sexta-feira, 19 de junho de 2015

Marcelo Odebrecht aguarda Lula na prisão. Já pediu asilo a Fidel, ‘companheiro’?

Lula já pediu asilo político ao ‘companheiro’ Fidel Castro?
Felipe Moura Brasil
Veja.com
Com a prisão nesta manhã do patrão Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht acusado de pagamento de propinas no exterior em contratos da Petrobras, Lula não apenas perdeu o emprego de lobista internacional da empreiteira, como sentiu o bafo quente da Operação Lava Jato mais perto do que nunca.
Até porque a Polícia Federal prendeu também o executivo Alexandrino Alencar, colocado por Lula entre os integrantes de sua delegação oficial em viagem de 2011 à Guiné Equatorial – lá onde também atuava a Andrade Gutierrez, cujo presidente, Otávio Azevedo, patrocinador de Lula desde a década de 1980, foi igualmente preso nesta sexta-feira.

Alexandrino, comparsa de Lula, sendo levado pela PF
A inclusão de Alencar no grupo causara estranheza no Itamaraty, que pediu informações sobre o caso à assessoria de Lula, porque o nome não estava em lista oficial enviada inicialmente ao ministério. Mas isso nunca foi problema para quem levava até amante em avião presidencial, não é mesmo?
Lula e Alexandrino são conhecidos de longa data, segundo a Folha: no livro “Mais Louco do Bando”, Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, relata uma viagem em 2009 que Alexandrino fez a Brasília com Emílio Odebrecht, presidente do conselho de administração da empresa. Na época, Lula pediu ajuda à Odebrecht para o Corinthians construir seu estádio.
Alexandrino também levou Lula para Cuba, EUA e República Dominicana em janeiro de 2013, como lembrou o Estadão. Com o apoio da empreiteira, o lobista corintiano também viajou a países como Panamá, Venezuela e Angola - e só no Panamá, por exemplo, a Odebrecht abocanhou contratos de US$ 3 bilhões com uma ajudinha de Lula.
A força-tarefa da Lava Jato detectou indícios de que Odebrecht e Andrade Gutierrez estão envolvidas em crimes de formação de cartel e fraude em licitações não apenas em contratos com a Petrobras. (Foi citada também Angra 3.)
O procurador da República no Paraná Carlos Fernando dos Santos afirmou que as duas gigantes da construção, sobretudo a Odebrecht, exerciam papel de liderança no chamado clube do bilhão e, de quebra, desmascarou as sucessivas notas oficiais em que os presidentes Marcelo e Otávio, cujos bens foram bloqueados pela Justiça, negavam seus envolvimentos:
“A atitude das empresas de negar sistematicamente pela imprensa a participação nos atos criminosos, de não trazer investigações internas que apontem os responsáveis pelos fatos, indica que estavam envolvidas no negócio como um todo. Não estavam sendo usadas. No caso dessas duas empresas, parece que elas são tão envolvidas nesses atos, que elas não têm como fazer uma apuração interna.”
Mesmo assim, Marcelo Odebrecht, segundo o Estadão, “ficou completamente chocado com a ida dos policiais à sua casa”, o que deveria, na verdade, agravar sua pena.
Em depoimentos de delação premiada, os dois principais delatores do escândalo do petrolão, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, foram enfáticos ao citar dirigentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez como participantes do cartel e responsáveis pelo pagamento de propinas, mas os indícios mais fortes do envolvimento das duas empresas foram conseguidos a partir do rastreamento de contas secretas no exterior.
Ambas pagaram pelo menos 764 milhões de reais em propina e usavam um esquema “mais sofisticado” de corrupção, segundo o procurador do MPF.
Para o juiz Sergio Moro, há indícios de que eles poderiam destruir provas de participação no esquema, o que justificou a prisão de ambos.
É melhor, de fato, que eles aguardem o lobista Lula atrás das grades. De preferência, com duas delações premiadas, para acelerar o processo.
* Relembre as entrevistas deste blog com a Odebrecht e divirta-se:
- Se a Odebrecht cair, Lula também cairá?
- Propina e lula frita
- O fim do silêncio
19/06/2015 -DO R.DEMOCRATICA

