domingo, 3 de maio de 2015

FHC entoa seu novo grito de guerra: "Fora Lula ". Ex-presidente diz que Lula está com as mãos encharcadas com dinheiro sujo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publica, neste domingo, um de seus mais duros e agressivos artigos contra seu maior desafeto: o também ex-presidente Lula.
Segundo FHC, o 'propinoduto' da Petrobras é menor do que o que ele chama de 'asnoduto' na companhia, "dos projetos megalômanos e malfeitos".
FHC pede força máxima na Lava Jato.
No artigo, FHC diz ainda que Lula é o maior responsável pela corrupção na Petrobras. "Embora os diretores da Petrobras diretamente envolvidos na roubalheira devam ser penalizados, não foram eles os responsáveis maiores. Quem enganou o Brasil foi o lulopetismo. Lula mesmo encharcou as mãos de petróleo como arauto da falsa autossuficiência. E agora, José? Não há culpabilidade política?".
No fim, pede que a sociedade repudie Lula.
Leia, abaixo, a íntegra do artigo de FHC:
Desvendar a trama
‘É preciso que a Justiça não se detenha antes que tudo seja posto às claras. Só assim será possível resgatar os sentimentos de confiança no Brasil’
Eu preferiria não voltar ao tema arquibatido das crises que nos alcançaram. Mas é difícil. Vira e mexe, elas atingem o bolso e a alma das pessoas. Na última semana o início de recessão repercutiu fortemente sobre a taxa de desemprego. Considerando apenas as seis principais metrópoles, ela atingiu 6,2%, a maior taxa desde 2001. A Petrobras, ao tentar virar uma página de sua história recente, pôs em evidência que o “propinoduto”, enorme (R$ 6 bilhões), é incomparavelmente menor do que o “asnoduto”, dos projetos megalômanos e malfeitos: R$ 40 bilhões. São cifras casadas, pois quanto piores ou mais incompletos os projetos de obras, mais fácil se torna aumentar seu custo e desviar o dinheiro para fins pessoais ou partidários.
O setor elétrico foi vítima de males semelhantes (só à Petrobras as “pedaladas” da Eletrobrás custaram R$ 4,5 bilhões) e não é o único no qual os desmandos vêm se tornando públicos. Se algum dia se abrirem as contas da Caixa Econômica, vai-se ver que o FGTS dos trabalhadores deu funding para uma instituição bancária pública fazer empréstimos de salvamento a empreendimentos privados quebrados. No caso do BNDES, a despeito da competência de seus funcionários, emprestou-se muito dinheiro a empresas de solvabilidade discutível, também com recursos do FAT, ou seja, dos trabalhadores (ou dos contribuintes), oriundos do Tesouro.
No afã de “acelerar o crescimento” usando o governo como principal incentivo, as contas públicas passaram a sofrer déficits crescentes. Pior, dada a conjuntura internacional negativa e o pouco avanço da produtividade nacional, também as contas externas apresentam índices negativos preocupantes quando comparados com o PIB brasileiro (cerca de 4%, com viés de alta). Pressionado pelas circunstâncias, o governo atual teve que entregar o comando econômico a quem pensa diferente dos festejados (pelos círculos petistas e adjacentes) autores da “nova matriz econômica”. Esta teria descoberto a fórmula mágica da prosperidade: mais crédito e mais consumo. O investimento, ora, é consequência do consumo... Sem que se precisasse prestar atenção às condições de credibilidade das políticas econômicas.
