quinta-feira, 6 de novembro de 2014

PIRANHAGEM POLÍTICA , BAIXARIA E GALINHAGEM QUE O POVO IRÁ LER NO SÁBADO !!

De menina humilde de Maceio a furacão de Brasília.
Nascida em Maceió, em uma família humilde, Christiane Araújo de Oliveira mudou-se para Brasília há pouco mais de dez anos com o objetivo de se formar em Direito. Em 2007, aceitou o convite para trabalhar no governo do Distrito Federal de um certo Durval Barbosa, delegado aposentado e corrupto contumaz que ficaria famoso, pouco depois, ao dar publicidade às cenas degradantes de recebimento de propina que levaram à cadeia o governador José Roberto Arruda e arrasaram com seu círculo de apoiadores. Sob as ordens de Durval, Christiane se transformou num instrumento de traficâncias políticas. No ano passado, depois de VEJA mostrar a relação promíscua entre o petismo e o delegado, Christiane foi orientada a sumir da capital federal. Relatos detalhados de suas aventuras com poderosos, no entanto, já estavam em poder do Ministério Público e da Polícia Federal. Na edição que chega às bancas neste sábado, VEJA revela o teor de dois depoimentos feitos pela jovem advogada no final de 2010.
                                                                 Durval Barbosa
Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane revelou que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República. Ela participava de festas de embalo, viajava em aviões oficiais, aproveitava-se dos amigos e amantes influentes para obter favores em benefício da quadrilha chefiada por Durval, que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. Ela também contou como o governo federal usou de sua proximidade com essa máfia para conseguir material que incriminaria adversários políticos.
                               Christiane em imagem de vídeo do depoimento colhido pela PF
A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula. Os encontros, segundo ela, ocorriam em um apartamento onde Durval armazenava caixas de dinheiro usado para comprar políticos – e onde ele eventualmente registrava imagens dessas (e de outras) transações.
Christiane afirma que em um dos encontros entregou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar sua capacidade de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição em Brasília nas eleições de 2010. Ela também teria voado a bordo de um jato oficial do governo, por cortesia do atual ministro do STF, que na época era chefe da Advocacia Geral da União (AGU).
Por escrito, Dias Toffoli negou todas as acusações. “Nunca recebi da Dra. Christiane Araújo fitas gravadas relativas ao escândalo ocorrido no governo do Distrito Federal.” O ministro disse ainda que nunca frequentou o apartamento citado por ela ou solicitou avião oficial para servi-la. Como chefe da AGU, só a teria recebido uma única vez em seu gabinete, em audiência formal.
                                                             Toffoli, chefe da AGU
Nas gravações, Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. No governo passado, quando Carvalho ocupava o cargo de chefe de gabinete de Lula, ela pediu a interferência do ministro para nomear o procurador Leonardo Bandarra como chefe do Ministério Público do Distrito Federal. O pedido foi atendido. Bandarra, descobriu-se depois, era também um ativo membro da máfia brasiliense – e hoje responde a cinco ações na Justiça, depois de ter sido exonerado.
Gilberto Carvalho também teria tentado obter do grupo de Durval material para alvejar os adversários políticos do PT. Ele nega todas as acusações, e disse a VEJA: “Eu não estava nesse circuito do submundo. Estou impressionado com a criatividade dessa moça.”
                                       Gilberto Carvalho, chefe de gabinete da Presidência
Há uma terceira ligação de Christiane com o petismo. Ela trabalhou no comitê central da campanha de Dilma Rousseff. Foi encarregada da relação com as igrejas evangélicas – porque é, ela mesma, evangélica e filha de Elói Freire de Oliveira, fundador da igreja Tabernáculo do Deus Vivo e figura que circula com desenvoltura entre os políticos de Brasília, sendo chamado de “profeta”. Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição. Mas foi exonerada quando veio à tona que ela teve participação na Máfia das Sanguessugas.
Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora. Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação. A reportagem de VEJA, que reproduz imagens das gravações em vídeo, conclui com uma indagação: “Por que será?”
               Dilma Rousseff na bancada de evangélicos com Christiane Araújo de Oliveira
DO RVCHUDO

