sábado, 10 de maio de 2014

A TROPA DO PT: eles ameaçam de morte, xingam, provocam, querem bater. Na raiz da delinquência, está o dinheiro público do governo e das estatais

Leiam este comentário enviado ao blog no dia 6.
 ameaça
Como esse, chegam dezenas por dia. É disso para pior. O vocabulário é bem mais agressivo, as ameaças são mais, como posso dizer?, escatológicas e se estendem à minha família. E elas costumam ter um padrão também, já observei aqui. Noventa por cento delas têm ao menos uma destas três abordagens (havendo aquelas que juntam as três): a) anunciam que a hora está chegando; b) falam em tiro na cabeça; c) sugerem alguma forma de violação de caráter sexual, em que o adversário é sujeitado, humilhado, estuprado. A coisa mereceria um estudo sócio-psicológico:
a) A “hora chegando” é um conceito essencialmente fascista; os vingadores, ungidos pela história, se vingam de seus inimigos e os exterminam fisicamente. O discurso-símbolo é aquele feito por Goebbels no dia 10 de fevereiro de 1933, 11 dias depois de Hitler ter sido nomeado chanceler: “Um dia nossa paciência vai acabar e calaremos esses judeus insolentes, bocas mentirosas!”.
b) O “tiro na cabeça” tem um duplo apelo: 1) é um modo clássico de executar pessoas condenadas por crimes de guerra — e isso quer dizer que essa gente se sente, de fato, numa guerra; 2) o tiro na cabeça significa, simbolicamente, um apagamento das ideias dos adversários. O cérebro, que abriga o conteúdo reprovável, será destruído por uma bala.
c) A violação de caráter sexual — e suas variantes — remete à emasculação, à castração do adversário. Creiam: quem apela a essa metáfora precisa apenas das circunstâncias adequadas para se tornar um estuprador: de mulher, homem, criança ou bicho.
Estamos falando de uma horda. Ocorre que ela não é formada ao acaso, não, e conta com um centro irradiador, financiado por dinheiro público. Quem indica os alvos a serem atacados são aqueles que se orgulham de ser chamados de “blogs sujos”: páginas na Internet financiadas pelo governo federal e por estatais para difamar membros do Judiciário, líderes da oposição, a imprensa e os jornalistas independentes. Eleitos os alvos, a rede petralha se encarrega, então, de dar início ao linchamento.
Joaquim Barbosa
Joaquim Barbosa, ministro do STF e seu presidente até novembro, já foi saudado pelos petistas como o “herói negro nomeado por Lula”. Quando ficou claro que ele se limitaria, em todo o processo do mensalão, a seguir a lei, então se transformou no traidor e no demônio de plantão. A rotina foi a mesma: os blogs sujos passaram a disparar as palavras de ordem, e a fascistada, nas redes sociais, com perfis falsos ou verdadeiros, se encarregou e se encarrega da rede de difamação, que logo evolui para a ameaça.
O ministro passou a ser alvo de considerações como esta:
ameaça barbosa 1
Um certo Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira, escreveu o seguinte no Facebook (segue a mensagem como lá estava):
JOAQUIM BARBOSA SEU DESGRAÇADO. VOCÊ VAI MORRER DE CÂNCER OU UM TIRO NA CABEÇA. E QUEM VAI MANDAR FAZER ISSO SÃO SEUS “AMIGOS”. SÃO OS SENHORES DO NOVO ENGENHO. SEU CAPITÃO DO MATO. SEU INFÂME. SEU TRAIDOR. TIREM AS MÃOS DOS NOSSOS HEROIS!
Os “nossos heróis” — no caso, deles — são os mensaleiros José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Pois bem. Temendo pela segurança de Barbosa, a direção do STF acionou a polícia federal e chegou ao autor das ameaças: Sérvolo de Oliveira e Silva. Quem é ele? É secretário de Organização do Diretório do PT de Natal e, pasmem!, membro da Comissão de Ética do partido no Rio Grande do Norte — imaginem o que não fazem os que não pertencem à dita-cuja… Ah, sim: também é assessor do vereador Fernando Lucena na capital potiguar. Lucena, obviamente, é do PT.
Ele sumiu do mapa. Começou a ser investigado pela PF em fevereiro. Desde esse mês, saiu de circulação para, segundo consta, “cuidar de assuntos pessoais”. Juliano Siqueira, o presidente do partido no Estado, afirma: “Esse cara apareceu aqui no começo do ano. Mandaram de Brasília. Mas nem sei quem é.” Entendo!!! “Mandaram de Brasília”??? Quem “mandaram”, cara pálida? Foi a Direção Nacional do partido?
O que diz Sérvolo?
VEJA localizou o tal Sérvolo. Confirma a publicação das mensagens, mas diz: “Se eu quisesse matar mesmo, apesar de ele merecer (!!!), eu não iria fazer uma ameaça de morte na Internet”. SEM ESSA! Quem adere a esse comportamento delinquente pode não ter a coragem de exercitar a violência, mas está convidando os que têm a fazê-lo. E sempre há os “corajosos” que não covardes o bastante, não é mesmo? Pensem nos casos brutais de que tivemos notícias recentemente. Uma corrente na Internet contra um indivíduo, famoso ou não, poderoso ou não, pode ter consequências trágicas. De resto, incitar a violência é crime.
Aloysio Nunes
Sérvolo é só parte de uma legião. Na terça-feira, vimos a patuscada armada por um conhecido militante-arruaceiro petista chamado Rodrigo Grassi Cademartor, conhecido como “Rodrigo Pilha”, que tem um blog na Internet e era, até há menos de um mês, assessor parlamentar da deputada Erika Kokay (PT-DF). As câmeras do circuito interno do Senado registram com precisão o que aconteceu.
- o tal abordou o senador para lhe fazer perguntas como suposto blogueiro;
- Aloysio respondeu a tudo calmamente;
- o rapaz começou a insultá-lo, acusando-o de envolvimento com o cartel do metrô;
- o senador o chamou de cafajeste;
- “Pilha” confessa, então, que era só uma armação para fazer um vídeo e postar na Internet e chama do tucano “para a porrada”;
- chegou a jogar uma garrafa d’água contra o senador;
- foi detido pela segurança do Senado e solto em seguida.
Assistam ao vídeo. Volto em seguida.