As consequências estão à vista: chegou a hora de apertar os cintos. Como qualquer governo responsável — antes se diria, erroneamente, neoliberal —, o atual começou a cortar despesas e restringir o crédito. Há menos recursos para empréstimos, mais obras paradas, maior desemprego, e assim vamos numa espiral de agruras, fruto da correção dos desacertos do passado recente. Para datar: esta espiral de enganos começou a partir dos dois últimos anos do governo Lula. Agora, na hora de a onça beber água, embora sem reconhecer os desatinos, volta-se ao bom senso. Mas, cuidado, é preciso que haja senso. Ajuste fiscal, às secas, sem confiança no governo, sem horizontes de crescimento e, pois, com baixo investimento, é como operação sem anestesia. Pior: política econômica requer dosagem, e nem sempre os bons técnicos avaliam bem a saúde geral do país. Também o cavalo do inglês aprendeu a não comer; só que morreu.
Não quero ser pessimista. Mas o que mais falta faz neste momento é liderança. Gente em quem a gente creia, que não só aponte os caminhos de saída, mas comece a percorrê-los. Não estou insinuando que sem impeachment não há solução. Nem dizendo o contrário, que impeachment é golpe. Estou apenas alertando que as lideranças brasileiras (e escrevo assim no plural) precisam se dar conta de que desta vez os desarranjos (não só no plano econômico, mas no político também) foram longe demais. Reerguer o país requer primeiro passar a limpo os erros. Não haverá milagre econômico sem transformação política. Esta começa pelo aprofundamento da operação Lava-Jato, para deixar claro por que o país chegou onde chegou. Não dispensa, contudo, profundas reformas políticas.
Não foram os funcionários da Petrobras os responsáveis pela roubalheira (embora alguns nela estivessem implicados). Nenhuma diretoria se mantém sem o beneplácito dos governos, nem muito menos o dinheirão todo que escapou pelo ralo foi apropriado apenas por indivíduos. Houve mais do que apadrinhamento político, construiu-se uma rede de corrupção para sustentar o poder e seus agentes (pessoas e partidos). Não adianta a presidente dizer que tudo agora está no lugar certo na Petrobras. É preciso avançar nas investigações, mostrar a trama política corrupta e incompetente. Não foi só a Petrobras que foi roubada, o país foi iludido com sonhos de grandeza nacional enquanto a roubalheira corria solta na principal companhia estatal do país.
Quase tudo o que foi feito nos últimos quatro mandatos foi anunciado como o “nunca antes feito neste país”. É verdade, nunca mesmo se errou tanto em nome do desenvolvimento nacional nem jamais se roubou tanto sob a proteção desse manto encantado. Embora os diretores da Petrobras diretamente envolvidos na roubalheira devam ser penalizados, não foram eles os responsáveis maiores. Quem enganou o Brasil foi o lulopetismo. Lula mesmo encharcou as mãos de petróleo como arauto da falsa autossuficiência. E agora, José? Não há culpabilidade política? Vai-se apelar aos “exércitos do MST” para encobrir a verdade?
É por isso que tenho dito que impeachment é uma medida prevista pela Constituição, pela qual não há que torcer, nem distorcer: havendo culpabilidade, que se puna. Mas a raiz dos desmandos foi plantada antes da eleição da atual presidente. Vem do governo de seu antecessor e padrinho político. O que já se sabe sobre o petrolão é suficientemente grave para que a sociedade repudie as forças e lideranças políticas que teceram a trama da qual o escândalo faz parte. Mas é preciso que a Justiça não se detenha antes que tudo seja posto às claras. Só assim será possível resgatar os nossos mais genuínos sentimentos de confiança no Brasil e no seu futuro.

Oposição usa as armas do PT contra os petistas

O ajuste fiscal de Dilma Rousseff promoveu no Congresso uma inusitada inversão de papeis. A oposição, tratada pela CUT como algoz dos trabalhadores por ter ajudado a aprovar na Câmara o projeto da terceirização de mão de obra, decidiu dar o troco ao PT na mesma moeda. Mandou confeccionar cartazes iguais aos que a central sindical petista usou para atacar os rivais. No alto, o vocábulo “Procurado”. No meio, as fotos de congressistas do PT. No rodapé, o crime cometido contra o trabalhador e a recompensa pela captura: “Um país melhor.”