Em nota, Aécio desautoriza acordo feito em CPI

Presidente do PSDB federal, o senador Aécio Neves divulgou uma nota para informar que o partido “não pactua” com acordos celebrados com o objetivo de inibir investigações na CPI mista da Petrobras. Na véspera, conforme já comentado aqui, tucanos e petistas acertaram-se a portas fechadas para excluir da pauta da comissão requerimentos de convocação de personagens que as duas legendas preferem não inquirir.
A nota de Aécio tem dois parágrafos. Num, lê-se o seguinte: “O PSDB não pactua com qualquer tipo de acordo que impeça o avanço das investigações da CPMI da Petrobras.”
Noutro, está escrito: “Lutamos pela instalação da CPMI. Temos de ir a fundo na apuração do chamado 'petrolão' e na responsabilização de todos que cometeram eventuais crimes, independentemente da filiação partidária. Essa é a posição inarredável do PSDB.”
No acordo que Aécio desautoriza, representantes do PSDB na CPI concordaram em mandar à gaveta requerimento de convocação do tesoureiro petista João Vaccari Neto, acusado de receber em nome do PT propinas oriundas da Petrobras. Engavetaram-se também convocatórias da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do seu marido, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento). A dupla foi associada a uma propina de R$ 1 milhão. Dinheiro supostamente usado na campanha de Gleisi ao Senado, em 2010.
Quanto ao PSDB, conseguiu retirar da pauta requerimento de convocação de personagens como o empresário Leonardo Meirelles, um laranja do doleiro Alberto Youssef que declarou à Justiça ter repassado propinas provenientes do petro-esquema para o ex-presidetne do PSDB Sérgio Guerra, já morto.
“Gente, foi um acordo político, feito por todos os presentes, que se resolveu, em função da falta de densidade das denúncias, não produzir nenhum tipo de oitiva neste momento'', disse o relator da CPI, o petista Marco Maia. “Decidimos excluir os agentes políticos e os citados nas delações premiadas. Abrimos mão de ouvir Gleisi e Vaccari. Todo mundo concordou'', ecoou o deputado tucano Carlos Sampaio, que atuou como coordenador jurídico da campanha presidencial de Aécio.
Antes de divulgar sua nota, Aécio falou sobre Petrobras numa entrevista à Rádio Estadão. Disse que, no encerramento da CPI, em dezembro, se o esquema montado na estatal não estiver “elucidado em profundidade”, iniciará em fevereiro a coleta de assinaturas para uma nova comissão de inquérito.
“Já anunciei que, a partir de fevereiro, na reabertura do Congresso, vamos reiniciar a coleta de assinaturas para uma outra CPMI. Essa é uma questão que o governo não vai poder sobre ela colocar uma pedra, como parece querer fazer.”
Um dos entrevistadores recordou a Aécio que seu partido participara do acordo celebrado na CPI na quarta-feira. E ele: “Concordo com você. Na verdade, nós temos uma minoria, do ponto de vista numérico, pouco expressiva na CPMI. O governo é que define as oitivas. Ele define quem são as pessoas a serem chamadas. Eu não participei dessas reuniões. Mas, no que depender de mim, se não for possível chamar ainda esse ano, que isso seja feito a partir do início do ano que vem.”
Recordou-se também a Aécio a acusação de que seu correligionário Sérgio Guerra teria recebido R$ 10 milhões em propinas. “Essa investigação é de responsabilidade exclusiva desse governo, que montou essa diretoria [da Petrobras] durante 12 anos'', reagiu Aécio. “Se tem alguém de qualquer outro partido que recebeu propina, tem que ser responsabilizado, sim. Mas querer dividir essa responsabilidade!”
Aécio prosseguiu: “Eles montaram essa diretoria que, durante 12 anos, sustentou a base de apoio desse governo. É deles a responsabilidade. Não se presta um bom serviço querer misturar as coisas. Esse é o jogo dos que estão no governo. Essa CPMI existe porque eu liderei um conjunto de senadores que foi ao STF no ano passado. E, lá no Supremo, nós conseguimos que ela fosse instalada, porque a base do governo no Senado e na Câmara não queria que ela fosse instada….”
Arrematou: “Nós estamos vendo o Brasil submetido ao mais grave esquema de corrupção, pelo menos que eu tenho notícia. Tem que investigar todo mundo, seja do PT, de fora do PT. Se tem alguém de fora do partido que foi beneficiado por esse esquema tem que ser punido exemplarmente também. Mas a responsabilidade pela indicação desses diretores, por essa corrupção sistêmica que durante 12 anos alimentou o caixa de partidos políticos e em especial do PT, através do seu tesoureiro, precisa ser investigado em profundidade. E nós vamos cobrar que isso continue acontecendo.”
Diante da manifestação do seu presidente, o PSDB, naturalmente, irá desfazer o acordo que firmou na CPI. Na próxima reunião da comissão, marcada para a semana que vem, os representantes do tucanato no colegiado decerto guerrearão com desassombro pela convocação de quem deve ser convocado. Aécio tem razão quando afirma que a oposição é minoritária. Porém, numa CPI cenográfica, os oposicionistas por vezes exercem melhor suas atribuições quando viram a mesa, não quando se sentam à mesa. DO JOSIASDESOUZA

