sábado, 2 de agosto de 2014

Oposição reage à safadeza da CPI petralha

Senador petista: cuisp, cuisp!
É difícil fazer política no Grotão lulista. No meio da lodaçal, para variar, dois senadores petistas (cuisp, cuisp!), entre eles o bonequinho Delcídio Amaral, que já andou por Florianópolis mantendo lojinha para sua mulher. De fato, onde tem petista, tem maracutaia. Eles ajudaram, criminosamente, a falsear os depoimentos da também falsa CPI da Petrobras, manobrada pelo totalitalismo petista. Cuisp de novo! Coreia do Norte é fichinha diante do etnia da estrelinha grotense:
Os partidos de oposição ao governo cobraram neste sábado a anulação dos depoimentos prestados à CPI da Petrobras no Senado e anunciaram que vão protocolar pedido de investigação à Procuradoria-Geral da República sobre as fraudes reveladas por VEJA desta Osemana. PSDB, PPS e DEM também analisam acionar o Conselho de Ética contra parlamentares da base governista que protagonizaram a farsa.
Reportagem de VEJA desta semana revela que o governo e lideranças do PT no Senado montaram uma estratégia para treinar os principais depoentes da comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas que seriam feita na CPI e combinando as respostas que seriam dadas pelas autoridades.
Segundo lideranças dos partidos ouvidas pelo site de VEJA, os parlamentares envolvidos podem responder por quebra de decoro – como os senadores José Pimentel (PT-CE) e Delcídio Amaral (PT-MS). No caso de Pimentel, a oposição exige que ele seja destituído imediatamente da relatoria da CPI. 
Para a oposição, os responsáveis pelo teatro governista podem ser responsabilizados pelos crimes de obstrução da justiça, estelionato, fraude, improbidade por uso de servidores para fins privados, falso testemunho de depoentes, advocacia administrativa e possível violação do sigilo funcional – se servidores tiverem repassado documentos sigilosos da CPI para o Poder Executivo. Parlamentares de oposição vão investigar se a fraude também ocorreu na CPI mista da Petrobras, que reúne deputados e senadores. 
“A CPI tem prerrogativa de um órgão de investigação para localizar culpados de crimes. Essa operação do Palácio do Planalto é equivalente a obstruir a ação da justiça”, disse o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA). (Continua).
DO ORLANDOTAMBOSI

Aécio Neves anuncia programa social “Família Brasileira”

