sábado, 17 de dezembro de 2016

Em editorial forte, Estadão culpa PT por atos de vandalismo e pela divisão do país

Os jornais têm a parte de noticiário que se presta (ou deveria) a narrar fatos. Há as reportagens já com viés, bem como colunas, sendo estas no geral 100% opinativas. Desse modo, o espaço em que o próprio jornal publica seu posicionamento é o editorial.
E hoje o Estadão divulgou um editorial histórico. Bate pesado no PT, mas não são agressões puras e simples. Trata-se de uma linha de argumento que merece ser ponderada.
A seguir, os principais trechos.
“O dedo do PT – Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, contra a aprovação da PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História (…) aquilo a que se assistiu na terça-feira passada, tão logo o Senado concluiu a aprovação da matéria, não foi uma manifestação legítima de protesto. Foi um festival de violência de quem, por seu espírito autoritário, se julga dono da verdade e vê no outro um inimigo a abater, não um adversário com o qual deve conviver. Mesmo que para isso – frustrado por perder o poder, seus privilégios e suas “boquinhas” – tenha de apelar para o quanto pior, melhor (…) Não admira que o PT – que colocou o Brasil no buraco e agora aponta o dedo acusador para os que querem tirá-lo de lá – inverta mais uma vez a situação. Quem tem que “pagar o pato” pela violência dos “manifestantes” é ele, sim. Foi o PT que dividiu o País entre “nós” e “eles” e insuflou a violência por meio do “exército do Stédile” (MST) e depois também pelo de Boulos (MTST) e de tantos outros movimentos ditos sociais (foram 30 os que participaram do vandalismo de terça-feira). O País está colhendo, e não é de hoje, a tempestade provocada pelos ventos que o PT soprou e continua a soprar, apesar do que diz sua nota malandra. Por trás da baderna e de Boulos está, sim, o PT.” (grifamos) DO IMPLICANTE
Confira a íntegra aqui.

Justiça do Rio suspende direitos políticos de Lindbergh Farias por 4 anos

 Em 2007 e 2008, quando disputava a reeleição para o cargo de prefeito de Nova Iguaçu, no Rio, petista distribuiu caixas de leite e cadernetas de controle de distribuição com o logotipo criado para o seu governo impresso no material

RIO - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) teve seus direitos políticos cassados por quatro anos por decisão da 5.ª Vara Cível de Nova Iguaçu e Mesquita, na Baixada Fluminense. Ele foi condenado por ter permitido o uso promocional de sua imagem, em dezembro de 2007 e no primeiro semestre de 2008, quando ocupava o cargo de prefeito de Nova Iguaçu. Na época, Lindbergh distribuiu caixas de leite e cadernetas de controle de distribuição com o logotipo criado para o seu governo impresso no material.
Foto: Dida Sampaio/Estadão
Lindbergh Faria
Lindbergh Faria
Além de suspender os direitos políticos, a sentença da juíza Nathalia Calil Miguel Magluta estabelece que o senador pague multa no valor de R$ 480 mil. No despacho, a magistrada escreveu que "o réu usou seu cargo e o poder a ele inerente para beneficiar-se em sua campanha à reeleição" e que Lindbergh Farias "causou dano ao gastar verba pública na criação do símbolo, sua inserção em campanhas e sua propagação, associada a seu nome, em situações em que não era necessário. Faltou à conduta do réu impessoalidade, economicidade e moralidade."
Cabe recurso à decisão. DO ESTADÃO

Esconderijo de Anne Frank pode ter sido encontrado 'por acaso', diz novo estudo


A adolescente judia Anne Frank e sua família podem ter sido encontrados "por acaso" em seu esconderijo em Amsterdã, na Holanda, e não por uma denúncia como sempre se acreditou, de acordo com o museu que leva seu nome.
 
