava Jato não existe.
Na lista da Odebrecht, Rodrigo Maia é o ‘Botafogo’. O codinome de Eunício Oliveira é ‘Índio’. Os dois negam ter prestado favores à empreiteira em troca de dinheiro. Mas a chance de se tornarem protagonistas de inquéritos judiciais é real. A despeito disso, contam com o apoio do Planalto. E já negociam com os partidos a distribuição de cargos nas comissões e nas mesas que dirigem o Legislativo.
Há dois anos, Eduardo Cunha e Renan Calheiros cumpriam esse mesmo tipo de ritual. O primeiro encontra-se na cadeia. O segundo deixará o comando do Senado como réu. Anestesiado, o Congresso transforma o velho espírito de corpo em espírito de porco. J.DESOZA
TJ-TO
Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, reuniu-se em Brasília com os magistrados que comandam os tribunais de Justiça dos Estados. Conversaram sobre o flagelo do sistema prisional brasileiro. Foi um encontro arrastado. Durante cinco horas, a cúpula do Judiciário esbarrou, tropeçou no óbvio. E a maioria dos doutores se deu conta de que precisa parar de fingir que o óbvio é o óbvio. Ei-lo: há nos fundões das cadeias brasileiras um déficit de justiça. Para resolver o problema, Cármen Lúcia propôs um ''choque de jurisdição'' em matéria penal.
Além de chefiar o Supremo, Cármen Lúcia preside o Conselho Nacional de Justiça. Tanto poder e não consegue responder a uma pergunta trivial: quantos processos penais estão pendentes de julgamento no Brasil? Deu prazo de cinco dias, até terça-feira (17), para que os presidentes de tribunais de Justiça apresentem, “com precisão”, a quantidade de processos e de juízes necessários para fazê-los andar.
Cármen Lúcia também não faz ideia do número de brasileiros que estão atrás das grades. Trabalha-se com estimativas que ultrapassam os 620 mil, dos quais 40% são presos provisórios, trancafiados sem julgamento. O CNJ fará um censo penitenciário para contar os hóspedes do inferno, anunciou a ministra.
Simultaneamente, a doutora encomendou aos desembargadores providências para resfriar as cadeias. Deseja um “esforço concentrado” de três meses para retirar da prisão presos que só estão lá porque são muito pobres e não dispõem de advogados para lembrar aos juízes que seus processos foram esquecidos em algum escaninho empoeirado.
Relatórios disponíveis nos arquivos do CNJ informam que já foram detectados atrás das grades brasileiros que esperavam por sentenças há mais de uma década —11 anos num caso descoberto no Espírito Santo; 14 anos num processo paralisado no Ceará. No Piauí, os sem-sentença somam cerca de 70% da população carcerária.
Cármen Lúcia discursou na abertura da reunião. Defendeu, a alturas tantas, um “choque de jurisdição” em matéria penal. “É hora de agir com firmeza e rapidez”, declarou, antes de consumar sua rendição ao óbvio. Sem julgamentos rápidos, disse a ministra ao se entregar, a Justiça deixa de ser prestada aos réus, às vítimas e à sociedade.
De fato, o único segmento que ganha com a barbúrdia prisional é o crime organizado. Abandonados pelo Estado, os presos ficam à mercê das facções criminosas. Em troca de supostos favores e de proteção, são compelidos a cumprir ordens da criminalidade mesmo após deixar as cadeias. Potencializa-se a capacidade das facções de promover massacres dentro dos presídios e exportar a violência para as ruas.
O flagelo tem muitos culpados. E o Judiciário não é inocente. A reunião promovida por Cármen Lúcia não precisaria ter durado cinco horas. Bastariam 30 segundos para que a presidente do Supremo anunciasse o óbvio aos desembargadores. Ela diria algo assim: “Senhores, precisamos fazer cumprir nas cadeias do país a Lei de Execuções Penais.” E sentenciaria: “Está encerrada a reunião.”

