quinta-feira, 21 de abril de 2016

Brasileiros de NY protestam contra Dilma nesta sexta em frente à sede da ONU

Movimento Brasil livre promove nesta sexta, a partir das 7h30, o ato “Não vai ter golpe; vai ter impeachment”. Marque um encontro com o país

Por: Reinaldo Azevedo
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Brasileiros que moram em Nova York e se opõem ao sistema cleptocrata em vigência em nosso país têm uma tarefa nesta sexta-feira: protestar em frente à ONU contra Dilma Rousseff. A manifestação é promovida pelo Movimento Brasil Livre. Coordenadores nacionais do movimento estarão presentes. Dilma participa da solenidade do acordo sobre o clima, mas pretende anunciar ao mundo uma mentira escandalosa: a de que estaria em curso um golpe no Brasil. É preciso que deixemos claro que isso não é apenas um equívoco: é um crime.
Há apenas uma força política relevante no Brasil que é golpista: o PT!
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A verdade é que Dilma e seu partido não se conformam com o triunfo do Estado Democrático e de Direito. Dilma vai cair. Dilma já caiu. Porque a Constituição vai triunfar.
É nesta sexta, a partir das 7h30 (hora local), em frente à sede da ONU, em Nova York.
Marque um encontro com o Brasil que tem vergonha na cara e não rouba ninguém!

O maior de todos os brasileiros - ADVINHA... QUEM É?

Há apenas um brasileiro na lista das 100 personalidades mais influentes do mundo, publicada hoje pela revista Time.
Sim, é ele:

DO ANTGONISTA

GENERAL VILLAS BÔAS IMPEDIU UM GOLPE DE ESTADO DO PT E DE DILMA

ESPECIAL – COMO O COMANDANTE VILLAS BÔAS IMPEDIU UM GOLPE DE ESTADO DO PT E DE DILMA
Sem sair um milímetro sequer de suas atribuições funcionais as Forças Armadas abortaram o golpe do Estado de Defesa e impediram a geração de um clima de pré-Guerra Civil.
No dia 23 de março deste ano o senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, vinha a público com uma notícia bombástica. Dilma estaria pensando em decretar Estado de Defesa. A notícia foi recebida basicamente de duas maneiras nas redes sociais. De um lado, alguns acusavam o senador de estar criando alarmismo de maneira desnecessária. Já outros, especialmente extremistas de direita e defensores da intervenção militar, chamavam o Comandante do Exército, General Villas Bôas de covarde, traidor, carreirista e mais um monte de outros xingamentos. Ato contínuo, o senador Aécio Neves, do PSDB, tratou de deixar claro que Caiado não estava blefando. O petismo realmente tinha planos golpistas.
Este Sul Connection esteve em Brasília no domingo do impeachment e passou toda a segunda-feira por lá. E então apuramos os desdobramentos das denúncias de Caiado e Aécio e o papel que Villas Bôas e os militares desempenharam durante a crise. Antes de prosseguirmos, faça-se justiça: sem fugir um único milímetro de suas atribuições funcionais, sem conspirar e respeitando rigorosamente a Constituição, o Comandante do Exército, liderando as Forças Armadas, foi um verdadeiro herói da jovem democracia brasileira. Se um dia o leitor desta reportagem encontrar Villas Bôas por aí, bata continência e palmas para o nosso comandante. Ele merece.
Segundo o que apuramos, tanto Caiado quanto Aécio foram informados pelo próprio Comando do Exército da manobra que se preparava intra-muros no Palácio do Planalto. Foram informados justamente para que colocassem a boca no trombone e esvaziassem politicamente qualquer tentativa neste sentido. Ato contínuo, Villas Bôas chamou à Brasília os comandantes das quatro regiões militares e realizou uma reunião de emergência do Alto Comando. Ele explicou o que se passava e pediu apoio aos seus comandados para ir até o governo e informar que as Forças Armadas brasileiras não aceitariam qualquer ordem que considerassem absurda.
Villas Bôas teve o apoio de seus comandados. E juntos, fardados, foram todos falar com o Ministro da Defesa, o comunista Aldo Rebelo. Aldo foi informado de que o Regimento Militar era muito claro. Ordem absurda não se cumpre. E mais. É dever de todo militar dar voz de prisão a quem ousa expedir qualquer tipo de ordem absurda. Recado mais claro, impossível.
Aldo foi à Dilma e informou que não haveria qualquer apoio para o Estado de Defesa.
Após abortarem os planos de Dilma, os militares ainda promoveram dois almoços no Comando do Exército em Brasília, tendo Villas Bôas como anfitrião. Um com o senador Ronaldo Caiado. E outro com o senador Aécio Neves. Ambos foram orientados a entrarem pela porta da frente do Comando, sem qualquer medida para ocultar a reunião. O recado foi claro: ninguém estava conspirando e nem fazendo nada de ilegal. Não havia motivo para se esconder. Igualmente claro foi o recado compreendido pelo governo: as Forças Armadas brasileiras não adeririam a qualquer tipo de golpismo.
Este Sul Connection fez questão de registrar como o impeachment pôde chegar ao seu fim de forma pacífica e serena, sem qualquer golpismo, em respeito à história e à biografia de Villas Bôas. Injustamente atacado nas redes sociais, o general manteve a serenidade e nunca demonstrou qualquer disposição para bater boca com fanáticos de qualquer viés. Cumpriu sua missão militar e institucional. Ajudou a preservar nossa jovem democracia e as nossas instituições. Merece todo o nosso reconhecimento.
FONTE: http://www.sulconnection.com.br - DO J.RORIZ

