quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Oliver: Os intocáveis

VLADY OLIVER
Feliz 2015. Não. Eu não me enganei de ano, não. Refiro-me mesmo a este ano, desastre anunciado que ainda não acabou em nosso lombo combalido e com batatas. No apagar das luzes é que vemos que, por aqui, todos os gatos são pardos. Aqueles do puxadinho do PT no judiciário que o digam. Jaques, o Wagner, que eu nem faço questão de saber com quantos “ques” se escreve, é o mesmo que, no apagar das luzes, também tenta uma medida desesperada para juntar no mesmo balaio o senador Aécio Neves e o Randolfe, tudo no mesmo saco de propinas do PT e sua gangue.
Tudo é muito pior do que parece, meus caros. Pegos em flagrante pilhagem, acham os bandidos do Planalto que podem dar uma canetada, uma pedalada, uma dissimulada qualquer como cortina de fumaça para suas atuações calhordas na coisa pública, tentando tirar o foco da roubalheira em que se meteram, com força e com vontade.
Não estou aqui para defender os novos acusados, mas para denunciar um método. Um método que conta com vigaristas de turno espalhados por toda a imprensa para dar amplitude e divulgação a coisas que não fazem o menor sentido. Se todos forem culpados, que punam-se todos. O que não dá é para culpar um Cunha ou um Renan de véspera, enquanto os apartamentos da quadrilha petralha, acobertados por uma grande construtora denunciada na Lava Jato, continuam soltinhos da Silva, faltando só um dedinho para explodirem como escândalo na tal “mídia”, aparelhada até a medula. É um mimo.
A turba que faz o linchamento por antecipação de Cunhas e companhia – más companhias, diga-se – é a mesma que confere ao chefe da gangue – o Barba Brahma – o status de “ex-presidente” intocável. Aliás, são todos intocáveis nessa esquerda nojenta, não é mesmo? Como vão esconder o fato de que a Polícia Federal já tem denúncias substanciosas contra todos eles? Tirando mais de cem milhões do orçamento dos policiais? Mandando o japonês embora do cargo? Fingindo um caos na saúde para aprovar as CPMFs no lombo dos incautos? Tenha paciência.
Ver este método em ação no “jornalismo da forma geral” e na televisão abolivarianada em particular é uma coisa que me enche de vergonha. Não acho que tenha me aprimorado profissionalmente na vida para desaguar nesse troço insano e insalubre que tentam nos vender como jornalismo tupi-guaraná por aqui. Acho que estes ilustres senhores morreram e não sabem. Estão podres, fedendo no ar. Não se deram conta que suas elegantes demonstrações de desprezo com a verdade desembocam numa internet que tudo vê, que tudo enxerga e tudo alcança.
Está ficando cada dia mais patético ver essa gentinha coxa tentando flanar sobre a carne seca. Os Chicos Buracos e a tentativa torpe de roubar as estatuetas da festa. O semi-analfabeto que amealha quase trinta títulos de “Doutor Honoris Causa” outorgados por universidades que não valem o que o gato enterra. É uma farsa justificando a outra, meus caros. A esquerda justificando a roubalheira com os argumentos mais torpes e medíocres. O talibanismo a serviço do Estado. O país falindo e essa gente rumbeira pedalando suas bicicletinhas mancas em nossa realidade combalida.
Interessa para essa esquerda que estejamos no caos, meus caros. É no caos que fica mais fácil empurrar goela abaixo da nação as “medidas de exceção” que essa gente precisa para gerar aqui um comunismo de tanga e se eternizarem no poder, que é do que se trata a missão calhorda dessa gente. Faltou combinar com os russos. E como tem russo hoje no país. O país inteiro tá russo. Só está faltando mesmo é invadir a croácia dessa mamulenga e dar-lhe um sonoro pé no traseiro, para começarmos a nossa perestróika tropical por aqui.
Vai ter que ser em breve. Eu quero é ver o oco, como diriam os Raimundos. Vou ver o oco todo em 2016. Questão de tempo. De mau tempo, como sempre venho afirmando. DO AUGUSTO NUNES

O impeachment nos céus do país

Faixas do MBL em defesa do impedimento de Dilma vão anunciar um futuro melhor. E, para tanto, vão convocá-los a ir às ruas no dia 13 de março

Por: Reinaldo Azevedo
Os políticos podem entrar em recesso, mas não o Movimento Brasil Livre. Neste dia 31, os que estiverem em praias do Litoral de São Paulo, do Rio e de Florianópolis verão aviões carregando faixas em defesa do impeachment e dando início à convocação para o megaprotesto do dia 13 de março de 2016.
O governo faz um esforço imenso para passar adiante a versão de que essa é uma agenda do passado. Ao contrário: a saída de Dilma vai assumindo uma urgência dramática. É mais atual do que nunca.
Na virada de 2015 para 2016, as faixas do MBL lembram que não faz mais sentido afirmar que está nascendo um novo Brasil nas ruas.
Já nasceu, pede respeito e sairá vitorioso.

'THE ECONOMIST' É UM EXEMPLO DA INEVITÁVEL DECADÊNCIA DA MÍDIA IMPRESSA

The Economist, dita importante revista britânica, como toda a mídia impressa tradicional está fadada a desaparecer. Mas enquanto agoniza a publicação começou a rastejar aos pés da vagabundagem comunista latino-americana. Vai ver que está sentindo falta de anúncios da Petrobras ou de outras estatais brasileiras que há 13 anos vêm sendo pilhadas pelo PT.
The Economist, mídia impressa agonizante.
Mas tudo o que vem da Europa unificada na maior jogada do movimento neocomunista pós-queda do Muro de Berlim é caca pura. Depois do advento da União Européia politicamente correta e multiculturalista a Europa passou a exportar apenas ferramentas de engenharia social para detonar o direito individual. A Europa se encontra sitiada pelos bárbaros liderados pelos tarados islâmicos. A Europa não é mais é mais aquela. Sua produção intelectual-cultural foi para o vinagre. Não cria mais nada, nem a moda, nem o cinema, nem a música, nem a literatura. Tecnologia? Zero! A única coisa que tem exportado são fanatismos variados dentre os quais o exercício da tolerância ante todas e quaisquer iniquidades. 
Um dos únicos modismos - nefastos sob todos os aspectos - ditados pela Europa é a idiotia do ciclismo e o culto ao islamismo. Ambos se equivalem. A finalidade é imobilizar os cidadãos retirando-lhes o direito de ir e vir, de usar automóvel ou qualquer veículo a motor, inclusive coletivos e até mesmo aviões e trens. Retirando-se o direito de ir e vir teremos o totalitarismo. Os andróides da UE querem que façamos todos o caminho de volta às cavernas com os pés e as mãos colados ao chão.
E The Economist não foge à regra. O correspondente da revista no Brasil recebeu uma pauta de Londres. Fazer uma matéria sobre o Brasil, prevendo o caos (pô, os suditos de S. Majestade não têm a mínima ideia do que rola de fato no Brasil) mas o texto não deveria dizer toda a verdade, ou seja, que a bandalha do PT fosse poupada. Quem sabe os alegres rapazes e raparigas da publicação londrina vejam na permanência da Dilma no poder a salvação da revista?
E sabem quem a reportagem da outrora famosa publicação foi ouvir? Ora, o desastrado prefeito ciclista-petista de São Paulo, o indigitado Fernando Haddad. Sim, aquele que fecha a av. Paulista aos domingos para o "lazer" dos paulistanos, embora a cidade de São Paulo disponha - pasmem - de 96 parques públicos, verdadeiros paraísos ecológicos, onde os ecochatos podem pastar a vontade e também andar de bicicleta.
Mas aqueles bobalhões de The Economist tinham de dar um jeito de aliviar o lado do Lula e da Dilma. Definitivamente essas publicações midiáticas internacionais estão com os dias contados. O que já é um alento.
Transcrevo a nota de O Antagonista sobre essa sacanagem da The Economist contra os brasileiros dignos e honrados, que trabalham o pagam impostos, que sustentam o Brasil. Daqui do blog desejo mandar esses vagabundos britânicos tomar caju. Peçam para alguém traduzir este post para vocês. Ou por favor: esqueçam o Brasil. Isto é melhor para nós que estamos lutando para nos livrar desse câncer chamado PT. Leiam:
A reportagem da Economist ouviu Fernando Haddad como se ele fosse um sopro de ar fresco na irrespirável atmosfera partidária brasileira. Mas esse está longe de ser o seu maior pecado: a revista insiste que o impeachment de Dilma Rousseff resultará em caos, inclusive porque ela contaria com mais apoiadores do que Fernando Collor, em 1992.
É uma visão que se choca com a realidade e com o conteúdo da própria reportagem, para dizer o mínimo -- o impeachment de Dilma Rousseff é a solução para o caos relatado pela revista.
Dilma Rousseff é o chefe de Executivo mais rejeitado da história recente do Brasil. Juntamente com Lula, Dilma Rousseff é a responsável pelo desastre econômico brasileiro. Dilma Rousseff não pode ser apartada da corrupção desbragada dos últimos treze anos, seja como ministra, presidente do Conselho de Administração da Petrobras ou presidente da República.
A sua deposição seria motivo de festa nas ruas e de alívio no mercado financeiro e nos setores produtivos.
A Economist presta um serviço ao caos, ao dizer que a saída de Dilma Rousseff traria o caos. DO ALUIZIOAMORIM

