sexta-feira, 3 de outubro de 2014

VÍDEO DIVERTIDO: Cachorrinho com preferência eleitoral

Um eleitor muito dedicado treinou seu cãozinho para mostrar suas preferências eleitorais. Neste vídeo, os únicos momentos de paz do mascote são quando ouve o dono dizer que vai votar em Aécio Neves, candidato tucano à Presidência. Quando o homem afirma que votará em qualquer outro partido ou candidato, apenas rosnados!
Vejam a cena divertidíssima:

DO RSETTI

Denise Abreu mostra evidências incontestáveis da panfletagem “por fora” dos Correios para o PT


deniseabreu
Agora veremos um vídeo gravado pouco após o meio-dia desta sexta-feira, 3/10, mostrando as evidências do gravíssimo crime eleitoral cometido pelo PT a partir do uso dos Correios para envio de material da candidata Dilma sem chancela ou comprovante de que houve postagem oficial. A cortesia vem da candidata a deputada federal Denise Abreu (PEN) por São Paulo.
Aqui está o vídeo:



Belíssimo trabalho! Isso é o que se chama “pegar com a boca na botija”. E por favor, viralizem esse vídeo.
Para que você entenda toda a gravidade da situação, leia a matéria da Época Negócios, que explica mais este crime eleitoral do PT de forma claríssima:
Os Correios abriram uma exceção para o PT e distribuíram em São Paulo panfletos da presidente Dilma Rousseff sem chancela ou comprovante de que houve postagem oficial. A estampa, prevista em norma da própria estatal, serve para demonstrar que houve pagamento para o envio, de forma regular, da propaganda eleitoral. Sem ela, é difícil atestar que a quantidade de material distribuído corresponde ao que foi contratado pelo partido. O número declarado de panfletos distribuídos sem chancela dos Correios foi de 4,8 milhões.
A exceção para os petistas foi aberta a partir de um comunicado interno dos Correios em São Paulo, no qual a empresa autoriza, em caráter “excepcional”, a postagem dos folders na modalidade de mala postal domiciliária (MPD). A Diretoria Regional Metropolitana, responsável pelo aval, atribui a medida a um problema na impressão dos quase 5 milhões de peças. O órgão é chefiado por Wilson Abadio de Oliveira, afilhado político do vice-presidente da República, o peemedebista Michel Temer.
“Está autorizada, em caráter excepcional, na AGF (agência franqueada) Santa Cruz, a postagem de 4.812.787 folders da candidata às eleições 2014 Dilma Vana Rousseff”, diz o documento “Correios Informa” do dia 3 de setembro. “Devido a erro de produção gráfica, não foi confeccionada a respectiva chancela”, acrescenta o comunicado. Documento dos próprios Correios determina, como “requisito mínimo”, que cada santinho enviado pela mala direta domiciliária deve ter a chancela, com a descrição do nome e do CNPJ do candidato. Também deve constar o ano das eleições e a origem da postagem, entre outras inscrições.
Os santinhos foram remetidos para a Grande São Paulo e cidades do interior até o dia 12 de setembro, com mensagens regionalizadas. “Ela já faz mais por Campinas”, dizem os folhetos distribuídos na cidade, apresentando uma sorridente Dilma, ao lado de Temer e Lula. O impresso destaca realizações em programas federais como o Mais Médicos e o Brasil Sorridente. “Mais cuidados, mais investimentos, mais futuro. Campinas pode sempre contar comigo”, diz Dilma na propaganda.
A presidente aparece em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, o que levou o PT a determinar um reforço da campanha no Estado.
Justiça Eleitoral
A distribuição dos panfletos regionalizados sem estampa oficial fez parte dos carteiros se rebelar, ameaçando não entregá-los. Além disso, motivou denúncia das entidades que os representam à Justiça Eleitoral, que cobrou explicações à estatal.
Carteiros informaram que, ao questionarem seus chefes sobre os panfletos de Dilma, enviados em caixas aos setores dos Correios, foram orientados pelos gestores dos centros de distribuição a entregá-los como estavam.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-ACS) em Campinas enviou carta ao diretor regional dos Correios no interior paulista, Divinomar Oliveira da Silva, filiado ao PT, cobrando esclarecimentos e providências urgentes quanto à distribuição.
