segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Contato na Internet

Tenho sido frequentemente aconselhado por companheiros a ignorar os habituais detratores dos governos militares, que se valem da Internet para divulgar inverdades. Alegam que constitui perda de tempo argumentar com eles por serem fanáticos ou mercenários (a maioria).
Discordo ser perda de tempo e continuarei em minha catilinária pois a Internet é um poderoso veículo de difusão de ideias, exercendo o importante papel de principal veículo de formação de opinião. É bom lembrar que a mentira repetida reiteradamente acaba sendo aceita como verdade. Foi uma técnica exaustivamente usada por Goebells, ministro da propaganda do III Reich, para criar prosélitos do nazismo, os chamados quinta colunas que atuavam no mundo inteiro. Pois é este o objetivo dos detratores de hoje e é preciso que haja réplica para que não seja tomado o dito pelo não dito, ou seja, a mentira pela verdade. Foi isso, infelizmente, que ocorreu com a famigerada comissão nacional da (in)verdade, que contou, ainda, com a colaboração de colegas nossos que aceitaram acovardar-se, calando-se perante seus inquisidores. Apenas os coronéis Ustra e Moésia e o general Álvaro
enfrentaram de dedo em riste esses pulhas, repondo a verdade dos fatos.  
É preciso que alguém lembre que os governos militares fizeram o trabalho eficiente, competente, produtivo, em decorrência do qual o Brasil saltou da posição de 44ª. para 7a. economia do mundo, com PIB médios em torno de 8 % aa. Tanto assim que se criou a expressão MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO.
É preciso que alguém lembre que nas favelas havia pobreza, mas não havia milícias, nem traficantes, nem comandos vermelhos, nem primeiro comando da capital, e que seus moradores eram ordeiros e ganhavam o pão de cada dia com o suor do próprio rosto.
É preciso que alguém lembre que as escolas públicas ofereciam a melhor qualidade de ensino, do fundamental à pós-graduação, com professores relativamente bem pagos e que eram raras as greves por salários, que, quando aconteciam, encerravam-se através de acordos celebrados rapidamente.
É preciso que alguém lembre que os hospitais da rede pública, como o Miguel Couto, o Souza Aguiar e o Instituto Nacional do Câncer constituíam referência mundial, que ninguém morria em seus corredores por falta de médicos, enfermeiros, suprimentos e equipamentos hospitalares, que os orçamentos eram suficientes porque não havia desvios como hoje, e que os secretários estaduais e municipais de saúde, salvo raras exceções, nunca enriqueciam em função do cargo.
É preciso que alguém lembre que as polícias militares, que eram comandadas por oficiais do Exército, gozavam da confiança e do respeito da população, que, se existia banda podre, era minoria, que golpes milionários, frequentes, como o que acaba de ser noticiado envolvendo um ex comandante da PM e oficiais de seu EM, não aconteceram durante o governo militar, que o policiamento ostensivo era feito por soldados, cabos, sargentos, tenentes e capitães envergando garbosos uniformes e ostentando postura marcial,  que inspirava confiança e conquistava o respeito da população, e que o que se vê, hoje, são  paisanos fardados, com uniforme em desalinho, mais parecido com traje de porteiros de hotéis de luxo.
É preciso que alguém lembre que governadores – como Carlos Lacerda e Faria Lima – eram devotados à coisa pública e que deixaram verdadeiros legados à população, como o aterro da Glória, o elevado Paulo Frontin e o elevado da Praça 15, desafogando o trânsito nos principais eixos viários durante quase meio século. É preciso que alguém lembre que o atual governador e seu antecessor Sérgio Cabral, estão sendo investigados pela Polícia Federal,
acusados pelo ministério público por improbidade administrativa.  
É preciso que alguém lembre que o prefeito do Rio, por uma decisão irracional, desprezando as prioridades, decidiu derrubar o elevado da Praça
15 para  embelezar a orla do porto, que agora é chamado de porto maravilha, ao custo de bilhões de reais que faltam em obras de recuperação de escolas e hospitais, que construiu o caríssimo Museu do Futuro, enquanto os demais museus da cidade estão em estado de penúria, que está construindo uma portentosa cidade olímpica, ao custo aproximado de 40 bilhões de reais, para recepcionar turistas estrangeiros que virão ao Brasil para esse evento mundial, que a  imensa quantia de 40 bilhões de reais resolveria todos problemas de saúde e educação da cidade do Rio de Janeiro.
É preciso que alguém lembre que a Operação Lava Jato vem desvendando o vergonhoso concubinato entre empresários, presidente e ex presidente da república, governadores, deputados, senadores, doleiros, lobistas e operadores mancomunados para lesar o povo brasileiro, que é o maior prejudicado. 
Finalmente, faço questão de repetir, é preciso que alguém lembre que um grande erro cometido pelos militares que governaram o país de 1964 a 1985 foi o total descaso pela informação institucional, pois consideravam – o que não deixa de ser, em parte, verdadeiro - que a melhor forma de comunicação era a que se fazia de boca em boca, esquecendo, entretanto, que as palavras voam e que somente o que se escreve serve para resgatar a verdade dos fatos históricos.
Destarte, de 1964 a 1985 nenhuma pesquisa de opinião foi feita para aferir o conceito das Forças Armadas e demais instituições, pois as demonstrações públicas de admiração e respeito às Forças Armadas eram notórias, incontestáveis. A primeira pesquisa nesse sentido foi feita logo no início do governo Sarney. Os políticos esperavam que o resultado seria uma reprovação maciça aos militares. O resultado, entretanto, causou uma grande
surpresa: as FF AA estavam no topo do ranking das instituições melhor
avaliadas: 85 % dos brasileiros consideravam-nas a mais confiável e respeitada. De lá para cá as FF AA continuam na primeira posição. 
Batalha DO LILICARABINA