GRANDALHÕES DA ODEBRECHT E GUTIERREZ AMIGOS DO LULA FORAM PRESOS NESTA SEXTA-FEIRA NA OPERAÇÃO LAVA JATO

Polícia Federal cumpre mandado na sede da Odebrecht em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (19). A ação faz parte da 14ª fase da Operação Lava Jato e está sendo cumprida em quatros estados pelo país. Foto: Veja
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes (do latim, Vale para Todos), e mira agora as construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez. Cerca de 220 agentes cumprem doze mandados de prisão e 38 de busca e apreensão em quatro estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul). Alvos de mandados de prisão preventiva, o diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, já foram presos.
Também foram expedidos mandados de prisão preventiva contra o diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, apontado por delatores do petrolão como operador de propina na empreiteira, o diretor Rogério Araújo, da Odebrecht Plantas Industriais e Participações, e o executivo Márcio Faria, citado por delatores como o contato da construtora no Clube do Bilhão. Entre 2008 e 2012, Alencar encontrou-se diversas vezes com Rafael Angulo Lopez, auxiliar do doleiro Alberto Youssef que, além de distribuir a propina do petrolão para políticos, também fazia depósitos em contas no exterior para beneficiários do esquema criminoso. O executivo chegou a viajar com o ex-presidente Lula para o exterior em uma "missão oficial" do petista para Guiné Equatorial. Já Araújo foi apontado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como a pessoa que sugeriu a ele que abrisse uma conta no exterior para receber propina da empresa. Em nota, a construtora classificou os mandados como "desnecessários", uma vez que afirma que os executivos já colaboravam com as investigações.
Há mandados de prisão também contra Paulo Dalmazzo, ex-presidente da área de Engenharia da Andrade Gutierrez e citado por Paulo Roberto Costa como responsável pelo pagamento de propina na empresa. A empresa afirma, em nota, que não tem qualquer relação com os fatos investigados na Lava Jato.
Embora citadas por delatores do petrolão as duas gigantes da contrução hoje na mira da PF passavam ilesas até aqui: ao contrário das concorrentes OAS, Camargo Corrêa e UTC, por exemplo, ainda não tinha executivos presos na Lava Jato. Dentre as construtoras que integravam o chamado Clube do Bilhão, Odebrecht e Andrade Gutierez são algumas das mais próximas de poderosos em Brasília. A primeira chegou até a bancar viagens do ex-presidente Lula ao exterior. A Procuradoria da República no DF investiga se o petista cometeu tráfico de influência ao articular contratos em benefício da empreiteira.
Na nova fase da Lava Jato são cumpridos 59 mandados judiciais - além dos 38 de busca e apreensão, nove de condução coercitiva, oito de prisão preventiva e quatro de prisão temporária. No cerco contra agentes que atuaram nas fraudes a contratos com a Petrobras, os mandados estão sendo cumpridos em São Paulo, Jundiaí, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os presos serão levados para a superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Confira, na íntegra, a nota da Odebrecht sobre a operação:
A Construtora Norberto Odebrecht (CNO) confirma a operação da Polícia Federal em seus escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Da mesma forma, alguns mandados de prisão e condução coercitiva foram emitidos.
Como é de conhecimento público, a CNO entende que estes mandados são desnecessários, uma vez que a empresa e seus executivos, desde o início da operação Lava Jato, sempre estiveram à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
Confira a íntegra da nota da Andrade Gutierrez:
A Andrade Gutierrez informa que está acompanhando o andamento da 14ª fase da Operação Lava Jato e prestando todo o apoio necessário aos seus executivos nesse momento. A empresa informa ainda que está colaborando com as investigações no intuito de que todos os assuntos em pauta sejam esclarecidos o mais rapidamente possível. A Andrade Gutierrez reitera, como vem fazendo desde o início das investigações, que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Operação Lava Jato, e espera poder esclarecer todas os questionamentos da Justiça o quanto antes. Do site da revista Veja
DO ALUIZIOAMORIM

Grupos oficialistas agreden vehículo donde se trasladaban senadores brasileños hacia Caracas


DILMA NÃO ESCAPARÁ DO IMPEACHMENT. A TARDE FOI PRODUTIVA NA VENEZUELA.