Esconderijo de Anne Frank pode ter sido encontrado 'por acaso', diz novo estudo (Foto: DESK/ANP/AFP) Esconderijo de Anne Frank pode ter sido encontrado 'por acaso', diz novo estudo (Foto: DESK/ANP/AFP)
Esconderijo de Anne Frank pode ter sido encontrado 'por acaso', diz novo estudo (Foto: DESK/ANP/AFP)
Um novo estudo sugere que os policiais que foram até o endereço onde a adolescente se escondia investigavam, na realidade, fraudes de cupons de racionamento e trabalho ilegal, indicou o museu Anne Frank House em um comunicado publicado na sexta-feira.
"A pergunta sempre foi: quem denunciou Anne Frank e os demais? Este foco explícito no fato da traição restringe, entretanto, a perspectiva da prisão e exclui de antemão outros cenários", destaca o museu, que fica no mesmo edifício onde a família estava escondida.
Anne Frank e os parentes começaram a viver clandestinamente em julho de 1942 no anexo secreto da empresa de seu pai para não caírem nas mãos dos nazistas. Permaneceram escondidos ali durante anos, até agosto de 1944, antes de serem descobertos e enviados para os campos de concentração.
Nenhum estudo pôde determinar com certeza quem denunciou os Frank e as outras pessoas que se escondiam com eles. Foi neste local que a adolescente escreveu seu famoso diário, um dos livros mais lidos do mundo, traduzido para 67 idiomas e que vendeu mais de 30 milhões de exemplares.
Com base em escritos de março de 1944 e em novos documentos, o pesquisador Gertjan Broek concluiu que "o edifício do canal Prinsengracht 263 não era apenas o esconderijo de oito judeus".
Funcionários de outra empresa que ficava no mesmo imóvel foram presos alguns meses antes por tráfico de cupons de racionamento, o que teria levado a uma batida dos policiais e, consequentemente, a uma descoberta "por acaso" de Anne Frank e dos outros moradores do anexo secreto.
O estudo "não rejeita a possibilidade de delação, mas leva em conta outros cenários possíveis", afirmou o diretor-geral do museu Anne Frank House, Ronald Leopold, citado no comunicado.
"Esperamos que outros pesquisadores também se sintam motivados a seguir novas pistas", acrescentou.
Anne Frank morreu de tifo no início de 1945 no campo de concentração Bergen-Belsen, poucos dias depois de sua irmã Margot. Seu pai, Otto Frank, foi o único sobrevivente do anexo secreto.DO G1

O dedo do PT


                      Editorial do Estadão
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Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, contra a aprovação da PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História
Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, com destaque para Brasília e São Paulo, contra a aprovação da emenda constitucional que estabelece limite aos gastos da União nos próximos 20 anos, a PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História e ainda querem, agora, criar todas as dificuldades para a adoção das medidas que se impõem para consertar o estrago monumental que fizeram. Tudo isso misturado ao ódio e ao ressentimento cultivados pelo PT e seus apêndices, os chamados movimentos sociais, nos anos em que estiveram no poder.
De Norte a Sul, do Acre ao Rio Grande do Sul, em 14 capitais, aquilo a que se assistiu na terça-feira passada, tão logo o Senado concluiu a aprovação da matéria, não foi uma manifestação legítima de protesto. Foi um festival de violência de quem, por seu espírito autoritário, se julga dono da verdade e vê no outro um inimigo a abater, não um adversário com o qual deve conviver. Mesmo que para isso – frustrado por perder o poder, seus privilégios e suas “boquinhas” – tenha de apelar para o quanto pior, melhor.
Em Brasília, 5 mil baderneiros – na estimativa da Polícia Militar – atacaram pontos de ônibus e destruíram vários carros. Só dentro de uma concessionária invadida e depredada, foram 16 deles. A polícia, que teve de usar bombas de efeito moral para, a muito custo, dispersar os baderneiros, foi por eles atacada com pedras e bolas de gude. Mais de 70 deles foram detidos e 5 policiais ficaram feridos.
Cenas semelhantes se repetiram em outras cidades, como no Recife, onde pneus foram incendiados e uma importante via bloqueada. Em São Paulo, onde eles são especialmente bem organizados e treinados, os baderneiros se reuniram na Avenida Paulista, onde o alvo principal de sua fúria foi a Federação das Indústrias (Fiesp). Sua sede foi invadida e depredada. Lá dentro foram soltados rojões. As impressionantes cenas do vandalismo, transmitidas pela TV, não deixam dúvida de que só por sorte se evitou uma tragédia.
Em nota, a Fiesp afirma que os “vândalos portavam bandeiras do PT e da CUT” e que a ação colocou em risco seus funcionários e os do Sesi e do Senai que saíam do local, além de frequentadores do Centro Cultural Fiesp, que oferece exposições e espetáculos teatrais gratuitos.
A reação do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o notório Guilherme Boulos, mostra absoluta insensibilidade e indiferença aos riscos aos quais sua tropa de choque expôs a população: “A Fiesp representa o que não presta no Brasil. O dano da fachada da Fiesp é muito pouco perto do dano que ela está causando há muito tempo ao povo do Brasil”. Ou seja, pode destruir tudo – ali e nos outros locais atacados Brasil afora – mesmo que isso coloque muitas vidas em risco.
Já sabendo que a população tem razões de sobra de ver seu dedo – para dizer o mínimo – na baderna, o PT soltou uma nota a respeito, que é um primor de desfaçatez e cinismo, na qual afirma que “não teve qualquer participação nos eventos atribuídos a militantes de nosso partido na sede da Fiesp em São Paulo. Mais uma vez os que sempre atacam o PT querem de novo que paguemos o pato”.
Não admira que o PT – que colocou o Brasil no buraco e agora aponta o dedo acusador para os que querem tirá-lo de lá – inverta mais uma vez a situação. Quem tem que “pagar o pato” pela violência dos “manifestantes” é ele, sim. Foi o PT que dividiu o País entre “nós” e “eles” e insuflou a violência por meio do “exército do Stédile” (MST) e depois também pelo de Boulos (MTST) e de tantos outros movimentos ditos sociais (foram 30 os que participaram do vandalismo de terça-feira).
O País está colhendo, e não é de hoje, a tempestade provocada pelos ventos que o PT soprou e continua a soprar, apesar do que diz sua nota malandra. Por trás da baderna e de Boulos está, sim, o PT.

