sexta-feira, 31 de outubro de 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA A 'OPERAÇÃO MÃOS-SUJAS' DA TURMA DO PT. MANOBRAM PARA AFASTAR JUIZ FEDERAL SÉRGIO MORO, RESPONSÁVEL PELO PROCESSO QUE INCRIMINA LULA E DILMA, SEGUNDO O DELATOU O OPERADOR DO PETROLÃO!

Cinco dias depois da controvertida reeleição da 'presidenta' do PT, a revista Veja chega às bancas como mais uma reportagem-bomba. Desta feita revela com exclusividade tudo aquilo que a maioria dos jornalões e a famigerada Rede Goblo esconde dos leitores e telespectadores brasileiros, ou seja, a operação maos-sujas, com a qual a turma do PT, leia-se Lula, Dilma e seus sequazes, tentam desesperadamente acabar com o processo judicial em curso a partir da Operação Lava Jato, que fez estourar o maior escândalo de corrupção da história do Brasil.
O PT reúne todas as suas neste momento forças para tentar afastar o Juiz Federal Sérgio Moro, responsável pelo processo popularmente conhecido como "petrolão", ou seja, a fabulosa roubalheira na Petrobras.
O desespero é tanto que os black blocs do PT, na véspera da eleição deste segundo turno, atacaram a sede da revista Veja, tentando de todas as formas evitar que chegasse às bancas a edição do final da última semana, quando a matéria de capa revelava que Lula e Dilma sabiam de tudo que se passava na Petrobras.
O doleiro Youssef, o operador do petrolão, o pagador das propinas que eram encaminhados em dinheiro vivo por meio de jatinhos e carros-fortes, entregou o Lula e a Dilma, no seu depoimento no regime de delação premiada. Logo em seguida, de forma misteriosa, Youssef sentiu-se mal e foi internado num hospital em Curitiba, mas já teve alta e voltou para carceragem da Polícia Federal na capital paranaense onde rola o inquérito. Nos próximos dias deverá continuar a depor.
Lula e Dilma ficaram endiabrados e tentaram via judicial impedir a circulação da revista, pedido denegado pela Justiça. O ato seguinte foi mobilizar os seus jornalistas de aluguel na Folha de S. Paulo, Estadão, Rede Globo e outros menos vistosos, que a partir de então vêm propalando mentiras e tentando confundir a opinião pública; tentando desqualificar a delação feita pelo doleiro que incrimina Lula e Dilma.
Coube a jornal o O Globo a vergonhosa missão e propalar uma mentira sobre o fato para livrar a cara da Dilma e do Lula. Porém nesta quinta-feira, foi obrigado a se retratar. Este é o nível da grande mídia brasileira, toda ela também aparelhada pelo PT, sem contar que a maioria dos próprios jornalistas, que são militantes do PT, mentem por sua própria conta e são bem vindos por gente como Otávio Frias, o dono da Folha e pelos Marinho, os donos da Rede Globo. E precisou que a Veja fosse atacada pelos terroristas do PT, para que então o Jornal da Globo desse a denúncia que fora capa de Veja dois dias antes.
Vejam os caros leitores que o que venho denunciando há alguns anos aqui neste blog se confirma agora com todas as letras. Folha, Estadão, Rede Globo constituem lixo jornalístico. São usinas de mentiras e manipulações dos fatos em favor de Lula, Dilma e seus sequazes.
Portanto, está aí mais um espetacular furo de jornalismo da revista Veja, a única publicação da grande mídia brasileira que tem confiabilidade. Se os leitores querem estar bem informados, assinem a Veja e acessem o site. Se desejam programas de TV de política, vejam de graça a TVeja no site da revista que é mil vezes melhor do que a Globo. Já nem me refiro às outras que são notórias porcarias.
Por tudo isso a edição de Veja que chega às bancas neste sábado é imperdível.
Ah! Ainda tem, de quebra outra ótima reportagem: o manual de sobrevivência para o mandato da Dilma.
Finalmente, uma entrevista exclusiva com o Senador Aécio Neves. Boa leitura.
DO ALUIZIOAMORIM

Kátia Abreu perde a linha e me chama de “terrorista”: terroristas são seus aliados, senadora!


