domingo, 20 de março de 2016

Brasil começa a varrer Lula e Dilma para o lixo da história

Até Renan e FHC embarcam no impeachment; e Pacaembu grita "Fora, PT!"

Por: Felipe Moura Brasil
– Datafolha: 68% apoiam o impeachment de Dilma Rousseff; 57% rejeitam Lula. Logo atrás das tartarugas, das lesmas e das formigas, FHC embarcou no impeachment.
FHC atrasado
– Metade da classe mais pobre rejeita Lula, segundo Datafolha. E ele, suspeito de enriquecimento ilícito, ainda fala em nome dos pobres.
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– Detalhe 1: “Dos entrevistados” pelo Datafolha no Mortadela Day, “51% disseram ter renda familiar entre 5 e 50 salários mínimos”. Tudo coxinha.
– Detalhe 2: 15% dos manifestantes de sexta-feira, na Av. Paulista, eram funcionários públicos, segundo o Datafolha. Eles estavam cabulando o trabalho para defender Lula, o milionário marajá.
– UOL: “O poder de compra dos beneficiários do programa” Bolsa-Família “caiu 14% em 12 meses, a maior queda desde que o programa federal atingiu a marca de 10 milhões de beneficiários, em 2006.” O PT prejudica os pobres.
O abraço dos afogados
O abraço dos afogados
– TCU pode banir ministro Nelson Barbosa de funções públicas por pedaladas fiscais. Não se salva um no desgoverno de Dilma Rousseff.
– E no meio do escândalo das declarações de Lula nas escutas, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante – que tentou comprar silêncio de Delcídio -, saiu de fininho…
– Estadão: Renan Calheiros (PMDB-AL) “já disse a interlocutores que não tem condições de barrar o afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo caso a Câmara dos Deputados tome essa decisão”, porque, “se isso acontecer, haverá uma ‘onda’ que certamente resultará na cassação da presidente”. Renan desembarca do Titanic Dilma.
– Pacaembu em peso grita “Fora PT!” durante a execução do hino nacional para o Fla-Flu deste domingo. Grande momento!
fla-flu
Só o antipetismo une rubro-negros e tricolores
– Av. Paulista na tarde deste domingo também é antipetista:
Paulista domingo
– Michel Temer sobre Dilma, segundo Lauro Jardim: “Com ela, o Brasil não se mexe.” Mexe, sim. Para baixo e avante.
– Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, negocia com a Lava Jato delatar 5 campanhas do PT: Lula (2006), Marta Suplicy (2008), Fernando Haddad (2012), “além, claro, das de Dilma em 2010 e 2014″, segundo Lauro Jardim. Game over, PT.
– Revista do editor pautado por Lula dissemina discurso de propaganda do ministro suspenso:
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– Lauro Jardim: “Dezenas de executivos da Odebrecht passaram por um cursinho no escritório de advocacia Mattos Filho para saber como se comportar em operações de busca e apreensão da PF. Nas aulas, aprenderam ainda como se livrar de dados indesejáveis esquecidos em velhos e-mails.” O PT faz escola em matéria de limpeza documental.
– Quanto mais ausente, mais Marina Silva sobe nas pesquisas. Não sei por que ela inventa de aparecer na hora da eleição.

Governo admite que não consegue mais proteger Lula. Preocupação agora é com a prisão de Dilma, afirmam aliados

Interlocutores do Palácio do Planalto já admitem nos bastidores que não há mais nada a ser feito para blindar o ex-presidente Lula na Lava Jato. O juiz Sérgio Moro já retomou as investigações contra o ex-presidente. Porém agora com mais munição ainda, após a celebração do acordo de delação premiada do ex-deputado do PP, Pedro Corrêa e a segunda parte da delação que o ex-líder do governo no senado, Delcídio Amaral deve fazer nos próximos 30 dias.
"Esse negócio do Lula fugir, fugir e fugir de depoimentos, de atacar o pessoal da Lava Jato (juiz Moro) e depois tentar buscar abrigo no governo piorou muito a situação dele", reconhece um deputado que se desligou recentemente do governo.
A maior preocupação do governo no momento é com relação ao impeachment da presidente Dilma. Fontes do Planalto relatam o pânico da presidente nos bastidores diante da dificuldade em assegurar o número mínimo de votos para conter o avanço inexorável do processo na Câmara dos Deputados.
O receio é o de que ao perder o mandato, Dilma se torne alvo imediato da Operação Lava Jato. Informações dão conta de que já há um vasto material implicando diretamente a presidente nos desvios da Petrobras. Uma outra fonte de grande dor de cabeça para Dilma tem sido o acordo de delação de Mônica Moura, a esposa do marqueteiro de Dilma, João Santana. "Bastam duas palavras dela para selar o destino da presidente: "ela sabia", diz um assessor.
Assessores reconhecem que a situação é dramática para a presidente, que não cogita renunciar por uma razão bastante óbvia: ela tem receio de ser presa imediatamente após uma eventual renúncia. Os aliados do governo já não conseguem mais manter o "otimismo" de alguns meses atrás. A situação de Dilma piorou muito após o vazamento de sua manobra para blindar Lula. Os comentários são de que ela teria sofrido chantagem para comprar a briga do ex-presidente. "Ela não queria ele no governo".
Nos bastidores, aliados já confirmaram a dificuldade em propor acordos com parlamentares. "Ninguém quer negociar com um governo que está com os dias contados. Tem gente que não está nem atendendo telefonemas do Lula", confidenciou um dos parlamentares da base de apoio de Dilma. " Tem muita gente aqui preocupado em salvar a própria pele e não são apenas os políticos"
Se a situação da presidente já é complicada, muitos já jogaram a toalha com relação à situação do ex-presidente Lula. "O negócio agora é ele espernear para dizer que caiu atirando. O Lula sabe que não há nada mais que possa ser feito por ele (da parte do governo), a não ser um golpe institucional", avalia um dos interlocutores do governo.
"isso está totalmente fora de cogitação, tendo em vista o clamor das ruas e o humor do STF, dos militares e da própria PF, que ganhou muita musculatura perante a opinião pública com esse negócio da Lava Jato. O negócio vai ser tentar colocar o Lula no papel de vítima, de preso político, essas coisas, por que nem a militância a gente vai conseguir mobilizar. Essa confiança do governo a gente só vê na televisão. Aqui o mundo parece ser outro. É um corre corre danado. Os políticos quando descem a rampa aqui parecem ter saído de um velório. Tem gente falando sozinho. O pessoal que ocupa cargos indicados aqui já está se preparando para o pior. Só para uma meia dúzia é que ainda não caiu a ficha" confessa um assessor do Planalto, que se diz desiludido com a política e afirma que vai cuidar dos negócios de sua família no ramo de veículos, ao final deste processo todo.
"Mas o problema maior no momento é a Dilma. O pessoal tenta negociar uma alternativa para ela, mas ainda não chegaram à nenhuma conclusão ou acordo sobre o que fazer, caso as coisas piorem muito. Ela também está com medo, mas é uma pessoa difícil de lidar e acho que a única coisa que está preservando a sanidade dela é o hábito de pedalar de manhã. A prisão dela vai ser algo muito chato e é o que todos mais temem no momento. Pelo menos no governo" DA MANCHETE