Com lama pelo nariz, Lula fala em salvar o país

 JOSIAS DESOUZA
Alguma coisa subiu à cabeça de Lula ao discursar em Brasília num seminário sobre educação promovido por sindicalistas. Em meio a críticas ao governo de Michel Temer, o orador sapecou uma pergunta: “Quem é que vai tirar o país da lama?” E a plateia companheira: “Lula”. Entre os presentes, ironia suprema, estava o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.
Réu em cinco inquéritos —três dos quais relacionados ao petrolão—, Lula apresentou-se como a pessoa certa para livrar o país do pântano. Fez isso sob aplausos de Delúbio, um corrupto de mostruário, sentenciado no célebre julgamento do mensalão. Ou seja: Lula estava completamente fora de si.
Noutra passagem do seu discurso, a pretexto de alvejar Temer, Lula atirou contra o próprio pé: “Quem é o culpado de um jovem de 25 anos estar preso hoje? O que deram de oportunidade para ele quando ele tinha 8 anos? Se não dou educação, trabalho, essa criança vai fazer o quê da vida? A gente percebe que o dinheiro que se economizou na educação no passado está se gastando hoje para se fazer cadeia. E cada vez vai custar mais caro…”
Suponha que o personagem do enredo de Lula tenha acabado de chegar ao xilindró. Preso aos 25, fez aniversário de 8 anos em 2000. Quando Lula foi eleito para suceder FHC, em 2002, o garoto tinha dez anos. Quando Lula se reelegeu, o personagem era um adolescente de 14 anos. Na época em que Lula transformou Dilma de poste em sua sucessora, em 2010, já era um homem feito, com 18 anos na cara. Soprou as velinhas dos 22 anos em 2014, ocasião em que Lula atarrachou a luz do seu poste pela segunda vez. Somava 24 quando Dilma sofreu o impeachment.
Quer dizer: se o sujeito chegou à cadeia aos 25, guiando-se pelo raciocínio do morubixaba do PT, não poderá culpar senão os governos petistas de Lula e Dilma pela falta de “oportunidades” educacionais e funcionais capazes de retirá-lo do caminho do crime.
Lula sempre foi celebrado como um mágico da oratória. Entretanto, ao se apresentar como uma alternativa presidencial limpinha, comporta-se como um mágico tantã, que acredita na própria capacidade de tirar cartolas de dentro de um coelho. Alguma coisa subiu-lhe à cabeça. Não é sensatez. Parece alucinação.

País em que diaristas ganham mais que professores amarra a corda no pescoço

Josias de Souza

No Brasil, ensinou o escritor Otto Lara Resende, lei é feito vacina. Há as que pegam e as que não pegam. A lei que criou em 2008 o piso salarial dos professores do ensino básico, por exemplo, ainda não pegou. Reajustado em 7,64% nesta quinta-feira, o piso passou a valer R$ 2.298,80. É uma mixaria. Mas 55,1% das prefeituras brasileiras pagam aos professores em início de carreira vencimentos inferiores ao piso. Entre os Estados, suspeita-se que pelo menos nove ainda afrontam a lei.
Numa residência elegante de Brasília, uma boa diarista cobra em torno de R$ 150 por jornada. Dando duro de segunda a sexta, amealha R$ 3 mil por mês —fora o dinheiro da condução e as refeições feitas no trabalho. Se molhar a camisa aos sábados, eleva a remuneração para R$ 3,6 mil. A esse ponto chegou a República: uma diarista de primeiras letras pode ganhar no Brasil salários maiores que os contracheques dos professores que dão aula aos seus filhos nas escolas públicas.
Instada a comentar o fato de que apenas 2.533 municípios brasileiros (44,9% do total) declaram cumprir a lei do piso, a educadora Maria Helena Guimarães de Castro, secretária-executiva do Ministério da Educação, resignou-se: ''Precisamos melhorar o salário dos professores, valorizar os professores e, ao mesmo tempo, não há recursos suficientes para dar um reajuste acima da inflação. O reajuste agora é acima da inflação, cumprindo a lei, mas sabemos e entendemos as dificuldades dos Estados e municípios.''
Há um fundo do MEC destinado a socorrer prefeituras e Estados que condenam seus professores ao fim do mês perpétuo. Para 2017, o tônico será de R$ 1,29 bilhão. Em vez de liberar a grana no final do ano, como costumava suceder, o ministro Mendonça Filho (Educação) optou por fazer repasses mensais. Ainda assim, não há em Brasília quem alimente a ilusão de que a lei será 100% respeitada. Ao contrário. Há nos subterrâneos uma articulação para aprovar no Congresso um rebaixamento do pé-direito do teto.
Agora responda rápido: pode atingir o sucesso uma nação que paga a um professor iniciante remuneração inferior à de uma diarista? Não há o menor risco de dar certo! O Brasil parece condenado a ser um eterno país do futuro.