A senadora Kátia Abreu perdeu a linha de vez. Não consegue mais esconder que se transformou numa petista mesmo, até na forma, nos métodos. E pensar que já recebi ligação de sua assessoria querendo marcar almoço comigo. Agora virei um “terrorista” que faço “bullying” com a senadora. A vitimização chegou até ela. Aprendeu bem com os novos companheiros.
Vejam as mensagens absurdas que postou no Twitter, que custo acreditar terem saído do teclado da própria senadora:
Kátia Abreu
Isso tudo, esse destempero todo, essa raiva, esse ódio, só porque tenho cobrado da senadora coerência! Ou seja, costumo comentar seus excelentes artigos na coluna de sábado da Folha, e depois comparar o conteúdo do que é dito ali com suas ações. Teoria x práxis. E a coisa não fica boa para o lado dela. Afinal, uma defensora incondicional do capitalismo, da economia de mercado, do direito de propriedade privada, pedindo voto para o PT?
Em vez de rebater as incoerências que aponto, a senadora prefere fazer o que vocês viram acima: tentar me intimidar! Que coisa feia, senadora. Que papelão! E pensar que já a considerei uma possível Thatcher tupiniquim…
Que engano terrível. Você, agindo assim, parece mais uma espécie de Cristina Kirchner, ou algo do tipo. É uma coisa horrorosa, que afunda de vez sua reputação. Tudo que eu quero saber é como pode uma capitalista com discurso liberal contra o bolivarianismo pedir votos para a representante dos bolivarianos no Brasil. Explica só isso para seus antigos admiradores. Não peço mais nada.
Mas eis que agora sou eu o arrogante que pareço um ditador bolivariano. É mole? Tanta inversão assim já faz da senadora uma típica petista eleitora de Dilma mesmo. Quer dizer que a senhora repudia os ditadores bolivarianos? E já disse isso para a sua colega Dilma? Como ela reagiu? Fiquei curioso…
Virei até um “fascista” para ela, ou seja, faz a mesma acusação ridícula que os bolivarianos fazem a todos os democratas que rejeitam o socialismo. E me acusa de ter preconceito, de discriminá-la. Eu tenho preconceito contra criminosos, contra aqueles que foram parar na Papuda e que Dilma, sua candidata, recusa-se a criticar. Contra quem montou o Petrolão, um esquema bilionário de desvio na maior empresa do país. Contra quem quer destruir nossa liberdade e nossa democracia. Admito meu “preconceito”.
Enfim, vou continuar com meu trabalho, cobrando coerência entre discurso e prática. Os incomodados que se mudem, pois enquanto isso aqui não for uma Venezuela ou Argentina, apesar da ajuda de Kátia Abreu a esse projeto, eu tenho liberdade para tanto. E não tente me intimidar com ameaça de processo, pois mesmo com sua imunidade parlamentar, quem pode ser processada por calúnia e difamação, ao me acusar de terrorista e fascista, é a senhora!
PS: Se tiver que adivinhar, diria que a coluna da senadora amanhã será boa, alinhada aos meus valores e princípios. Quem escreve deve ser o Dr. Jackyll. Já quem vota na Dilma e cospe impropérios pelo Twitter deve ser o Mr. Hyde…
Rodrigo Constantino