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, anunciou neste sábado (2) em Curitiba que um dos carros-chefes de seu governo será o programa “Família Brasileira”. O programa voltado a pessoas em situação de extrema vulnerabilidade tem o formato semelhante ao “Família Paranaense”, que integra ações de diversas áreas não apenas para transferir renda, como também capacitar de acordo com as carências específicas.
O anúncio foi feito em Curitiba, no início de caminhada que reuniu cerca de 3.000 pessoas. Ele estava acompanhado do governador do Paraná, Beto Richa, que concorre à reeleição, e do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), também candidato a novo mandato.
“Nós vamos, ao longo da campanha, detalhar o projeto que nós chamaremos Família Brasileira, em que vamos classificar a precariedade e as demandas das famílias”, afirmou o candidato à Presidência da República.
Em seguida, Aécio acrescentou que: “Na nossa visão, a pobreza não pode ser analisada e cuidada apenas na vertente da privação da renda. Temos que falar da privação de serviços de qualidade e da privação de oportunidades. Portanto, é um avanço em relação às políticas sociais propostas”.
Inspiração
O presidenciável disse que se inspirou na experiência bem sucedida do Paraná, adotada inicialmente em Curitiba, em 2009, quando Beto Richa foi prefeito da cidade.
O programa “Família Paranaense” atende atualmente a 99 mil famílias em situação de extrema vulnerabilidade, por meio de ações de 17 secretarias estaduais nas áreas de saúde, educação, habitação, assistência social, trabalho, agricultura, justiça e cidadania e esportes.
O plano de ações é estabelecido a partir de um diagnóstico sobre as necessidades específicas, e cada secretaria faz um monitoramento das atividades durante dois anos para detectar a evolução.
Fim à discriminação
O candidato à Presidência afirmou que acabará com a discriminação a que o governo do Paraná está submetido sob a administração federal petista. “Eu vou reconciliar o Paraná com o governo federal. Não é justo, não é digno o que fizeram ao longo desses últimos anos. O Paraná é o quinto Estado que mais contribui em receitas para a União e é apenas o 23º a receber de volta o fruto do trabalho paranaense”, ressaltou.
Aécio Neves lamentou os dados recentes sobre o declínio da atividade na indústria brasileira. “Tivemos uma perda, no último ano, de 36% na indústria automotiva no Brasil. Em julho deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado, a queda na atividade industrial no Brasil, no geral, chega a 7%. Portanto, temos um caos na indústria brasileira. O Brasil é o país que menos cresce em toda a nossa região”, destacou.
O presidenciável lembrou que o país vive novamente “o fantasma da inflação” e que “o clima de pessimismo ronda todos os setores da economia e também da sociedade brasileira”.
Aécio acrescentou que: “Não é justo para com os brasileiros que tenhamos mais quatro anos de desgoverno, de descontrole inflacionário, de políticas sociais que não permitem a superação.”
Caminhada
Em um trajeto de pouco mais de um quilômetro, em clima tranquilo, Aécio Neves, Beto Richa e Alvaro Dias cumprimentaram pessoas, acenaram para comerciários e moradores de prédios e foram abraçados por eleitores.
Cerca de 3.000 pessoas participaram da caminhada, onde havia também candidatos a deputado federal e estadual, militantes da Juventude do PSDB, representantes de associações de bairro, líderes sindicais, correligionários e simpatizantes.
Presente desde o início, a artesã Pedrina Maria dos Santos, 57, conselheira da unidade de saúde do Sítio Cercado, um dos bairros mais violentos de Curitiba, mostrou-se convicta da necessidade de mudança na condução política do país.
“Saúde e segurança devem ser prioridades. Falta remédio, falta médico, falta muita coisa. Tem bandido solto, enquanto gente honesta não consegue trabalho”, disse a artesã.
A caminhada foi na Rua das Flores, um calçadão de pedestres no centro de Curitiba, e terminou na Boca Maldita, reduto tradicional de discussões políticas entre formadores de opinião e líderes sociais que frequentam o local.
Ao final da caminhada, Aécio Neves utilizou um megafone para fazer breve saudação aos participantes da caminhada, lembrando que o local sediou um grande comício do movimento das “Diretas Já”, em 1984.
“Há exatos 30 anos, Beto, nós estávamos aqui na Boca Maldita fazendo o primeiro comício da campanha pelas eleições diretas, com o seu pai, José Richa, Tancredo Neves e inúmeros outros brasileiros. Naquela época, o Brasil pedia democracia e liberdade. Pois bem, vivemos hoje numa democracia. As nossas instituições são livres. Mas, passados 30 anos, o Brasil nos pede aqui na Boca Maldita decência e competência.”
DO WELBI

Reportagem de VEJA revela a trama concebida para fraudar a CPI da Petrobras

Uma reportagem de VEJA revela com exclusividade a trama concebida para fraudar a CPI da Petrobras. “Uma gravação mostra que os investigados receberam perguntas dos senadores com antecedência e foram treinados para responder a elas”, informa a revista na capa. “A farsa é tão escandalosa que pode exigir uma inédita CPI da CPI para ser desvandada”. O vídeo é exibido pelo site de VEJA, ilustrando o texto que resume o embuste vergonhoso. Confira um trecho:
O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.     ​
Se ainda havia alguma dúvida, foi pulverizada neste sábado. A Petrobras não é dirigida por um grupo de executivos; é controlada por um bando que se vale de métodos mafiosos e práticas de quadrilheiros para atender às vontades do governo federal. E o Congresso foi reduzido pelo Poder Executivo a uma Papuda sem grades.
DO A.NUNES

Dilma e Lula escapam pela porta dos fundos.