Terror nas redações:Trump fura a imprensa obamista no Twitter.

Ricardo Bordin, do blog Por um Brasil sem Populismo, mostra que Donald Trump, fustigado pela "mídia", acaba pautando a imprensa, obrigada a correr atrás do que ele divulga em seu movimentado Perfil no Twitter. Divirtam-se com o texto:

Esta semana ficou marcada na política americana como aquela na qual a mídia mainstream deixou de rodeios e partiu para o ataque abaixo da linha da cintura contra Donald Trump, tal qual animal acuado contra a parede. Alexandre Borges proferiu uma verdadeira aula sobre o tema em seu canal no Youtube, mas eu gostaria de chamar a atenção para um fator pouco aludido nesta peleja sem precedentes, e que, a meu ver, funciona como um potencializador da cólera da imprensa contra o presidente da América: o seu deveras movimentado perfil no Twitter.
Tão logo Trump venceu a eleição e continuou a tuitar, jornalistas já exclamaram que seria inapropriado o chefe da Casa Branca seguir utilizando a ferramenta virtual após ser empossado no cargo. Mas as verdadeiras motivações por trás de tal objeção residem, efetivamente, no despreparo dos veículos de comunicação tradicionais para enfrentar um político armado de um meio de difusão de informação sobre o qual eles não têm (ainda, e não por falta de vontade) nenhum controle ou capacidade de manipulação. Vejamos, pois, as duas principais ameaças que o Twitter de Trump representa aos repórteres da Clinton News Network e demais apaniguadas:
1) Trump costuma “furar” a mídia por meio de seu perfil: A Carrier desistiu de transferir uma de suas instalações para o México e manteve 1000 empregos nos Estados Unidos? Você soube primeiro pelo @realDonaldTrump. A Fiat Chrysler anunciou o investimento de US$1 bilhão em Michigan e Ohio? Notícia exclusiva da rede social do presidente. Trump resolveu passar um pito nos chineses por roubarem um drone americano? Seu Twitter existe para isso mesmo, oras. E por aí vai.
A mídia estava habituada, desde sempre, a ser informada a respeito de toda e qualquer ação governamental, e ela, então, divulgar tudo em primeira mão. Não mais, aparentemente. Trump tira da imprensa uma parcela significativa de sua audiência com este expediente. O procedimento padrão, de transmitir aos jornais e redes de televisão qualquer nova intenção da maior autoridade estatal, bem como suas opiniões e posicionamentos a respeito de eventos ocorridos mundo afora, através de seu assessor de imprensa, para que, somente então, o grande público viesse a tomar conhecimento, parece ter ficado no passado. E perder esta reserva do mercado de mídia é algo extremamente grave para os cofres destas empresas.
Se os programas de governo forem anunciados todos por meio de seu perfil, vai ter muito diretor de redação arrancando os cabelos pela perda do público cativo. Também pudera: os tweets de Trump chegam a contabilizar centenas de milhares de RTs. Pense no alcance disso: é suficiente pra rodar o país inteiro e ainda sobra troco.
Aliás, ele poderia, com base na significativa disseminação de seus posts, extrapolar sua produção na grande rede e não mais pagar pela propaganda oficial do governo. Se sua equipe produzir um belo website, com vídeos e artigos, e usar o twitter para fazê-lo chegar ao povo americano, estará sendo dada publicidade às medidas adotadas pelo presidente sem gastar um centavo. Para que convocar coletivas, se ele pode gravar um pronunciamento e reproduzir online? Ou ainda fazê-lo ao vivo, caso prefira? Para que convocar rede nacional de televisão e rádio, se ele pode convocar seus quase vinte milhões de seguidores a passarem adiante sua mensagem?
Mais eficiência no manejo com o dinheiro do pagador de impostos do que isso é difícil imaginar – mas não surpreende, uma vez que Trump conseguiu a vitória no pleito eleitoral gastando em torno de ¼ do que dispendeu o partido Democrata. Mas essa economia de recursos públicos seria um baque (merecido) na liquidez de muitos grupos poderosos de comunicação daquele país.
2) Trump, como se um bom boxeador fosse, não deixa golpe sem resposta imediata: Não importa se foi Maryl Streep “lacrando” na cerimônia do Globo de Ouro, ou se foi o “bombástico” dossiê divulgado pela Buzznews, ou se números falaciosos a respeito do Obamacare vem à tona, ou se fatos distorcidos são noticiados, a reação de Trump é a mesma: em poucos minutos, o contragolpe vem a galope pelas raias da fibra ótica. 
Nada de notinhas comportadas (e do lar) como Michel Temer gosta de emitir, ou proferir respostas insosas ao estilo jogador de futebol, ou fazer cara de paisagem e ignorar a ofensa. Nada disso. Trump vai na jugular, e usando seu poderoso canhão de bytes. Deixar a mídia fazer lavagem cerebral em seus eleitores? De jeito nenhum.  Trump sempre faz questão de mostrar o outro lado (não enviesado à esquerda) das repetidas difamações contra sua imagem. E para Donald, a melhor defesa é o ataque. Vento que venta lá, venta cá.
A mídia ainda não se deu conta de que o sinal dos tempos já raiou no horizonte, e o seu cartel do broadcast político foi para o brejo junto com o advento da Internet. O “Uber” da imprensa chegou, e não vai ter Paulo Haddad para salvá-la – muito embora, com este papo de fakenews e a tentativa de censura de material produzido por comunicadores independentes, fique claro que eles bem que gostariam de calar estes profissionais. Eles foram a causa de sua derrota em oito de novembro, e eles mesmos continuarão ajudando Trump a desmascarar charlatões até 2020. Avante com 140 caracteres, mister president! Que  João Dória e Marchezan Jr copiem sua ideia descaradamente…