“Ao contrário do que acontece com outros candidatos nas campanhas eleitorais, esse material da candidata Dilma está sendo distribuído aos carteiros sem qualquer chancela ou anotação que demonstre o pagamento por sua postagem, levando-nos a crer numa irregularidade eleitoral”, reclamaram os carteiros por escrito, ameaçando enviar representação ao Tribunal Superior Eleitoral.
“No mínimo, é estranho o que ocorreu, por se tratar de uma candidata e do volume de material enviado. Os carteiros estão acostumados a fazer a entrega de material com chancela. Como você vai ter controle de que estão entregando 4 milhões ou dez milhões. É como entregar uma carta sem o selo”, disse o coordenador-geral da entidade, Luís Aparecido de Moraes. A estatal disse que o pagamento foi à vista, com a emissão de recibos, e que a autorização “excepcional” está prevista em suas normas.
Os Correios são controlados pelo PT desde dezembro de 2010, com a nomeação por Dilma do sindicalista Wagner Pinheiro para a presidência da empresa. Ex-presidente da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, Pinheiro é filiado ao PT do Rio De Janeiro. O partido assumiu o controle da empresa após a crise postal daquele ano, tirando a cadeira do PMDB. Com Pinheiro no comando, a empresa virou feudo do PT.
Resposta
Os Correios afirmam que o envio de material de campanha de Dilma Rousseff sem registros necessários ocorreu após pedido do PT para que o material de campanha não fosse perdido. “Excepcionalmente, quando, erroneamente, o material é impresso pela gráfica sem a chancela, para que a mala direta postal domiciliária não seja inutilizada, os Correios, após análise e pedido do cliente, autorizam em caráter extraordinário a postagem”, justificou em nota. O pagamento para o envio do material foi feito à vista e a empresa enviou as notas que comprovam.
Em comunicado enviado um dia após a publicação da matéria, a empresa afirmou que a entrega de material sem chancela está prevista no item 2.2.3, e seus subitens, do Manual de Comercialização e Atendimento, assim como no 3.1.1, alíneas “f” e “g” do Guia Comercial Eleições publicado pela empresa.
“A postagem de objetos nas condições citadas pela matéria ocorreu em várias situações no processo eleitoral de 2014, para candidatos de vários partidos, e, em todos os casos, os serviços foram prestados conforme previsto nas normas da empresa. Levantamento parcial demonstra que a entrega de material eleitoral nessas condições foi realizada para candidatos dos seguintes partidos: PSDB, PMDB, PT, PR, PROS, PTN, PP, PV, DEM, PT do B, PDT, PTN”, diz a nota dos Correios.
O controle das remessas é realizado na entrada, com “supervisão da quantidade e do valor pago”, informou a empresa. No transporte, afirma, são usadas malas e contêineres com identificação. Na entrega, haveria vistoria do recebimento da carga e de sua saída. “E as unidades de distribuição são informadas sobre a situação de exceção dos objetos.”
“Os Correios foram pagos pelo serviço de distribuição do material de campanha. Por tratar-se de serviço não continuado, não cabe a celebração de contrato, sendo realizados pagamentos a cada remessa”, informou, em nota, o comitê petista.
Agora, não há mais o que negar. Nenhum partido chegou tão baixo na história do Brasil em termos do uso desonesto da máquina a seu favor.  E olhem que ainda estamos aguardando a delação do doleiro Alberto Youssef, que promete ser ainda mais devastadora que a de Paulo Roberto Costa.
Belíssimo o trabalho de Denise Abreu, tendo a proatividade de coletar a evidência de uma fraude inaceitável. E mais importante ainda é o diálogo da candidata com o carteiro, mostrando que muitos deles são vítimas do aparelhamento, obrigados a se rebaixarem fazendo algo que não é de sua atribuição. Uma dica aos carteiros que não estão fechados com o partido: rebelem-se.
DO CETICISMOPOLITICO