O pacote fiscal de Dilma chega ao plenário da Câmara nesta semana. Deve começar a ser desembrulhado na sessão de terça-feira (5). Inclui regras que reduzem o valor de benefícios trabalhistas e previdenciários —pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, seguro-desemprego e seguro-defeso. A exemplo do que faz com a terceirização, a CUT critica essas providências. Mas o PT, sob pressão do Planalto, terá de votar a favor, tornando-se alvo da vingança dos seus rivais.
Além da confecção dos cartazes, os antagonistas do PT se equipam para extrair das sessões de votação do ajuste de Dilma o maior proveito político que a ocasião puder proporcionar. Líder do DEM, o deputado pernambucano Mendonça Filho decidiu, por exemplo, requerer a votação em separado de todos os artigos que mexem em direitos do trabalhador.
Previsto no regimento interno da Câmara, esse tipo de procedimento produz dois efeitos. Num, abre brecha para a realização de várias votações nominais —uma para cada trecho destacado. Em cada votação, os “procurados” petistas deixarão suas digitais no painel eletrônico. Noutro efeito, a tática do DEM obrigará o governo a mobilizar sua infantaria, sob pena de permitir que a sessão caia por falta de quórum numa das várias votações que devem ocorrer.
Também alvejados pela CUT, parlamentares do PMDB hesitam em aprovar os ajustes enviados por Dilma ao Congresso. A hesitação aumentou depois que a presidente e seu padrinho, Lula, engrossaram o coro da CUT contra a terceirização. Para votar o pacote do governo, um pedaço do PMDB exige que central sindical vinculada ao petismo avalize em público o pacote de Dilma, atestando que ele não prejudica o trabalhador.
De resto, o presidente peemedebista da Câmara, Eduardo Cunha, decidiu abrir as galerias da Casa para que a CUT acompanhe a votação do ajuste fiscal. Na apreciação da proposta de terceirização Cunha fizera o oposto, vetando o ingresso da claque da CUT. Agora, com ironia escorrendo pelos cantos da boca, Cunha diz ter refletido melhor. Concluiu que o acompanhamento da CUT é essencial.
DO JOSIASDESOUZA-UOL

Excelentíssimo Senhor Ministro E AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CARTA ABERTA

Excelentíssimo Senhor Ministro  E AO  SUPREMO  TRIBUNAL FEDERAL
Ministro Teori Zavascki
CARTA ABERTA
                Sempre fui defensor ardoroso do PODER JUDICIÁRIO. Aprendi com meu professor de direito, na ESCOLA MILITAR DE RESENDE, que, qualquer sociedade organizada tem seu pilar principal, no CUMPRIMENTO DA LEI. Sem lei ou a não existência de quem a defenda sofrerá a influência da demagogia, do populismo, que são formadores do caos.
       Estamos vivendo o caos e a falência do Poder Judiciário. Há Poder Judiciário para defender poderosos e, não, para defender a sociedade brasileira. Diariamente, estamos assistindo a assaltos aos Cofres da União, dos Estados e dos Municípios. Não são quantidades pequenas, chegando aos bilhões de reais ou mesmo de dólares. Este dinheiro falta na saúde e os ladrões estão soltos, quando cometeram um crime hediondo. Roubaram o seu povo.
       Estamos assistindo à desgraça da mentira prevalecer nos processos, derrotando a verdade. A MENTIRA é o maior câncer de uma sociedade. Como pode uma pessoa ir depor no SENADO FEDERAL e ter garantido o direito de ficar calado? Ela pode ficar calada de livre e espontânea vontade e não ser garantida pelo STF. O STF, defensor da JUSTIÇA, deveria dizer que o depoente não pode MENTIR e se mentir, deveria ser preso. O STF é defensor da VERDADE.
