terça-feira, 12 de agosto de 2014

Lava Jato apura detalhes dos negócios de Paulo Costa e Youssef na Br Distribuidora, PFICO e Abreu e Lima

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A necessidade de investigar, com detalhes, os negócios de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef vai obrigar os investigadores da Operação Lava Jato a fazerem uma devassa em três verdadeiras caixas pretas da Petrobras: a BR Distribuidora, a Refinaria Abreu e Lima e a PFICO (Petrobras Internacional Finance Company), que respondem por mais de 30% do faturamento total da empresa. A suspeita é que os bilhões movimentados em 1832 contas correntes que o poderoso Paulo Costa controlava na petrolífera podem ter sido usados nos esquemas de lavagem de dinheiro de Youssef – envolvendo grandes empreiteiras e políticos.
A atuação, sem interferência política, do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, e dos membros do Ministério Público, tende a desvendar um bilionário escândalo nunca antes visto na História do Brasil. Esse é o real e maior temor do governo Dilma Rousseff – que tem os problemas na Petrobras como seu ponto de maior fragilidade. O mercado sabe que é transparente como o petróleo bruto a gestão financeira das empresas do sistema Petrobras – na qual uma opera como cliente da outra, sem fiscalização real de acionistas minoritários. Conselheiros de administração e fiscais não demonstram independência real em relação ao governo da União (acionista controladora da empresa). Os conflitos de interesse com o governo anulam os mecanismos de controle interno da companhia e ferem seu código de ética.
Se o Brasil operasse em condições minimamente éticas, o estouro de uma operação policial, como a Lava Jato, fatalmente geraria um processo de impeachment da Presidente da República. Ainda mais por que ela comandou o Conselho de Administração da Petrobras e também porque a atual presidente da empresa, Maria das Graças Foster, é uma indicação pessoal da própria Dilma Rousseff. Além disso, quem manda na Petrobras é o seu acionista controlador, o governo da União. Dilma não tem como se dissociar dos problemas na empresa. Só por milagre ela escapará de uma ação judicial movida, fora do Brasil, por investidores da Petrobras.
Incertezas

Silêncio dos quatro estrelas na Petrobras?
O mercado estranha o silêncio dos militares sobre os problemas de gestão na Petrobras.
O comando do Exército tem assento no Conselho de Administração da empresa.
O General Francisco de Albuquerque, ex-comandante da Força Terrestre, e seu antecessor no Exército e no conselhão da Petrobras, Gleuber Vieira, bem que poderiam fornecer mais informações a seus pares sobre os graves problemas na companhia.
Vai ficando, General
Vítima de uma verdadeira guerra suja contra si no governo, o General Jorge Fraxe continuará à frente do Dnit – que é uma das joias da imperial coroa republicana de Bruzundanga, pois é órgão que comanda as obras do Ministério dos Transportes, movimentando bilhões de reais.
Considerado bom gestor e intolerante com a corrupção, Fraxe seria substituído da direção-geral do Dnit para que algum indicado pelo PR tomasse conta do negócio.
Mas a bancada do PR preferiu deixar para lá, pois o nome sugerido demoraria a ser nomeado, pois teria de passar por uma sabatina no Senado – missão quase impossível de acontecer em tempos de campanha, quando a maioria foge do Congresso para cuidar do “reemprego” político...
Obremos e Oremos
Servindo a dois senhores
Espalhada por militares na internet, a alegre foto de Dilma Rousseff, em um terreiro de candomblé, em contraponto à recente presença dela no Templo de Salomão, inaugurado pelo Bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus.
Mais ainda?

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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 11 de Agosto de 2014.