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Modesto Carvalhosa: A medida provisória do escárnio

Publicado no Estadão
Mais uma vez o corrupto governo do Partido dos Trabalhadores mostra sua capacidade de zombar da cidadania, no seu soberbo desprezo pelos princípios da decência na administração da coisa pública.
Temos no país duas nítidas situações no que respeita a corrupção: de um lado, a Polícia Federal, o Ministério Público, a Justiça Federal e os tribunais superiores (STJ e STF) num duro combate que vem resgatando a honra do povo brasileiro; de outro, a presidente da República, o Ministério da Justiça, a CGU e a AGU, que de todas as maneiras vêm legalizando a corrupção, numa tentativa desesperada de manter o esquema de propinas que é a base fundamental do projeto hegemônico do PT.
Assim é que o governo (?) continua lutando dia e noite para legalizar definitivamente a corrupção. Para tanto emite medidas provisórias (MPs), decretos e portarias visando a permitir que a administração pública volte a contratar as 29 empreiteiras envolvidas nos delitos já detectados na Petrobras, na Eletrobras, no DNIT e demais antros do “organograma” governamental, devidamente aparelhados.
Em vez de generalizar o regime diferenciado, um hipotético governo idôneo, a esta altura do desastre, o que faria? Simplesmente teria adotado o sistema de performance bond, quebrando, por meio dele, a interlocução direta entre as empreiteiras e os agentes do Estado, tal como há 120 anos se pratica nos EUA.
Esse consagrado seguro de obras públicas transfere para as seguradoras a responsabilidade pelo justo valor contratado, pela fiscalização efetiva das medições dos serviços e pelo estrito cumprimento dos cronogramas. Mas o atual grupo que domina o país nada fez e nada fará nesse sentido.
Para esse inqualificável governo que está aí, essas empreiteiras não fizeram nada de errado. Foram somente seus diretores que erraram. As pessoas jurídicas não podem ser punidas, pois delas é que vêm os recursos da corrupção que amealham nos superfaturamentos, nas medições falsas de seus serviços, nos aditamentos de obras que nunca entregam, ou o fazem com atraso, mas sempre com péssima qualidade.
No seu heroico e pertinaz esforço de legalizar a corrupção, o governo petista entende existirem alguns empecilhos: a Operação Lava Jato, a Operação Zelotes e, sobretudo, a Lei Anticorrupção, que Dilma foi obrigada a engolir por força dos tratados internacionais que o Brasil assinou… para inglês ver.
Segue-se mais um entrave que o Planalto entende que deva ser neutralizado: o intrépido Ministério Público Federal, que se tem valido das leis, como a de Improbidade e a de Licitações, da ação civil pública e outros consagrados diplomas legais para punir essas empreiteiras corruptas, impondo-lhes sanções severas, incluída a proibição de contratação com o poder público e ressarcimento cabal do produto dos crimes continuados de corrupção.
O esquema de legalizar a corrupção começou com o Decreto n.º 8.420, de março de 2015, que desfigurou completamente a Lei Anticorrupção, que é autoaplicável, não tendo necessidade de nenhuma regulamentação do Executivo. Em seguida vieram as famigeradas Portarias 909 e 910 da conivente e cúmplice CGU, desfigurando, mais uma vez, a Lei Anticorrupção. Logo depois surgiu a famigerada MP n.º 678/15, que derroga, pura e simplesmente, a Lei 8.666 ao instituir o “Regime Diferenciado de Contratações” para as obras contratadas pelo governo federal e, via de consequência, para suas pilhadas estatais.
Vale dizer: nada de licitação, concorrência e quejandos. Haverá convites, evidentemente, para as empreiteiras que costumam pagar propina ao PT e demais “partidos da base aliada”. E ainda mais agora que temos as eleições municipais, que demandam milhões em propinas, necessárias para serem reeleitas as gangues de prefeitos e vereadores que pilham, há décadas, grande parte dos municípios brasileiros.
last but not least, mediante a MP n.º 703, de 18 de dezembro, a sra. presidente desfigura completamente o acordo de leniência instituído na Lei Anticorrupção para transformá-lo no instrumento de anistia plena, geral e irrestrita das 29 empreiteiras corruptas, trazendo-as de volta ao seio do governo.
Basta qualquer empreiteira corrupta, no presente e no futuro, assinar um documento pomposo, mas vazio de conteúdo, comprometendo-se a seguir regras de bom comportamento, tais como código de ética, auditorias internas e outras perfumarias, para voltar ao convívio pleno da administração, continuando as obras superfaturadas ou iniciando novas que propiciem fartamente propinas para os agentes públicos, os políticos e os partidos situacionistas.
Mas não para aí essa sórdida MP. Tão logo a empreiteira corrupta faça voto de castidade, ficam extintos todos os processos judiciais e administrativos, com base em quaisquer leis vigentes, no que respeita às virtuosas empresas arrependidas e indultadas. Nenhuma multa, nenhum ressarcimento ou outra penalidade serão aplicados às empreiteiras que farisaicamente prometerem, no papel, comportar-se bem doravante.
Ficam isentas de reposição dos valores que roubaram do poder público. E, assim, as ações que o Ministério Público ou qualquer outro órgão ou ente administrativo estejam promovendo contra essas pobres empreiteiras ficam extintas no exato momento em que elas assinarem o misericordioso “acordo de leniência”.
A edição dessa MP 703, que legaliza o crime, escancara o caráter absolutamente corrupto do governo. Como é que a presidente Dilma, ao assinar e remeter ao Congresso essa abjeta MP, poderá, doravante, afirmar que não é corrupta? E, agora, também se pergunta: o nosso Ministério Público Federal – a quem a nação deve muitíssimo – vai deixar por isso mesmo? Trata-se de um “diploma” absolutamente inconstitucional ao legalizar a corrupção no país. Não se trata de uma medida provisória. Trata-se de um corpo de delito.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Acobertamento de Dilma e Lula é uma obra em conjunto

