segunda-feira, 23 de maio de 2016

Como ampliar seu sinal de Wi-Fi utilizando uma lata de cerveja

 

Por:  Juliana Miranda ...
Você sabia que dá para estender o seu sinal Wi-Fi usando uma lata de cerveja? Com alguns passos simples você pode melhorar o sinal de Wi-Fi da sua residência de forma dramática, ampliando a conexão para todos os ambientes da casa e utilizando como principal ferramenta uma modesta lata de cerveja. Saiba como!


Confira os materiais necessários:
1. Tesoura;
2. Lata de Cerveja;
3. Navalha (Estilete);
4. Fita Adesiva.
Passo a Passo para construir o dispositivo:
1. Pegue uma lata de cerveja e não se esqueça de esvaziá-la. Para isso, você pode até beber a cerveja, caso você aprecie o gosto da bebida;
2. Lave a lata antes de utilizá-la;
3. Retire o anel da lata;
4. Corte o fundo da lata utilizando a navalha do estilete;
5. Corte também a parte de cima da lata, mas sem removê-la completamente;
6. Em seguida, faça um corte vertical até o centro da lata, de baixo para cima
7. Molde a lata para ficar com o formato parecido com o de uma antena. Para isso, dobre e force as duas pontas que ficaram soltas para trás e depois deixe que elas retornem para a posição original, formando um arco;
8. Coloque fita adesiva na parte de cima da lata;
9. Encaixe a lata ao redor da antena do seu roteador de Wi-Fi e está pronto! Você terá um sinal estendido de internet para todos os cômodos da casa, inclusive para a garagem.
Para acompanhar melhor o passo a passo, confira o vídeo postado pelo canal “Life of the Rich”, no Youtube. A produção já foi visualizada mais de 1 milhão de vezes e, segundo os comentários, o dispositivo realmente funciona. Só tenha cuidado para não se cortar durante o experimento!
Assista ao vídeo:
 
DO #ACORDABRASIL

Francischini pedirá ao TCU auditoria nas contas da LEI ROUANET

  • 31
    41
  • #Política
  • 22 de Maio, 19:4
  • 3141
  • #Políti
  • 22 de Maio, 
  • Fernando Francischini
    Acabou a FARRA com a Lei Roaunet!!
    Vou pedir ao TCU auditoria nas contas da LEI ROUANET na gestão do PT!
    Vamos ver se todos os projetos estavam dentro do regulamento e se não houve esquema de CAIXA 2!!!
    QUEM ME APOIA???
    ****LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA!****
    Francischini pede ao TCU auditoria nos repasses da Lei Rouanet na gestão PT
    O deputado Fernando Francischini (Solidariedade-PR) vai protocolar, nesta segunda-feira (23), na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle requerimento para abertura de uma Proposta de Fiscalização e Controle - PFC que solicitará ao Tribunal de Contas da União (TCU) a apuração de todos os projetos para os quais a Lei Rouanet concedeu captação de verba nos últimos 14 anos.
    O deputado quer analisar se o Ministério da Cultura cumpriu os critérios estabelecidos TCU que proibiu a destinação de recursos para eventos com fins lucrativos e autossustentáveis. Segundo o órgão, esse tipo de patrocínio distorce os objetivos do Ministério da Cultura, como o incentivo à cultura regional, já que o dinheiro prioriza as estratégias de marketing das empresas patrocinadoras.
    O parlamentar ainda afirma que, segundo denúncias, poderia haver um plano em que parte do dinheiro investido por empresas - no momento da captação - era devolvida para as mesmas por fora, em esquema de caixa dois. E que também haveria pagamentos de valores a empresas terceirizadas, sem a devida comprovação dos serviços realizados, para desvio de dinheiro público.
    "Parece que os supostos artistas, que com certeza não representam a grande maioria destes profissionais, que hoje berram pela volta do MinC vivem em uma realidade paralela. Só no Ministério da Cultura, o rombo que Dilma deixou foi de R$ 260 milhões. É impressionante que em um momento em que o SUS padece de total abandono, os artistas alinhados com o PT briguem somente pelo dinheiro público para a Cultura", critica Francischini.DO MOVCC

    Delator diz ter repassado propina de R$ 10 milhões a Fernando Pimentel

    Benedito Rodrigues de Oliveira Neto fez delação premiada com a PGR.
    Defesa do governador diz que ele 'nunca cometeu nenhuma irregularidade'.

