terça-feira, 3 de março de 2015

PGR envia ao STF lista com políticos a serem investigados na Lava Jato

Procurador-geral Rodrigo Janot entregou pedido nesta terça-feira ao STF.
Ministro decidirá se retira sigilo do processo e depois se aceitará pedido.

Nathalia Passarinho e Renan Ramalho Do G1, em Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou às 20h11 desta terça-feira (3) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
São 28 pedidos de abertura de inquérito referentes a 54 pessoas. Há ainda sete pedidos de arquivamento. Os nomes não foram divulgados.
Dentre os 54 que são alvo dos pedidos de inquérito, há autoridades e também pessoas sem prerrogativa de foro, cujos casos o procurador enviou ao Supremo porque os supostos crimes que cometeram têm conexão com os dos políticos.
Senadores, deputados e ministros de Estado têm foro privilegiado no STF. Por isso, o procurador-geral precisa pedir à Corte autorização para a abertura de inquérito. Governadores são julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em cada peça, Janot requer a derrubada do segredo de justiça. Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator das apurações da Operação Lava Jato no STF, decidir se torna ou não as informações públicas. A tendência é de que derrube o sigilo de todos os inquéritos, conforme o pedido de Janot. Somente após essa decisão é que os nomes dos políticos investigados serão divulgados.
A participação de autoridades no escândalo na Petrobras foi revelada nas delações premiadas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
Os dois firmaram acordo com o Ministério Público Federal para colaborar com as investigações e delatar os demais integrantes do esquema em troca de redução nas penas.
Junto com os pedidos de abertura de inquérito, Rodrigo Janot já solicitou uma série de diligências, como quebra de sigilos bancário e fiscal dos políticos. Para resguardar a eficácia das investigações, esses procedimentos serão mantidos em segredo.
Do inquérito à ação penal
Zavascki decidirá agora se abre os inquéritos e atende aos pedidos de diligência apresentados pelo procurador-geral. É praxe, porém, os magistrados aceitarem a abertura de investigações mediante pedido do Ministério Público Federal.
Durante a fase investigatória, os advogados dos investigados ainda não podem fazer a defesa judicial ou contestar as diligências. Só depois de aberta a ação penal, é que poderão apontar irregularidades na produção de provas e anular acusações feitas com base nelas.
Encerradas as investigações, caberá à PGR apresentar as denúncias, que são as acusações formais contra os investigados, apontando os crimes, culpados e provas. Se aceita pela Justiça, a denúncia leva à abertura de uma ação penal, que é o próprio processo judicial, em que serão ouvidas testemunhas e quando a defesa poderá apresentar outras provas que contestem a acusação. Nesse momento, o político passa a ser réu.
Só ao final do processo, os ministros julgam e decidem pela inocência ou culpa do réu; no último caso, determinando as penas, multas e ressarcimento de danos aos cofres públicos.
No caso da Operação Lava Jato, a eventual abertura de ações penais caberá à Segunda Turma do STF, composta, além de Zavascki, pelos ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Atualmente, há uma vaga aberta nessa turma, que deve ser preenchida por um novo ministro a ser indicado pela presidente Dilma Rousseff.
Delações
Nos depoimentos ao Ministério Público, Paulo Roberto Costa disse que empresas que atuavam em contratos da Petrobras pagavam propina aos diretores da estatal e que parte desses valores foi direcionada  atender a PT, PMDB e PP, inclusive na campanha eleitoral de 2010.
Costa integrou a diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele foi preso em março pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sob a acusação de integrar a quadrilha comandada pelo doleiro Alberto Youssef. Após fazer acordo de delação premiada com a Justiça, Costa foi autorizado a ficar em prisão domiciliar.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”,  o ex-diretor revelou o nome de 28 políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras. A publicação afirma que entre os mencionados estão o ex-ministros Edison Lobão (Minas e Energia); Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades); o governador do Acre, Tião Viana (PT); os ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco), além de deputados e senadores de PT, PMDB, PSDB e PP. Os políticos citados negaram participação.
Entenda a Lava Jato
A Operação Lava Jato começou investigando um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. A investigação resultou na descoberta de um esquema de desvio de recursos da Petrobras, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.
Na primeira fase da operação, deflagrada em março deste ano, foram presos, entre outras pessoas, o doleiro Alberto Youssef, apontado como chefe do esquema, e o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. A sétima fase da Lava Jato, deflagrada em novembro de 2014, teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras em um valor total de R$ 59 bilhões.
Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Só na sétima etapa da operação, foram expedidos 85 mandados de prisão, de busca e apreensão e de condução coercitiva (quando o investigado é levado pela polícia para depor) em municípios do Paraná, de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Pernambuco e do Distrito Federal.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Lava Jato cumpriu 64 mandados de prisão, 201 de busca e apreensão e 55 de condução coercitiva. Ao todo, 150 pessoas e 232 empresas estão sob investigação da Procuradoria.
Dinheiro desviado e recuperado
Informações divulgadas pelo MPF apontam que os crimes investigados pela Lava Jato desviaram ao menos R$ 2,1 bilhões da Petrobras, com base apenas nos crimes denunciados até agora.
Ao todo, a Procuradoria apresentou 19 acusações criminais contra 87 pessoas, por ilícitos como corrupção, crime contra o sistema financeiro, tráfico internacional de drogas, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
MPF informou já ter assegurado a recuperação de R$ 500 milhões desviados por investigados na operação. Segundo o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Douglas Fischer, para permitir o resgate da quantia, o MPF fechou acordos de cooperação internacional com 12 países, entre os quais Suíça, Estados Unidos e Holanda. Além disso, foram bloqueados R$ 200 milhões em bens de réus dos processos decorrentes da Lava Jato.
Arte Lava Jato - o que vai acontecer após o pedido do procurador-geral da República (Foto: Editoria de Arte / G1)
 