Veja o resumão de fim de ano das maracutaias petistas e federais

Por: Felipe Moura Brasil
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DILMA
– Ibope revelou que 67% dos brasileiros querem o impeachment de Dilma Rousseff. Os que mais apoiam a medida são as mulheres (70%), os jovens entre 16 e 24 anos (75%) e aqueles que ganham até um salário mínimo (68%). A propaganda do governo não resiste a qualquer teste da realidade. Os pobres cansaram de ser enganados por Dilma Rousseff.
– Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, relatou aos procuradores da Lava Jato que os dois principais assessores de Dilma, Edinho Silva e Giles Azevedo, foram ao seu escritório exigir 100 milhões de reais para a campanha presidencial da petista, dizendo que a empreiteira perderia seus contratos com o governo caso não pagasse. O governo ainda acha que vai durar muito o “momento melhor”? A confiança em Rodrigo Janot e Teori Zavascki deve ser mesmo enorme.
– PT sempre reclamou que só pobres eram presos, mas agora que petistas ricos foram presos, governo do PT quer soltá-los com indulto de Natal.
Deltan Dallagnol: “Neste fim de ano, muitos corruptos terão suas penas perdoadas após terem cumprido apenas um quarto delas. Parece absurdo, e realmente é.” Como tudo que vem de Dilma Rousseff.
– Deltan: “O indulto ou perdão de Natal foi criado como ‘solução’ para a superpopulação carcerária – é, na verdade, um ‘remendo’, porque a solução seria a criação de vagas.” Como este blog sempre afirmou.
– A propósito… Estadão: “Presos soltos no Natal cometem crimes em São Paulo“. G1: “Detento que recebeu indulto de Natal tenta matar irmão a facadas em SC“. Pois é. A solução esquerdista para a superpopulação carcerária é deixar bandido solto, barbarizando a população civil.
– Deltan: “Contudo, a ironia está no fato de que os corruptos não ocupam vagas do sistema penitenciário e, ainda assim, são perdoados. (…) O indulto, nesse sentido, funciona como um presente de Natal para a corrupção.” Sim: Dilma é a Mamãe Noel dos mensaleiros.
– José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma que ocupa a pasta da Justiça, repete ao Estadão a propaganda petista: “Foi no governo da presidente Dilma que se deu autonomia para a Polícia Federal investigar.” Traduzo:
O PT quer as vantagens de crimes não descobertos, o mérito pela descoberta de seus próprios crimes e o reconhecimento de que soltar bandidos petistas no Natal é um ato nobre de solidariedade. Fofo, não?
– Para 2016, estabeleça metas que você seja capaz de cumprir, ao contrário de Dilma, que cumpriu apenas 11 das 34 metas definidas para 2015.
– O Globo: “De 3 mil cargos que seriam extintos por Dilma, só 346 foram cortados. Presidente também anunciou corte de seu salário e do vice, mas isso não aconteceu.” Para o governo Dilma, o importante sempre foi anunciar. Cumprir é um detalhe absolutamente prescindível.
– Lauro Jardim: Dilma vai se expor mais em janeiro, para “conversar com o país e a sociedade”. Ou seja: Dilma dobrará a meta de anúncios.
– Folha: “Governo federal tem déficit recorde de R$ 21,3 bilhões em novembro”, “o maior rombo mensal já registrado pelo Tesouro Nacional na comparação em valores correntes”. É um ótimo assunto para conversar com o país em janeiro.
– Produção industrial brasileira durante o terceiro trimestre ficou em último lugar em ranking de mais de 130 países. Outro bom tema para conversar com a sociedade, Dilma sapiens.
– VEJA: “Assim como a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, os Estados também precisaram recorrer a ‘remédios amargos’ – termo usado pela presidente para definir o aumento de impostos e corte de investimentos e de benefícios sociais – para fechar as contas em 2015.”
Basicamente, Dilma tenta emplacar a volta da CPMF, o velho “imposto do cheque”, para que a população brasileira pague a conta da esculhambação fiscal de seu desgoverno, cujos cúmplices nos governos estaduais dividirão o butim. Eles cobram de Dilma um afrouxamento no pagamento da dívida dos Estados com a União, mas Dilma só vai afrouxar o lado dos cúmplices se apertar o do povo, é claro.
Amargura no dos outros é sempre refresco.
LULA etc.
– Zelador diz que funcionário da OAS orientou-o a não falar da ligação de familiares de Lula com triplex no Guarujá. Com Lula é tudo na moita.
– Rodrigo Janot e ministros do STF colocaram sob sigilo as investigações envolvendo Lula. A moita de Lula é uma obra em conjunto.
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– O depoimento de Lula à PF em 16 de dezembro foi, segundo o Estadão, “uma exibição pública da essência de seu caráter e um insulto à inteligência alheia”. “Todas as suas respostas às autoridades, relativas a seu conhecimento do escândalo do petrolão, invariavelmente indicavam ignorância ou envolvimento apenas incidental. A responsabilidade, segundo ele, sempre foi dos outros – a começar por seu ministro José Dirceu”. Como este blog já disse: Lula entregou Dirceu duas vezes e já deu sinais de que, se for preciso, entrega o próprio filho também.
– A diferença entre Dirceu e Lula é que o primeiro se sacrifica pela causa e o segundo sacrifica os outros para se salvar.
– O petista Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, “enfrenta uma monumental rejeição de 69,8%” dos paulistanos, segundo levantamento do Instituto Paraná revelado pela coluna Radar, de VEJA. Falta pouco para alcançar Dilma Rousseff.
– Radar: Alguns conselheiros do CNJ disseram que, se Eliana Calmon ainda estivesse no Conselho, o ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas – voto vencido e isolado em pedidos de liberdade da Lava-Jato – já estaria respondendo a processo disciplinar ou estaria até mesmo afastado. Tragam esta mulher de volta, senhores!
– Defensores de Barroso, sem ter como defender suas malandragens, me acusam de nunca ter lido livro de Direito. É o “argumento” da carteirada.
– Ser “um dos maiores artistas brasileiros” não dá a ninguém a liberdade de defender partido corrupto na TV sem ser cobrado por isso nas ruas.

sábado, 26 de dezembro de 2015

A falência moral de suas excelências.

Nunca, na história de nosso país, a falência moral de personalidades da vida pública brasileira nos envergonhou tanto.
Já convivemos com Malufs e Collors da vida. Já vivemos os anões do orçamento.
Mas nunca, nunca mesmo, a falência moral destes senhores chegou a um nível tão baixo como no presente momento da vida pública brasileira.
Para qualquer lugar que se olhe, quem tem um pingo de vergonha na cara, se sente enojado.
Olha-se para um senado e vemos na cadeira principal um calhorda como Renan. E eLLe está lá com a ajuda da maioria de seus pares.
Olha-se para a Câmara e vemos um punhado de bandidos com broche de parlamentar, sendo regiamente pagos como o esforço do nosso trabalho, arrancado de nossos bolsos por impostos escorchantes.
Olha-se para a cadeira máxima do poder e vemos uma anta burra, prepotente e mau caráter a falar em nome de todos nós brasileiros, envergonhando-nos, todas as vezes em que abre a latrina mundo a fora, não só pela ignorância que a acomete, mas por colocar o Brasil na situação vexatória em que nos encontramos.
Olha-se para a Suprema Corte e se vê um bando de cretinos fantasiados de magistrados, fingindo-se de donos de cultura legal invejável, portando-se como vagabundos que agem em nome de uma causa.
Manifestacoes Marco BrasiliaNunca se sentiu tanta vergonha de vermos nosso país enfiado na lama em que se encontra.
Olha-se para um Brasil atual e vemos que há, em toda essa triste página de nossa história, um único culpado: O ELEITOR.
Nós, os mais velhos, arriscamos nossas vidas em busca do retorno da democracia. Lutamos pela liberdade de escolher nossos representantes e quem iria nos governar. Lutamos pela justiça igualitária.
Hoje, nós que empenhamos nossas vidas nessa tarefa nos perguntamos: Valeu a pena?
Valeu a pena termos lutado no passado para livrar o Brasil do comunismo vagabundo e criminoso se hoje, COM A DEMOCRACIA INSTALADA, este vagabundos estão no poder?
Valeu a pena berrar, em eleições passadas, alertando para o perigo que corria nossa democracia entregando o poder para esta quadrilha de assaltantes?
A resposta é difícil. Muito difícil. Principalmente para todos aqueles que se recusaram a entregar seus votos para estes bandidos.

O comportamento medíocre de Melandowski

levandowski petralha Melandowiski é um merdinha.
Nunca teria chegado ao posto que chegou se a petralhada não tivesse chegado ao poder. Seria o que sempre foi. Um juizinho de merda de São Bernardo.
E mesmo com a quadrilha de LuLLa chegando ao poder, Melandowski não foi indicado pelo seu inexistente saber jurídico, mas por receitas de bolinhos caseiros feitos na cozinha da parceira da primeira inútil do país.
Melandowski chamou a imprensa para "testemunhar" sua conversa com Dudu Cunha. Um idiota.
Este mesmo senhor não chamou a imprensa para se reunir com a feiticeira do Planalto em Portugal. nada disso. Fez escondidinho.
Este mesmo senhor não chamou a imprensa quando se reuniu, também às escondidas, com o porquinho Cardoso para tramar contra o próprio STF.
Também não chamou a imprensa quando se escondeu para dar satisfações para o Zé condenado, no andamento do Mensalão do LuLLa. Neste episódio, Melandowiski foi pego, por um destes acasos, por uma repórter que ouviu a conversinha suja do pau mandado do petismo na Suprema Porcaria.
Melandowiski é o retrato fiel da degradação moral que vive este país. DO GENTEDECENTE

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Renan, Piccianis, Paes e Cabral quebram código de ética do PMDB.