    Do G1, com informações do Jornal Hoje
    Delator da Operação Acrônimo, o empresário mineiro Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, relatou em acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República que repassou R$ 10 milhões em propina ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
    A informação, revelada na edição desta segunda-feira (23) do jornal "O Globo", foi confirmada pela TV Globo. Atualmente, as revelações feitas por Bené estão no Superior Tribunal de Justiça. Caberá ao tribunal, responsavel por investigar governadores, homologar ou não a delação do empresário.
    O advogado Eugênio Pacceli, responsável pela defesa de Fernando Pimentel, afirmou que seu cliente "nunca cometeu nenhuma irregularidade" na Esplanada dos Ministérios. A TV Globo procurou a defesa de Bené, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
    Deflagrada em outubro de 2014, a Operação Acrônimo, da Polícia Federal (PF), apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal. As irregularidades teriam tido início em 2005.
    Dono de uma gráfica que prestou serviço para a campanha de Pimentel em 2014, Bené é considerado o operador do esquema de corrupção que envolve o governador mineiro. Em abril, ele foi preso preventivamente pela Operação Acrônimo.
    As investigações apontam que Bené teria recebido propina para atuar em favor da montadora Caoa junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio na época em que Pimentel comandava a pasta. As investigações indicam que o pagamento de propina ocorreu em troca de benefícios fiscais.
    Segundo a reportagem de "O Globo", em um de seus depoimentos aos procuradores da República, Bené afirmou que, só da Caoa, representante da Hyunday no Brasil, Pimentel teria recebido R$ 10 milhões.
    O delator destacou ainda que houve irregularidades em negócios financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na Argentina e em Moçambique. Ainda de acordo com Bené, Pimentel seria um dos possíveis beneficiários dos subornos.
    Em 6 de maio, a PGR denunciou o governador de Minas ao STJ por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os procuradores da República, que já classificaram Pimentel de "chefe da quadrilha", afirmam na peça judicial que, na época em que comandou o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo Dilma Rousseff, entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2014, Pimentel atuou para favorecer a Caoa. Em troca, dizem os investigadores, ele recebeu propina de R$ 2 milhões.
    No entanto, os R$ 10 milhões em propina revelados na delação premiada de Bené são cinco vezes maior do que o valor inicialmente identificado pela PGR.
    A Procuradoria vai acrescentar essa nova informação à denuncia, o que vai reabrir os prazos para defesa de Pimentel e deve adiar para o segundo semestre o julgamento no qual a Corte Especial do STJ decidirá se aceita ou não a denúncia contra Fernando Pimentel. Se o governador mineiro se tornar réu, o tribunal terá que decidir ainda se o afatará do comando do estado.
    O que disseram os suspeitos
    Segundo a defesa de Fernando Pimentel, a suposta delação premiada de Bené, por si só, não é elemento de prova, e a divulgação de parte do conteúdo desses depoimento é ilegal, o que pode invalidar o acordo do empresário com o Ministério Público.
    O advogado da Caoa, José Roberto Batochio, afirmou que o grupo empresarial nunca pagou propina a quem quer que seja e que, em casos de delação premiada, “é muito comum o acusado culpar terceiros para obter a liberdade”.
    Por meio de nota, a assessoria do BNDES reafirmou que não concedeu financiamentos à Caoa e que as operações do banco somente são feitas com critérios impessoais e técnicos – e o processo passa por auditoria independente.
    A TV Globo procurou a defesa de Bené, mas até a última atualização desta reportagem não havia obtido resposta.