ISTOÉ/Sensus: Aécio e Marina empatam


Novo levantamento mostra que candidato do PSDB chega ao dia do pleito com mais condições de avançar ao segundo turno do que a representante do PSB
A pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 30 de setembro e a sexta-feira 3 indica que 14,4% dos eleitores admitem mudar de voto e que outros 9,4% ainda não definiram em quem votar para a sucessão presidencial. É esse universo de aproximadamente 35 milhões de eleitores que irá definir quem deverá enfrentar a presidenta Dilma Rousseff (PT) no segundo turno: Aécio Neves (PSDB) ou Marina Silva (PSB). A tendência, segundo Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus, é a de que o tucano passe para a fase final da disputa. “Os números mostram que Marina vem perdendo votos diariamente, em movimento contrário ao de Aécio, que em menos de um mês teve um crescimento de pontos percentuais no índice de intenção de voto”, diz Guedes. “Soma-se a isso o fato de que a perda de votos da candidata do PSB vem acompanhada de um aumento no seu índice de rejeição, o que representa uma dificuldade maior da candidata para obter o voto indeciso ou o voto mais volátil”, explica. O levantamento, realizado em 136 municípios de 24 Estados, mostra que o índice de eleitores que afirmam não votar em Marina de forma alguma saltou de 33% para 38,8% apenas nos últimos sete dias. No mesmo período, a rejeição ao tucano praticamente não variou.
De acordo com o levantamento, a presidenta Dilma Rousseff tem 37,3% das intenções de voto, Marina Silva 22,5% e Aécio Neves 20,6%. Nos últimos sete dias, a diferença entre Marina e Aécio caiu de 4,3 pontos percentuais para 1,9 ponto percentual. Os números apurados pela pesquisa ISTOÉ/Sensus confirmam a tendência mostrada pelas pesquisas internas feitas pelo comando das três principais candidaturas. No PT, o discurso oficial é o de buscar a vitória ainda no primeiro turno. Na prática, porém, o partido trabalha com o horizonte de uma disputa contra o tucano no segundo turno, reeditando a polarização PT/PSDB que vem marcando as campanhas presidenciais desde 1994. Foi esse o cenário que pautou a estratégia da candidata Dilma Rousseff no último debate antes do primeiro turno, realizado na noite da quinta-feira 2. A presidenta e o tucano acabaram sendo os principais protagonistas do embate. Marina Silva ocupou lugar bem mais discreto, ao contrário dos debates realizados no início de setembro, quando a ex-senadora acreana surfava nas ondas das pesquisas eleitorais.
No QG de Marina, o clima é de abatimento. No início da tarda da sexta-feira 3, pesquisas internas mostravam que Aécio e Marina continuavam em empate técnico, mas com ligeira vantagem para o senador mineiro. A candidatura de Marina também sofre com a divisão interna entre os “sonháticos” da Rede e os líderes do PSB. Só na semana passada, por exemplo, é que Marina procurou uma aproximação com as alianças feitas pelos socialistas em Estados importantes, como São Paulo. Às vésperas da eleição, correu para distribuir material de campanha ao lado do governador Geraldo Alckmin, que deverá vencer a disputa no maior colégio eleitoral do País ainda no primeiro turno. Foi tarde demais. Nem mesmo os militantes do PSB se entusiasmaram com a tarefa. Já entre os tucanos, a ordem é apostar em um forte corpo-a-corpo com o eleitorado, usando para isso um exército de prefeitos, vereadores e deputados. As pesquisas também demonstram que o maior número de eleitores indecisos está localizado na região Sudeste. Trata-se de mais uma dado que pode ser decisivo em favor da candidatura de Aécio Neves. O PSDB tem no Sudeste do País suas principais lideranças e maiores redutos eleitorais.
Para um provável segundo turno entre Dilma e Aécio, a pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra uma vantagem inicial de 8,9% a favor da presidenta. Esse dado, de acordo com Ricardo Guedes, não representa nenhum tipo de tendência consolidada, embora a história recente não demonstre viradas entre o primeiro e o segundo turno. “Ao contrário de outras eleições, a candidata que vem liderando o primeiro turno tem um imenso índice de rejeição (39,1%). E isso é um impeditivo para a reeleição”, afirma Guedes. 
PESQUISA ISTOÉ/Sensus
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR- 00918/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – de 30 de setembro a 3 de outro de 2014
Margem de erro - +/- 2,2%
Confiança – 95%
DO WELBI