 Rodrigo Grassi é especialista em provocação. Na condição de assessor da deputada Kokay, perseguiu e agrediu com ofensas o ministro Joaquim Barbosa — aquele, sabem?, ameaçado de morte pelo tal Sérvolo. Vamos relembrar o vídeo:


Atenção! A deputada Kokay saiu, então, na prática, em sua defesa, afirmando que ele ofendeu o ministro fora do seu horário de trabalho. Depois, acabou afastando-o de seu gabinete, ao menos oficialmente. Republico trecho de reportagem de VEJA sobre esse cara (em azul):
Defensor da ditadura cubana, Grassi comandou a tropa que hostilizou a blogueira Yoani Sánchez quando ela visitou o Congresso Nacional, iniciou uma confusão após provocar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e ajudou a organizar “protestos” contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Também fez questão de passar o dia na porta da Superintendência da Polícia Federal quando os mensaleiros se entregaram no ano passado.
Uma de suas estratégias é insuflar manifestantes em protestos, sem que fique evidente a ligação dos atos com o PT e o gabinete de Érika Kokay. As duas mulheres que também hostilizam Barbosa no vídeo são Andreza Xavier e Maria Luiza Rodrigues, amigas do assessor parlamentar.
Na descrição do vídeo que publicou com a perseguição a Barbosa, Grassi define o presidente do STF como “fascista” e, orgulhosamente, anuncia que o colocou “para correr”. No vídeo, em português sofrível, ataca: “Ele precisa (sic) de andar com muitos seguranças”.
Grassi recebe da Câmara dos Deputados cerca de 4.800 reais por mês. Porque o militante-profissional continua sendo bancado pelo dinheiro público é uma pergunta que a deputada Érika Kokay deveria responder.
Rodrigo Grassi: cerveja, lancha, vida boa, dinheiro público e agressão a quem considera adversário: são os nossos bolivarianos (Facebook)
Rodrigo Grassi: cerveja, lancha, vida boa, dinheiro público e agressão a quem considera adversário: são os nossos bolivarianos (Facebook)