No escurinho da CPI, PSDB e PT se entendem Comente

Josias de Souza
StockI mages
Sob refletores, Aécio Neves fez um pronunciamento de mostruário no plenário do Senado. Peito estufado, soou enfático: “Chamo a atenção desta Casa e dos brasileiros para o que vou dizer.” As frases saltavam-lhe dos lábios embebidas de sangue. “Qualquer diálogo tem que estar condicionado especialmente ao aprofundamento das investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção da história desse país, já conhecido como petrolão.”
Com loquacidade ensaiada, Aécio aproveitou os mais de 51 milhões de votos que recebeu dos brasileiros para elevar a estatura da oposição. Longe dos holofotes, no entanto, o PSDB dialogou com o PT para rebaixar o teto na CPI da Petrobras. A portas fechadas, tucanos, petistas e Cia. definiram o que não desejam investigar. No melhor estilo uma mão suja a outra, tiraram de cena políticos e operadores que estão pendurados de ponta-cabeça no noticiário sobre o escândalo da Petrobras.
Pelo lado do PT, foi à gaveta o requerimento de convocação do tesoureiro João Vaccari Neto, acusado de fazer o traslado da propina da Petrobras até as arcas do petismo. Enfurnaram-se também as convocatórias da senadora Gleisi Hoffmann e do seu marido, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento). Ela foi apontada como beneficiária de uma youssefiana de R$ 1 milhão para a campanha de 2010. Ele foi apontado como uma espécie de agenciador.
No jogo de proteção mútua, o tucanato tirou de cena um potencial depoente chamado Leonardo Meirelles. Trata-se do empresário que, investido da autoridade de laranja do doleiro Alberto Youssef, declarou à Justiça Federal ter repassado propinas extraídas de negócios da Petrobras para o deputado pernambucano Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB federal, já morto.
Os acertos que transformaram o discurso de Aécio em palavras cenográficas foram feitos numa reunião a portas fechadas, antes do início da sessão da CPI. O repórter Gabriel Mascarenhas conta que o deputado petista Marco Maia, relator da comissão, achou tudo normalíssimo: “Gente, foi um acordo político, feito por todos os presentes, que se resolveu, em função da falta de densidade das denúncias, não produzir nenhum tipo de oitiva neste momento.''
O deputado tucano Carlos Sampaio dançou conforme a música, um chorinho bem brasileiro: “Decidimos excluir os agentes políticos e os citados nas delações premiadas. Abrimos mão de ouvir Gleisi e Vaccari. Todo mundo concordou.'' Repita-se, por eloquente, a última frase: “Todo mundo concordou”. Espanto! De novo: “Todo mundo concordou”. Pasmo! Mais uma vez: “Todo mundo concordou”. Estupefação.”
No escurinho da CPI, tucanos, petistas e toda a banda muda do Congresso desistiram também de quebrar os sigilos bancários, fiscais e telefônicos das empreiteiras acusadas de fraudar contratos na Petrobras. Optou-se, veja você, por requerer explicações por escrito. Estipulou-se um prazo: dez dias. A CPI ameaça torcer o nariz de quem desobedecer.
Sempre se soube que empreiteiras enxergam na testa dos políticos apenas o código de barras. E, de tempos em tempos, surge uma CPI para revelar os atalhos que levam os congressistas para proveitosos diálogos com potenciais financiadores.
Horas antes de Aécio discursar sobre suas condições para o diálogo, Dilma Rousseff dissera no Planalto que, passada a eleição, é hora de “desmontar os palanques”. Na CPI, as “condições'' e o “palanque'' já sumiram. Ali, tucanos e petistas estreitam a inimizade e exercem seu último privilégio, que é o de poder escolher seus próprios caminhos para a desmoralização. Por sorte, sempre que a Polícia Federal e o Ministério Público entram numa jogada, como na Operação Lava Jato, a promiscuidade pode acabar na cadeia.