Ação da PF contra fraudes na Caixa mira Geddel Vieira Lima, ex-auxiliar de Dilma 'trambique', a vigarista 'honrada'


O ex-ministro Geddel Vieira Lima e o deputado cassado Eduardo Cunha são alvos de operação da PF - Montagem sobre fotos de aquivo

Eduardo Bresciani - O Globo


A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira uma operação que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal que decorreriam de pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e ao ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima. A Operação Cui Bono - cujo nome vem do latim e significa "A quem beneficia?" - tem como origem um telefone celular apreendido em 2015 na residência oficial da Câmara, quando Cunha ainda presidia a Casa. Foram expedidos mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, na Bahia, no Paraná e em São Paulo.
Segundo a Polícia Federal, uma perícia realizada em um celular apreendido extraiu “uma intensa troca de mensagens eletrônicas” entre Cunha e “o Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013”. Geddel ocupou este cargo entre março de 2011 e dezembro de 2013.
As mensagens indicariam “a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro”, de acordo com a PF.
O caso vinha sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi encaminhado para a Justiça Federal do DF depois que um dos investigados perdeu o foro privilegiado após deixar a função pública. Geddel deixou o cargo no mês de novembro de 2016. Cunha está preso em Curitiba, desde outubro, devido às investigações da Operação Lava-Jato.
Segundo as primeiras informações da PF, o esquema envolveria ainda um vice-presidente de gestão de ativos da Caixa, um servidor da Caixa, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.
A Caixa afirmou, por meio de nota enviada pela assessoria ao GLOBO, que presta "irrestrita colaboração com as investigações".
"Em relação à Operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (13 de janeiro) e no que diz respeito à CAIXA, esclarecemos que o banco está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações, procedimento que continuará sendo adotado pela CAIXA", afirma o banco.