       Magistrado, a manchete da folha de São Paulo, de 29 de abril de 2015, diz bem o que pensa o brasileiro: “SUPREMO LIVRA DA CADEIA EMPREITEIROS DA LAVA JATO.”  É bendito: SUPREMO DEFENDE LADRÃO. É isso que o povo passa a pensar. O BOM DIA BRASIL, de 30 de janeiro 2015, foi direto e disse verdades que mostram a decepção com a Justiça. Será que os milhares de presos não poderiam estar presos em casa, com tornozeleira eletrônica. Perguntaram? “são todos iguais”?
       No mesmo dia, 29 de abril de 2015, no Estado do Ceará, vamos encontrar, no jornal Diário do Nordeste, a SEGUINTE NOTÍCIA: “Quatro presos por fraudes na Caixa Econômica são liberados”. São ladrões de mais de 20 milhões reais.
       Excelentíssimo Senhor Ministro, por que soltar quem não presta? Quem rouba bilhões não é pior do que ladrão de galinha? E por que quem rouba pouco é preso e quem rouba muito é solto? É por essas coisas que há um ditado que diz: ”se vai roubar, roube muito, que não vai ser preso”.
       Antigamente, todos tinham o respeito sagrado pela Justiça. Este respeito está indo para a lata do lixo, Exmo. Senhor Ministro. Um dos juízes que votou não poderia fazê-lo. Deveria se julgar impedido. 
       Estou enviando esta carta para STF, para Vossa Excelência e amigos.  É uma carta aberta.
É uma carta de revolta.
Sabe  por que  desta  revolta,  Senhor Ministro? Por ter sido PROVEDOR DA SANTA CASA DE FORTALEZA e vivi a pobreza de perto e falta de apoio dos governos.
Sabe  por que  desta  revolta,  Senhor Ministro? Por ter sido dirigente de uma Casa de apoio ao Idoso. Ser idoso neste país é merecer o desprezo dos órgãos públicos. Velho não vota é o que falam os politiqueiros.
Sabe por  que  desta  revolta,  Senhor Ministro? Por ter enterrado três crianças, em TERESINA, mortos pela fome, quando comandante da Polícia Militar do Piauí.
Sabe por   que    desta    revolta,  Senhor Ministro? Porque quase todo dia alguém bate à minha porta, pedindo socorro e eu vou ajudá-lo . Alguém pobre bate à sua porta?
Sabe por que     desta     revolta,  Senhor Ministro? Porque assisto aos noticiários, às Sessões do Judiciário, às Sessões da Câmara e do Senado e fico comparando com outros países, onde ladrão vai para a cadeia ou é fuzilado por ser traficante de droga. Primeiro Ministro Inglês vai para o Parlamento de Metrô e milhares de carros oficiais servem aos poderosos desta desgraçada República.
Estou  perguntando a  Vossa  Excelência se já viu jovens destruídos pela droga.
Estou  perguntando a Vossa Excelência se já viu lágrimas de mãe por ver o filho destruído pela droga.
Estou  perguntando a  Vossa  Excelência  se teve que segurar um pobre homem que desejava matar o filho por ser traficante de droga.
Eu já vi tudo isso quando comandei, também, a Polícia Militar de São Paulo.
Termino perguntando a Vossa Excelência se já ouviu o soluço profundo de uma mãe e o grito desesperado, afirmando que seu filho era ladrão e que roubava para não ser preso.
Eu vi. Ainda sinto o olhar profundo daquela mãe que procurava Justiça.
Excelentíssimo Senhor Ministro, procuro Justiça, apenas Justiça.
Vossa Excelência e os dois outros Juízes, ao soltarem os criminosos empreiteiros, que cometeram crime HEDIONDO, DEPRAVADO, VICIOSO, SÓRDIDO, IMUNDO, REPELENTE, REPULSIVO, HORRENDO, SINISTRO, PAVOROSO, MEDONHO, contribuíram para o desprestígio do SAGRADO PODER JUDICIÁRIO.      

GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO
FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO
COORDENADOR DO GRUPO GUARARAPES
DO GRAÇANOPAISDASMARAVILHAS