    Áudios sobre Lava Jato derrubam Jucá do Planejamento

    Ministro anunciou que pedirá licença do cargo. Ainda assim, se disse tranquilo
    Por Felipe Frazão e Laryssa Borges,
    de Brasília
    Veja.com
    Ministro do Planejamento Romero Jucá participa de coletiva de imprensa em Brasília
    23/05/2016(Evaristo Sa/AFP)
    O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou nesta segunda-feira que vai se licenciar do cargo a partir de amanhã. Ele disse que preferiu deixar o cargo para aguardar que o Ministério Público Federal se manifeste sobre os áudios em que sugere um pacto para paralisar a Operação Lava Jato e conter a "sangria" provocada pelas investigações. Minutos antes do anúncio de Jucá, o presidente interino Michel Temer afirmou que buscaria "a melhor solução para todos" diante do caso.
    "Prefiro pedir ao Ministério Público uma manifestação sobre o caso. Vou aguardar com tranquilidade a manifestação do Ministério Público e depois tomar uma decisão [definitiva sobre a presença no governo Temer", disse Jucá, que reassume o mandato como senador e se mantém na presidência do PMDB. No Congresso, deve enfrentar um processo de cassação, já que o PDT anunciou que apresenta nesta terça-feira representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
    No Senado, Jucá negou ter provocado "constrangimento" no presidente interino Michel Temer e atribuiu sua licença a um gesto para não comprometer a credibilidade da classe política. "O presidente entendeu minha posição, viu meus pronunciamentos, minhas entrevistas. Tenho defendido um governo de salvação nacional, a rápida investigação para que não pairem dúvidas sobre a classe política brasileira e [para] que não se extraia a confiança sobre a classe política", afirmou. "Meu gesto deu o exemplo de que somos transparentes, nada temos a esconder. Aguardo a manifestação do Ministério Público. Não fiz nada de errado", completou ele.
    "O presidente viu meus pronunciamentos, minhas entrevistas. Eu tenho defendido um governo de salvação nacional, a rápida investigação do caso, separar o joio do trigo, para que não pairem dúvidas sobre a classe política brasileira, que se delimite a culpa em quem tem culpa é não se espalhe a desconfiança sobre a classe política porque isso não resolve o problema do Brasil, descredenciar. Eu não quero contribuir com isso. Então o meu gesto é um exemplo de que nos somos transparentes e nada tenho a esconder. Nada melhor do que uma manifestação isenta para dizer se eu cometi naquela conversa algum tipo de crime. Acho que não cometi, meu advogado acha que eu não cometi e eu aguardo com toda a tranquilidade na presidência do PMDB. É um instrumento extremamente importante para se fazer o enfrentamento com quem precisar fazer", prosseguiu.
    Jucá foi flagrado em conversas com o ex-senador e ex-dirigente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, Sergio Machado. Na conversa, revelada pelo jornal Folha de S. Paulo, ele fala em "delimitar" e "estancar essa sangria". Pela manhã, Jucá havia dito que continuaria no cargo de ministro enquanto tivesse a confiança de Temer. Nas primeiras declarações públicas, Temer afirmou que não iria poupar ministros envolvidos em irregularidades.
    A conversa ocorreu semanas antes da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. O áudio tem mais de uma hora duração e está em posse da Procuradoria Geral da República (PGR). O advogado do atual ministro, Antonio Carlos de Almeida Castro, disse ao jornal que Jucá "jamais pensaria em fazer qualquer interferência" na Lava Jato "porque essa não é a postura dele".
    Ao anunciar que deixaria o cargo, Jucá afirmou: "Estou consciente de que não cometi nenhuma irregularidade. Apoio a Lava Jato e apoiei o procurador-geral da República Rodrigo Janot. Estamos tranquilos, o governo está tranquilo". O peemedebista disse ainda que assume o cargo interinamente o secretário executivo do Planejamento Dyogo Oliveira. 23/05/2016

    Fascistoides de esquerda tentam acampar perto da casa de Temer e são dispersados pela democracia de farda

    Guilherme Boulos, o coxinha vermelho, comanda protesto contra novo governo; esquerdistas tentam, sem sucesso, inflamar as ruas