Retomo
Atenção! Gente como Sérvolo e esse tal Grassi são, digamos assim, a linha de choque de uma prática bem organizada, sistemática, metódica, que tem nos chamados “blogs sujos” (e também alguns veículos impressos) a sua expressão supostamente inteligente. É nessas páginas, financiadas por estatais como Caixa Econômica Federal, Petrobras e Banco do Brasil — além dos anúncios do governo propriamente — que os “inimigos” são eleitos. Elas fornecem a suposta munição — no mais das vezes, injúria, calúnia e difamação — para que a tropa ataque na rede e, como se nota, se necessário, na ação física também.
É estupefaciente que o dinheiro público seja usado para financiar coisas assim. E que se note: já nem se trata de patrocinar páginas simpáticas ao governo ou que comunguem de seus valores ideológicos. Nada disso! Trata-se de dar suporte a panfletos dedicados a fazer a defesa do PT e a difamar qualquer um que seja considerado “um inimigo”. Ora, o dinheiro que financia essa canalha também pertence aos ofendidos. Com que direito é escandalosamente privatizado? Normal, não é?, quando se tem uma presidente da República que usa a Rede Nacional de Rádio e Televisão para fazer política partidária e proselitismo eleitoral. Foi tudo planejado junto com a Secretaria de Comunicação do governo, hoje a cargo de Thomas Traumann — a mesma que distribui as verbas de publicidade para os patriotas fazerem o trabalho sujo. Quando não é assim, estão por aí a pedir cabeças de jornalistas aos veículos de comunicação. E pedem mesmo! Não têm nenhum pudor.
Hora dessas, um dos talibãs do petismo põe em prática, para valer, o que seus mestres indiretamente recomendam, financiados com dinheiro público. Como se nota, eles estão perdendo qualquer noção de limite, E vão se tornar mais violentos e mais virulentos à medida que as eleições se aproximam. Imaginem do que essa gente não é capaz se for derrotada na eleição presidencial.
Eu não sei se essa gente deixa o poder em 2014. Tomara que sim! Se não for agora, será um dia. E estejam certos de que a sua história será contada no detalhe. O banco de dados já é gigantesco. O Terceiro Reich era mais ambicioso e violento do que o PT. E deu no que deu. Os “judeus” com os quais Gobbels prometeu acabar naquele fevereiro de 1933 venceram.
Por Reinaldo Azevedo-Rev Veja

Com quase meio século, ditadura liderada por José Sarney está perto do fim no miserável Maranhão

jose_sarney_25Baile do adeus – O bisonho e autoritário reinado do clã Sarney está chegando ao fim no Maranhão. Na noite de quinta-feira (8), o Instituto Exata divulgou os resultados de pesquisa sobre a sucessão estadual. Sem um candidato disposto a correr os riscos da corrida ao Palácio dos Leões, sede do Executivo maranhense, o grupo político comandado pelo caudilho José Sarney decidiu recorrer a Edinho Lobão (PMDB), que está senador por ser suplente do pai, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia).
Conhecido por uma existência bizarra como playboy, Edinho Lobão corre o sério risco de ser derrotado de forma acachapante por Flávio Dino (PCdoB), que em 2010 por pouco não impôs uma vergonhosa derrota à atual governadora Roseana Sarney.
De acordo com o Instituto Exata, se a eleição fosse hoje Flávio Dinho venceria no primeiro turno com 56% dos votos, contra 23% de Edinho Lobão, que chegaria em segundo. Os pré-candidatos Marcos Silva (PSTU) e Luís Pedrosa (PSOL) aparecem cada um com 1% das intenções de voto. Segundo a pesquisa, 11% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos candidatos. Não sabem ou não responderam somam 8% do eleitorado consultado.
A pesquisa mediu também a rejeição dos pré-candidatos ao governo. Quando os entrevistados eram perguntados em quem não votariam de jeito nenhum, Lobão Filho aparece na dianteira, com 38% de rejeição no eleitorado. Flávio Dino aparece com 12%, seguido de Saulo Arcângeli com 10%, Pedrosa 9%, Nenhum (14%) e “Não sabe” (17%).
Esse cenário mostra o desgaste de um grupo que ao longo de cinquenta anos de domínio político transformou o Maranhão no mais miserável estado da federação. A situação de fragilidade do clã Sarney é tão evidente, que a governadora Roseana preferiu ir até o fim do mandato para tentar reeleger o sucessor, algo que já ingressou na seara do impossível.
A pesquisa da TV Guará/Exata foi realizada entre os dias 3 e 7 de maio, em 45 municípios do Maranhão, e ouviu 2 mil eleitores. A margem de erro é de 2,5% para mais ou para menos.
DO Ucho.info