A algema que ameaça o braço direito complica a viagem tramada por Dilma para denunciar na ONU o golpe que não derruba o golpeado nem confisca seu passaporte

O desembarque de Giles Azevedo no noticiário político-policial informa: a taxa de bandidagem alcançada pelo círculo íntimo de Dilma Rousseff já rivaliza com a de qualquer bando de brothers de um chefão do PCC. O índice tornou a subir na segunda semana de março, quando a melhor amiga (secreta, por imposição do prontuário) Erenice Guerra apareceu boiando no pântano drenado pela delação premiada de Delcídio Amaral. Segundo o senador, a mulher que transformou a Casa Civil num esconderijo de parentes larápios andou fazendo o diabo nas catacumbas da usina de Belo Monte. Promovida a operadora do esquema de propinas, irrigou a campanha de 2014 com R$ 45 milhões.
Dias depois, a devassa das bandalheiras protagonizadas pelo governador mineiro Fernando Pimentel revelou que o mais antigo amigo de Dilma pode perder o mandato bem antes do prazo previsto ─ já estará no lucro se mantiver o direito de ir e vir. Na semana passada chegou a vez de Gim Argello, conselheiro, confidente e parceiro de caminhadas de Dilma. A Polícia Federal descobriu que o ex-senador do PTB embolsou mais alguns milhões para excluir empreiteiros assustados da lista de depoentes da CPI da Petrobras. A presidente tentou infiltrar no Tribunal de Contas da União. O protegido acabou instalado na traseira de um camburão.
Nesta quarta-feira, informações fornecidas à Operação Lava Jato pela publicitária Danielle Fonteles, dona da agência Pepper, elevaram a lama que inunda o Planalto à linha de cintura de Giles Azevedo, assessor especialíssimo e especializado em missões ultrassecretas. Segundo a revista Isto É, trechos da delação premiada de Danielle detalharam o esquema comandado pelo braço direito presidencial (que nada faz sem a expressa concordância do esquerdo e em obediência ao mesmo neurônio). A usina de dinheiro sujo permitiu à agência receber recursos ilegais que vitaminaram com R$ 58 milhões as campanhas de 2010 e 2014. “Quando o Giles fala, ouço a voz da presidenta”, diz um veterano dirigente do PT.
A poucas horas da decolagem rumo a Nova York, Dilma viu engordar a mala de complicações a resolver. Não será fácil explicar, diante dos integrantes da ONU, o que faz por lá a mulher alvejada por um golpe liderado por um vice que, graças à viagem da golpeada, está governando como interino o país representado no exterior pela titular itinerante. Que tipo de golpe é esse que nem sequer derruba o golpeado? Que golpistas são esses que nem se dão ao trabalho de confiscar o passaporte da vítima da violência inconstitucional?
Caso algum jornalista pergunte por Giles, também terá de esclarecer como consegue resistir a tantas tentações sem um único amigo honesto a apoiá-la. Deve ser muito mais difícil que passar a vida inteira num bordel sem perder a virgindade. DO A.NUNES