Senador Ronaldo Caiado conversa com jornalistas antes do retorno.
A matéria que segue é do site da revista Veja e conclui a frustrada visita do grupos de senadores da oposição à Venezuela com o objetivo de um encontro com os prisioneiros políticos da ditadura comunista bolivariana de Nicolás Maduro.
Faço a transcrição após este prólogo. Os demais grandes veículos de mídia, como Estadão e Folha de S. Paulo, não são apenas ridículos em suas reportagens sobre os fatos que ocorreram na tarde desta quinta-feira em Caracas. São cúmplices da vagabundagem comunista comandada por Lula e seus sequazes. Pior, são criminosos. A imprensa e o jornalismo que podem ser poderosos aliados da liberdade também podem ser os seus coveiros. É o que está acontecendo há anos no Brasil e chegou ao cúmulo depois que Lula, o verme asqueroso, meteu as quatro patas dentro do Palácio do Planalto.
Os comunistas sempre dominaram as redações e mais os idiotas que os servem pensando que assim agindo pudessem pertencer ao grupo. Ora, todos sabem que em todos os golpes comunistas os primeiros a serem eliminados são os esquerdistas de botequim, esses que costumam lamber o traseiro dos chefetes do partido.
Se a grande mídia não estivesse em sua maioria na mão desses vagabundos o PT já teria sido proscrito, banido da vida política nacional juntamente com seus acólitos, os nanicos de esquerda, todos depravados, imorais, mentirosos, asquerosos, diletantes, chupins, vagabundos que nunca trabalharam e nunca estudaram na vida. Graças à maquiagem da informação praticada pelos jornalistas da grande imprensa os bolivarianos permanecem no poder.
Não fosse a internet com as redes sociais e blogs independentes e mais os dispositivos móveis que enviam fotos e vídeos instantaneamente, esses psicopatas vermelhos já teriam sido vitoriosos na sua loucura comunista. Nesta hipótese, Otávio Frias Filho já seria o poderoso chefe do departamento de propaganda, enquanto o Clóvis Rossi e o Fernando Cansian já estariam mortos, pois os chefões comunistas detestam esse tipo de gente, desprezam e eliminam na primeira oportunidade.
Assim, sobra o registro de Veja como epílogo para o frustrado contato pretendido pelos senadores com os prisioneiros políticos da bandalha comunista da Venezuela.
Entretanto, desta feita, o tiro saiu pela culatra pois eviscerou a víbora vermelha revelando o monstro comunista por inteiro. E as redes sociais e blogs independentes irão repercutir amplamente tudo isso e vão partir pra cima dos deputados e senadores exigindo o impeachment da Dilma e a proscrição do PT e seus satélites, porque a maioria do povo brasileiro não se entregará aos caprichos macabros desses chupins.
O primeiro ato dessa nova fase da campanha anti-PT começa com o retorno dos senadores de Caracas, conforme relatou corretamente o site da revista Veja. O resto dos jornalões e televisões podem ser descartados, até porque a maioria dos brasileiros não é constituída de criminosos e nem todos são idiotas. Dilma não escapará do impeachment. Estava faltando um ingrediente importante. E foi obtido exatamente na Venezuela. É salgado e picante! Leiam:
Vale tudo para silenciar a oposição e acobertar os abusos dos direitos humanos na Venezuela. Encurralada por bloqueios feitos pelo governo bolivariano de Nicolás Maduro nas estradas que ligam o aeroporto Simón Bolívar à penitenciária militar de Ramo Verde, onde o opositor Leopoldo López está preso, a comitiva de senadores brasileiros decidiu embarcar de volta para o Brasil. Os senadores tucanos Aloysio Nunes (SP) e Aécio Neves (MG) informaram a desistência por meio de suas páginas no Twitter. Também viajaram ao país os senadores Ronaldo Caiado (DEM), Cássio Cunha Lima (PSDB), José Medeiros (PPS), Agripino Maia (DEM), Ricardo Ferraço (PMDB) e Sérgio Petecão (PSD).
Na primeira tentativa de chegar à prisão, o veículo em que viajavam os políticos brasileiros ficou preso no trânsito engarrafado devido, segundo a versão das autoridades, a "obras de manutenção" que o governo venezuelano resolveu fazer justamente nesta quinta-feira. Manifestantes chavistas aproveitaram a oportunidade para cercar o micro-ônibus e intimidar os senadores entoando gritos de guerra como "Chávez não morreu, se multiplicou" e "Fora, fora". Segundo Caiado, o veículo foi apedrejado por partidários de Maduro. Quando finalmente conseguiram retornar ao aeroporto, os políticos foram impedidos de entrar no local onde estava o avião da FAB que os aguardava porque o terminal havia sido fechado.
Os políticos tentaram por uma segunda vez ir até o presídio, mas o túnel de acesso na estrada continuava fechado. As autoridades justificaram o bloqueio dizendo que a passagem estava sendo "lavada", disse o senador Aloysio Nunes. "Estamos no avião. Vamos decolar agora de volta ao Brasil. Esse episódio vai gerar profundos desdobramentos na relação Brasil e Venezuela", declarou Caiado, que prometeu tomar "medidas duras" contra o país por considerar que o comportamento de Maduro "desrespeita acordos assinados" entre as nações. Em vista dos incidentes, a Câmara aprovou uma moção de repúdio contra os protestos que bloquearam a passagem da delegação brasileira.
Esta não é a primeira vez que políticos estrangeiros passam por apuros na Venezuela. Os ex-presidentes de Colômbia e Bolívia, Andrés Pastrana e Jorge Quiroga, conseguiram chegar ao presídio de Ramo Verde, mas foram impedidos de visitar Leopoldo López. Na semana passada, o ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe González, teve de se retirar de Caracas após o governo bolivariano negar todas as suas solicitações para amparar os presos políticos judicialmente. Por meio do Twitter, o governador do Estado de Miranda e candidato presidencial nas últimas eleições, Henrique Capriles, classificou o episódio como uma "vergonha". Do site da revista Veja
DO ALUIIZIOAMORIM