Do Sharp Random

No Minha Casa, falhas em todas as obras vistoriadas

Casas sem portas e revestimento interno, ocorrências de afundamento de piso, rachaduras nas paredes e por aí vai. A lista de problemas encontrados em auditorias realizadas em unidades habitacionais do Programa Minha Casa, como revelou ontem (1) o ‘Estado’, explica por que o Tribunal de Contas da União (TCU) pressiona o Ministério das Cidades, responsável pelo programa, a melhorar a fiscalização e o processo de acompanhamento das obras pelo País.
Em Lajes (RN), vazamentos hidráulicos e ligações clandestinas de energia. Na baiana Irará, buracos nas paredes de sustentação das lajes.
Em Jatobá (MA), instalações elétricas em situação precária. O TCU visitou dez municípios nos Estados da Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao todo, foram inspecionadas 416 casas.
O objetivo era checar a qualidade das obras executadas no programa na vertente que atende a municípios de até 50 mil habitantes e famílias com renda até R$ 1.395 mensais.
A auditoria apontou que 100% das obras apresentaram problemas de qualidade por causa de "vícios construtivos que dificultam ou mesmo inviabilizam o uso pleno da moradia pelo beneficiário". Em alguns casos, segundo os auditores, há "risco a segurança ou a saúde do morador".
UPAs
Problemas estruturais básicos também foram encontrados nas unidades de pronto atendimento (UPAs 24 Horas), programa vinculado ao Ministério da Saúde. Nas 26 UPAs visitadas em 11 municípios, os auditores encontraram quatro situações em que as unidades sequer tinham o "habite-se", documento que autoriza o funcionamento do local. "A ausência de habite-se configura descumprimento à legislação municipal (...) e impossibilita a confirmação se essas unidades foram construídas conforme as exigências técnico-legais necessárias", informa o relatório do tribunal.
Os auditores acharam trincas nas paredes em Formosa (GO) e infiltrações graves nas unidades de Belém (PA) e Porto Velho (RO). A missão das UPAs é ajudar a reduzir filas nos prontos-socorros de hospitais ao prestar atendimento de casos clínicos agudos e o primeiro atendimento em situações de cirurgia ou trauma de pacientes antes do hospital.
Questionado sobre os problemas encontrados no programa habitacional, o Ministério das Cidades informou, por meio de nota, que a fiscalização da modalidade auditada pelo TCU cabe aos bancos intermediadores dos repasses, além dos Estados e municípios que solicitaram os recursos. "É responsabilidade dos entes públicos, na qualidade de proponentes das operações, prover toda a infraestrutura necessária ao empreendimento e aprovar os projetos." O ministério disse, ainda, que cabe aos bancos firmar os termos de compromissos, atestar a viabilidade técnica, jurídica e documental dos empreendimentos, além de acompanhar a execução da obra até a conclusão, mediante termo de entrega e emissão do ‘habite-se’.
Sobre as UPAs, o Ministério da Saúde afirmou, em nota, que a liberação de recursos para a construção das unidades só é feita à medida que os municípios ou Estados comprovam o andamento da obra. "A execução das obras, incluindo a contratação das empresas, é de responsabilidade dos gestores municipais ou estaduais", informa.
Para melhorar o controle sobre os projetos, o ministério afirma que criou, em 2012, um novo sistema de monitoramento. "O município ou Estado que não atualiza no sistema as informações por mais de 60 dias consecutivos pode ter o repasse dos recursos suspenso pelo Ministério.
Outra medida adotada foi a oferta de projetos de arquitetura padronizados para a construção das UPAs. "Em casos de desconformidades ou problemas na estrutura das unidades, o Ministério da Saúde estabelece prazo para adequação. Caso a situação não seja solucionada, pode haver a exigência da devolução de parte proporcional dos recursos investidos." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
DO UOL