PMDB LogoDiz o CÓDIGO DE ÉTICA DO PMDB:
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
DAS INFRAÇÕES ÉTICAS DOS FILIADOS
Art. 10. Constituem infrações éticas dos filiados do PMDB:
I – a violação de qualquer dos deveres partidários;
II – improbidade administrativa praticada na gestão da coisa pública;
III – conduta pessoal indecorosa;
IV – notória e ostensiva hostilidade à legenda e atitudes desrespeitosas a dirigentes e lideranças partidárias;
V – incompatibilidade manifesta com os postulados e a orientação política do Partido;
VI – promover filiações em bloco que objetivem o predomínio de pessoas ou grupos estranhos ou sem afinidade com o Partido.
VII – desobediência às deliberações regularmente tomadas em questões consideradas fundamentais, inclusive pela bancada a que pertencer o ocupante de cargo legislativo e também os titulares de cargos executivos;
VIII – atentado contra o livre exercício do direito de voto, a normalidade das eleições, ou o direito de filiação partidária;
IX – improbidade no exercício de mandato parlamentar ou executivo, bem como no de órgão partidário ou de função administrativa;
Renan, Paes, os Piccinis e Sérgio Cabral quebraram, pelo menos, 6 artigos do Código de Ética do PMDB.
DEVERIAM SER EXPULSOS;

O lado sujo, hipócrita, venal e fascista de Barroso.

justitia nuaUma denúncia feita por Vera Magalhães, Coluna Radar da Veja, no meu ponto de vista, não teve por parte da imprensa e dos deputados, atingidos bem no meio dos chifres pela decisão safada da Suprema Porcaria, a devida e real importância.
Vou reproduzir a coluna e depois comento.
Da Coluna radar, Veja - escrita por Vera Magalhães:
Deputados apontam omissão em voto de Barroso
Por: Vera Magalhães 21/12/2015 às 11:11
Deputados pró-impeachment têm reclamado do voto do ministro Luís Roberto Barroso no STF, que foi o vencedor pelo fim do voto secreto para a eleição da comissão especial do impedimento.
O regimento da Câmara, no inciso III do artigo 188 trata de casos de votação secreta “para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidentes de Comissões Permanentes e Temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a Comissão Representativa do Congresso Nacional e dos 2 (dois) cidadãos que irão integrar o Conselho da República e nas demais eleições”.

Quem é mais delinquente?

Na peça enviada ao STF pedindo o afastamento de Dudu Cunha da presidência da Câmara, o SELETIVO Janot chama Dudu Cunha de delinquente.
90% de suas justificativas para tal pedido se baseiam na acusação de que Dudu Cunha usa seu cargo de presidente da Câmara para atrapalhar as investigações.
Rodrigo Janot não é nem mais nem menos delinquente do que Dudu Cunha, por usar seu cargo de forma seletiva deixando de lado outros acusados em situação mais complicada que a de Dudu Cunha, não investigando quem deveria investigar e por se vender para o governo.
Rodrigo Janot é tão delinquente quanto Dudu Cunha.
Cassem o mandato de Janot.

Renan merece porrada!

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Renan Calheiros merece levar umas porradas todas as vezes em que puser as patas nas ruas.
merece ser execrado em praça pública. Merece ser xingado em restaurantes. Merece ser expulso de locais públicos. Merece ser sitiado em sua mansão de presidente do senado brasileiro.
RENAN MERECE CADEIA!
Logo após o resultado saído da vergonhosa atuação da Suprema Porcaria, em um espetáculo deprimente proporcionado pelo vernelhão Barroso, Renan se reuniu com vagabundos da esquerda maldita para afirmar o que vai no vídeo abaixo.
NÃO VOMITEM NO TECLADO.


Renan merece porrada!

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Renan Calheiros merece levar umas porradas todas as vezes em que puser as patas nas ruas.
merece ser execrado em praça pública. Merece ser xingado em restaurantes. Merece ser expulso de locais públicos. Merece ser sitiado em sua mansão de presidente do senado brasileiro.
RENAN MERECE CADEIA!
Logo após o resultado saído da vergonhosa atuação da Suprema Porcaria, em um espetáculo deprimente proporcionado pelo vernelhão Barroso, Renan se reuniu com vagabundos da esquerda maldita para afirmar o que vai no vídeo abaixo.
NÃO VOMITEM NO TECLADO.


PORRADA NESSE FILHO DA PUTA, LADRÃO DA PETROBRÁS.
FORA RENAN CANALHA!
DO GENTE DECENTE

Lewandowski, o militante anti-impeachment, confessa que Supremo “bolivarianou” mesmo!

Presidente do STF recebe o da Câmara a portas abertas, num ato de escancarada demagogia, mas faz uma confissão e tanto!

Por: Reinaldo Azevedo
Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, resolveu se comportar como presidente do PT e teve, nesta quarta, uma atitude claramente hostil com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que havia lhe pedido uma audiência. Ele concedeu. Mas abriu as portas para a imprensa, num gesto escancaradamente demagógico. Jornalistas lembraram um precedente de Itamar Franco quando presidente. Falso. Digo mais adiante por quê.
Nota logo à partida: Lewandowski pode pensar sobre o deputado o que quiser. Eu, por exemplo, acho que Cunha tem de ser cassado. Mas o presidente do Supremo tem deveres decorosos com o homem que preside uma das Casas do Poder Legislativo. Enquanto Cunha não for cassado, tem de ser respeitado pelo comandante da corte suprema do país em razão de seu papel  institucional.
Não foi o que se viu. Quem abriu as portas do tribunal não foi o magistrado que preza a transparência, mas o militante anti-impeachment, papel que não lhe cabe. Ora, o doutor fala com advogados de criminosos presos, a portas fechadas — ou não fala? Por que não pode fazê-lo com o presidente de uma das Casas do Legislativo?
A propósito: Lewandowski já pediu audiência ao comando do Congresso para tratar do aumento do Judiciário e outros benefícios. Já imaginaram se as portas se abrem, e flagramos lá o herói anti-Cunha a cuidar do pão deles de cada dia? A demagogia é um dos últimos estágios da vigarice intelectual.
De toda sorte, o comportamento beligerante foi útil para que saibamos o que está em jogo. Mais: LEWANDOWSKI TAMBÉM FEZ UMA CONFISSÃO SOBRE O VOTO DE ROBERTO BARROSO, SEU AMIGO DE SIMPATIAS PARTIDÁRIAS. A imprensa deixa passar porque está de tal sorte cegada pelo “anticunhismo” que não consegue enxergar um estupro institucional. Vamos lá.
A audiência
Cunha foi ao Supremo pedir celeridade na divulgação do acórdão da votação que estabeleceu, atropelando a Constituição e as leis, o rito do impeachment. Cunha lembrou que o fato de a maioria dos ministros ter vetado o voto secreto e a comissão avulsa deixava dúvidas sobre a eleição e funcionamento de outras comissões na Câmara.
Eis, então, e, neste sentido, foi bom a audiência ter sido aberta, que Lewandowski diz uma coisa sensacional. Defendendo o voto absurdo de Barroso, o presidente do Supremo disse não haver dúvida nenhuma — é mesmo? — sobre o que foi votado: segundo ele, a proibição de comissão avulsa, a indicação dos membros por vontade dos líderes e o voto obrigatoriamente aberto valem apenas para a comissão do… impeachment!!!
Entendi! Isso quer dizer que o senhor Barroso, de forma clara e deliberada, com a concordância da maioria, resolveu ser mesmo um legislador “ad hoc”. Vale dizer: o Supremo não tomou uma decisão em tese, pautada por princípios e fundamentos. A Corte resolveu mesmo criar uma legislação para o caso específico — e, por óbvio, então, da forma como se fez, para beneficiar Dilma. Lewandowski foi literal: “O voto do ministro Barroso deixa bem claro que a decisão se refere à comissão do impeachment, não se refere a outras comissões”.
Vergonha!
Quanto à celeridade, o presidente do Supremo resolveu falar dos prazos regimentais. Os ministros têm até 19 de fevereiro para liberar seus votos, e o tribunal, até 60 dias para divulgar o acórdão, sem contar o período do recesso.
Ok. Estou entre aqueles que acham que a demora conta contra Dilma Rousseff — aliás, ela também. Até porque, como na Ilíada, nuvens negras se formam no horizonte, e há uma grande possibilidade de que seus raios caiam sobre o cocuruto presidencial.
O caso Itamar
Quando Itamar Franco era presidente, o então senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), que estava na oposição, anunciou ter um calhamaço de denúncias contra o governo. Disse que o entregaria ao chefe do Executivo. Itamar recebeu o senador, mas abriu as portas para a imprensa.
O paralelo com o que fez Lewandowski é descabido. Cunha não foi ao ministro para entregar supostas denúncias, numa linha de confronto. Apenas cumpriu um ritual que, de resto, a elegância até pede. Mas o presidente do Supremo, hoje um dos esbirros do governo Dilma, resolveu surfar na impopularidade de Cunha. Ao fazê-lo, não desprestigiou um deputado enrolado, mas afrontou o Poder Legislativo, pondo-se, como de hábito, de joelhos diante do governo petista.
Ah, não tenho como esquecer os apelos emocionados que Lewandowski fazia em benefício dos réus do mensalão, lembrando, a todo instante, a condição humana dos condenados. Como se nota, nem sempre ele tem aquele coração de manteiga.
Encerro
Achei excelente o conjunto da obra. Lewandowski deixou claro que o juiz isento desapareceu para dar lugar ao militante de uma causa. E confessou que o julgamento no STF foi mesmo uma, digamos, bolivarianada: ministros decidiram apoiar uma regra inventada para servir a um único propósito: tentar manter Dilma no poder, contra o que dispõe a Lei 1.079.
A isso se resume o gesto heroico de Lewadowski.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

