sábado, 18 de março de 2017

Ao contrário da “narrativa” da velha mídia, a esquerda perdeu e a direita ganhou na Holanda

Nesta última quarta-feira, dia 15/03, os holandeses foram às urnas e o tema central seria a chance de acontecer uma reviravolta como aquela havida nos EUA, que levou Donald Trump à vitória. Esse seria o “temor” (e não escondiam nem escondem ser mesmo um temor) de boa parte da velha mídia nacional.
Vamos por partes.
Em primeiro lugar, a vitória de Trump só foi uma surpresa para a mídia esquerdista, fechada na própria bolha. Analistas locais, que não se restringiam aos grandes guetos democratas (liberais), já sabiam das totais chances de vitória do republicano – até mesmo Michael Moore explicou, meses antes, por que isso seria factível (e foi).
Já na Holanda, houve o extremo oposto. Com medo de errar, a esquerda preferiu uma postura extremamente “cautelosa”, atribuindo ao candidato Geert Wilders uma chance que a rigor ele nunca teve. Pois é, nunca teve.
Para piorar, e isso quase nunca é dito por aqui, o grande vencedor foi Mark Rutte, atual Primeiro-Ministro da Holanda, do People’s Party for Freedom and Democracy (tradução livre: Partido Popular da Liberdade e da Democracia). Ele é de esquerda? Não. E nem seu partido.
O partido é da chamada “direita liberal”, mas tudo fica ainda mais profundo. Isso porque, DIAS ANTES DA ELEIÇÃO, o exato mesmo Mark Rutte tomou postura enérgica contra a Turquia, causando um verdadeiro incidente internacional, com direito a ações policiais de repressão a manifestantes muçulmanos.
Em suma: a pauta de Wilders, basicamente, cujo partido foi o segundo colocado geral nas cadeiras do parlamento.
Desse modo, a “direita liberal” ganhou, por meio de uma ação pra lá de enérgica e totalmente afinada com a direita que nossa mídia chama de “extrema”. E aqueles deste outro segmento foram o segundos colocados.
Como podem falar em “vitória da esquerda” ou “derrota da direita”? Pois é. Pura narrativa. DO IMPLICANTE

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