sexta-feira, 11 de julho de 2014

Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma Rousseff

Temperatura alta – Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470).
Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão.
Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.
A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso.
Do ucho.info

MANIFESTAÇÃO MARCADA!!!!!!!!!

Mais sete provas de que os sucessivos insultos da seita lulopetista ao Brasil decente são muito mais obscenos que os berros ouvidos por Dilma Rousseff no Itaquerão

Caso se arrisque a assistir na tribuna do Maracanã ao jogo entre a Argentina e a Alemanha, Dilma Rousseff dificilmente escapará de manifestações de hostilidade nascidas da indignação com a farra dos estádios superfaturados, com o legado de araque, com as obras de mobilidade urbana que não desceram do palanque, com a demasia de tapeações bilionárias que envolvem a Copa da Roubalheira e outras vigarices. A paciência já era pouca. Acabou de vez depois do Massacre do Mineirão.
A vaia de espantar Nelson Rodrigues é tão previsível quanto a mudança das estações do ano. E ninguém se surpreenderá se a presidente for obrigada a ouvir de novo o que foi berrado em coro por dezenas de milhares de torcedores no dia da estreia da Seleção. Prefiro a vaia, que dispensa palavras para avisar a um embusteiro que o limite do cinismo foi ultrapassado. Mas não é fácil submeter a regras de etiqueta gritos há tanto tempo aprisionados na garganta.
Se o coro do Itaquerão for reprisado no Maracanã, os farsantes no poder retomarão a lengalenga que tenta transformar a mulher de maus bofes que chefia o mais desastroso dos governos numa indefesa mãe e avó ofendida por bárbaros a serviço da elite golpista. Antes que a chanchada recomece, a coluna recorda outros sete episódios exemplares: em todos, a seita lulopetista agride o Brasil decente com insultos muito mais chocantes que a expressão endereçada a Dilma no Itaquerão. Confira:
Jornalista americano punido por contar a verdade – maio de 2004
Colérico com a reportagem em que Larry Rohter, correspondente no Rio do The New York Times, informou que o presidente do Brasil é um apreciador de bebidas alcoólicas, Lula ordenou que fosse cancelado o visto temporário do jornalista norte-americano. A repercussão da represália aconselhou o chefe de governo a cancelar o cancelamento.
folha - jornalista americano
Companheira inventa a dança da pizza pornográfica ─ junho de 2006
Para comemorar a absolvição do mensaleiro João Magno pelo plenário da Câmara, a deputada federal Angela Guadagnin (PT-SP) criou a versão pornográfica da “dança da pizza”. Não conseguiu reeleger-se. Ex-prefeita de São José dos Campos, teve de conformar-se com o emprego de vereadora.
 

Marta Suplicy quer saber se Kassab é casado e tem filhos ─ outubro de 2008
Assustada com o crescimento de Gilberto Kassab nas pesquisas sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy lançou uma peça eleitoral com perguntas de fundo sexual ao adversário. Dois exemplos: “É casado?” Tem filhos?”.  O golpe baixo tornou inevitável o naufrágio nas urnas da atual ministra da Cultura.
 

Lula promove Madre Superiora a “homem incomum” – 17 de junho de 2009
Em meio a denúncias envolvendo pagamento de horas extras durante o recesso parlamentar, atos secretos com nomeações de parentes e outras obscenidades produzidas pelo Senado, Lula vestiu o manto de protetor dos culpados e absolveu o presidente da Casa do Espanto com uma frase famosa: “Eu penso que Sarney tem história suficiente no Brasil para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”.

Neta patrocinada – junho de 2010
Em 2011, a Oi resolveu doar R$ 300 mil para a montagem da peça A Megera Domada, de William Shakespeare, numa versão protagonizada pela neta de Lula, então com 15 anos. O vídeo abaixo inspirou a pergunta feita aos leitores da coluna no post de agosto daquele ano: a Oi apostou na neta ou investiu no avô?
 

Lula, Haddad e Maluf  celebram o noivado no jardim – junho de 2012
Apadrinhado por Lula, o noivado eleitoral entre o PP de Paulo Maluf e o PT do candidato a prefeito Fernando Haddad foi celebrado no jardim da mansão do procurado pela Interpol. Como dote, Haddad ganhou 1 minuto e 35 segundos no tempo de propaganda na TV.

lula haddad e maluf
Marilena Chaui odeia a classe a que pertence ─ maio de 2013
Depois de berrar no meio de um debate sobre os 10 anos do governo do PT que odiava a classe média, a filósofa Marilena Chauí foi ovacionada pela plateia amestrada e pelos companheiros de palco.
 

Até o futebol?, por Merval Pereira

Merval Pereira, O Globo
O governo petista chegou à conclusão de que é preciso estatizar o futebol brasileiro para que ele volte a ser competitivo, uma ideia estapafúrdia que o coloca em pé de igualdade com o governo da Nigéria, onde o presidente John Goodluck demitiu todos os dirigentes da CBF de lá devido à eliminação da sua seleção nas oitavas de final do Mundial.
Em consequência, a Fifa suspendeu a Federação de Futebol da Nigéria de todas as suas atividades, proibindo-a de participar de competições internacionais e até mesmo de organizar campeonatos locais.


Mas, apesar de saber que a Fifa proíbe qualquer ingerência estatal no futebol, para mantê-lo como uma atividade privada, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu ontem “a volta da presença do Estado” brasileiro na organização do futebol, o que é expressamente proibido pela Lei Pelé.
Mas não foi só. Um site ligado à campanha da presidente, de nome “Muda Mais”, pediu uma completa reformulação na CBF — no que estamos de acordo —, e a própria presidente Dilma, em entrevista a Christiane Amanpour, da CNN, pronunciou-se sobre a necessidade de manter no Brasil os seus principais jogadores — no que tem razão —, mas atribuiu essa tarefa não ao mercado futebolístico, mas à ação do governo:
“O Brasil não pode mais ser apenas exportador de jogadores. Exportar jogadores significa que estamos abrindo mão de nossa principal atração, que pode ajudar a lotar os estádios. Até porque, qual é a maior atração que os estádios no Brasil podem oferecer? Deixar a torcida ver os craques. Há anos, muitos jogadores brasileiros têm ido jogar fora, então renovar o futebol no Brasil depende da iniciativa de um país que é tão apaixonado por futebol”.