sábado, 12 de março de 2016

"NÃO É NADA MEU", UM SAMBA SATIRIZANDO O MILIONÁRIO EX-PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA VIRALIZA NAS REDES SOCIAIS.


 

O cantor e compositor Boca Nervosa gravou o extraordinário samba ‘Não é nada meu’, que satiriza o milionário ex-presidente que não sabia de nada, Luiz Inácio Lula da Silva.
O Felipe Moura Brasil aproveitou para transformar a música em videoclipe com uma edição de imagens especial. Vale a pena conferir!
Escute e compartilhe! DO ALUIZIOAMORIM

Teori divulga lista com 50 investigados pela Operação Lava Jato; confira

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, relator dos processos relativos à Operação Lava Jato, autorizou nesta sexta-feira (6) a abertura de investigação contra políticos de seis partidos: PT, PMDB, PSDB, PP, PTB e SD. O ministro tirou o sigilo dos 28 pedidos de abertura de inquérito contra deputados e senadores acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
Além dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a lista traz outros 48 nomes.
Também nesta sexta, Teori acatou outros sete pedidos de arquivamento feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Dos políticos com foro privilegiado, 22 são deputados –18 do PP, dois do PMDB e dois do PT– e 12 são senadores –quatro do PMDB, três do PT, três do PP, um do PSDB e um do PTB.

Alan Marques - 10.fev.2015/Folhapress
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal

Veja abaixo a lista dos que são ou serão alvo de inquérito:

PMDB
  • Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara
  • Renan Calheiros (AL), presidente do Senado
  • Edison Lobão (MA), senador e ex-ministro
  • Roseana Sarney (MA), ex-governadora
  • Aníbal Gomes (CE), deputado federal
  • Romero Jucá (RR), senador
  • Valdir Raupp (RO), senador
PT
  • Gleisi Hoffmann (PR), senadora e ex-ministra
  • Lindbergh Farias (RJ), senador
  • Humberto Costa (PE), senador e ex-ministro
  • José Mentor (SP), deputado federal
  • Vander Loubet (MS), deputado federal
  • Antonio Palocci (SP), ex-ministro
  • Cândido Vaccarezza (SP), ex-deputado federal
  • João Vaccari Neto, tesoureiro do partido
PP
  • Ciro Nogueira (PI), senador
  • Gladson Cameli (AC), senador
  • Benedito de Lira (AL), senador
  • Nelson Meurer (PR), deputado federal
  • Luiz Fernando Faria (MG), deputado federal
  • Mário Negromonte (BA), ex-ministro das cidades
  • Aguinaldo Ribeiro (PB) deputado federal e ex-ministro
  • Arthur Lira (AL), deputado federal
  • Simão Sessim (RJ), deputado federal
  • José Otávio Germano (RS), deputado federal
  • João Sandes Júnior (GO), deputado federal
  • Eduardo da Fonte, deputado federal
  • Dilceu Sperafico (PR), deputado federal
  • Jerônimo Goergen (RS), deputado federal
  • João Leão (BA), vice-governador da Bahia
  • Afonso Hamm (RS), deputado federal
  • Missionário José Olímpio (SP), deputado federal
  • Lázaro Botelho Martins (TO), deputado federal
  • Luiz Carlos Heinze (RS), deputado federal
  • Renato Molling (RS), deputado federal
  • Roberto Balestra (GO), deputado federal
  • Roberto Britto (BA), deputado federal
  • Vilson Covatti (RS), ex-deputado federal
  • Waldir Maranhão (MA), deputado federal
  • João Alberto Pizzolatti (SC), ex-deputado federal
  • Aline Corrêa (SP), ex-deputada federal
  • Roberto Teixeira (PE), ex-deputado federal
  • Carlos Magno Ramos (RO), ex-deputado federal
  • Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado federal
  • Pedro Henry (MT), ex-deputado federal
  • José Linhares da Ponte (CE), ex-deputado federal
SD
  • Luiz Argôlo (BA), ex-deputado federal, ex-PP
PTB
  • Fernando Collor (PTB-AL), senador e ex-presidente da República
PSDB
  • Antonio Anastasia (MG), senador e ex-governador
Sem partido
  • Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, lobista apontado como operador do esquema

ARQUIVADOS

  • Aécio Neves (PSDB)
  • Alexandre José dos Santos (PMDB)
  • Delcídio do Amaral Gomes
  • Henrique Eduardo Alves (PMDB) - DA FOLHA.COM

As 492 cidades do impeachment

492 cidades vão participar dos protestos de amanhã.
A lista atualizada está aqui:                                             O Antagonista




12 de março de 2016

Procedimento adotado com Lula foi coerente com atuação da Promotoria, diz juiz paulista

Por Ricardo Brandt e Fernanda Yoneya
12/03/2016, 05h00a exagero nas reações ao pedido de prisão do ex-presidente e afirma que veria 'anomalia' nos trabalhos do Ministério Público se o órgão avaliasse a 'qualidade política ou econômica' do acusado
Juiz Nelson Augusto Bernardes. FOTO TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
Juiz Nelson Augusto Bernardes. FOTO TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
O juiz da 3.ª Vara Criminal de Campinas (SP), Nelson Augusto Bernardes, defendeu nesta sexta-feira, 11, a coerência da ação do Ministério Público Estadual de São Paulo, que pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A não realização de um pedido de cautelar, por conta da relevância política do denunciado, seria, sim, uma anomalia de procedimento, afirma o magistrado.
“Vejo que a posição do Ministério Público, que está sendo muito criticada, ela é coerente com o que Ministério Público sempre faz em qualquer caso grave. Ele denuncia e pede a prisão”, disse o juiz em entrevista ao Estado.
Magistrado que condenou no fim de 2015 a ex-primeira-dama de Campinas Rosely Santos e o ex-vice-prefeito da cidade Demétrio Vilagra (PT), por corrupção na empresa municipal de saneamento (Sanasa), e criminosos como o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, ele saiu em defesa da “ação padrão” da Promotoria.
“Se a atuação do Ministério Público está pautada por crime ao réu, se o réu é X, Y ou Z, aí a gente teria que identificar uma atuação irregular do Ministério Público.”
O juiz diz não falar sobre o mérito do pedido de prisão de Lula, mas, sim, sobre o procedimento do Ministério Público. “Esse estrépido que estão fazendo por causa da postura do Ministério Público acho exagerado. Porque não fez nada além do que faria em qualquer outro caso. Ou seja, se a situação é grave, o que faz o Ministério Público do Estado de São Paulo, sempre? Denuncia, imputa crime e pede prisão, é simples.”
‘Anomalia’. Para o juiz criminal, se a atuação do Ministério Público levasse conta a repercussão política, haveria uma anomalia no procedimento do órgão. “Se o Ministério Público pautasse a sua conduta pela qualidade política ou econômica de determinado acusado, aí, sim, teria uma anomalia na atuação do Ministério Público”, afirmou o magistrado.
Ressaltando que desconhece o mérito e que também não poderia falar sobre ele, o magistrado lembrou que política não é área do Judiciário. “Os promotores de São Paulo fizeram uma atuação coerente com o que eles sempre fazem. Em crime grave denuncia e pede a prisão, sem se preocupar com o timing político. Porque o timing político não é da atuação do Judiciário.” DO ESTADÃO...