Polícia Federal comprova desvio de 37 milhões de reais nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Dinheiro foi repassado ao doleiro Youssef

  O doleiro Alberto Youssef em depoimento (VEJA)
Paulo Roberto Costa, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, deixou o cargo em 2012, mas o esquema de corrupção que ele montou continuou operando normalmente na estatal. A Polícia Federal já sabe que, de outubro de 2010 a dezembro de 2013, pelo menos 37,7 milhões de reais desviados da obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foram repassados a empresas do doleiro Alberto Yousseff.
O golpe foi aplicado da seguinte maneira: para repassar o dinheiro desviado, o consórcio responsável pela obra, liderado pela empreiteira Camargo Correa, simulou a contratação de serviços da empresa Sanko Sider. Esta, por sua vez, simulou a contração de duas empresas de Alberto Youssef. Ninguém prestou serviço algum. O dinheiro, na prática, saiu dos cofres da Petrobras para os corruptos que se alimentavam no caixa da estatal.
Essa triangulação, feita para dificultar uma eventual investigação, para dar certo, precisava do aval da Petrobras. As normas da estatal obrigam todos os prestadores de serviço a possuírem uma certificação concedida pela própria empresa – uma forma de garantir que participem dos negócios apenas pessoas jurídicas idôneas. A polícia descobriu que a Sanko Sider, a intermediária entre a empreiteira e o doleiro, operou durante oito anos com um certificado obtido de forma fraudulenta.
Já se sabia que entre as fontes de corrupção da Petrobras estava a comercialização dos certificados. O que não se sabia é que mesmo depois de Paulo Roberto Costa ter deixado a estatal, em 2012, o esquema continuou operando. Os certificados precisam ser renovados todos os anos. As prestadoras de serviço são obrigadas a apresentar uma espécie de atestado de boa saúde financeira. A Sanko Sider, mesmo enfrentando graves problemas em seus balancetes, conseguiu a certificação em 2013, já sob a presidência de Graça Foster, apresentando documentos de uma outra empresa.
A fraude na emissão dos certificados que permitiam a contratação da Sanko Sider e o mapa do dinheiro desviado das obras da Petrobras para as empresas de fachada de Youssef fazem parte de um laudo recém-concluído por peritos da Polícia Federal e anexado nesta quinta-feira a um dos processo que o ex-diretor Paulo Roberto Costa responde na Justiça Federal do Paraná.
Os investigadores vão partir agora para a etapa mais importante da operação: descobrir o destino final do dinheiro. As pistas apontam para políticos e partidos aliados do governo, como o PT, o PMDB e o PP. Nesta quinta-feira, o doleiro Alberto Youssef assinou um acordo de delação premiada com a Justiça. Suas revelações são capitais nesta fase do processo. Youssef sabe o nome dos corruptos, os valores recebidos por cada um, o local onde o dinheiro foi entregue, a exata localização das contas abertas no exterior. E ele já se comprometeu a colaborar.DO RDEMOCRATICA