 

Lista de Janot chega ao STF, Cunha e Renan foram informados de que estão nela

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João Domingos, Débora Bergamasco e Daiene Cardoso - O Estado de S. Paulo
03 Março 2015 | 18h 03

Material chegou à Corte nesta tarde; vice-presidente da República avisou a correligionários que estão na mira do procurador-geral da República Rodrigo Janot

Brasília - Chegou no Supremo Tribunal Federal na tarde desta terça-feira, 3, a lista de parlamentares que serão investigados na Operação Lava Jato, enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro Teori Zavascki, do STF, deve deferir ou indeferir os pedidos de abertura de inquérito até esta sexta-feira, quando também tornará o conteúdo oficialmente público. Dentre os que serão investigados estão os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), respectivamente.
Ambos foram informados pelo vice-presidente da República, Michel Temer, na última sexta-feira, 27, de que constam como relacionados na lista de Janot, como investigados na Lava Jato.
André Dusek/Estadão
 Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O vice-presidente recebeu Janot em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu, na manhã de quinta-feira, 26, em agenda que só foi divulgada posteriormente. Na ocasião, foi divulgado que a reunião teve como assunto questões orçamentárias do Ministério Público Federal.
Os pedidos de abertura de inquéritos para investigar políticos citados na Operação Lava Jato devem chegar ainda nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os casos serão encaminhados ao ministro Teori Zavascki, relator na Corte das ações relativas ao esquema de corrupção na Petrobrás. A expectativa é que as peças, elaboradas com base nas delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, sejam enviadas por Janot nos próximos dias.
O procurador-geral deve pedir, na maioria dos casos, que o STF autorize investigações contra parlamentares e autoridades com prerrogativa de foro mencionados pelos delatores. Ele também pode oferecer denúncia diretamente, se achar que já há indícios suficientes de participação de políticos no esquema, ou solicitar o arquivamento do trecho da delação referente a algum nome. http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,lista-de-janot-chega-ao-stf-cunha-e-renan-foram-informados-de-que-estao-nela,1643703

"Os pobrinho" de LuLLa/PT e Dilma não compram mais Brasílias.

Os pobrinhos de LuLLa, Dilma e PT pararam de comprar Brasílias amarelas.
Vendas de carros despenca 28% em fevereiro.
Devem ter gasto toda a grana com fantasias de bate-bola.

Falta míseros R$ 0,10.

O Dólar está batendo, nesse momento, na casa de R$ 2.9027 na compra e R$ R$ 2.9038 na venda.
Pertinho dos R$ 3,00 que previmos.
Recebi hoje uma análise catastrófica: DÓLAR A R$ 4.00 ATÉ JUNHO.

Té Kinfim! Sai hoje a lista do Janot.