Assalto ao erário para cobrir despesas de campanha

Petistas e aliados que se ferraram nas urnas estão recorrendo a Dilma para ajudar a pagar suas dívidas milionárias durante a campanha. Era o que faltava: fazer os contribuintes arcarem também com seu fracasso. Só o poste de Lula em São Paulo, Alexandre Padilha, deve 30 milhões de reais
Aliados da presidente Dilma Rousseff que acumularam dívidas milionárias ao longo desta eleição agora pedem ajuda ao comando da campanha da petista para saldar seus débitos. Segundo reportagem desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo, a lista dos que apelam a Dilma inclui políticos de diversas siglas, como o PT e o PSB de Marina Silva, que concorreu contra a presidente no primeiro turno.
Como define ao jornal o governador eleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB): "Devo e não nego, pago quando puder". Não nega e não se furta a procurar ajuda com o PT. A sigla da presidente recomendou a um doador que colaborasse com 2 milhões de reais para a campanha do aliado, que fechou no vermelho. Em São Paulo, a situação do candidato derrotado do PT ao Palácio dos Bandeirantes é ainda mais grave: Alexandre Padilha encerrou a corrida com um rombo de 30 milhões de reais nas contas. Já o senador Lindbergh Farias, que também recorreu ao PT para tentar liquidar suas dívidas de campanha ao governo do Rio de Janeiro, deve 6 milhões de reais. "É muito ruim perder. Os doadores acabam fugindo", lamenta Lindbergh.
Reeleito para o governo fluminense, o peemedebista Luiz Fernando Pezão contou com o ministro Moreira Franco (Aviação Civil) como porta-voz junto ao comitê de Dilma. Ele solicitou recursos para bancar atividades conjuntas organizadas pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). "Pedi dinheiro, mas não sei quanto recebemos", diz Paes. Também no Rio de Janeiro, a deputada estadual eleita Clarissa Garotinho (PR) buscou ajuda da campanha de Dilma para o pai, deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ). Derrotado na disputa ao governo, ele admite ter dívida milionária, mas não revela a quantia.
Procurado pelo jornal, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, afirma que a meta agora é saldar dívidas do comitê da própria presidente e não quis comentar a situação financeira das candidaturas aliadas. O PT ampliou neste mês em 40 milhões de reais o limite de gastos do comitê para cobrir despesas compartilhadas com os Estados. O teto passou de 298 milhões para 338 milhões de reais.
Até mesmo quem concorreu contra o PT e apoiou os adversários da presidente agora busca ajuda financeira com a campanha de Dilma. É o caso de José Ivo Sartori (PMDB). Eleito para o governo do Rio Grande do Sul, ele acumula dívida de 5 milhões de reais. O ex-ministro Eliseu Padilha foi designado comissário em buca de ajuda com o comitê petista. "Pedi dinheiro ao comitê de Dilma até a véspera da eleição", conta Eliseu.
As prestações de contas finais dos candidatos que não foram ao segundo turno deverão ser entregues à Justiça Eleitoral até o dia 4. O prazo para os que disputaram o segundo turno é maior: 25 de novembro. As dívidas pendentes devem ser assumidas pelos partidos. (Veja.com). - DO ORLANDOTAMBOSI

Suíça deve entregar ao juiz da Lava Jato as contas de 25 políticos que levaram milhões de Costa e Youssef


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Autoridades judiciárias e monetárias da Suíça estão prestes a informar, oficialmente, à Justiça brasileira os nomes de pelo menos 25 parlamentares que fizeram depósitos milionários de recursos oriundos da corrupção identificada nos processos da Operação Lava Jato. O risco iminente de divulgação da listinha é uma das causas da pressa da cúpula do PMDB em fechar o cerco contra a recém reeleita Dilma Rousseff, para que ela use o poder de influência da caneta que assina o Diário Oficial para salvar os maiores peixes grandes envolvidos nos escândalos.
Os corruptos com direito ao absurdo foro privilegiado estão apertadinhos. Apostam na demora do ministro Teori Zavascki, que cuida da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, mas temem a rapidez do independente juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. Conhecido como "Homem de Gelo", pela frieza técnica com que cuida de diferentes processos sobre a roubalheira contra a Petrobras, Moro estaria embarcando para a Suíça para receber, em mãos e oficialmente, as informações bombásticas sobre as movimentações de contas secretas de poderosos políticos da base aliada que usaram e abusaram do sistema de lavagem de grana da dupla de "colabores premiados" Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.
Os mafiosos de Brasília já sabem que Moro não cuidará apenas da devolução aos cofres públicos dos US$ 23 milhões de Paulo Roberto Costa que teriam sido repassados pela empreiteira Odebrecht e que estão bloqueados em bancos suíços, aguardando a liberação burocrática. Moro deseja fisgar outros peixes grandes já denunciados, nos bastidores, pelos delatores premiados da Lava Jato. O magistrado não aceita que acabem impunes, por eventuais falta de provas documentais, os casos que envolvem poderosos políticos com direito a julgamento pelo STF - e que tiveram a sorte de se livrar da mão pesada da primeira instância judicial.
Até agora, os três réus que decidiram colaborar com as investigações da Lava-Jato já se comprometeram a devolver aproximadamente R$ 175 milhões. O valor nem chega perto dos R$ 10 bilhões supostamente levados pelo esquema. Paulo Roberto Costa entraria com mais R$ 70 milhões. O executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal, traria de volta em torno de R$ 40 milhões. Youssef, que devolveria R$ 55 milhões, seria a grande dor de cabeça dos políticos. Ele já teria revelado à Justiça e ao Ministério Público Federal, com provas documentais, os nomes dos figurões a quem distribuiu tanta grana.
Se os fornecedores da Petrobras deram, pelo menos, R$ 206 milhões para a firma do doleiro Youssef, ainda tem muita grana que precisa ter confirmada sua distribuição. E muito deste volume pode estar agora, entrando no mercado pós-eleitoral, disfarçado de megainvestimentos, em sofisticadas operações de lavagem. O Brasil é uma grande máquina de lavar... E os políticos são poderosas máquinas de levar...