Revelações vão “chocar o país”, diz Youssef

Doleiro quer entregar os documentos que guardou em um lugar seguro por mais de uma década e que seriam as provas definitivas contra os corruptos e corruptores que atuavam na Petrobras
 Robson Bonin
Veja.com
O BANQUEIRO - Preso, Youssef quer revelar o caminho do dinheiro em troca da redução da pena. Na lista do doleiro, João Vaccari, o secretário de Finanças do PT, é um dos mais encrencados (VEJA)
Durante muito tempo, o doleiro Alberto Youssef e o engenheiro Paulo Roberto Costa formaram uma dupla de sucesso nos subterrâneos do governo. Enquanto Paulo Roberto usava suas poderosas ligações com os altos escalões do poder e o cargo na diretoria de Abastecimento da Petrobras para desviar milhões dos cofres da estatal, Youssef encarregava-se de gerenciar a bilionária máquina de arrecadação que era usada para abastecer uma trinca de partidos e corromper políticos importantes.
Paulo Roberto era o articulador, o cérebro da organização.
Youssef, o caixa, o banco.
Um apontava os caminhos para assaltar a estatal.
O outro era o encarregado dos malabarismos contábeis para fazer o dinheiro chegar aos destinatários da maneira mais segura possível, sem deixar rastros.

Em março deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Lava-Jato, que tinha o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, a dupla caiu na rede. O que ninguém imaginava — nem mesmo os policiais — é que, a partir das informações dadas pelos dois criminosos, uma monumental engrenagem de corrupção, talvez a maior de todos os tempos, começaria a ruir.
VEJA revelou que Paulo Roberto Costa, o primeiro a assinar o acordo de delação com a Justiça, entregou às autoridades o nome de mais de trinta políticos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, entre eles três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais, além de Antonio Palocci, o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, que pediu 2 milhões de reais ao esquema.
O ex-diretor forneceu o nome dos corruptos que se locupletavam do dinheiro desviado e das empreiteiras que contribuíam com a arrecadação da propina — um golpe já considerado letal na estrutura da organização criminosa.
Se as revelações do ex-diretor — muitas ainda desconhecidas — já provocaram um cataclismo, o que está por vir promete um efeito ainda mais devastador.
Alberto Youssef, o caixa, decidiu seguir o parceiro e contar o que sabe. E, nas palavras do próprio doleiro, o que ele sabe “vai chocar o país”.
Além de confirmar que o dinheiro desviado da Petrobras era usado para sustentar três dos principais partidos da base aliada — PT, PMDB e PP —, Youssef se colocou à disposição para fechar o elo da cadeia de corrupção, fornecendo as contas no exterior, as datas de remessa e os valores repassados a políticos e autoridades que ele tinha como clientes.
Youssef disse às autoridades que, durante o tempo em que operou o banco da quadrilha, por quase uma década, tomou o cuidado de esconder em um local seguro documentos que mostram a origem e o destino das cifras bilionárias que movimentou.
É o que ele garante ser a verdadeira contabilidade do crime — um inventário que está escondido em um cofre ainda longe do alcance das autoridades brasileiras.
O acervo é tão completo que incluiria até os bilhetes das viagens que demonstrariam o que os investigadores já apelidaram de “money delivery”, o dinheiro entregue em domicílio.
DO RDEMOCRATICA
03.10.2014