CHICANA DE BARROSO PODE CUSTAR-LHE O CARGO DE MINISTRO DO SUPREMO. DECISÃO DO STF SOBRE RITO DO IMPEACHMENT ESTÁ BASEADA NUMA VIGARICE, NUMA MISTIFICAÇÃO CRIMINOSA.

 
Este vídeo que foi postado pelo sempre excelente jornalista Augusto Nunes e viraliza agora pelas redes sociais é aquilo que se pode qualificar como "prova material de um crime". Sim, o efeito criminoso e devastador perpetrado, vejam só, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para impedir o impeachment da Dilma se deu pelas mãos de Luís Roberto Barroso, ao qual se atribui qualidades de jurista emérito e que faz parte da cota do PT. Barroso materializou a chicana.
Nas minhas contas este vídeo não é só um libelo contra a Corte Suprema, mas por certo instruirá recurso apropriado com vistas à revisão da desastrada e criminosa decisão do Supremo que invadiu seara alheia ao arvorar-se na condição de legislador.
A intervenção de Barroso para construir a chicana não é apenas deplorável mas passível de ação judicial destinada a afastá-lo do Supremo. Transcrevo o comentário do jornalista Augusto Nunes, que está entre os poucos jornalistas brasileiros que sabem escrever e não mentem. Leiam:
Sempre caprichando na pose de quem recitava de fraldas artigos e incisos da Constituição, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu mostrar, na sessão em que o Supremo Tribunal Federal embaralhou o processo de impeachment, que usa as horas livres do recesso para decorar normas que regulamentam as atividades dos demais Poderes. Conseguiu apenas confirmar que, para impedir o desmoronamento da argumentação mambembe, é capaz de sonegar informações essenciais e mentir publicamente.
─ Alguém poderia imaginar que o Regimento Interno da Câmara pudesse prever alguma hipótese de votação secreta legítima ─ concede o doutor em tudo na abertura do vídeo de 1min57. ─ Eu vou ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados e quando vejo os dispositivos que tratam da formação de comissões, permanentes ou temporárias, nenhum deles menciona a possibilidade de votação secreta.
─ Vossa Excelência me permite? ─ ouve-se o cerimonioso aparte de Teori Zavascki.
─ Pois não ─ autoriza o professor de impeachment.
─ Salvo engano meu, há um dispositivo, sim, do Regimento Interno, artigo 188, inciso III ─ prossegue Teori. ─ Diz que a votação por escrutínio secreto far-se-á para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidente de comissões permanentes e temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a comissão representativa…
Teori faz uma pausa para virar a página. Barroso, que acompanha a leitura que está terminando, tenta interrompê-la:
─ Sim, mas olha aqui…
─ … e dos cidadãos que irão integrar o Conselho… ─ continua Teori.
As sobrancelhas simetricamente arqueadas e os cílios enfileirados realçam o sobressalto de Barroso com a aproximação do perigo. Então, confisca a palavra e recomeça a leitura do inciso III, cuja íntegra aparece na no vídeo do Portal Vox que escancara a pilantragem togada: para esconder a fraude, o juiz esperto amputa as quatro palavras finais do texto: E NAS DEMAIS ELEIÇÕES.
Animado com a rendição balbuciada pelo confuso Teori, Barroso declama outra falácia:
─ Considero portanto que o voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo.
Conversa fiada. O Brasil decente é que considera uma infâmia o que Barroso fez para ganhar o jogo. O trecho do Regimento Interno foi guilhotinado por uma deliberação pessoal e discricionária de um servidor público que é pago pelo povo para defender a lei. Coisa de vigarista. Da coluna de Augusto Nunes/Veja

Ciclismo fiscal pode virar a marca da era Dilma

Josias de Souza

Dona de uma personalidade opaca, Dilma Rousseff tornou-se uma presidente à procura de um estilo. Falta-lhe uma marca. Não por muito tempo. Se depender do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) a presidente logo ganhará uma marca que vale por uma tatuagem —a marca da irresponsabilidade fiscal.
Relator da prestação de contas do governo Dilma de 2014, Gurgacz sugere que a peça seja aprovada. Repetindo: o senador propõe que o Congresso jogue no lixo o parecer do Tribunal de Contas da União que recomenda a rejeição das contas de madame. De novo: o companheiro deseja que Parlamento faça vista grossa para pedaladas que espetaram R$ 57 bilhões na tesouraria de bancos públicos.
A justificativa do senador é uma primorosa: “Temos 14 Estados que, nesse ano de 2014, não cumpriram a meta fiscal. Estados governados por vários partidos. Por isso a importância de fazermos um relatório baseado na legalidade, na Constituição e não só baseado no presidente atual mas na condição de gestão dos governos.''
O que Gurgacz afirmou, com outras palavras, foi o seguinte: “Além da presidente da República, 14 governadores descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2014. A farra, por generalizada e suprapartidária, merece perdão. Há na praça 13 governadores que honraram seus compromissos, evitando aderir ao ciclismo fiscal. Fizeram papel de bobos. Merecem receber uma lição.”
A bela iniciativa de gastar o dinheiro do contribuinte para remunerar auditores capazes de auxiliar o Congresso na sua nobre tarefa de fiscalizar o Executivo não sobreviverá às sucessivas desmoralizações do TCU. Com o parecer de Gurgacz, o órgão revela-se, mais do que inútil, irrelevante.
Confirmando-se o perdão a Dilma, o Congresso pode começar a pensar na transformação da sede do TCU em alguma outra coisa –talvez uma prisão de segurança máxima para abrigar os corruptos, única corporação que se desenvolve no setor público além dos ciclistas fiscais.