CORRUPÇÃO: CHEFÃO DA EMPREITEIRA ODEBRECHT, AMIGUINHO DO LULA, TERÁ QUE DEPOR NA JUSTIÇA.

Este aí é o Marcelo Odebrecht, o dono da empreiteira que leva o nome de sua família. Construiu o fabuloso Porto de Mariel, em Cuba.
Presidente da empreiteira que tem seu sobrenome, Marcelo Odebrecht será intimado a depor na Justiça Federal, no âmbito da Operação Lavajato. O ex-diretor Paulo Roberto Costa contou, na delação premiada, que recebeu da Odebrecht propina de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), depositada na Suíça. O contrato obtido pela Odebrecht na Petrobras na obra da refinaria de Abreu e Lima (PE) é de R$ 1,5 bilhão.
O caso Lavajato será submetido à rigorosa nova Lei Anticorrupção, que pune com cadeia o dono de empresa enrolada em atividade criminosa.
A Odebrecht tem sido “parceira” do governo, até com obras no exterior bancadas pelo BNDES e longe do olhar de órgãos de controle.
Auditoria do TCU concluiu que Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS superfaturaram em R$ 367,9 milhões seus contratos em Abreu e Lima. Do site Diário do Poder
MARCELO ODEBRECHT DEFENDE LULA EM ARTIGO NA FOLHA DE S. PAULO
Em artigo assinado publicado na Folha de S. Paulo há algum tempo, quando o Lula cruzava os ares em jatinhos especiais para dar "palestras" no exterior, o troço respingou na empreiteira Odebrecht, que era uma das patrocinadoras das viagens do Lula a países latino-americanos e africanos. 
Nessa ocasião, conforme podem conferir no facsímile acima, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, publicou na Folha de S. Paulo, artigo por ele assinado, em que defende não só Lula, mas particularmente as viagens à bordo dos jatinhos da empresa. O título do artigo é: VIAJE MAIS, PRESIDENTE.
Transcrevo as primeiras linhas do que diz Marcelo Odebrecht, com link para leitura completa. Leiam:
"Minha tendência natural perante assuntos que despertam polêmicas, como as reportagens e os artigos publicados nas últimas semanas sobre viagens do ex-presidente Lula, é esperar a poeira baixar.
Dessa vez, resolvi agir de modo diferente porque entendo que está em jogo o interesse do Brasil e o legado que queremos deixar para as futuras gerações.
As matérias, em sua maioria em tom de denúncia, procuraram associar as viagens a propósitos escusos de empresas brasileiras que as patrocinaram, dentre elas a Odebrecht.
A Odebrecht foi, sim, uma das patrocinadoras da ida do ex-presidente Lula a alguns dos países citados. E o fizemos de modo transparente, por interesse legítimo e por reconhecer nele uma liderança incontestável, capaz de influenciar a favor do Brasil e, consequentemente, das empresas brasileiras onde quer que estejam." Clique AQUI para ler tudo
DO ALUIZIOAMORIM

Fornecedores da Petrobras deram R$ 206 milhões a firmas de doleiro


Dinheiro teria sido distribuído a integrantes do esquema de corrupção
Por Cleide Carvalho
O Globo