A urna de domingo e os ladrões

https://abobado.files.wordpress.com/2014/09/pt_gafanhotos_na_petrobras.jpg
Imagem: Blog do Abobado
Por Reinaldo Azevedo
Folha de S Paulo
Paulo Roberto Costa era apenas um tipo comum. Jamais seria incluído numa lista de mais influentes nem era chefe de nada. Não levava jeito para "capo di tutti i capi". Permaneceu por nove anos à frente da diretoria de Abastecimento da Petrobras. Chegou pelas mãos do PP e, bom rapaz, foi logo adotado pelo PT e pelo PMDB.
Lula, que sempre soube empregar o diminutivo com grande eficiência, o chamava de "Paulinho". Há "Paulinhos" à mancheia nas outras estatais, nos fundos de pensão, nas autarquias, na alta administração federal, em toda parte. Os "Paulinhos" sem rosto são mais influentes na República do Babalorixá de Banânia do que os eunucos no Império Persa.
Costa está em prisão domiciliar, ornado por uma tornozeleira eletrônica. No acordo de delação premiada, aceitou devolver aos cofres públicos espantosos R$ 70 milhões. É o que admite ter capturado, em proveito próprio, como operador do esquema criminoso, suprapartidário e governista, incrustado na estatal. Ele separava para si, note-se, apenas uma pequeníssima parcela do saque. Quanto levavam seus "chefes"?
Um termo de comparação: o mensalão, segundo Roberto Gurgel, ex-procurador-geral da República, distribuiu R$ 141 milhões em propina. No petrolão, um corrupto menor assume que a, digamos, taxa de administração da canalhice lhe rendeu o correspondente a 50% do que movimentou um dos maiores esquemas de corrupção da história do país.
Dado o tamanho do Estado no Brasil, é forçoso concluir que vivemos sob a permanente rapinagem de uma súcia.
Se uma empresa como a Petrobras não dispõe de um sistema de "compliance" que a torne imune a práticas dessa natureza, pode-se imaginar a desenvoltura com que atua a bandidagem em áreas bem menos expostas à curiosidade pública e desobrigadas de fazer ao menos a mímica da boa governança corporativa.
Não obstante, o estatismo goza de grande prestígio no Brasil, especialmente junto a acadêmicos, artistas e jornalistas, que ajudam, sim, a formar opinião e a plasmar consensos.
Os escândalos na Petrobras se tornaram tema de campanha –e nem poderia ser diferente.
Mas nós os estamos debatendo como se fossem apenas casos de polícia, e esta é a sua face menos importante.
O assalto organizado à Petrobras é um caso de política.
Há quatro eleições já, incluindo a deste ano, o petismo sufoca o país com a sua ladainha estatista, que só interessa à burguesia sindical do capital alheio e, portanto, aos aparelhos que garantem a influência e o poder do próprio... petismo.
Os verdadeiros espoliadores do Brasil, a "classe" de fato dominante, são justamente aqueles que saem por aí a falar em nome da igualdade e da justiça social. Praticam a forma mais porca e perversa do discurso ideológico, que é a do mascaramento da verdade. Quando é que voltaremos a ter uma candidatura viável, com a coragem de dizer os nomes daqueles que nos assaltam e condenam?
Ah, sim: na vigência do esquema criminoso, a Petrobras financiava boa parte da "consciência crítica" da "arte brasileira". Afinal, os desdentados, miseráveis e barrigudinhos produzidos por esse modelo merecem ao menos as metáforas pedestres –de esquerda, claro!– expelidas por "artistas" financiados. É de dar nojo.
DO R.DEMOCRATICA
03/10/2014

AÉCIO NEVES, O GRANDE CAMPEÃO DO DEBATE DA GLOBO, DEMONSTRA A MELHOR CONDIÇÃO PARA TIRAR O BRASIL DO ATOLEIRO DO ATRASO.