A vigarice protagonizada por Barroso para barrar o impeachment

Sempre caprichando na pose de quem recitava de fraldas artigos e incisos da Constituição, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu mostrar, na sessão em que o Supremo Tribunal Federal embaralhou o processo de impeachment, que usa as horas livres do recesso para decorar normas que regulamentam as atividades dos demais Poderes. Conseguiu apenas confirmar que, para impedir o desmoronamento da argumentação mambembe, é capaz de sonegar informações essenciais e mentir publicamente.
─ Alguém poderia imaginar que o Regimento Interno da Câmara pudesse prever alguma hipótese de votação secreta legítima ─ concede o doutor em tudo na abertura do vídeo de 1min57. ─ Eu vou ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados e quando vejo os dispositivos que tratam da formação de comissões, permanentes ou temporárias, nenhum deles menciona a possibilidade de votação secreta.
─ Vossa Excelência me permite? ─ ouve-se o cerimonioso aparte de Teori Zavascki.
─ Pois não ─ autoriza o professor de impeachment.
─ Salvo engano meu, há um dispositivo, sim, do Regimento Interno, artigo 188, inciso III ─ prossegue Teori. ─ Diz que a votação por escrutínio secreto far-se-á para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidente de comissões permanentes e temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a comissão representativa…
Teori faz uma pausa para virar a página. Barroso, que acompanha a leitura que está terminando, tenta interrompê-la:
─ Sim, mas olha aqui…
─ … e dos cidadãos que irão integrar o Conselho… ─ continua Teori.
As sobrancelhas simetricamente arqueadas e os cílios enfileirados realçam o sobressalto de Barroso com a aproximação do perigo. Então, confisca a palavra e recomeça a leitura do inciso III, cuja íntegra aparece na no vídeo do Portal Vox que escancara a pilantragem togada: para esconder a fraude, o juiz esperto amputa as quatro palavras finais do texto: E NAS DEMAIS ELEIÇÕES.
Animado com a rendição balbuciada pelo confuso Teori, Barroso declama outra falácia:
─ Considero portanto que o voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo.
Conversa fiada. O Brasil decente é que considera uma infâmia o que Barroso fez para ganhar o jogo. O trecho do Regimento Interno foi guilhotinado por uma deliberação pessoal e discricionária de um servidor público que é pago pelo povo para defender a lei. Coisa de vigarista. DO AUGUSTONUNES

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

República podre: relator recomenda aprovação das contas criminosas de Dilma.

Gugacz: merece o desprezo nacional.
O relator é um pedetista de nome impronunciável (Acir Gurgacz), que merece o desprezo de todos os brasileiros honestos. Contrariando frontalmente o TCU, que rejeitou as contas de Dilma por unanimidade, ele quer aprová-las com uma ou outra ressalva. Esta é mesmo uma República de bandidos, como disse um dos editoriais do Estadão:
O relator das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff na Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apresentou nesta terça-feira parecer em que defende a aprovação com ressalvas do demonstrativo financeiro do governo federal. A medida contraria a recomendação aprovada por unanimidade pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em outubro, pela rejeição das contas de Dilma.
Na avaliação do TCU, a presidente descumpriu no ano passado a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao atrasar repasses a bancos públicos com a intenção de maquiar a situação fiscal do país - as manobras ficaram conhecidas como pedaladas fiscais. Já o senador pedetista considerou que não houve desrespeito à legislação e que as pedaladas não consistiam em operações de crédito. Segundo ele, a inadimplência proposital nos pagamentos acabou ou está sendo quitada, configurando, assim, como uma "mera formalidade" e não como um crime.
O relatório de Gurgacz ainda precisa ser votado pela CMO, o que deve ocorrer até março do próximo ano. Depois, o texto tem que passar pelo plenário do Congresso. A oposição contava com uma eventual reprovação das contas para dar força ao processo de impeachment contra a presidente.
No parecer, o senador também fez a seguinte ressalva: a situação econômica de 2014 impediu que houvesse o cumprimento de cenários econômico-fiscal traçados pelo governo, o que fragilizou a transparência da execução orçamentária.
Questionado sobre o parecer do tribunal, Gurgacz insinuou que a corte agiu de maneira política quando votou unanimemente pela rejeição. "Por que tem que prevalecer a posição do TCU, que é um órgão que assessora o Congresso? Enfim, como não encontramos o vínculo de responsabilidade da presidente e como os argumentos do tribunal não são relevantes o suficiente para levar à rejeição, nosso relatório conclui pela aprovação das contas, porém com ressalvas. Meu relatório está menos politizado do que o relatório do TCU, deveria ser o contrário", afirmou Acir Gurgacz.
O relator afirmou que, além da manifestação do TCU, também se embasou nas defesas feitas pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica, pelo BNDES, em juristas de universidades brasileiras, técnicos da Advocacia-Geral da União, consultores legislativos, entre outros.
O senador também apresentou uma série de recomendações para serem seguidas, de agora em diante, pela administração pública federal, estadual e municipal. Entre elas, defendeu a adoção de um cronograma de médio prazo para quitar o passivo dos restos a pagar. Em relação às pedaladas, ele afirmou que o governo discute com o tribunal um cronograma de pagamento.
"O passado não se conserta, não há como retroagir. Mas precisamos pensar nos futuros presidentes da República e governadores de Estado", afirmou, ao citar que, em 2015, quatorze Estados governados pelos mais diversos partidos não cumpriram a meta fiscal. "Minha preocupação não é rejeitar ou aprovar as contas de um presidente, estamos pensando no país", destacou.
O relator também destacou que os decretos não numerados assinados por Dilma e pelo vice-presidente Michel Temer em 2014 não são ilegais. Segundo ele, havia previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano passado para editar esses decretos sem a aprovação do Congresso. (Veja.com).

sábado, 19 de dezembro de 2015

Presentão de natal para os brasileiros. Ministro do STF declara: “É o fim do PT e do PMDB”


A revista Isto é, através da colunista Débora Bergamasco, publicou uma notícia hoje que não é exatamente uma notícia […] e sim um belo presente de natal para todos os brasileiros.
A coluna informa que Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Lava Jato, comentou em uma roda de amigos : “O PT e o PMDB vão acabar”
Débora informou que a declaração aconteceu durante um almoço em Porto Alegre.
Entre uma taça e outra de vinho, o ministro Teori demonstrava com espanto com a magnitude, a profundidade e o número de pessoas envolvidas nos casos de corrupção apurados por esta investigação.
Diante das informações que ele já possui, a afirmativa foi clara: “Não sobrará pedra sobre pedra” DO DBRASIL

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Prefeitos de capitais assinam carta pró-Dilma; saiba quem são para nunca mais votar neles

16 de dezembro de 2015

Nem neles, nem em seus aliados. No ano que vem, haverá eleições municipais. Daremos o troco.

Esta é a nossa arma e é tudo que eles mais temem: a exposição, mostrando exatamente quem são. Esse tipo de documento muitas vezes é assinado na base do “ah, ninguém vai ligar, logo mais todo mundo esquece mesmo”. Será?
 
Prefeitos---Dilma-Rousseff
No ano que vem, haverá eleições municipais e é importante que divulguemos os nomes desses prefeitos que, por motivos político-partidários, assinaram uma carta em defesa de Dilma Rousseff e contra o impeachment. Ok, direito deles. Mas também é nosso direito divulgar esses nomes e não votar nunca mais em nenhum deles, nem em seus aliados.
No ano que vem, eles pedirão seus votos, seja para a própria reeleição ou para aliados, braços-direitos etc. Não nos esqueçamos disso. E vamos responder na urna!
Vejamos a lista (por ordem alfabética):
Alcides-BernalAlcides Bernal, Campo Grande/MS
Partido: PP
Carlos-Amastha
Carlos Amastha, Palmas/TO
Partido: PP
Carlos-Eduardo-Alves
Carlos Eduardo Alves, Natal/RN
Partido: PDT
Clecio-Luis
Clecio Luis, Macapá/AP
Partido: PSOL
Edivaldo-Holando-Junior
Edivaldo Holando Junior, São Luis/MA
Partido: PDT
Eduardo-Paes
Eduardo Paes, Rio de Janeiro/RJ
Partido: PMDB (ex-PV, PFL, PTB e PSDB)
Fernando-Haddad
Fernando Haddad, São Paulo/SP
Partido: PT
Gustavo-Fruet-Curitiba
Gustavo Fruet, Curitiba/PR
Partido: PDT (ex-PMDB e PSDB)
José-Fortunati
José Fortunati, Porto Alegre/RS
Partido: PDT
Luciano-Cartaxo
Luciano Cartaxo, João Pessoa/PB
Partido: PSD (ex-PT)
Marcus-Alexandre
Marcus Alexandre, Rio Branco/AC
Partido: PT
Paulo-Garcia
Paulo Garcia, Goiânia/GO
Partido: PT
Roberto-Claudio
Roberto Claudio, Fortaleza/CE
Partido: PDT (ex-PSB)
Teresa-Surita
Teresa Surita, Boa Vista/RR
Partido: PMDB (ex-PDS, PSDB e PPS)
Repassem e divulguem! E também prestem atenção em seus partidos atuais, cobrem os políticos locais da mesma legenda sobre isso!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