Senador João Durval apoia chapa da oposição

A chapa majoritária da coligação "Unidos Pela Bahia" ganhou o apoio do senador João Durval Carneiro (PDT). Ele fez questão de fazer o anúncio da adesão pessoalmente aos candidatos Paulo Souto (governador), Joaci Góes (vice) e Geddel Vieira Lima (senador), no início da noite de segunda-feira, 12, no escritório político de Salvador.
"Paulo Souto é um antigo amigo, que foi um eficiente secretário de Minas e Energia no meu governo (1983/1986)", lembrou João Durval, destacando o trabalho de eletrificação rural realizado por Souto no período. "Eu estabelecia prazos e ele nunca falhava no cumprimento", observou o ex-governador da Bahia.
Afirmando que sempre fez campanha pela sua cabeça, João Durval descartou qualquer compromisso com o governador Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff. "Eu não devo nada a ele, não tenho nenhum cargo no governo do PT. Quanto à presidente Dilma, nunca fui recebido por ela, nem eu nem qualquer outro senador. Portanto, tenho liberdade de escolher meus candidatos, que são Paulo Souto, Joaci e Geddel".
Grato pelo apoio, Paulo Souto disse que o governo de João Durval deixou marcas significativas no estado, dedicando atenção especial à região do semiárido e sendo ainda um dos responsáveis pela construção da barragem de Pedra do Cavalo. "Por causa de Pedra do Cavalo, Salvador é uma das poucas grandes capitais brasileiras que nunca precisou fazer racionamento de água. João Durval deixou importante legado. É um apoio que soma em nossa candidatura". 12-08-2014
(Com informações de paulosouto25@gmail.com)

Pesquisa com modelo estatístico norte-americano projeta vitória de Aécio

O método utilizado pelo Ibope é de Nate Silver, que acertou o resultado de todos os 50 Estados na eleição presidencial dos EUA. Não é pouco, viu, Dilma. Matéria do Valor Econômico:
A mais recente pesquisa do Ibope projeta uma vitória do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no segundo turno, com uma vantagem de 2 a 3,6 pontos percentuais sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), de acordo com a consultoria Macrométrica. Para fazer a projeção, a Macrométrica usou o esquema de análise de Nate Silver, o editor-chefe do site "FiveThirtyEight". Silver ficou famoso por ter acertado o resultado de todos os 50 Estados na eleição presidencial americana de 2012, quando Barack Obama se reelegeu, ao vencer Mitt Romney.
O relatório pede cautela. Segundo o texto da consultoria do ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes, ela "corre riscos em função de eventual repúdio do eleitorado à política em geral e de uma eventual perda de competitividade de Aécio, afetando seu fator de conversão (o percentual de eleitores que não votou no tucano no 1º turno e o faz no 2º)".
No mais recente Ibope, Dilma aparece com 38% das intenções de voto no 1º turno e Aécio, com 23%. No 2º turno, a presidente bateria o tucano por 42% a 36%, com 22% dos entrevistados não optando por nenhum dos dois. "Esse último percentual de não comprometidos tende a cair ao longo do tempo, na medida em que uma parte for migrando para os dois candidatos", diz a Macrométrica. Na enquete sobre o 1º turno, 39% dos ouvidos não escolhem nem Dilma nem Aécio - preferem Eduardo Campos (PSB) ou o voto nulo, por exemplo. Na simulação para o 2ºturno, essa fatia cai para 22%.
Aí entra "a única hipótese arbitrária nesse exercício de projeção, que não sai diretamente da pesquisa eleitoral", segundo a Macrométrica - o percentual de eleitores não comprometidos com nenhum dos dois candidatos que vai permanecer assim até o fim da eleição. Na primeira simulação, esse percentual é fixado em 4%, próximo aos 4,2% registrados na eleição de 2006, quando Luiz Inácio Lula da Silva venceu Geraldo Alckmin, de acordo com a consultoria. Números do TSE, porém, mostram que o total de votos em branco e nulos naquela disputa foi de 6%.
Para chegar à previsão sobre o 2º turno, a consultoria calcula os fatores de conversão para estimar como seriam distribuídos para Aécio e Dilma os votos que no 1º turno não foram para nenhum dos dois. No Ibope, dos 17 pontos percentuais que migram para ambos, 23,5% - ou 4 pontos percentuais - vão para Dilma e 76,5% - ou 13 pontos percentuais - para Aécio.
"Esses fatores de conversão são parâmetros-chave para a projeção", destaca a Macrométrica, notando que, na sua hipótese, os 39% eleitores não comprometidos vão cair para 4% no 2º turno, um recuo de 35 pontos percentuais. Mantido o mesmo fator de conversão no Ibope, Dilma ficaria com 8,2 pontos percentuais dos 35 pontos e Aécio, com 26,8.
"O resultado é a vitória de Aécio com 49,8% dos votos, contra 46,2% para Dilma e 4% de VNC (votantes não comprometidos). Como os VNC nunca são considerados na apuração do resultado final, a vitória de Aécio seria com 51,8% contra 48,2% de Dilma, ou seja, por diferença de 3,6 pontos percentuais."
A consultoria observa, contudo, que esse percentual de não comprometidos no 2º turno pode ser considerado muito baixo. Em 2010, quando Dilma derrotou José Serra, a fatia ficou em 6,7%. A Macrométrica faz mais uma simulação, dessa vez considerando que 7% não optarão por nenhum candidato. Mantidos os mesmos fatores de conversão, o tucano continuaria vitorioso, mas a diferença seria de 2 pontos - 51% a 49%.
O relatório estima ainda que, se mais de 11% dos eleitores não escolherem nenhum dos dois no 2º turno, Dilma ganhará de Aécio. Isso pode ocorrer "se a falta de empolgação dos eleitores com a campanha representar repúdio à maneira como a política é feita", diz o relatório. Nesse cenário, o total de votos em branco ou nulos será maior do que o normal.
"Outro ponto de vulnerabilidade da projeção está nos fatores de conversão", afirma a consultoria. Se o fator de conversão de Aécio ficar abaixo de 71,5%, Dilma ganharia mesmo se apenas 4% dos eleitores não votar em nenhum dos dois no segundo turno. "Aconselha-se, portanto, acompanhar as pesquisas com cuidado antes de soltar fogos para qualquer candidato." (Valor Econômico).
DO ORLANDOTAMBOSI

