sábado, 24 de janeiro de 2015

Gravações comprometem Kirchner com assassinato do promotor do caso AMIA

Cinco escutas telefônicas foram difundidas ontem, comprometendo o dirigente kirchnerista Luiz D'Élia, como também Jorge Khalil, o agente que teria servido de ele entre a Casa Rosada e Teerã nas negociações de acobertamento.O assassinato do promotor Alberto Nisman em Buenos Aires, um dia antes da apresentação da sua denúncia contra os autores do atentado contra a sede da Amia, que reúne judeus argentinos, continua dominando as cenas política, policial e midiática, segundo o leitor poderá verificar no link a seguir do jornal Clarin de hoje.
Apesar de morto, as denúncias de 300 páginas que já estavam preparadas foram divulgadas e implicam o governo de Christina Kirchner, que acertou encobrir o caso envolvendo o governo do Iran no atentado, tudo em troca de vantagens comerciais para o País.
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DO POLIBIOBRAGA

JOSÉ CARLOS BUMLAI, O AMIGO ÍNTIMO DE LULA, É PEÇA-CHAVE DO PETROLÃO, SEGUNDO REPORTAGEM ESPECIAL DE 'VEJA'.

José Carlos Bumlai, com Lula (foto da revista Veja)
Um dos grandes pecuaristas do país, José Carlos Bumlai conta que visualizou em sonho sua aproximação com Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele era apenas aspirante à Presidência. Com a ajuda de um amigo comum, Bumlai conheceu o petista e o sonho se realizou. O pecuarista tornou-se íntimo de Lula. O sonho embutia uma profecia que ele só confidenciou a poucos: a aproximação renderia excelentes resultados para ambos. Assim foi. Lula chegou ao Planalto, e Bumlai, bom de negócios, bem-sucedido e rico, tornou-se fiel seguidor do presidente, resolvedor de problemas de toda espécie e, claro, receptador de dividendos que uma ligação tão estreita com o poder sempre proporciona. No governo, só duas pessoas entravam no gabinete presidencial sem bater na porta. Bumlai era uma delas. A outra, Marisa Letícia, mulher de Lula.
Desde 2005, sabia-se em Brasília que Bumlai também tinha delegação para tratar de interesses que envolvessem a Petrobras. Foi ele, por exemplo, um dos responsáveis por chancelar o nome do hoje notório Nestor Cerveró, um desconhecido funcionário da estatal, para o posto de diretor internacional da empresa. Em sua missão de conjugar interesses públicos e privados, Bumlai tinha seus parceiros diletos, aos quais dedicava atenção especial. Não demorou para que começassem a chegar ao governo queixas de empresários descontentes com “privilégios incompreensíveis” concedidos aos amigos do amigo do presidente.
Uma das reclamações mais frequentes envolvia justamente a Petrobras e uma empreiteira pouco conhecida até então, a UTC, que de repente passou a assinar contratos milionários com a estatal, ao mesmo tempo em que surgia como uma grande doadora de campanhas, principalmente as do PT. Gigantes da construção civil apontavam Bumlai como responsável pelos “privilégios” que a UTC estava recebendo da Petrobras. Hoje, a escalada dos negócios da UTC é uma peça importante da Operação Lava-Jato, que está desvendando o ultrajante esquema de corrupção montado no coração da estatal para abastecer as contas bancárias de políticos e partidos. A cada depoimento, a cada busca, a cada prova que se encontra, aos poucos as peças vão se encaixando. A última revelação pode ser a chave do quebra-cabeça. Bumlai, o amigo íntimo do ex-presidente que tinha entrada livre ao Palácio do Planalto, está envolvido até o pescoço no escândalo de corrupção montado na Petrobras durante o governo petista. Do site da revista Veja
DO ALUIZIOAMORIM