Dilma põe interesses pessoais e do PT acima do país - EDITORIAL O GLOBO

O GLOBO - 21/04

Presidente usa prerrogativa do cargo para, da tribuna da ONU, denunciar um golpe inexistente e, com isso, mancha a imagem do Congresso e do Supremo Tribunal


Em clássico exemplo de ato falho, Dilma deixou escapar que nas eleições se “solta o diabo”. Transcorria 2013 e, no ano seguinte, na campanha à reeleição, ela demonstraria na prática o que entendia pelo termo: aprofundou o uso da contabilidade criativa para mascarar o crescente déficit fiscal, pedalou bilhões ao obter crédito disfarçado em banco público e usufruiu da ácida criatividade contra adversários do marqueteiro João Santana, há algum tempo cumprindo temporada na carceragem de Curitiba. E, no final, deu tudo certo. Em termos, porque ganhou a eleição, mas, devido a alguns dos demônios que liberou, enfrenta processo de impeachment, já aprovado na Câmara e em tramitação para ser julgado no Senado.
A presidente continua colocando o diabo à solta. E cada vez mais, com a decisão extemporânea de viajar para Nova York, a fim de participar da solenidade de assinatura do Pacto de Paris, sobre o clima, na sexta, pretexto para aproveitar o palanque internacional e fazer o discurso mentiroso do “golpe”.
Assim, Dilma assume a postura de dignitários de “repúblicas bananeiras”, tendo um comportamento bizarro perante a diplomacia internacional. Pior: com a própria presidente fazendo ataques à ordem instituída do seu país, contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Ineditismo absoluto — no mau sentido — na História do Brasil.
É evidente que o governo e o PT executam uma estratégia de comunicação a fim de passar a sua versão errada do impeachment para a imprensa estrangeira.
Daí as entrevistas coletivas em que Dilma responde apenas a perguntas de jornalistas estrangeiros. Querem desinformar a imprensa internacional, na impossibilidade de fazerem o mesmo com o jornalismo profissional brasileiro.
A tese do “golpe”, construída como forma de manter a militância mobilizada, saiu da rua e invadiu o Planalto, por meio dos discursos feitos pela presidente em comícios organizados nos salões do Palácio. E foi adiante até se infiltrar na defesa da presidente, brandida no Congresso e no STF pelo advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo.
Agora, a própria presidente se vale da prerrogativa de ser representante máxima do país em fóruns diplomáticos para usar a tribuna da ONU, de maneira oportunista, a fim de tratar de um problema político pessoal e do seu partido.
A diplomacia brasileira sempre foi respeitada no mundo, pela seriedade e o profissionalismo. Agora é usada de forma rocambolesca. Infelizmente, de tudo isso deverão restar arranhões na imagem das instituições do país perante governos e empresas internacionais.
Ministros do Supremo, como o decano Celso de Mello, já se pronunciam contra esta manobra de comunicação do Planalto.
Ontem, ele foi objetivo: “Até agora, tudo (o processo de impeachment) funcionou em perfeita ordem.” Dentro das regras constitucionais.
Mas Dilma e PT parecem acreditar na teoria do nazista Joseph Goebbels de que uma mentira dita mil vezes vira verdade. Mesmo que eles prejudiquem o Brasil.PERCA TEMPO-DO MURILO