Doleiro Alberto Youssef - Agência Senado / Geraldo Magela//18-10-2005
SÃO PAULO — Contas correntes de três empresas de fachada usadas pelo doleiro Alberto Youssef para receber propinas de fornecedores da Petrobras registraram depósitos de R$ 206,3 milhões entre novembro de 2009 e dezembro de 2013. Os valores mais altos foram creditados nas contas da GDF Investimentos, que recebeu depósitos num total de R$ 96,3 milhões. A MO Consultoria recebeu depósitos de R$ 70,4 milhões e a Empreiteira Rigidez, de R$ 39,5 milhões.
Os valores constam em levantamento feito pelo Ministério Público Federal com base na quebra de sigilo bancário das empresas ligadas ao doleiro. Youssef era o operador do esquema de corrupção na estatal, que envolvia políticos aliados do governo.
Na outra ponta, apenas a Empreiteira Rigidez repassou R$ 21,5 milhões para empresas do grupo Labogen, que Youssef usava para fazer remessas ilegais de recursos para o exterior.
O executivo Julio Camargo, do grupo Toyo Setal, que assinou acordo de delação premiada depois que Youssef citou seu nome como o principal contato na empresa, depositou pelo menos R$ 16,6 milhões para as empresas usadas pelo doleiro para distribuir propinas a envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Camargo fez os depósitos por meio de três empresas controladas por ele: Auguri, Piemonte e Treviso. A Piemonte fez depósitos de R$ 8,5 milhões; a Treviso, de R$ 6,9 milhões e a Auguri, de R$ 1,15 milhão. As empresas de Camargo doaram recursos para campanhas políticas. Em 2010, foi doado R$ 1,1 milhão a sete políticos, cinco deles do PT. No total, segundo reportagem da “Folha de S.Paulo", as empresas de Camargo fizeram doações de R$ 5 milhões ao PT e ao PR entre 2006 e 2014.
Além de Camargo, outro executivo ligado à Toyo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, fez depósitos em contas de empresas ligadas ao doleiro. No valor de R$ 7,3 milhões, os depósitos foram feitos pela empresa Tipuana Participações. Mendonça era um dos sócios da Tipuana, que pertencia à PEM Engenharia, que prestou serviços à Petrobras na construção da plataforma P-51 e foi uma das empresas que deram origem ao Grupo Toyo Setal.
Segundo depoimento de Alberto Youssef à Justiça Federal de Curitiba, a Toyo Setal também fez depósitos no exterior a título de propina. O doleiro trabalhou para internalizar os recursos e distribui-los no Brasil, em reais. O GLOBO entrou em contato com a Toyo Setal e com entidades que contam com a participação de seus executivos, mas não obteve retorno deles.
Na campanha deste ano, a Toyo Setal doou R$ 2 milhões para o comitê do PR e R$ 150 mil para três candidatos a deputado federal pelo PT: Benedita da Silva (RJ), Henrique Fontana Júnior (RS) e Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira (RJ).
Foram detectados depósitos de várias fornecedoras da Petrobras citadas na investigação da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Na conta da Empreiteira Rigidez, que Youssef admitiu servir apenas para receber recursos de obras da estatal, foram registrados, entre maio de 2010 e dezembro de 2013, depósitos da Mendes Júnior Trading e Engenharia (R$ 1,978 milhão); OAS (R$ 1,749 milhão), e MPE Montagem de Projetos Especiais (R$ 3,129 milhões).

31/10/2014 - DO R.DEMOCRATICA

O Presidente do PT sugere o fim do Bolsa-Família

 
O Presidente do PT sugere o fim do Bolsa-Família
Portal UOL 
 28/10/14
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, se reuniu nesta terça-feira com a bancada do partido na Câmara para debater medidas a fim de controlar a recessão econômica enfrentada pelo governo Dilma.
Uma das propostas mais discutidas na reunião foi a de reduzir o valor do Bolsa Família em 50% já de imediato, a partir de janeiro de 2015. Também foi posto em pauta um eventual fim para o programa em 2017.
Falcão defendeu a ideia e disse que o programa "já cumpriu o seu papel e deve ser suspenso em breve".

"O Bolsa Família está em vigência há 10 anos e as estatísticas mostram que já cumpriu o seu papel. Além de resultar em um alívio na economia, a extinção do programa também irá interromper a sua transformação em uma iminente política de parasitismo. Estou certo de que esta é a decisão correta a ser tomada", disse o presidente petista.
Diante da firmeza imposta por Falcão em suas ideias, a bancada petista rachou. Há deputados que defendem o corte e outros que acreditam que o programa ainda é necessário e não deve ser mexido.
O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), destacou os avanços induzidos pelo Bolsa Família e disse que ainda "há muito o que ser feito". "A miséria foi praticamente erradicada no Brasil durante estes 10 anos do Bolsa Família. Existem ainda questões a serem resolvidas, como os altos índices de analfabetismo e analfabetismo funcional no país, e eu tenho certeza de que o Bolsa Família é fundamental para se alcançar essas resoluções", disse ele.
Aparentemente, a presidente Dilma compactua com Rui Falcão e também quer o fim do Bolsa Família. A bancada petista deve se reunir novamente nas próximas semanas para discutir mais a fundo essas medidas.DO LILICARABINA