    Por: Reinaldo Azevedo
    Guilherme Boulos, o Coxinha Vermelho, liderou neste domingo mais um protesto contra o governo Temer. A concentração se deu no Largo da Batata, em São Paulo, e reuniu, no auge, segundo a Polícia Militar, 5 mil pessoas.
    O grupo decidiu marchar para a casa do presidente em São Paulo, a três quilômetros do Largo. A Polícia Militar já havia feito, àquela altura, três bloqueios para impedir a chegada dos militantes de esquerda.
    Os inconformados com o regime democrático decidiram, então, montar acampamento numa praça próxima da área. A Polícia Militar não permitiu e dispersou os desocupados com jatos d’água, bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral, instrumentos que a democracia faculta às forças de segurança quando fascistoides desafiam as regras da civilidade.
    Quem comada essa farra? Ora, a própria Dilma, que está aboletada no Palácio da Alvorada, recebendo salário e gozando de mordomias pagas pelo Estado brasileiro.
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    A manifestação foi comandada pela tal Frente Povo Sem Medo, de que Boulos, chefão do MTST, é um dos coordenadores. E brandia o corajoso: “A rua do Sr. Michel Temer está sitiada pelo povo brasileiro. Daqui a gente não arreda pé”. Bem, arredaram. O radicaloide foi adiante: “No momento, temos um duplo golpe, com um presidente que não foi eleito por ninguém querendo aplicar um programa que também não foi escolhido por ninguém.”
    Michel Temer, com sabe o regime democrático, foi eleito junto com Dilma Rousseff e é seu substituto legal, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil. Cabe a pergunta óbvia: quem elegeu o sr. Boulos para falar em nome do povo? A resposta também óbvia é esta: ninguém.
    Os extremistas tentam incendiar as ruas, mas, como se nota, falam apenas para seus militantes. O próprio Boulos já foi mais bem sucedido na convocação de protestos. As esquerdas se esquecem de que a senhora Dilma Rousseff liderou um dos governos mais impopulares da história do Brasil. Também os pobres não querem conversa com Dilma. Sobram, então, os desocupados dos movimentos de esquerda.
    Boulos tentou justificar o protesto:
    “Esse ato é resposta aos cortes não só anunciados, mas feitos, em moradias contratadas do Minha Casa Minha Vida. Acabar com política social que representa a esperança das pessoas de terem moradia é jogar gasolina no fogo”.
    Ele sabe que ninguém está querendo acabar com nada. A fala é coisa de farsante. No Orçamento de 2016, a gestão Dilma cortou 74% dos recursos do Minha Casa Minha Vida na comparação com o do ano anterior. E Boulos não tentou jogar “gasolina na fogueira”.
    Este senhor tem de ser contido. Pela lei e pela democracia.

    Amorim, o Megalonanico, ainda ousa defender a sua herança maldita, com rombo de R$ 800 milhões

    Homem que começou servindo à ditadura militar e terminou como esbirro no PT tem a cara de pau de defender a sua herança, que jogou a política externa brasileira no lixo