A delação que compromete Dilma


Em depoimento, a dona da Pepper, Danielle Fonteles, afirma que recebeu recursos "por fora" num total de R$ 58 milhões, para abastecer as campanhas de 2010 e 2014. Quem a orientou no esquema foi o braço direito da presidente, Giles Azevedo
Sérgio Pardellas, de Curitiba
IstoÉ
Assessor especial de Dilma Rousseff, o discreto Giles Azevedo é considerado no Palácio do Planalto os olhos e os ouvidos da presidente da República. O único na Esplanada com autorização para falar em nome de Dilma e a quem ela confia as mais delicadas tarefas. Por isso, quem recebe instruções do fiel auxiliar da presidente não entende de outra maneira: ele fala na condição de enviado da principal mandatária do País. Foi com essa credencial que Giles se aproximou da publicitária Danielle Fonteles, dona da agência Pepper Interativa. Em uma série de encontros, muitos deles mantidos na própria residência da publicitária no Lago Sul, em Brasília, Giles orientou Danielle a montar a engenharia financeira responsável por abastecer as campanhas de Dilma de 2010 e 2014 com recursos ilegais. A maior parte do dinheiro oriunda de empreiteiras do Petrolão e de agências de comunicação e publicidade que prestam serviço para o governo federal. As revelações foram feitas pela própria dona da Pepper em seu acordo de delação premiada, a cujo conteúdo ISTOÉ teve acesso. Ainda não homologado, o depoimento tem potencial explosivo, pois sepulta o principal argumento usado até agora por Dilma para se apresentar como vítima de um “golpe” destinado a apeá-la do poder: o de que não haveria envolvimento pessoal seu em malfeitos. Agora, fica complicado manter esse discurso em pé. No governo, e fora dele, há um consenso insofismável: Giles é Dilma. Nas conversas com Danielle, segundo a delação, Giles tratava sobre as principais fontes de financiamento que irrigariam as campanhas de Dilma por intermédio da Pepper. Sem registro oficial. Segundo ela, as orientações partiam do discreto assessor da presidente.
No depoimento aos investigadores, a publicitária confessou ter recebido recursos “por fora”, por meio de contratos fictícios, da Andrade Gutierrez, da Queiroz Galvão, da OAS, da Odebrecht – empreiteiras implicadas no Petrolão –, da Propeg e de uma grande empresa de assessoria de comunicação dona de contas no governo, tudo conforme combinado com Giles. A Propeg, agência de publicidade baiana que, de acordo com Danielle, teria sido responsável por vultosos repasses, figura entre as oito que mais receberam verbas do governo Dilma nos últimos anos. Atualmente, ela possui a conta da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde. Na quebra de sigilo da Pepper, a pedido da CPI do BNDES, foram identificados quatro depósitos da Propeg totalizando R$ 223 mil entre 2011 e 2012. Da Andrade Gutierrez, a dona da Pepper admitiu ter recebido de maneira ilegal R$ 6,1 milhões, ratificando depoimento de Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira. Com o montante, a empresa pagou funcionários do comitê de Dilma na campanha de 2010, entre outras despesas. Em outro trecho da delação, Danielle afirma que abriu uma conta na Suíça em 2012, sob o conhecimento de Giles, para receber da Queiroz Galvão na chamada “Operação Angola”. Por ela, a Pepper recebeu US$ 237 mil. A conta para movimentar os recursos, identificada com a sequência CH3008679000005163446, foi aberta por Danielle no banco Morgan Stanley.
Com tantos recursos para internalizar e uma teia de interesses em jogo, a Pepper acabou se transformando numa espécie de lavanderia de dinheiro do PT. Só entre 2013 e 2015, a Pepper movimentou em conta própria R$ 58,3 milhões. Com parte destes recursos, a empresa bancou despesas das campanhas de Dilma à reeleição, principalmente o pagamento a blogs favoráveis ao PT contratados para atuar na guerrilha virtual travada nas redes sociais. O dinheiro, segundo orientação de Giles Azevedo, veio da OAS e da Odebrecht por meio de contratos fictícios ou superestimados. Essa informação consta da delação de Danielle. Coube a Pepper, por exemplo, o pagamento de um pixuleco de R$ 20 mil mensais para o criador do perfil de humor chapa branca “Dilma Bolada”, Jefferson Monteiro. A personagem faz troça de adversários com a mesma veemência com que exalta iniciativas e discursos da presidente, até mesmo os mais frugais. Outros ativistas digitais pró-PT têm motivos para estarem bolados com a delação da publicitária. Uma lista contendo o nome de dezenas de jornalistas destinatários da verba repassada pela Pepper foi entregue por Danielle aos investigadores. Os nomes permanecem guardados a sete chaves e podem ensejar outra investigação. Oficialmente, a Pepper foi responsável pela estratégia de internet da campanha da presidente Dilma em 2010. Na reeleição, em 2014, ficou encarregada de produzir as páginas da candidata do PT no Facebook e Twitter. Pelo trabalho, recebeu R$ 530 mil por mês.