Governo do PT promoveu “década perdida” para o Brasil, dizem economistas

Um estudo da PUC-Rio avaliou fatores como renda por habitante, comércio exterior, infraestrutura, desemprego e desigualdade social.

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Da Folha de S.Paulo:
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Um estudo intitulado “A Década Perdida: 2003-2012“, publicado pela PUC-Rio, mostra que os indicadores econômicos e sociais do Brasil apresentaram melhoras, porém os índices de progresso dos outros países presentes no documento foram maiores. “O Brasil avançou, mas poderia ter avançado muito mais. Nesse sentido, a décacada foi perdida”, escrevem Vinicius Carrasco, Isabela Duarte e João Manoel Pinho de Mello. Eles examinaram a evolução de diferentes dados – como renda por habitante, produtividade, comércio exterior, infraestrutura, desemprego, escolaridade, gasto em saúde, desigualdade social e taxa de homicídios.
DO IMPLICANTE

Petrobras treina jurídico para não enviar documentos à CPI

O treinamento, com aulas ministradas pelo advogado Manoel Messias Peixinho, é parte de uma ofensiva da estatal para evitar mais desgaste
A reportagem é de hoje, assinada pela repórter Cecília Ritto, Veja do Rio de Janeiro. Leia tudo:
A mobilização na Petrobras para minimizar os impactos da CPI criada com o objetivo de investigar os contratos da estatal incluiu um treinamento específico e detalhado para a área jurídica da empresa. Foram cinco aulas, cada uma de duas horas, de 26 de junho a 11 de julho, no quinto andar da empresa, no Rio de Janeiro. Todas ministradas pelo advogado Manoel Messias Peixinho, professor da PUC-Rio e autor do livro Comissões Parlamentares de Inquérito: princípios, poderes e limites. Os advogados estavam preocupados com as pressões feitas pela diretoria da Petrobras para ocultar, com uma tarja preta, informações consideradas sigilosas de documentos relativos à venda da refinaria de Pasadena, no Texas.
. Muitos desconheciam o que poderia ser omitido e o que teria de ser mostrado.
11-08 DO P.BRAGA
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