    Por: Reinaldo Azevedo
    Celso Amorim, ministro das Relações do governo Lula, escreveu um artigo abjeto na Folha deste domingo, atacando o discurso de José Serra, hoje titular da pasta. O texto se chama “Ginada à direita no Itamaraty”. Não há ali um só argumento que pare em pé. O petista tardio evidencia que aprendeu direitinho a lição. Responde a fatos com mistificações e retórica mixuruca. Não foi por outra razão que o apelidei, quando ministro das Relações Exteriores, de “Megalonanico”.
    Referiu-se à dura e necessária resposta que Serra deu a alguns brucutus do bolivarianismo, que acusaram um golpe no Brasil, como “comunicados” que lembram “os tempos da ditadura”. Pois é… O único dos dois que serviu a uma ditadura foi o próprio Amorim. Quando assumiu a Embrafilme, em 1979, Serra, que havia fugido de dois golpes militares, o brasileiro e a chileno, estava no Brasil havia apenas dois anos.
    Amorim, poucos se lembram, foi chanceler no governo Itamar Franco e assumiu postos de alta relevância no governo FHC. Procurem lá. E não se tem sinal de inconformismo com a então política externa do Brasil. Guindado por Lula ao Itamaraty, em 2003, fez uma súbita conversão à esquerda e passou a comandar, então, a petização das Relações Exteriores, tendo Marco Aurélio Garcia como o braço interventor do próprio Babalorixá e Samuel Pinheiro Guimarães Neto como a referência teórica da esquerdização.
    A diplomacia brasileira mergulhou na ineficiência e no lixo moral. Não houve ditador do mundo ao qual Lula não tenha se abraçado e não houve democracia que não tenha sido hostilizada.
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    Um trecho de seu artigo é particularmente patético. Escreve ele:
    “Há muito que ‘especialistas’, cujos discursos são ecoados pela grande mídia, acusam de “partidária” a política externa dos governos Lula e Dilma, esquecendo-se que muitas de suas iniciativas foram objeto de respeito e admiração pelo mundo afora, como a própria Unasul — aparentemente desprezada pelos ocupantes atuais do poder — os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul; sem os quais não teria havido a primeira reforma real, ainda que modesta, do sistema de cotas do FMI e do Banco Mundial) e o G-20 da OMC (Organização Mundial do Comércio), que mudou de forma definitiva o padrão das negociações em nível global.”
    Responda-se: a Unasul é uma patacoada que apenas buscava tirar o relevo da OEA, e as demais iniciativas pouco devem, de fato, ao Brasil. Não foi só na política de direitos humanos e no apoio asqueroso a ditadores e assassinos que a política do senhor Amorim se destacou.
    Ele também é o principal responsável por ter feito o país apostar todas as suas fichas na chamada Roda Doha, que, segundo o gênio, levaria a Organização Mundial do Comércio a promover uma verdadeira revolução em benefício do Hemisfério Sul, com ganhos expressivos para o Brasil. O Itamaraty insistiu nessa patacoada quando já não havia esperança de resultado.
    Enquanto isso, o mundo ia celebrando acordos bilaterais, e nós continuávamos atados ao Mercosul, com, atenção, apenas três acordos bilaterais em vigência: com Israel, Egito e Autoridade Palestina. Essa é a eficiência do sr. Amorim. Disso é feita a sua altivez. Alguns ditadores com os quais Lula apareceu abraçado já estão comendo capim pela raiz, depostos por seu próprio povo.
    Abusando da demagogia, escreve o Megalonanico:
    “A África, de onde provém metade da população brasileira e onde os negócios do Brasil cresceram exponencialmente — sem falar na importância estratégica do continente africano para a segurança do Atlântico Sul — ficará em segundo plano, sob a ótica de um pragmatismo imediatista. Sobre os Brics, o Ibas (Índia, Brasil e África do Sul), as relações com os árabes, uma menção en passant. Esqueça-se a multipolaridade, viva a hegemonia unipolar do pós-Guerra Fria. Nada de atitudes independentes.”
    É um lixo moral. A lembrança de que metade da população provém da África é só demagogia. Tratar o continente como uma unidade faz tanto sentido como alguém se referir ao continente americano como uma coisa só.
    Seja com países africanos, seja com países árabes, seja com qualquer outro, as relações têm, sim, de levar em conta os interesses do Brasil, o que não quer dizer que, nos fóruns adequados, o país não deva e não possa defender os bons valores. Sob o pretexto de cavar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, a “multipolaridade” da política externa brasileira se resumiu ao antiamericanismo xucro e à adulação de tiranias mundo afora.
    Celso Amorim não passa de um faroleiro. Despontou para o mundo servindo a uma ditadura e termina seus dias como esbirro do PT. Entre uma ponta e outra, cospe no prato que comeu, depois de ter levado a diplomacia brasileira ao ponto mais baixo de sua história.
    Ah, sim: as escolhas que fez, mantidas por seus sucessores, deixaram um rombo de R$ 800 milhões na pasta.
    Nisso, ao menos, o Megalonanico foi mesmo gigantesco.