quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Caiado articula apoio dos produtores rurais aos caminhoneiros que cobram renúncia de Dilma

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) pediu, nesta quarta-feira (11) apoio dos produtores rurais de todo o País ao movimento dos caminhoneiros. O senador tratou do tema durante entrevista ao programa “Mercado e Companhia”, do Canal Rural, quando fez duras críticas à tentativa de intimidação do governo à manifestação dos motoristas com a edição da Medida Provisória 699/2015. Caiado enalteceu a característica solidária da classe e a importância de se dar suporte a um movimento que vai ao encontro do que maioria da população brasileira quer: o impeachment da presidente Dilma.
“Como um líder do setor rural peço apoio da classe ao movimento dos caminheiros duramente agredido pelo governo. A solidariedade é uma característica dos representantes do campo no Brasil e seria uma grande injustiça deixar desassistidos esses cidadãos que tiveram a coragem de ir às ruas e pedir o que é clamor da população: o impeachment da presidente Dilma. Produtores rurais, peço que coloquem seu maquinário nas ruas e se juntem aos caminhoneiros. É inaceitável o governo perseguir e tentar amedrontar essas manifestações legítimas de quem foi enganado por um governo mentiroso, corrupto e incompetente”, disse Caiado.
Caiado considerou autoritária e absurda a MP que estipula multas de até R$ 20 mil para quem participar e organizar manifestações como a dos caminhoneiros. “Vejam o desespero do governo. Penaliza o caminhoneiro, age de forma truculenta e ditatorial contra um movimento autônomo de quem foi enganado e luta pela sua sobrevivência. Essa MP surgiu para punir diretamente esse movimento ao mandar prender caminhões, impedir por 10 anos financiamentos de veículos e cassar a carteira de motorista dos caminhoneiros”, comentou.
“O governo não vai conseguir intimidar cidadãos que têm o direito constitucional de se manifestar. Esse grande movimento feito por caminheiros e jovens aqui em Brasília acampados em frente ao Congresso é um gesto patriótico que tenho a certeza será em breve reconhecido”, pontuou.
Dilma, com o apoio dos ministros que integram o chamado “núcleo duro” do governo, tenta transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela, onde a democracia existe apenas e tão somente no dicionário. A MP editada pela presidente é truculenta e não repete o comportamento do PT em relação às manifestações organizadas pelos “companheiros” contra os adversários políticos. Que ao PT falta competência em questões de governança e coerência todos sabem, mas não se pode aceitar uma medida autoritária que afronta o estado democrático de Direito.
Saiba mais
A MP 699/2015 altera o Código de Trânsito Brasileiro ao determinar multas que ultrapassam R$ 5 mil para o uso de veículos com finalidade de bloquear estradas. A multa pode chegar a R$ 20 mil aos organizadores desse tipo movimento, caso dos caminhoneiros. A norma ainda estabelece suspensão da carteira de motorista por 12 meses e de financiamentos para compra de veículos por até dez anos. DO UCHO.INFO

Filho de Maduro é preso e levado aos EUA por tráfico de drogas. Ele estava com 800 quilos de Cocaína. Presidente da Venezuela poderá ser capturado em Caracas.


O filho do presidente Nicolás Maduro, Efraim Antonio Campos Flores, foi preso na manhã de ontem no Haiti com 800 quilos de cocaína em uma operação coordenada pela agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e pela Procuradoria Federal do Distrito Sul de Nova York, segundo informações do governo americano obtidas por VEJA.com
O site de Veja disse que ele e o primo já estão na cadeia, serão julgados e cumprirão pena nos EUA.

O próprio presidente da Venezuela pode estar envolvido no tráfico internacional e poderá ser capturado e preso em Caracas, tal como fizeram marines americanos que levaram o presidente Manuel Noriega para prisões dos EUA.

Campos Flores é sobrinho da primeira-dama Cilia Flores e foi criado por ela e por Maduro desde criança. No momento da prisão, ele estava na companhia de seu primo Francisco Flores de Freitas. Eles foram presos em Porto Príncipe, quando desembarcavam com a droga que havia sido despachada da Venezuela e tinha como destino o México e os Estados Unidos.
Os venezuelanos foram extraditados para os Estados Unidos e estão desde ontem em um presídio federal.
11 de novembro de 2015