Em outro capítulo da delação, ao discorrer sobre a campanha vitoriosa de Renan Filho (PMDB-AL) ao governo de Alagoas, a cargo da Pepper, a publicitária voltou a implicar o governo federal – deixando claro o elo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com Dilma. Disse que sua empresa, por meio do marido e sócio Amauri dos Santos Teixeira, só aceitou participar da campanha de Renanzinho depois de um pedido expresso do Planalto.
Trechos da delação premiada de Danielle Fonteles já foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF). A publicitária decidiu subscrever o acordo depois de tomar conhecimento das acusações dos executivos Otávio Azevedo e Flávio Barra, da Andrade Gutierrez, sobre parte das movimentações financeiras das campanhas da presidente, confirmadas por ela nos depoimentos aos investigadores. A delação foi dividida pela Procuradoria-Geral da República em duas partes. Os depoimentos que fazem menção a presidente Dilma foram encaminhados ao STF e estão sob análise do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal. Há ainda citações ao governador Fernando Pimentel (PT-MG) em exame pelo Superior Tribunal de Justiça, responsável pelas investigações da Operação Acrônimo.
A Pepper possui ligações pretéritas com o PT. Em 2003, se aproximou do partido por intermédio do publicitário Duda Mendonça. Sua estreia no governo foi no programa Fome Zero, embrião do Bolsa Família. Em 2010, a Pepper passou a ser investigada pela Polícia Federal após ser acusada de patrocinar um bunker em Brasília destinado a bisbilhotar e produzir dossiês contra adversários dos petistas. O QG foi idealizado por Fernando Pimentel, governador de Minas, então coordenador da campanha de Dilma.
Em junho do ano passado, a PF chegou a fazer buscas na sede da Pepper, situada num shopping da capital federal. Segundo a PF, há indicações de que a empresa foi usada para intermediar dinheiro do BNDES a Pimentel. Em março, o governador de Minas foi indiciado no âmbito da Operação Acrônimo por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Durante o primeiro mandato de Dilma, Pimentel, na condição de ministro do Desenvolvimento, exercia forte influência sobre o banco de fomento. Sua mulher, Carolina Oliveira, é considerada uma espécie de sócia oculta da Pepper. De acordo com a PF, entre 2013 e 2014, a Pepper recebeu R$ 520 mil do BNDES por serviços de publicidade e repassou R$ 236 mil a Carolina. Foi a partir daí que os agentes encontraram indícios de que Carolina era mais do que apenas uma colaboradora da agência.
A má notícia para Giles Azevedo e, consequentemente, para Dilma, é que os investigadores reconhecem a consistência dos depoimentos de Danielle Fonteles. Foi com base neles que, na sexta-feira 15, o empresário Benedito Oliveira, o Bené, amigo de Pimentel, foi preso preventivamente, também na Operação Acrônimo. Em 2010, Bené foi o responsável por custear as despesas de uma mansão em Brasília alugada para abrigar funcionários da campanha da presidente, sob a coordenação de Pimentel. Para a PF, o governador de Minas recebeu “vantagens indevidas” de Bené, como o pagamento de despesas pessoais dele e de sua mulher, Carolina Oliveira. Na delação, a dona da Pepper confirmou que Benedito Oliveira atuava como um dos financiadores da primeira campanha presidencial de Dilma. As empresas de Bené, como a Gráfica e Editora Brasil, receberam meio bilhão de reais do governo do PT. Muitos desses pagamentos para serviços gráficos e organização de eventos, sem comprovação de prestação de serviços. Como aqueles combinados entre Giles Azevedo, o homem de Dilma no esquema, e Danielle Fonteles. 20.Abr.16