O PT privatizou o estado todo: o avanço do parasita



Em sua coluna de hoje no GLOBO, Guilherme Fiuza afirma que a Petrobras já foi privatizada. A presidente Dilma foi à televisão falar das ameaças de privatização da nossa maior estatal, mas ignora que ela já não é mais uma empresa pública de todos os brasileiros; pertence, na prática, a um seleto grupo de poderosos, liderados justamente pelo PT.
Uma empresa que torra meio bilhão de dólares sem mais nem menos em uma aquisição pra lá de suspeita, e que depois o próprio PT faz de tudo para impedir mais investigações, pertence ao povo? Uma empresa que perde metade de seu valor de mercado para poder contribuir com uma inflação artificialmente mais baixa, só para ajudar a perpetuar o PT no poder, pertence ao povo? Uma empresa que libera saque de US$ 10 milhões de uma conta no exterior só com autorização verbal, como se fosse uma quitanda, pertence ao povo brasileiro?
Fiuza vai além e lembra que não só a Petrobras, como outras estatais já foram usadas pelo PT para seus fins particulares. Trata-se, na verdade, de uma privatização de todo o estado por uma patota, tudo em nome do “bem-geral”. Fiuza conclui:
O Brasil está satisfeito com o padrão petista de concubinato estatal (em comunhão de bens). A privatização do Banco do Brasil pelo valerioduto, por exemplo, encheu o PT de dinheiro público e foi saudada pela nação com a reeleição de Lula. A entrega do PAC à conexão Delta-Cachoeira foi chancelada com aprovação recorde a Dilma em 2012. A CPI do Cachoeira, aliás, não levou às ruas um gato pingado com cartolina de protesto. A mulher do bicheiro virou musa, e a farra dos superfaturamentos no Ministério dos Transportes retornou no ano seguinte, nova em folha. A CPI da Copa, que trataria da privatização do BNDES na jogada dos estádios bilionários, foi engavetada pelo Congresso — sem nenhuma alma penada gritando que não vai ter Copa.
É claro que, com todas essas privatizações estatais do governo popular, está ficando difícil fechar as contas públicas (mesmo com a maquiagem contábil). Mas não tem problema. O ministro da criatividade fazendária, Guido Mantega, já anunciou que pode haver um aumento de impostos sobre bens de consumo. Perfeito. O contribuinte precisa ser chamado a completar o caixa, porque os sócios de Youssef não podem morrer de fome.
Agindo assim, o governo Dilma está em consonância com a coqueluche mundial dos progressistas, o best-seller “O capital no século XXI” — obra de mais um autor da bondosa esquerda francesa. Basicamente, ele propõe mais impostos para quem consegue juntar dinheiro. É isso aí. Preservem Youssef, Rousseff e demais companheiros do povo. Como diria Thatcher, o socialismo será eterno enquanto durar o dinheiro dos outros.
Por falar em Piketty, Kenneth Rogoff, em artigo no mesmo jornal, comenta o sucesso de seu livro, que caiu nas graças da esquerda mundial. Em tom um tanto benevolente, Rogoff lembra que a desigualdade pode até ter aumentado dentro de países ricos, o que faz do livro do francês um sucesso entre a classe média desses países, mas não entre os diferentes países. O capitalismo tornou os pobres menos pobres, principalmente com a adesão da China no mercado globalizado. Rogoff alerta para o risco de medidas contra a desigualdade nesses países ricos prejudicarem os mais pobres do mundo:
Ao aceitar a premissa de Piketty, de que a desigualdade importa mais que o crescimento, é preciso lembrar que muitos nos países em desenvolvimento dependem do crescimento dos países ricos para ajudá-los a escapar da pobreza. O problema número um deste século continua a ser ajudar os mais pobres na África e fora dela. A elite do 0,1% deve pagar mais impostos, mas não esqueçamos que, quando se trata de reduzir a desigualdade mundial, o sistema capitalista teve três décadas de desempenho impressionante.
Há controvérsias se a elite do 0,1% deve pagar mesmo ainda mais impostos, pois é falacioso que paga pouco. Mas é inquestionável que taxar os mais ricos em geral dos países desenvolvidos iria apenas estancar seu crescimento e afetar negativamente os países mais pobres.
Mas a esquerda não liga para isso. Seu objetivo, tão bem ilustrado pelo PT no Brasil, é privatizar o estado para si. Essa gente sofre de estatolatria, adora viver à custa do esforço e do trabalho alheio. Há uma espécie de bicho que tem exatamente tal característica: chama-se parasita.
Rodrigo Constantino-Rev veja