Advogada dá suporte para caminhoneiros


Feminista muda de opinião sobre o aborto e pede perdão

Terça-feira, novembro 10, 2015

Sara hoje é a favor da vida
A feminista Sara Winter, conhecida nacionalmente por participar de protestos a favor do aborto e participar de programas de TV defendendo a liberdade de decisão das mulheres sobre suas escolhas, publicou em sua página no Facebook dois relatos sobre mudanças significativas de opinião em relação aos temas que fazem parte dos principais debates na sociedade. No primeiro artigo, Sara Winter expressa que após seu primeiro aborto, se arrependeu amargamente, e que após engravidar novamente decidiu levar a gestação até o fim, e agora é contra o aborto. Com o nascimento do filho, a feminista disse que decidiu também expor sua opinião contra a ideologia de gênero, que prega que uma pessoa pertence ao gênero que escolher, não ao qual nasceu. Junto com a corajosa exposição de sua mudança de opinião sobre o aborto, Sara pediu perdão às pessoas que se sentiram ofendidas com sua postura ao longo dos anos sobre o tema: “Eu me arrependi de ter abortado e hoje peço perdão. Meu texto começa assim. Porque é a síntese de tudo o que eu sinto. Amanhã faz um mês que meu bebê nasceu e minha vida ganhou um novo sentido. Estou escrevendo isso enquanto ele dorme sereno no meu colo. É a melhor sensação do mundo”, escreveu a feminista. “A minha experiência de ter quase perdido a vida, de ter tido sequelas, pesadelos horríveis e de quase ter perdido meu bebê me tornou uma mulher contra o aborto. Isso mesmo, eu Sara Winter, sou contra o aborto.”
Sobre a ideologia de gênero, Sara expressou o que parece ser o entendimento da maioria das pessoas sobre o tema: “Eu não acredito que uma pessoa possa se identificar com um gênero e a partir de então pertencer a ele. Ou seja, essa ladainha de ‘eu sou mulher porque me sinto mulher’, eu não acredito e não apoio. Pra mim mulher é quem nasce com vagina e homem é quem nasce com pênis. Atenção aqui: eu não tenho absolutamente nada contra pessoas transexuais, eu só não acredito que trocar de roupas, colocar silicone e fazer a transição com hormônios e cirurgia possa mudar o gênero de alguém”, escreveu.
Em relação à forma de escrita adotada por muitos ativistas, Sara Winter destacou que é contra, pois sob um pretexto de inclusão resulta na exclusão de outros: “Meu filho é filho. Eu não concordo mais com essa besteira de filhx, e ficar usando o x (linguagem inclusiva), até porque é uma linguagem elitista. É difícil de ler, de entender e explicar para as pessoas”, opinou.
Confira trechos do relato da feminista Sara Winter sobre o aborto:
“EU ME ARREPENDI DE TER ABORTADO E HOJE PEÇO PERDÃO. Meu texto começa assim. Porque é a síntese de tudo o que eu sinto. Amanhã faz um mês que meu bebe nasceu e minha vida ganhou um novo sentido. Estou escrevendo isso enquanto ele dorme sereno no meu colo. É a melhor sensação do mundo.
“Eu ensaiei este texto milhares de vezes durante meses na minha mente e talvez ele não saia tão brilhante como eu gostaria que saísse, mas o mais importante que gostaria de que chegasse a vocês é que, por favor, mulheres que estão desesperadas para abortar, pensem muito, eu me arrependi muito, não quero o mesmo destino pra vocês.
“Eu sou feminista e sempre serei. Isso significa que eu quero e luto pra que mulheres tenham os mesmos direitos e acesso a políticas públicas específicas [...]
“Um dos maiores problemas que tive contato com o feminismo nesses meus 3 anos e meio de militância foi o INCENTIVO AO ABORTO. Não estamos falando de pessoas que militam para que o aborto seja legalizado, estamos falando aqui, de mulheres que organizam grupos online para DISTRIBUIÇÃO DE CYTOTEC (misoprostol – droga abortiva proibida no Brasil). Estamos falando de mulheres brancas e de classe média que se unem para comprar essa droga para outras mulheres, inclusive meninas menores de idade. Estamos falando de mulheres que incentivam o abortamento e acreditam que o método é uma forma de empoderamento da mulher. Eu caí nessa ladainha. Eu quase morri.
“Uma feminista me deu a droga, e eu, num momento de desespero, abortei. A mesma feminista sequer me avisou sobre o pós-procedimento, mais conhecido como CURETAGEM. Não me deu qualquer suporte emocional, qualquer ombro amigo. Dez dias depois eu sangrei até quase morrer e tive sequelas gravíssimas.
