quarta-feira, 18 de maio de 2016

Com a dedetização da esgotosfera, reapareceu a espécie considerada extinta desde 2003: o petista desempregado

As trocas de comando na Secom e na EBC começam a provocar estragos de bom tamanho no Programa Desemprego Zero para a Companheirada

Por: Augusto Nunes
A nova direção da Secretaria de Comunicação Social (Secom) já fechou as comportas das represas de publicidade oficial que nos últimos 13 matou com jorros de dinheiro a sede dos blogueiros estatizados. A vida mansa acabou. A esgotosfera vai ter de repartir as fontes que sobraram, como as prefeituras de São Paulo e de Maricá. As mesadas garantidas por Fernando Haddad e Washington Quaquá sustentam até fábricas de sabujices montadas no exterior.
A troca de comando na Empresa Brasileira de Comunicação avisa que chegou ao fim a farra na TV Brasil e em outros galhos administrativos transformados em imensos cabides de emprego. As duas medidas já provocaram estragos de bom tamanho no Programa Desemprego Zero para a Companheirada. Ainda falta muita coisa. Falta, por exemplo, um rigoroso pente fino nos contratos com sites e blogs arrendados que sangraram a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica.
Embora em seu começo, a drenagem desse pântano da sabujice vai produzindo produziu saudáveis mudanças na paisagem. Uma delas: já podem ser vistos por aí exemplares de uma espécie considerada extinta desde 2003. Depois de tanto tempo sumido, como a ararinha-azul e o mico-leão dourado, o petista desempregado reapareceu.

Câmara e STF exige que Dilma explique-se pela denúncia de que é vítima de "golpe"

O Supremo Tribunal Federal, em decisão liminar da ministra Rosa Weber determinou ontem que presidente afastada Dilma Roussef seja notificada para responder a ação da Procuradoria Parlamentar da Câmara. O STF e a Câmara querem que ela esclareça o uso do termo “golpe'' nos discursos públicos, sobre o processo de impeachment, ocorrido dentro da lei, conforme citam as duas instituições.
Assim que for notificada, Dilma terá até 10 dias para enviar à Corte a à Câmara a sua justificativa.
A ação foi levada pela Procuradoria, ao STF, no último dia 5 “e atendeu a um pedido do deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ) (…). O deputado questiona o que consistiria o suposto golpe, quem seriam os golpistas e o motivo de a Presidente não ter recorrido a nenhuma instituição para evitar o que considera ser golpe. DO POLIBIOBRAGA

José Dirceu é condenado a 23 anos na Lava Jato

Os crimes teriam sido cometidos durante o andamento do processo do mensalão.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
O juiz Federal Sérgio Moro, da 13ª vara de Curitiba, condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (governo Lula) a 23 anos e 3 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa, por envolvimento em esquema de pagamento de propina investigado na Lava Jato. Os crimes teriam sido cometidos durante o andamento do processo do mensalão, em qual foi condenado em 2013.
De acordo com o magistrado, Dirceu teria recebido ilicitamente cerca de R$ 15 milhões. Parte desse valor teria sido repassada ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque e ao ex-gerente de serviços Pedro José Barusco Filho, "através da cobrança de preço superior à estimativa, aliás propiciado pela corrupção, com o que a estatal ainda arcou com o prejuízo no valor equivalente".
Os valores de propina teriam sido ocultados por meio da "realização de diversas transações subreptícias, simulação de prestação de serviços, com diversos contratos e notas fiscais falsas, não só com a Jamp Engenheiro, mas também com a Engevix Engenharia", além de reformas de imóveis do interesse de Dirceu.
"O mais perturbador, porém, em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal a Ação Penal 470, havendo registro de recebimentos pelo menos até 13/11/2013. Nem o julgamento condenatório pela mais Alta Corte do País representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que também deve ser valorado negativamente."
José Dirceu foi preso em agosto do ano passado durante a 17ª fase da operação Lava Jato, batizada de Pixuleco. O nome foi escolhido em alusão ao termo usado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, presidente da UTC Engenharia, para denominar propinas recebidas em contratos.
  • Processo: 5045241-84.2015.4.04.7000 - DO MIGALHAS