segunda-feira, 14 de setembro de 2015

OS 'REFUGIADOS' DO PT E O SILÊNCIO ENSURDECEDOR DA GRANDE MÍDIA. ENQUANTO ISSO O PLACAR DA PETIÇÃO ONLINE PRÓ-IMPEACHMENT DA DILMA CHEGARÁ A 1 MILHÃO DE ASSINATURAS NESTA SEGUNDA-FERIA.

Nada melhor do que este cartoon do mestre Sponholz para ilustrar este post que edito para registrar que a petição online requerendo o imediato impeachment da Dilma deverá ultrapassar nesta segunda-feira, 14 de setembro de 2015, mais de 1 milhão de assinaturas. Se o estimado leitor ainda não assinou clique AQUI para assinar.
Ninguém escuta, ninguém vê o ranger de dentes da petezada porque os diletos jornalistas da grande mídia, sob a firme liderança da Folha de S. Paulo e seus jagunços ideológicos, continuam obedecendo aos asseclas do Lula.
Dizem que recebem ordens do Presidente do Conselho Nacional do SESI, órgão da Confederação Nacional da Indústria - CNI, o petista Gilberto Carvalho, chefete dos movimentos sociais e idealizador do 'sovietes' bolivarianos. É que Lula, o Pixuleco anda, assim, meio desgastado e arredio. O José Dirceu está preso e nem pôde aproveitar o ofurô que instalou em sua "dacha" em Vinhedos. O Vaccari, que se notabilizou por ter criado o neologismo Pixuleco, que hoje identifica Lula, também está 'recluso' em "sistema prisional" [designação politicamente correta para cadeia, xilindró, cela, penitenciária...].
À medida que o contador de assinaturas do site Change.org evolui para 1 milhão de assinaturas os tais "movimentos sociais", designativo politicamente correto para "agitadores comunistas", também vão esmaecendo. Uma nuvem de inquietante silêncio impera... Dizem que até o bem nutrido presidente da CUT ensarrilhou as armas.
Assim, matérias quentes reportando a verdade dos fatos por meio da grande mídia simplesmente sumiram. Até aquela animação que esquentava as redações em passado recente, segundo informam, arrefeceu. Repórteres se dedicam a buscar "press releases" diretamente das mãos de Edinho Silva, o chefe do DIP.
Segundo consta, os meios de comunicação instantâneos providos pelo bom e velho capitalismo têm sido deixados de lado pelo DIP, por "motivos de segurança". Há, dessa forma, um retorno ao passado com press-realeases sendo entregues diretamente na mão dos ex-alegres rapazes e raparigas da imprensa. Poder-se-ia definir esse estado de coisas como um ataque de convulsiva nostalgia.
Convenhamos. Ficar repetindo papagaiadas da grande mídia aqui no blog não dá não, né?
Mas estamos atentos. - DO ALUIZIOAMORIM

O estadista de galinheiro que resolveu virar passarinho e voar para longe da Lava Jato pode estar batendo asas na rota da gaiola

Anunciada na entrevista à rádio Itatiaia e reiterada horas depois num palavrório em São Bernardo, a novidade foi confirmada nas escalas que o palanque ambulante fez no Paraguai e na Argentina: Lula resolveu ser passarinho. Embora seja sempre uma proeza, essa não tem nada de mais. Quem resolveu em oito anos todos os problemas acumulados em mais de 500 nem precisa de muito esforço para fazer o que Hugo Chávez anda fazendo quando precisa dar conselhos ao filhote Nicolás Maduro.
É também improvável que alguma ave possa alcançar as alturas históricas atingidas por personagens a que o ex-presidente se comparou. Ele já se apresentou, por exemplo, como uma reencarnação melhorada de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jesus Cristo, Tiradentes, Abraham Lincoln e Nelson Mandela. O estadista de galinheiro interrompe o sono eterno de qualquer um sempre que precisa de ajuda para escapar do tribunal, de fiascos eleitorais ou quaisquer outras enrascadas cabeludas em que vive se metendo.
A primeira vítima foi exumada para abafar os estrondos decorrentes da descoberta do Mensalão. “Em 1954, Getúlio Vargas teve a coragem de dizer ao Brasil que a gente iria fazer a Petrobras e foi achincalhado como eu”, fantasiou Lula em 4 de agosto de 2005. “Hoje, a Petrobras é, sem dúvida nenhuma, a empresa brasileira de maior orgulho para todos os 186 milhões de brasileiros. É por isso que a elite quer fazer comigo o que fez com Getúlio”. (A Petrobras é que seria alvejada no peito por disparos de Lula e seus bucaneiros).
Em março de 2006, tangido pelo medo de ver o segundo mandato sair pelo ralo das ladroagens mensaleiras,  Lula escolheu o alvo da comparação infamante depois de assistir a um capítulo da minissérie da Globo inspirada na figura de Juscelino Kubitschek. “Hoje, JK está sendo vendido como herói, mas a novela mostra como é que os que estão me atacando hoje atacavam JK”, ensinou num falatório em Salvador. (Nem Carlos Lacerda ousaria enxergar semelhanças entre o construtor de Brasília e o inventor do Brasil Maravilha).

No fim do inquilinato no gabinete presidencial, quando fazia o diabo para eleger Dilma Rousseff, incorporou simultaneamente o filho de Deus e o mártir da Inconfidência Mineira. “Todo santo dia eu sou perseguido por aqueles que não se conformam com um presidente operário que pensa só nos pobres”, recitava o animador de comício antes de invocar uma das estações do seu calvário malandro: “Diziam que eu era comunista porque tinha barba comprida, mas Jesus também tinha, Tiradentes também tinha”.
Em fevereiro de 2013, ainda convencido de que seria secretário-geral da ONU depois de contemplado com o Nobel da Paz, começou a violar sepulturas em terra estrangeira. “A imprensa batia no Abraham Lincoln em 1860 igualzinho batem em mim”, descobriu o médium de botequim. (Nem o mais feroz antagonista do presidente americano ousaria acusar Lincoln de ser um lula). Meses mais tarde, sobrou para Nelson Mandela.
“Tive uma grata satisfação de fazer parte de uma geração que lutou contra o apartheid”, reincidiu em 5 de dezembro. “Não tinha sentido a maioria negra ser governada pela minoria branca lá. Aqui, acontecia comigo a mesma coisa”. (O gigante sul-africano que acabara de morrer daria um jeito de viver mais alguns séculos se desconfiasse que reencarnaria no Brasil como camelô de empreiteira e caso de polícia).
Foi para afastar-se das arapucas da Operação Lava Jato, aliás, que Lula providenciou a mais recente metamorfose. “”Você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no mesmo galho”, explicou ao anunciar o advento do Lula alado. “Se ele ficar pulando, é difícil. Então é o seguinte: eu voltei a voar outra vez. Eu agora vou falar, vou viajar, vou dar entrevistas”.
Dado o recado, foi bater asas longe da Lava Jato (e do governo em decomposição da herdeira Dilma Rousseff). Estava na Argentina quando chegou ao Supremo Tribunal Federal o documento em que o delegado da Polícia Federal Josélio Sousa pede autorização para incluir Lula na devassa do Petrolão. Trecho da petição:
“(…) a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu Governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”.
“Pode ter sido beneficiado” é muita gentileza. Aí tem — e como!, sabe até o distintivo do delegado. Pelo que já confessaram comparsas convertidos em colaboradores da Justiça, pelo que a Polícia Federal já descobriu, pela montanha de provas acumuladas em Curitiba, pelo que logo se saberá, o passarinho espertalhão pode estar voando perto demais da gaiola. - DO AUGUSTONUNES