Sabem por que a miséria cresceu? Porque o modelo petista morreu! O segundo mandato de Dilma é só um cadáver adiado que procria

O Brasil elegeu um governo que já nasce morto, infelizmente! O PT não tem mais nada oferecer ao país. Os dados sobre miséria e pobreza coligidos pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base na Pnad, do IBGE, indicam que, de 2012 para 2013, o número de miseráveis no país cresceu: de 10,081 milhões para 10,452 milhões — um acréscimo de 371.158 pessoas. Os dados estão no site do Ipea, órgão subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). O instituto, por orientação da SAE, escondeu esses dados durante a campanha eleitoral alegando que a lei impedia que fossem divulgados. É mentira. Foi só uma trapaçazinha eleitoral.
O que é um miserável? É a pessoa que não tem renda para suprir as suas necessidades calóricas mínimas. O que isso quer dizer? É uma perífrase da fome. Sim, no país de cartão postal da propaganda eleitoral petista, ainda há quase 11 milhões de famintos.
Segundo o IPEA, o numero de pessoas pobres teve uma queda no período: de 30,35 milhões para 28,69 milhões em 2013. O que é um pobre? É aquele que tem o dobro da renda do miserável. Vale dizer: consegue ao menos comer. No país das Alices petistas, pois, há praticamente uma Argentina (perto de 40 milhões), em que quase 29 milhões conseguem ao menos comer — e só —, e mais de 10 milhões, nem isso. Onde eles estão? Mais da metade, no Nordeste, que concentra, por isso mesmo, o maior percentual de beneficiários do Bolsa Família e onde o terrorismo eleitoral petista foi mais eficiente. Como escrevi numa coluna da Folha, a culpa não é do Nordeste, é da pobreza.
Mas há outro corte igualmente desagradável para o governo Dilma, que lançou o tal programa “Brasil Sem Miséria”. Segundo esse programa, a linha de corte para definir um miserável, creiam, é R$ 77. Com R$ 78, ela será apenas um pobre… Pois é. Caso se leve esse número em conta, os miseráveis cresceram de 3,6% para 4% e são agora 8,05 milhões de pessoas — 870.784 pessoas a mais.
É claro que, um dia, ainda vamos nos indignar com uma “elite” (né, Lula?) que considera que o sujeito se livra da miséria com R$ 78. Mas vá lá. Volto ao começo. Digo que o país reelegeu um governo já morto porque parece evidente que os mal chamados “programas de renda” (eu acho que o Bolsa Família é assistencialismo necessário, não programa de renda) já deram o que tinham de dar.
É claro que a inflação corroeu parte do ganho dos muito pobres — a velha inflação, tão tolerada pelo governo. Segundo a candidata Dilma, só é possível diminuí-la gerando desemprego, lembram-se? Gênio da raça. Mas há uma questão de fundo: se o país não voltar a crescer a níveis aceitáveis, há pouco a fazer com os miseráveis, com os muito pobres, a não ser tentar expandir ainda mais os programas assistencialistas, aumentando o número de cativos. E, ainda assim, ficarão sujeitos à incompetência gerencial — esta mesma que flertou com a inflação e que puniu quem menos tem.
Enquanto o país foi beneficiado por um ciclo da economia mundial que lhe permitiu ancorar o crescimento no consumo — deixando de lado todos os outros fundamentos da economia —, foi possível crescer um pouco e minorar os extremos da miséria. Mas falta muito, muito mesmo!, para vencer a pobreza. O Brasil “de classe média” é uma fantasia estatística. É preciso alargar muito o conceito para a chegar a essa conclusão.
O país precisa voltar a crescer. E, até onde a vista alcança, o PT não sabe como fazê-lo sem gerar mais inflação. De maneira realmente desafiadora para a inteligência, tem conseguido o contrário: crescer perto de zero com inflação alta. Dilma foi eleita pelos pobres, como quer o petismo? Como se vê, pior… para os pobres.
A miséria cresceu porque o modelo petista morreu. O segundo mandato de Dilma é só um cadáver adiado que procria, como escreveu o poeta.
Por Reinaldo Azevedo