Números de performance de citação no Twitter durante o debate coligidos por ferramenta do site G1 da Rede Globo. Aécio Neves foi o campeão conforme atestam os números.
Como já estamos aqui com a mão na massa depois de ver o debate dos presidenciáveis da TV Globo, tentarei alinhar algumas rápidas considerações que entendo serem pertinentes e que podem, pelo menos, contribuir de alguma forma para manter acesa a atenção dos brasileiros para essa eleição que definirá os próximos anos para o Brasil.
A primeira consideração a ser feita é, como já me referi aqui no blog em outras oportunidades, é que os brasileiros farão uma opção no próximo domingo, dia 5 de outubro: manter a democracia representativa, o Estado de Direito Democrático e as liberdades civis ou sucumbir ao canto da sereia vermelha, mergulhando de cabeça num regime bolivariano, eufemismo do momento que designa nada mais nada menos do que um regime "socialista do século XXI". E isto quer dizer maior estatização, com aumento da regulação estatal em todas as áreas, inclusive sobre a imprensa e a diminuição progressiva das liberdades democráticas até que se extinga a liberdade individual.
Esse socialismo do século XXI, impulsionado pelo Foro de São Paulo, já está em franca vigência na Venezuela, um monstrengo que emula a China comunista onde pontifica uma economia de mercado meia-boca associada à camarilha comunista no poder e zero de liberdade política. Esse regime mata a cidadania e o partido do poder, no caso o PT, dita as regras do jogo. A ideologia do pensamento politicamente correto é utilizada destarte para mascarar essa ausência de liberdade individual que já é sentida no Brasil em toda a América Latina.
A Venezuela e agora a Argentina são os exemplos do que pode acontecer logo mais adiante, caso os brasileiros resolvam viver aventura bolivariana, espécie de carnavalização do velho regime soviético russo.
Dito isto, vamos ao debate. Quem acompanhou todos os lances desse debate realizado pela Rede Globo pôde notar o que saltou aos olhos de todos: o único candidato que reúne as qualidades necessárias para enfrentar o desafio de governar este Brasil que está no fundo do poço, com um PIB minúsculo, segurando a lanterna com menos de 1% de crescimento, é sem dúvida Aécio Neves. E nem precisa ser partidário de Aécio para chegar a esta conclusão.
CRITÉRIOS DE ESCOLHA
Eu, particularmente, tenho lado e sempre e, ao contrário da maioria dos analistas políticos que pretendem esconder-se atrás de uma pretensa imparcialidade, desde o começo da campanha escolhi o melhor que é Aécio Neves; ou como queiram, o menos pior. Aliás, em qualquer eleição em qualquer lugar do mundo, os eleitores inteligentes escolhem sempre o menos pior, até porque homens são imperfeitos por natureza, têm vida efêmera, são mortais e cheios de defeitos. A opção tem de ser em cima daquele, digamos assim, que possui mais qualidades do que todos os seus adversários.
Creio que não me enganei. Esse debate derradeiro, que ocorreu na reta final da campanha, mostrou, sem qualquer dúvida, que o mineiro Aécio Neves é a melhor escolha ou, pelo menos, a escolha mais racional e prudente. Tanto é que Aécio foi o candidato que exibiu mais segurança, objetividade, tranquilidade, bom humor e descontração. E estes, por si só, são atributos que se exige de todos aqueles cidadãos que postulam ou pretendam postular um cargo eletivo, mormente o de Presidente da República!
A par disso, o tucano demonstrou conhecimento abalizado sobre todos os assuntos levantados durante o debate. Foi claro e objetivo nas suas asserções sem titubear, sentindo-se à vontade. Soube equilibrar suas intervenções dosando-as ora com contundência, em alguns momentos com humor e em outros com ironia. Foi o único entre os debatedores capaz de sorrir e de se sentir à vontade e com gana de vencer!
EQUILÍBRIO ESSENCIAL
Os debates entre candidatos presidenciais, mais do que discutir propostas e planos de governo, coisa que é exaustivamente levada a efeito durante as campanhas (isto em qualquer lugar do mundo democrático) serve muito mais para medir o perfil psicológico, o humor e as reações dos contendores, bem como a rapidez de raciocínio e a forma como cada um se expressa.
As próprias regras impostas, como o tempo delimitado, exige do candidato o poder de síntese, ainda que o tema aventado seja extremamente complexo. Nesse aspecto se pode medir a capacidade de raciocínio, o domínio do vernáculo, a elaboração do discurso, o poder de síntese e a objetividade.
Embora considere que o confronto ideológico fosse absolutamente necessário, isso não aconteceu de forma explícita. No entanto ficou evidenciado nas intervenções de cada um. Ouvindo-os sabe-se quem são os "bolivarianos" e quem são os democratas verdadeiros e daí sabe-se quem está tergiversando e quem está falando a verdade; quem está escondendo suas intenções políticas e quem as manifesta de forma clara sem rodeios.
SEGURANÇA DEMOCRÁTICA
Feitas todas essas considerações não resta a menor dúvida de que Aécio Neves é o candidato talhado para exercer a Presidência da República. Não se pode nunca adivinhar o futuro. Pode-se, pelo menos tentar evitar o pior. Além de reunir condições de equilíbrio e educação, Aécio Neves tem uma história política familiar que procede principalmente de seu avô Tancredo Neves, ou seja, uma escola que preza a democracia representativa.
Num momento em que o Brasil e a América Latina se transformaram num sinistro laboratório do neo-comunismo do século XXI, Aécio Neves surge como um bênção de segurança democrática e liberdade. E isto não é pouco! É Tudo!
Aécio Neves foi o grande vencedor deste debate e por tudo isso deverá ser o homem que trará de volta a saudável e segura hegemonia dos valores mais altos da democracia, rompendo esse funesto hiato de perversão política cujo emblema é um turbilhão de corrupção, roubalheiras e ameaça de golpe comunista, coisa como nunca se viu antes na história deste país!
DO ALUIZIOAMORIM