“Ironia do destino ou não, quem me ajudou foi um HOMEM que de pró-feminista não tinha nada.
“Eu não estou falando que toda feminista faz isso, veja bem, mas muitas fazem e essas são a escória irresponsável do movimento, e que na minha opinião deveriam ser presas por tráfico de drogas e tentativa de homicídio. Isso não aconteceu apenas comigo, isso acontece todos os dias. O aborto clandestino não é seguro.
“Eu recebi um laudo médico de que se eu desejasse engravidar novamente teria de fazer ANOS E ANOS de tratamento. Fiquei arrasada, um arrependimento terrível tomou conta de mim [...]
“Sete meses depois de abortar eu engravidei novamente. Essa foi a maior felicidade da minha vida. Mesmo sabendo que o progenitor não iria me ajudar com absolutamente nada, Deus me deu uma segunda chance.
“Infelizmente por conta do aborto meses antes, minha gravidez foi de alto risco nos primeiros meses. O medo de perder meu bebê me assombrava todos os dias. Tive sangramentos, tive que ficar de repouso por dias, interromper todas as minhas atividades, foi um verdadeiro martírio.
“O tempo todo eu pensava: ‘Por que aquela feminista que me deu cytotec não me falou que eu poderia morrer tomando isso?’, se eu que sou ativista feminista e tenho acesso à internet era completamente ignorante no assunto, imaginem mulheres que não têm esse mesmo privilégio?
“Eu escrevi algumas vezes isso no meu perfil pessoal e fui atacada por feministas que me chamaram de pró-vida, e disseram que a decisão foi minha de abortar e que eu estou sujando o movimento contanto isso. Mas as pessoas precisam saber da verdade. O feminismo deveria se concentrar mais em salvar mulheres do que colocar a vida delas em risco. [...]
“A minha experiência de ter quase perdido a vida, de ter tido sequelas, pesadelos horríveis e de quase ter perdido meu bebê me tornou uma mulher CONTRA O ABORTO. Isso mesmo, eu Sara Winter, sou CONTRA O ABORTO. [...]
“Para as pessoas que não têm um pingo de vergonha na cara e têm me mandado mensagens e comentários chamando meu filho de ESTUPRADOR, eu imploro que parem. Uma criança não tem nada a ver com as atitudes ou passado da mãe. PAREM. Meu filho merece todas as energias positivas do mundo e merece crescer de maneira saudável fisicamente e mentalmente. Não façam mal a ele.
“Para todas as pessoas que eu possa ter vindo a ofender sobre o assunto de aborto, eu peço, sem qualquer ressentimento: me perdoem.”
Sara Winter, 14 de outubro de 2015.
Confira a íntegra do relato dela sobre a ideologia de gênero:
MEU FILHO É XY E SOU MUITO FELIZ COM ISSO
“Algumas pessoas têm comentado aqui na page sobre o que eu acho da teoria de gênero. Quero deixar claro que há mais de um ano eu mudei minha concepção de gênero. Eu não acredito que uma pessoa possa se identificar com um gênero e a partir de então pertencer a ele. Ou seja, essa ladainha de ‘eu sou mulher porque me sinto mulher’, eu não acredito e não apoio. Pra mim mulher é quem nasce com vagina e homem é quem nasce com pênis.
Nos tempos de militância
“ATENÇÃO AQUI: eu não tenho absolutamente nada contra pessoas transexuais, eu só não acredito que trocar de roupas, colocar silicone e fazer a transição com hormônios e cirurgia possa mudar o gênero de alguém.
“Cada pessoa é livre para acreditar no que quiser e eu acredito nisso. E se pessoas transexuais se sentem melhor e mais confortáveis assim, pois que assim sejam e merecem respeito e segurança, mesmo que eu ou qualquer outro não acredite na teoria de gênero.
“Não se ‘vira’ mulher quando se passa batom, coloca silicone e começa a falar fino. Ser mulher é MUITO MAIS DO QUE ISSO. Assim como duvido muito que uma mulher que coloque roupas largas e corte o cabelo terá privilégio que homens têm, como ganhar um salário 30% maior, ter mais segurança na rua...
“Portanto, meu filho é filhO. Eu não concordo mais com essa besteira de filhx, e ficar usando o x (linguagem inclusiva), até porque é uma linguagem elitista. É difícil de ler, de entender e explicar pras pessoas. [...]
Eu não comecei a pensar assim depois que tive meu filho, há mais de um ano; eu não acredito em teoria de gênero, mas nunca comentei publicamente pois eu tinha MEDO de retaliação das outras feministas. Hoje, não tenho mais.
(ComShalom) DO CRIACIONISMO