MEGA EMPRESÁRIO JÚLIO CAMARGO, O NOVO HOMEM-BOMBA DO PETROLÃO, CAUSA NOVA TREMEDEIRA NO PALÁCIO DO PLANALTO.

Os depoimentos do empresário Júlio Camargo à Justiça Federal, sob delação premiada – garante fonte ligada às investigações – fazem parecer irrelevantes as revelações do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do megadoleiro Alberto Youssef sobre o esquema que roubou a Petrobras. Ele não é apenas um executivo da japonesa Toyo Setal, responsável por depósitos no exterior depois convertidos em propina para políticos: “ele é o coração do esquema de corrupção”, diz a fonte.
O MPF acredita que Júlio Camargo protagonizou a formação de cartel de grandes fornecedores da Petrobras que alimentaram o Petrolão.
Júlio Camargo é mais que um “executivo”, como tem sido chamado. Ele seria, para os investigadores, líder e articulador do esquema corruptor.
Ao propor delação premiada, Júlio Camargo mostrou que a Operação Lava Jato atingiu em cheio o esquema de corrupção na Petrobras.
Milionário apaixonado por cavalos, Júlio Camargo é conhecido por levar seus “puro sangue” para competições em aviões climatizados. Da coluna de Cláudio Humberto de 6 de novembro de 2014.
ZÉ DIRCEU
Já nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim, do site da revista Veja, indica que José Dirceu, que acaba de ser liberado para cumprir o restante de sua pena em casa, pode se ver envolvido em mais uma encrenca das grandes:
"A delação premiada de Júlio Camargo, o executivo da empreiteira japonesa Toyo Setal que já topou devolver 40 milhões de reais aos cofres públicos, está deixando José Dirceu de cabelo (implantado) em pé.
Depois que deixou o governo Lula, em 2005, Dirceu pegou emprestado várias vezes o jato Citation de Camargo para cruzar o Brasil."-DO ALUIZIOAMORIM