DENÚNCIA: Vice-prefeito de Belo Horizonte acusa Mercadante de tentar comprar votos do PSB contra o impeachment



O vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros (PV-MG) , acusou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT-SP), de condicionar repasses para a cidade em troca de votos do PSB contra o impeachment.
Veja o vídeo abaixo:


 A denúncia gravíssima foi feita pelas redes sociais do vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente da cidade. DOREAÇABLOG

Polícia rastreia ligações de ex-diretor da Odebrecht para Instituto Lula

Assessor de Lula combinava com ex-diretor da Odebrecht as respostas que o instituto daria à imprensa sobre as relações do ex-presidente com a empreiteira
Por Hugo Marques, Robson Bonin
e Pieter Zalis
VEJA
Alexandrino Alencar ligou 16 vezes para o endereço de trabalho de Lula. PF ainda encontrou 58 ligações de ex-diretor da empreiteira para um assessor de Lula
(Vagner Rosário/VEJA)
Preso pela Operação Lava Jato em junho, o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar atuava em parceria com o ex-presidente Lula para tentar desmoralizar a cobertura da imprensa sobre o petrolão e as investigações do Ministério Público Federal sobre as relações do petista com a empreiteira. Perícia realizada pela Polícia Federal no iPhone de Alexandrino revela que um dos assessores de Lula, José Chrispiniano, era o responsável por informar o ex-diretor da empreiteira sobre cada passo dado pelo Instituto Lula ao divulgar notas oficiais e versões favoráveis ao ex-presidente e à empreiteira. Entre janeiro e junho desse ano, Chrispiniano e Alexandrino Alencar trocaram 58 telefonemas.
O ex-diretor da Odebrecht também telefonou 16 vezes para o Instituto Lula. No auge das revelações das relações comerciais de Lula com a Odebrecht, em abril, o assessor de Lula e Alexandrino se encontraram em São Paulo. Alexandrino chegava a dar a palavra final sobre alguns dos textos que o instituto iria divulgar à imprensa.

No aplicativo de mensagens usado por Alexandrino, os investigadores também encontraram várias conversas entre o assessor de Lula e o ex-diretor. Em uma das trocas de mensgaens, ocorrida em abril deste ano, Chrispiniano relata para Alexandrino a resposta que enviaria à imprensa sobre reportagens que mostravam a relação de proximidade de Lula e a Odebrecht. "Gostei muito", diz Alexandrino. Em outro trecho, Alexandrino diz ao assessor de Lula que o "chefe ligou p..." ao ler uma reportagem sobre as relações da empreiteira com Lula.
Não fica claro se Alexandrino se refere a Marcelo Odebrecht ou Lula, a quem ele também costumava chamar de "chefe". Ainda no mesmo mês, o assessor de Lula combina com Alexandrino as respostas que deveriam ser enviadas a VEJA, sobre os pagamentos milionários da empreiteira pelas palestras do ex-presidente Lula.

No material analisado pela Polícia Federal, Alexandrino também conversa com o deputado federal Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e amigo de Lula. O deputado se diz "um soldado" da Odebrecht e mostra que também fazia a ponte da empreiteira com Lula. Numa troca de mensagens de março, Alexandrino fala com o deputado sobre uma reunião com Lula. "O instituto ainda não confirmou a reunião de sexta-feira, estou cobrando. Se não puder, pode ser segunda-feira?", pergunta Alexandrino ao deputado. "Pode", diz Sanchez que então sugere que a reunião com Lula seja no sábado. "Não sei, acho difícil porque acho que vai pro sítio", diz Alexandrino, possivelmente se referindo ao sítio usado por Lula em Atibaia. Em outra conversa, o deputado petista e Alexandrino falam sobre o doleiro Adir Assad, também preso na Lava Jato: "Como chama o doleiro?", pergunta Sanchez. "Assad", responde o ex-diretor.
Alexandrino foi preso na 14ª fase da Lava Jato, junto com o dono da empreiteira, Marcelo Odebrecht. O ex-diretor é acusado de ser o responsável por organizar com o doleiro Alberto Youssef o esquema de pagamento de propina no exterior para os corruptos do petrolão. Alexandrino era o diretor mais próximo do ex-presidente Lula. As investigações do petrolão já revelaram conversas telefônicas em que o ex-presidente Lula trata com o ex-diretor dos movimentos da Odebrecht para tentar evitar a prisão do seu então presidente Marcelo Odebrecht.
Outro lado - Por telefone, o assessor do Instituto Lula José Chrispiniano se recusou a explicar a natureza de suas relações com o ex-diretor da Odebrecht. "Não vou falar nada, não. Se quiser perguntar, pergunte por escrito", disse o assessor, que também não quis responder se atuava a mando do ex-presidente Lula ao combinar com o empreiteiro a redação das notas oficiais divulgadas pelo instituto. O deputado petista Andrés Sanchez também não quis comentar o conteúdo do relatório da Polícia Federal. "Sobre Lava Jato só falo pessoalmente e com gravador na mesa", disse o deputado.

Relatório da PF mostra fotos do assessor José Chrispiniano e do deputado Andrés Sanchez
(Reprodução/VEJA) 14/12/2015

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Fiesp e Ciesp apoiarão impeachment da presidente Dilma .

por
SÃO PAULO - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, anunciou na tarde desta segunda-feira que tanto a federação quanto o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) são a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. É a primeira vez que duas das principais entidades de classe do empresariado no Brasil se posicionam em bloco e oficialmente sobre o processo de impedimento de um presidente.
- Por esta situação que chegamos na economia e com esta crise política causada pela total falta de credibilidade do governo, por falta de confiança do governo, de investimentos parados, o país à deriva, nessas circunstâncias e o que nós observamos por parte da senhora presidente não é atitude no sentido de solucionar, no sentido de reduzir gastos, de reduzir desperdício. Pelo contrário. É a vontade de aumentar os impostos, penalizando mais ainda a sociedade, as empresas, a competitividade, as pessoas. Então somos a favor do andamento do processo de impeachment. - afirmou Skaf em coletiva de imprensa pouco depois da tomada de decisão unânime dos conselheiros das entidades.
Skaf afirmou que a posição foi adotada com base em uma pesquisa de opinião feita com 1.113 donos ou gestores de indústrias de São Paulo, ouvidos entre os dias 9 e 11 de dezembro. O levantamento mostrou que 91% dos respondentes são pessoalmente a favor do impedimento de Dilma, 5,9% são contrários ao afastamento da presidente e 3,1% não responderam.
Quando perguntados sobre o posicionamento oficial da sua empresa, 85,4% disseram que a companhia é favorável ao impeachment, 4,9% são contrárias e o respondente não soube informar o posicionamento da empresa em 9,7% dos casos. Em relação à Fiesp, 91,9% disseram que a entidade tem que se posicionar sobre a questão, enquanto 8,1% opinaram que não.
A sondagem foi feita pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, que disparou cerca de 8.395 questionários para empresas cadastradas e contabilizou as respostas recebidas. A amostra da pesquisa é composta por 73% de empresas pequenas, 22% de médias e 5% de grandes e não expressa exatamente a distribuição de portes das empresas paulistas.
A federação, que representa 153 mil indústrias paulistas, já vinha criticando abertamente a política econômica da gestão Dilma, inclusive com a veiculação de anúncios em jornais com os nomes e contatos de deputados que se posicionaram a favor da recriação da CPMF.
Em 1992, ao longo do processo de impeachment contra o Collor, a organização não tomou partido. Na antevéspera da votação no plenário da Câmara que abriu procedimento contra o presidente, o recém-empossado presidente da Fiesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, disse que apoiava pessoalmente a cassação do então presidente, mas não falava pela entidade. Agora a decisão é tomada com meses de antecedência em relação ao desfecho do processo contra a petista. Essa, no entanto, não é a primeira vez em que a Fiesp adota um posicionamento político. Na eleição de 1989, o então presidente da instituição Mário Amato disse que, se o candidato à presidente Lula vencesse o pleito, haveria um êxodo de 800 mil empresários do país.