Aécio subiu o tom e Marina tirou a máscara, enquanto Dilma foi… Dilma!



 
O grande vencedor do debate da TV Globo foi Aécio Neves, que finalmente resolveu adotar uma postura bem mais firme, sem aquele ar de Mr. Simpatia de antes. Com cara de poucos amigos, soube enquadrar a leviana e irresponsável Luciana Genro, com sua pose de menina mimada, reforçou a lembrança de que Marina foi PT por 24 anos e que sua “nova política” foi contratar para seu ministério vários petistas derrotados nas urnas, e colocou Dilma contra a parede em relação ao fracasso evidente de sua gestão econômica, assim como no caso das quadrilhas instaladas dentro de nossas estatais. Soube, enfim, explorar bem as fraquezas e contradições das adversárias, assim como sua clara vantagem em termos de preparo e equipe.
Já Marina foi a grande perdedora, em minha opinião. Não apenas pelo visível cansaço físico e abatimento emocional, após tanta pancada nas campanhas recentes, mas por ter deixado sua máscara de moderada mais ao centro cair quando confessou ter um programa de governo muito parecido com o de Luciana Genro, a mais radical de todas, que só sabe culpar o mitológico “capital financeiro” por todos os males do mundo. Não sei que votos ela ganha com essa declaração sincera, mas sei os que ela perde: os de todos aqueles que resolveram acreditar que ela era Giannetti da Fonseca e Lara Resende, e não MST.
Dilma foi… Dilma, a de sempre, com imensa dificuldade de concatenar o raciocínio, mostrando enorme esforço para completar uma frase com começo, meio e fim, e algum elo entre todos. Parece realmente algum problema cognitivo. Logo na primeira fala cometeu ainda um ato falho, quando tentou falar que seu governo era responsável pelo “confisco de bens” dos corruptos, e acabou dizendo “conquista de bens”. Ou seja, o seu governo realmente quer conquistar os nossos bens, apoiando os corruptos. Freud explica.
Enrolou-se feito uma moréia no anzol ao falar de independência e autonomia do Banco Central, alegando que defende a autonomia, mas não a independência legal. Em outras palavras, quer uma “autonomia” até resolver que não é mais desejável. Como demonstrou em seu governo, tornando o BC subserviente ao Planalto e permitindo a volta da alta inflação. Afirmou, em total desconexão com a realidade, que “a inflação está sob controle”. Só se for sob o controle da Unicamp, rumo aos 10% ao ano!
Dilma ainda conseguiu celebrar a quantidade abissal de 56 milhões de dependentes de esmolas estatais. Para Dilma, quanto mais miseráveis no Bolsa Família, melhor? Presumo que se fossem 100 milhões seria uma conquista ainda maior. Ou seja, o PT vibra com o aumento dos pobres que precisam de programas assistencialistas para sobreviver. Vai adorar a miséria assim lá em Cuba!
Em suma, o debate da Globo tem potencial para colocar Aécio no segundo turno com Dilma, levando em conta que já há empate técnico entre ele e Marina. Para aqueles que, como eu, consideram a candidatura do tucano a mais preparada para enfrentar os desafios que vêm por aí, como resultado das trapalhadas do governo Dilma, isso é alvissareiro.
Do
Rodrigo Constantino 03/10/2014