quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Após acolhimento de pedido de impeachment, movimentos anunciam novos atos

Coordenadores dos grupos afirmam que protestos serão para pressionar parlamentares a votarem favoravelmente ao afastamento

Estadão Conteúdo

 Em meio ao clima de comemoração pela decisão do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de acatar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira, 2, coordenadores dos movimentos que organizaram os protestos de rua já falam em organizar novos atos, desta vez para pressionar parlamentares a votarem favoravelmente. Para ser instaurado o processo de impedimento são necessários 2/3 dos votos dos membros da Casa.
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“O acolhimento do impeachmente fortalece a ideia de nova grande manifestação pública, junto com os outros grupos. Ainda não sabemos se faremos em 2015 ou em 2016”, disse o empresário Rogério Chequer, porta-voz do Vem Pra Rua.
Logo após a divulgação da notícia do acolhimento do pedido, os grupos anunciaram chamamentos públicos para que seus simpatizantes fossem às ruas em ao menos sete cidades.
O empresário Renan Santos, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre disse que a ideia agora é pressionar os deputados, tanto no Congresso quanto nas suas respectivas bases. “Ficamos muito tempo assistindo esse jogo de empurra entre Cunha e o governo. Agora o jogo será nosso”, disse.
A porta-voz da Aliança Nacional dos Movimentos Democrátricos, Carla Zambelli, disse que oo grupo cogita realizar atos em aeroportos para pressionar os parlamentares. “Agora é batalhar para conseguir os dois terços”, disse. DA ISTOÉ

Eduardo Cunha informa que autorizou processo de impeachment de Dilma

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
"Quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade", disse Cunha em entrevista coletiva na Câmara.
A decisão ocorreu no mesmo dia em que a bancada do PT na Câmara anunciou que vai votar pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Ao longo do dia, Cunha passou a consultar aliados sobre a possibilidade de abrir o processo de impeachment da presidente da República. Na tarde desta quarta, o peemedebista tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD.
Cunha também anunciou que autorizou a criação da comissão especial que irá analisar o processo de impeachment de Cunha.
Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília

MTST, Movimento Passe Livre e outros grupelhos, disfarçados de estudantes, convocam a PM democrática! E são atendidos!

A Polícia Militar de São Paulo, mais uma vez, está de parabéns. Na condição de democracia de farda, garantiu, na noite desta terça, a milhares de paulistanos o direito de ir e vir e acabou com o bloqueio que uma maioria de esquerdistas disfarçados de estudantes e uma minoria de estudantes disfarçados de esquerdistas (ainda que não o soubessem) promoviam na Avenida Nove de Julho, em São Paulo.
Vejam esta foto, de autoria de Joel Silva (FolhaPress):
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Esquerdista disfarçado de estudante
O policial contém um senhor parrudo, de barba, que anda, pela aparência, ali pelos 30 anos. É claro que ele não é estudante. Como estudantes não são boa parte dos que promovem ocupações de quase duas centenas de escolas, impedindo o funcionamento normal das aulas, já no fim do ano letivo.
Os ditos manifestantes se opõem a uma reestruturação implementada pela Secretaria da Educação, que acabará destinando 92 prédios a outras finalidades — todas elas ligadas à educação. Não há um plano de fechamento de estabelecimentos de ensino, como acusa a esquerda perturbada. Isso é apenas uma mentira.
A negociação seguiu o caminho de sempre da esquerda em casos assim. O comando da Polícia Militar chamou os líderes da manifestação, depois de, atenção!, cinco horas de bloqueio e deixou claro que eles teriam de sair da via. Afinal, já haviam dado o seu recado.
Sabem o que decidiram os esquerdistas disfarçados de estudantes e os estudantes disfarçados de esquerdistas? Que eles permaneceriam bloqueando a via por tempo indeterminado. Aí foi preciso, em nome da maioria democrática, usar algumas bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo. Assim são as coisas. Eu as enfrentei contra a ditadura, sabem? Acho um privilégio esses fascistoides serem dispersados pelos instrumentos que oferece a democracia.
Já escrevi aqui: apresentar petições ao poder público é um direito e um dever. Mas não é o que está em curso. Um dos grupos que coordenam as invasões é o MTST, especialista nessa área. Vários grupelhos ligados ao PT e a outros partidecos de esquerda constituem a linha de frente dessas invasões, que contam com o repúdio da esmagadora maioria dos estudantes.
A politização da ocupação é evidente. Vejam o que aconteceu na Escola Estadual Coronel Antônio Paiva de Sampaio, em Osasco. O vandalismo deixou pouca coisa em pé. O prédio foi desocupado nesta segunda. Computadores, armários, cadeiras e mesas estavam revirados e quebrados. A marretadas. Micros e tablets foram roubados, e tentaram botar fogo no prédio.
Mas a sociedade reage. Pais e alunos começam a se organizar para desocupar as escolas invadidas. Basta olhar as fotografias para perceber que a esmagadora maioria que promove as invasões e as manifestações violentas não são estudantes.
O PT e suas franjas resolveram usar a questão para tentar se levantar dos escombros em São Paulo. E, como de hábito, pelo caminho da violência.
Resta à Polícia Militar usar a força necessária, que lhe faculta a democracia. Nem de menos nem de mais. Apenas o necessário. Se, para tanto, for preciso usar algumas bombas, que elas instruam no limite do necessário, já que essa gente decidiu rasgar a Constituição.
Como? Há estudantes de fato, apenas indignados com a reestruturação? Que, então, não se misturem com bandidos e os expulsem da escola. Ou a polícia o fará.
Atenção, petistas! Em São Paulo, não! DO R.AZEVEDO