Ao que parece o mistério acaba hoje. A lista do Janot vai ser entregue hoje, para o ministro zavasckeiro.
TÉ KINFIM!

Jobim após o caso Pessoa.

Nelson Jobim estava no ostracismo político, até o falecimento do ensaboado Márcio Thomaz Bastos.
Após o morte da nazista jurídico dos governos petralhas, Jobim passou a dar consultorias para as empreiteiras enfiadas na lama da Operação Lava-jato.
Detalhe: O zavasckeiro Teori foi indicação de Jobim para dona Dilma.
Jobim assumiu a defesa da Odebrecht. As razões, algumas pelo menos, estão indiretamente postas acima.
Após o episódio UTC-PESSOA Jobim passou a defender também a Camargo Corrêa.
Jobim tem bom "trânsito" na Suprema Taba.
Jobim tem bom "trânsito" com o zavasckeiro.
Jobim é POP.

E Dudu continua jogando o PT no lixo. Faz bem.

Dudu Cunha resolveu tirar estraçalhar a vida dos petralhas na Câmara dos Deputados.
Ele resolveu criar sub-relatorias. O que significa isso afinal?
Que o Garçon relator (Luis Sérgio - Petralha) terá seu poder de avacalhar a CPI profundamente diminuído. O que não deixa de ser uma ótima notícia.
Ainda fez mais: Nada de investigar a PTRROUBRÁS no governo de FHC. A PTRROUBRÁS ainda não existia nessa época. Ela ainda podia ser chamada de PETROBRÁS.
Boa, Dudu.

Com Dilma, LuLLa e PT, Petrobrás vira brechó.

Durante longos 12 anos a Petrobrás, transformada em PTRROUBRÁS pelos governos petralhas, foi usada contra os tucanos burros para ganhar eleições.
Após 12 anos de quadrilha no poder, a PETROBRÁS virou brechó.
Vai vender seu patrimônio por uma merrequinha que até o falido Eike pode comprar.
Não duvido nada se os ativos que serão postos à venda pelos canalhas, sejam adquiridos por algum empresário amigo que, nesta década enriqueceram às custas da fartas tetas vermelhas do governo. - DO GENTEDECENTE

Pastor Silas Malafaia convoca evangélicos para manifestação contra Dilma

Pastor Silas Malafaia convoca evangélicos para manifestação contra Dilmasilas-malafaia

O pastor Silas Malafaia convocou seus seguidores nas redes sociais para se juntarem às manifestações populares do próximo dia 15 de março, quando espera-se que milhões de pessoas, em diversas cidades do país, saiam às ruas para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Malafaia é conhecido por sua oposição ferrenha e aberta à administração Dilma, e nas últimas eleições, apoiou candidatos de oposição nos dois turnos.
“Um governo que engana o povo nas eleições, [faz um] aumento absurdo da conta de luz e da carga tributária para empresas, só podemos dizer: FORA DILMA! Nunca na história desse país [houve] um governo cínico que não assume seus erros e tanta roubalheira. Dia 15 de março manifestação fora DILMA, apoio”, escreveu o pastor.
Para o pastor, um dos principais motivos para cobrar a presidente é a diferença entre o discurso apresentado durante a campanha eleitoral e as medidas adotadas durante o início de mandato.
“Apenas 2 meses de governo e todas as mentiras da campanha caíram por terra. VERGONHA! Afronta ao povo brasileiro!”, criticou Malafaia.
A omissão do governo brasileiro em relação ao terrorismo praticado pelo Estado Islâmico também foi abordada pelo líder evangélico: “Milhares e milhares de cristãos sendo massacrados esse governo de esquerdopatas não se manifesta. Se fosse um homoxessual [sendo perseguido], já tinham falado”, disparou o pastor, utilizando a retórica da simpatia do Partido dos Trabalhadores pela militância homossexual.

Impopular

A presidente Dilma enfrenta uma das maiores desaprovações de um chefe de Estado em início de mandato. Pesquisas realizadas no começo deste ano mostram que ela não seria reeleita se as eleições acontecessem entre o final de 2014 e o início de 2015, época em que ela anunciou as medidas econômicas que limitaram benefícios dos trabalhadores, como o seguro-desemprego, e cortaram o aumento do valor do programa social Bolsa-Família. Leia mais em site do GNotícias -  DO MOVCC