terça-feira, 17 de novembro de 2015

“Fora Cunha”, “Fora Dilma” e “Fora Renan”. Manifestantes pró-impeachment contra a indignação seletiva

MBL põe pra circular nas redes sociais mensagem em que pede a saída dos presidentes da Câmara, da República e do Senado!

Por: Reinaldo Azevedo

1b5c2d50-847f-4a35-901e-3e85308d9996O Movimento Brasil Livre lançou uma campanha contra a canalhice moral das esquerdas e de setores consideráveis da imprensa. Uma ilustração que já circula nas redes sociais informa: “NÃO TEMOS INDIGNAÇÃO SELETIVA”. E se carimba sobre as fotos dos respectivos as palavras de ordem “Fora Cunha”, “Fora Dilma” e “Fora Renan”.
É isso aí! Nas moscas!
Eis a liberdade que o MBL e outros grupos que lutam em favor do impeachment podem ter e que as esquerdas jamais terão porque dependem, inclusive financeiramente, do governo federal.
Nós assistimos a esses setores, sob os mais variados disfarces (feministas, gays, racialistas, MST, MTST) a gritar: “Fora Cunha!”. Mas jamais se ouvirá de sua boca um “Fora Dilma” — e, por óbvio, pararam de gritar “Fora Renan”, que o homem, agora, se tornou um companheiro.
Os que hoje acampam nos gramados do Congresso podem gritar “fora” para todos aqueles que violam as leis porque não têm de se ajoelhar para tocar flauta para ninguém.
E Renan, ora vejam, manda descer o sarrafo na moçada!
É a cara da velha truculência da oligarquia a serviço da nova oligarquia truculenta.

O “ministro da Fazenda” de Aécio, diferentemente do tucano, vê no impeachment uma solução

17 de novembro de 2015

Para Armínio Fraga, inclusive, o impeachment de Dilma segue em pleno curso.

Aécio Neves nunca se posicionou claramente sobre o impeachment de Dilma, só aceitou participar da terceira grande manifestação com este objetivo e recentemente defendeu publicamente que o PSDB busque outras pautas, em especial a cassação da chapa presidencial na campanha de 2014, o que lhe daria a chance de concorrer à presidência antes mesmo de 2018.
Mas Armínio Fraga, o prometido ministro da Fazenda caso o tucano saísse vencedor em 2014, pensa um tanto diferente. A Folha perguntou se o impeachment de Dilma poderia ser uma solução para a crise atual. Fraga respondeu:
“Pode ser. Qualquer coisa que aconteça dentro das regras do Estado de Direito vale. O importante é ser feito assim, para que ninguém possa dizer que é golpe. E é assim que está acontecendo. Se for isso, se os fatos em geral levarem nosso Congresso, democraticamente eleito, a tomar essa decisão, ou nosso TSE tomar uma decisão nessa área, que assim seja. Pode eventualmente contribuir para uma solução.”
Foto: World Economic Forum
Armínio Fraga | Foto: World Economic Forum
Fraga inclusive parece ter se cansado de esperar alguma atitude do PSDB: “Em algum momento, é preciso que haja um grupo suficientemente coeso que faça essa aposta. Essa mudança recente de posição do PMDB, com a proposta, foi um passo importante.
Se o impeachment de Dilma tiver que ser feito apesar dos tucanos, que assim seja. DO IMPLICANTE