Aborto: as mentiras que nos contam 

 

MP dos caminhoneiros: PPS condena criminalização de manifestações e promete derrubar medida

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Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) antecipou na noite de terça-feira (10) que caso a presidente Dilma Rousseff insista em editar medida provisória para punir os caminhoneiros que protestam contra o seu governo, o partido atuará, em conjunto com a oposição e dissidentes da base, não apenas para derrubar a proposta, mas para anistiar os profissionais que forem atingidos pela intimidação descabida, enquanto esta estiver em vigor.
“Se a presidente Dilma resolveu criminalizar os movimentos sociais, deveria ter enviado ao Congresso um projeto de lei para tratar de matéria criminal. Em vez disso, usando de subterfúgio, resolveu, pelo que foi anunciado pelo ministro Eduardo Cardozo (da Justiça), pegar um atalho por MP para aumentar o valor de infrações de trânsito. Se confirmada, trata-se de uma medida covarde e antidemocrática”, criticou o deputado.
A presidente Dilma, lembrou Rubens Bueno, afirmou que bloquear estradas é crime. “Se é crime, por que não enviou um projeto de lei? Nunca pensei que assistiria o PT criminalizando protestos de trabalhadores”, questionou o líder do PPS.
Para Rubens Bueno, a presidente Dilma, num ato como esse, atenta contra a livre manifestação do povo brasileiro. “Creio que é uma manobra arriscada que pode colocar o seu governo, de uma vez por todas, fora da pista”, comparou o parlamentar.
Segundo a intenção do governo, a multa para quem fizer os bloqueios nas estradas aumentará de R$ 1.915 para R$ 5.746. Os organizadores de manifestações poderão ser multados em R$ 19.154.
“Estamos atentos e não iremos admitir qualquer tipo de medida que impeça os brasileiros de se manifestar. O Brasil não é Venezuela e Dilma e o PT deveriam saber disso”, finalizou Rubens Bueno.
Perdida e sem poder de mando, Dilma ingressou na perigosa seara em que o contraditório é rechaçado de qualquer forma, como se o Brasil já existisse como uma ditadura comunista. O direito à manifestação é garantido pela Constituição Federal, portanto nada pode ser feito contra os caminhoneiros, desde que não seja violado o direito de ir e vir dos cidadãos nas rodovias brasileiras.
Os caminhoneiros, antes da deflagração do movimento, garantiram o livre trânsito de carros de passeio, ônibus e caminhões que transportam produtos perecíveis, medicamentos e material médico-hospitalar. Ou seja, não por parte dos manifestantes a intenção deliberada de fechar as estradas do País, mas de protestar contra um governo criminoso, incompetente, corrupto, perdulário e paralisado.
Se os petistas palacianos entendem que a forma sugerida por Dilma é a mais acertada para lidar com quem protesta contra o governo, que medida idêntica seja tomada contra os manifestantes que, financiados pelo PT, interditam a Avenida Paulista, em São Paulo, via de acesso aos dez mais importantes hospitais da cidade.
A grande questão é que o governo petista de Dilma Rousseff está em processo de deterioração contínua e os estafetas presidenciais tudo fazem para salvar o que não tem salvação. Poderiam ao menos termo um momento de lucidez e consciência, garantindo aos caminhoneiros os mesmos direitos conferidos aos manifestantes contratados pelo partido para infernizar a vida dos paulistanos. Porém, é impossível exigir coerência e bom senso de uma legenda que acertadamente já foi comparada a uma organização criminosa.

Calendário eleitoral para eleições de 2016

O calendário das eleições municipais de 2016 foi aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira, 10. No próximo ano vão ser disputados o comando das prefeituras de todo o país e a composição das câmaras municipais. 

As principais mudanças são motivadas por adaptação às regras aprovadas recentemente pelo Congresso Nacional, que alteraram o prazo para início da campanha e a data-limite para candidatos se filiarem às legendas pelas quais pretendem concorrer, por exemplo. 

Prazo de filiação 

Mudou a data para os candidatos se filiarem a partidos pelos quais pretendem concorrer. Nas eleições de 2014, eles tinham que se filiar com pelo menos um ano de antecedência. Agora, poderão ingressar na legenda seis meses antes, até o fim de março. 

Convenções partidárias 

As convenções partidárias para escolha dos candidatos, deverão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto. Até então, ocorriam entre 10 e 30 de junho. 

Início da campanha 

Em 2016, a campanha começará oficialmente em 16 de agosto, ao contrário das eleições de 2014, quando os candidatos podiam pedir votos somente a partir de 6 de julho. 

Propaganda no rádio e na TV 

A propaganda no rádio e na televisão começa a ser transmitida em 26 de agosto. Em 2014, os programas começaram a ser exibidos em 19 de agosto. 

Primeiro e segundo turnos 

O primeiro turno da disputa eleitoral está marcado para  2 de outubro, primeiro domingo do mês. O segundo turno, somente em cidades com mais de 200 mil eleitores, será 30 de outubro, último domingo do mês. Nos dois dias, a votação começa às 8 horas e termina às 17 horas, horário em que também começa a apuração.