Jornais de outros países mostram o que a imprensa brasileira insiste em esconder

The Wall Street Journal - 14-12-15 cortado
Capa da edição impressa do The Wall Street Journal desta segunda-feira

Folha - manifestação - 13-12-15 cortado
Capa da edição impressa da Folha de S.Paulo desta segunda-feira
DO AUGUSTONUNES

MPF denuncia Bumlai, Vaccari e mais nove por corrupção na Petrobras

Investigações apontam que grupo desviou R$ 18 mi para abastecer os cofres do PT
 Por Renato Onofre
*enviado especial a Curitiba
O Globo
São Paulo — O Ministério Público Federal denunciou, nesta segunda-feira, o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outras nove pessoas por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. De acordo com as investigações, o grupo desviou R$ 18 milhões para abastecer os cofres do PT. O MPF pede a reparação mínima de R$ 53,5 milhões.
Bumlai está preso em Curitiba desde o dia 24 de novembro deste ano, acusado de corrupção e gestão fraudulenta. Ele teria ajudado o Grupo Schain, para fechar um contrato sem licitação com a Petrobras, no valor de R$ 1,3 bilhão, para a operação de um navio-sonda operado pela Schahin Engenharia.
— Bumlai não é centro dessa investigação. Bumlai nada mais é do que operador de um partido político. Ele é operador do Partido dos Trabalhadores — afirmou o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força tarefa da Lava-Jato.
Além de Bumlai e Vaccari, foram indiciados o filho do pecuarista Mauricio de Barros Bumlai e sua nora Crisitiane Barbosa Dodero Bumlai. Foram denunciados também Nestor Cerveró, Jorge Zelada, ambos ex-diretores da áera Internacional da Petrobras, o ex-gerente da estatal Eduardo Musa, e os executivos do Banco Schahin: Salim Schahin, Milton Schahin e Fernando Schahin. O lobista Fernando Baiano também foi denunciado.
Na sexta-feira, a PF havia indiciado o pecuarista. Os policiais afirmam que há vários indícios de que ele tenha faltado com a verdade no depoimento que prestou à PF. Na ocasião, ele negou ter proximidade com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
De acordo com o MPF, o esquema de corrupção ocorreu em três momentos. O primeiro foi em outubro de 2014. Bumlai avalizou, junto ao Banco Schahim, um empréstimo de R$ 12 milhões para o PT. Os investigadores afirmam que a operação financeira não tinha lastro e garantia real. Em troca, o Grupo Schahin conseguiu contratos com a Petrobras.
Para garantir os contratos, entre outubro de 2006 e janeiro de 2009, os irmãos Schahin — Milton, Fernando e Salim — ofereceram US$ 1 milhão a Musa, além da quitação da dívida do PT — que na época já era de R$ 18 milhões. Em troca, eles pediram a garantia da contratação da construtora Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, um contrato de US$ 1,6 bilhão. A negociação foi conduzida por Bumlai e Salim Schahin com a intermediação do lobista Fernando Baiano e pelo ex-tesoureiro do PT.
Em 2009, para ocultar o empréstimo, Bumlai "vende" embriões ao Grupo Schahin e, em troca, recebe notas promissoras do banco e quita a dívida. A denuncia será analisada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz o julgamento da Lava-Jato. Caso aceita a denúncia, o juiz abre uma ação penal.14/12/2015

domingo, 13 de dezembro de 2015

“Esquenta” surpreende e leva muitos milhares às ruas país afora; “Big One” está marcado para o dia 13 de março

Datafolha fala em 40.300 manifestantes na Paulista; consideradas as 100 cidades, protestos quase improvisados podem ter reunido até 100 mil pessoas

Por: Reinaldo Azevedo
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Segundo o Datafolha, São Paulo reuniu 40.300 manifestantes. Acho que foi mais. Mas não vou pôr a minha impressão para disputar com os critérios que o instituto atesta como científicos. Contento-me com os 40 mil de São Paulo. Somadas as 100 cidades que assistiram a manifestações, a coisa deve roçar, então, os 80 mil, 90 mil, 100 mil talvez.
Os esquerdistas, que escolheram São Paulo para o protesto de quarta, e só São Paulo, dizem esperar “50 mil” no que pretendem que seja, como é mesmo?, “a maior manifestação da esquerda contemporânea”. E olhem que a máquina oficial está por trás da mobilização, como se sabe.
Membros do MBL e do Vem Pra Rua se surpreenderam com a presença. Tiveram pouco mais de uma semana para mobilizar as pessoas. Mesmo assim, houve protestos em 22 capitais mais Distrito Federal, além de muitas outras cidades — num total de cem.
Isso indica a capilaridade desses movimentos e sua capacidade de mobilização, que hoje intrigam as esquerdas. Ela tentam entender como é que movimentos que não aparelham a sociedade, que não contam com farto financiamento oficial, que não dispõem de militância paga conseguem ser tão efetivos. As esquerdas ainda não entenderam que a sociedade brasileira se dá conta de que está sendo roubada por um súcia.
Big One
A manifestação de hoje marca a retomada das mobilizações populares em favor do impeachment. O grande ato está com data marcada: 13 de março de 2016. Aí, sim, se o governo quiser — bem como o jornalismo do nariz marrom —, comparações com atos passados farão algum sentido.
A delinquência intelectual oficial pôs para circular a versão de que a suposta menor adesão de hoje se deve a uma reação negativa da população à oposição. É uma estupidez. O ato deste domingo não tem relação nenhuma com a oposição, a exemplo dos anteriores. Foi convocado pelos movimentos.
Outra coisa: num domingo, vai ao protesto quem quer… ia ao protesto! As esquerdas vigaristas costumam marcar manifestações em dia útil porque pretendem contar as vítimas de suas arruaças como manifestantes.

VITÓRIA DO MSTE — o Movimento dos Sem-Tetas Estatais consegue levar milhares às ruas

Imprensa oficialista força a mão e tenta decretar o insucesso do protesto; comparação com protestos anteriores é um despropósito

Por: Reinaldo Azevedo
Que tal essa imagem como retrato do "insucesso") (Foto: Berto Ribeiro)
Que tal essa imagem da Paulista como retrato do “insucesso”? (Foto: Berto Ribeiro)
Chega a ser patético.
Vejo alguns “analistas” — afetando grande seriedade, como se tivessem tido um trabalho hercúleo — vindo a público para anunciar que o Planalto avalia que as mobilizações deste domingo foram um insucesso.
Que bom! Prefiro que o Planalto realmente acredite que o pior pra eles — e o melhor para o Brasil — já passou. Estou convencido do contrário: acho que o melhor para o país ainda virá. E, por óbvio, para “eles”, o pior.
Qualquer que fosse o número que não superior ao já alcançado seria lido como evidência de insucesso. O governo está na dele em espalhar essa versão. Vergonhoso é que a imprensa a reproduza como se fosse apenas bom senso e ponto de vista neutro.
O MBL, o Vem Pra Rua, o Revoltados Online e outros movimentos tiveram pouco mais de uma semana para organizar a manifestação. Ao contrário do que anunciam alguns boquirrotos, o que se tem é uma evidência de sucesso.
Na quarta-feira, a CUT manda para a rua os seus aparelhos financiados com imposto sindical.
Na quarta-feira, o MTST, que recebe verba oficial, despacha seus milicianos para o protesto a favor.
Na quarta-feira, o MST, que também se alimenta com o leite de pata do estado, mobiliza os seus fanáticos.
Na quarta-feira, até a extinta UNE ressuscita alguns cadáveres, também com grana pública, para fazer figuração.
Os movimentos pró-impeachment só contam com o povo.
Os movimentos pró-impeachment só contam com os sem-teta!