sexta-feira, 12 de setembro de 2014

'Forbes' lista cinco motivos para o Brasil não reeleger Dilma

Revista americana publica em seu site texto de colunista em que afirma que má gestão da presidente coloca em risco avanços econômicos e sociais do país

Dilma: para 'Forbes', o mercado não quer a presidente
Dilma: para 'Forbes', o mercado não quer a presidente (Ueslei Marcelino /Reuters)
A revista americana Forbes divulgou em seu site uma lista com cinco razões pelas quais acredita que os eleitores brasileiros não deveriam reeleger a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Em texto que elenca os avanços econômicos e sociais no Brasil ao longo dos últimos vinte anos – transformações que tiveram início, lembra a revista, no governo de Fernando Henrique Cardozo –, a Forbes afirma: sob o comando de Dilma, o país passou da expansão para a melancolia.
Depois de elencar os avanços dos governo FHC e Lula, o texto ressalta a situação econômica do país, que vive um quadro de recessão técnica e inflação no teto da meta. “Os investidores de todo o mundo, que chegaram a fazer fila para comprar um pedaço do ‘sonho brasileiro’, olham agora para mercados mais atrativos, como o México (e celebram todas as vezes que Dilma perde pontos nas pesquisas eleitorais)”, diz o colunista Anderson Antunes. E encerra: Dilma não apenas falhou em manter tudo em ordem, como está colocando os avanços em risco.

Cinco razões da 'Forbes' por que Dilma não deve ser reeleita

O Brasil não cresceu tanto quanto poderia - e deveria - sob seu governo

É a primeira vez em cinco anos que o Brasil registra retração da economia, lembra o colunista. Em 2010, o país cresceu 7,5%, compara a publicação. "Embora Dilma diga que a performance fraca da economia seja fruto da crise internacional, os números a provam errada", diz o texto. “Até o fim de seu mandato, o crescimento do país deve ser dois pontos porcentuais menor do que a média da América Latina entre 2010 e 2014. Pela primeira vez em 20 anos os vizinhos do Brasil deixam o país comendo poeira".
DA VEJA

Depois do escândalo do Petrolão, doleiro Youssef quer falar



DA REV VEJA

Minha coluna na Folha: “Dilma e Marina estão certas”

Leia trecho:
Na troca de farpas entre Dilma Rousseff e Marina Silva, quem está certa? As duas e ninguém. Cada uma aponta a principal fragilidade da outra para vender a sua imprestável bugiganga institucional. A petista não imagina outra forma de governar que não loteando a administração entre os partidos da base aliada. Aprendeu com Lula que é assim que se faz. O chefão do PT, por sua vez, diz ter aprendido tal prática com os inimigos que vieram antes dele. É uma caricatura de Napoleão, o porco de “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell.
Marina, com a suposta pureza de um “Bola de Neve”, o porco revolucionário do bem, percebeu que há nas ruas, “no que se refere” (como diria Dilma…) ao petismo, uma sensação de enfaro. Então decidiu sair por aí vituperando contra instituições da “velha política” e chama a algumas barbaridades de “nova política”. A última ideia espantosa é um tal “Comitê de Busca de Homens de Bem”, onde seriam pescados os evangelistas da boa-nova.
Se ela chegar ao “Comitê de Salvação Pública”, começarei a cuidar do meu pescoço.
Marina diz que o país não pode continuar nas mãos de Dilma e do que esta representa porque caminharia para a paralisia. E avalio que ela está certa. A presidente tem à sua disposição a maior burocracia do Ocidente, criada para não funcionar. Cada uma das forças políticas que a apoiam quer um lugar de poder para conter o adversário-aliado.
Dilma, por seu turno, sustenta que o modelo proposto por Marina pode ser uma usina de crises. E, convenham, não é preciso ser adivinho para chegar a essa conclusão. Em dois dias, os “vocalizadores” de Marina produziram algumas peças que poderiam entrar para a história nativa da infâmia política.
(…)
Leia a íntegra aqui
Por Reinaldo Azevedo