PSDB pede ao TSE auditoria na apuração de votos da eleição

Solicitação foi feita pelo deputado Carlos Sampaio, no final da tarde desta quinta-feira

Foto: Andre Penner / AP
O candidato a presidente derrotado no segundo turno, Aécio Neves (PSDB), foi recebido antes de seu primeiro discurso após a divulgação do resultado sob os gritos de "Aécio guerreiro, orgulho brasileiro".
Ele afirmou que ligou para a presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT), lhe desejou sucesso e lhe disse que "a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros".

O PSDB apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de auditoria especial no sistema de votação, apuração e contagem dos votos das eleições deste ano.
A solicitação foi feita pelo deputado reeleito Carlos Sampaio (PSDB-SP), no final da tarde desta quinta-feira (30).

Em nota oficial, divulgada no site do diretório estadual do partido em São Paulo, o PSDB afirma que possui "absoluta confiança de que o TSE cumpriu seu papel", mas diz que diversas "denúncias sobre fatos ocorridos durante a votação" aconteceram no último dia 26 de outubro, data do segundo turno das eleições. DO R.DEMOCRATICA

O fiasco da ofensiva contra verdades reveladas por VEJA ampliou a epidemia de insônia causada pela devassa do Petrolão

Por Augusto Nunes
Auxiliados pela inépcia de repórteres que só conferem a hora da sessão na academia e pela preguiça de redatores que só conferem a data da consulta com o geriatra, colunistas estatizados tentaram desmentir a notícia divulgada por VEJA neste 24 de outubro: Lula e Dilma sabiam das maracutaias bilionárias engendradas nos porões da Petrobras. Os textos publicados por Reinaldo Azevedo no começo da tarde e por Ricardo Setti no início da noite desta quinta-feira provam que não há uma única e escassa frase equivocada na reportagem de capa que tornou pública a explosiva revelação feita pelo doleiro Alberto Youssef.
Para aflição dos figurões enrascados no Petrolão e dos comparsas disfarçados de jornalistas, a lama que transbordou da estatal transformada em usina de negociatas já chegou ao Palácio do Planalto. Em troca dos benefícios da delação premiada, o que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef já contaram bastou para assombrar o país. Mas é só o prólogo da história de horror: está longe do fim o tsunami de revelações produzido pela dupla de depoentes, que se tornará ainda mais assustador depois da entrada em cena de mais bandidos prontos para abrir o bico.
Concluída a coleta de provas e informações, a nação conhecerá os detalhes do maior e mais escabroso escândalo político-policial registrado desde o Descobrimento. Concebida para financiar a perpetuação do PT no poder, a organização criminosa montada por diretores corruptos nomeados por Lula e mantidos por Dilma logo incorporou senadores, deputados, ministros de Estado, dirigentes partidários e empresários ─ além de chefes de governo. Nunca se roubou tanto e com tamanha desfaçatez. Um bilhão de dólares virou unidade monetária para a medição do produto do roubo. Algumas propinas superaram os ganhos anuais de superexecutivo americano. Comparado ao Petrolão, o Mensalão acabará reduzido a gatunagem de amador.
É compreensível que Lula e os Altos Companheiros estejam tão inquietos. O chefe supremo da seita sabe que, para voltar a sentar-se na cadeira de presidente, terá de contornar o banco dos réus. Desta vez será bem mais complicado fingir que nunca soube de nada. Não há como repassar, por exemplo, a paternidade da refinaria Abreu e Lima, parida pelo ex-presidente e Hugo Chávez. Deveria custar 2 bilhões de dólares. Já passou de 20, inteiramente herdados pela Petrobras depois do calote aplicado pelo parceiro.
Tantos anos depois daquele que enriqueceu com a rapidez de pistoleiro de faroeste, Lula criou um filhote que engole dinheiro com a velocidade da luz. O pai diz que o primeiro é um fenômeno. Os fatos informam que o segundo é um caso de polícia capaz de transformar qualquer culpado em fortíssimo candidato à cadeia.
31/10/2014- DO R.DEMOCRATICA