Roberto Carlos e Jennifer Lopez lançam música 'Chegaste'

Primeira parceria do Rei com JLo estará no especial de fim de ano, 'Simplesmente Roberto Carlos'

A cantora revelou que a música fará parte do seu próximo disco, em espanhol Reprodução/InternetRoberto Carlos e Jennifer Lopez lançaram a primeira parceria da carreira, Chegaste. A faixa começa com arranjo sereno, próprio das músicas de Roberto, e logo ganha caracteríticas de uma balada romântica. Chegaste foi composta pela cantora porto-riquenha Kany Garcia e adaptada para a versão em português por Roberto Carlos.

Os cantores gravaram juntos em um estúdio em Los Angeles, com produção de Julio Reyes Copello, mesmo produtor de Alejandro Sanz e Ricky Martin e ganhador do prêmio de melhor produtor musical pelo Grammy Awards



A parceria marca a primeira vez em que Jennifer Lopez canta em português. O single que foi divulgado nesta sexta-feira (16/12) nas plataformas digitais e será exibido no especial de fim de ano Simplismente Roberto, na Globo, dia 23 de dezembro. DO C.BRASILIENSE

Ayres Brito recomenda saída ‘estritamente jurídica’ para divergência no STF

Carlos Ayres Brito, que já presidiu o STF, recomenda, para a polêmica Gilmar Mendes x Luiz Fux, saída estritamente jurídica: a lei 9.709, de 1998, que trata de projetos de lei de iniciativa popular. E que no parágrafo 1.º de seu art. 13.º determina que tais projetos deverão “circunscrever-se a um só assunto”.
Em debate no TSE, ontem de manhã, Mendes criticou Fux por ter determinado ao Senado que devolva à Câmara o projeto sobre a lei anticorrupção (as Dez Medidas, apresentadas pelo MP com dois milhões de assinaturas).
Aquele artigo da lei 9.709, diz Ayres Brito, “parece respaldar o entendimento afinal perfilhado por Luiz Fux”. E que foi esquecido quando a um texto sobre combate à corrupção se acrescentou outro, sobre abuso de autoridade.
Sobre as reações no Congresso, ele afirmou, à coluna que na definição dos papéis dos três Poderes, na Constituição, “tudo acaba no Judiciário. E quando alguém não concorda com alguma decisão, tem o direito de recorrer… ao Judiciário”.
“O nome disso é Estado de Direito”, concluiu o ex-ministro

Lei das Dez Medidas virou o seu contrário, diz Marlon Rei

Marlon Reis, o “pai” da Lei da Ficha Limpa, rejeita a comparação feita por Gilmar Mendes entre esse texto e o das Dez Medidas (o projeto anticorrupção) e apoia o ministro Luiz Fux, que anteontem mandou o Senado devolver este segundo à Câmara. “Os dois projetos nasceram da iniciativa popular, mas não há como compará-los”, argumenta o juiz maranhense.
Em debate no STF, Gilmar havia afirmado que o texto original da Ficha Limpa também sofreu mudanças antes de sua aprovação no Congresso — e se um tem de voltar a ser discutido, o outro também tem.
Para Marlon Reis, o problema é a desfiguração do propósito original do desejo da sociedade. Na Ficha Limpa,  diz ele, houve “tempo para discutir, debate transparente e um aprimoramento formal do texto”. Mas agora, na tramitação das Dez Medidas, “faltou transparência nas sessões e a vontade do eleitor não foi respeitada. Uma matéria estranha, que defende exatamente o contrário da original, foi acrescentada”. No caso, a punição ao abuso de autoridade.
Dez Medidas 2
O texto que a Câmara entregou na semana passada ao Senado, segundo Reis, “inverte as coisas e enfraquece o combate à corrupção ao tornar juízes e promotores vítimas de poderosos”. DO ESTAD
AO