quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dilma conseguiu apequenar até a Vale.


A Vale da Dilma vale menos U$ 30 bilhões
 
Em 2011, quando o PT e Dilma derrubaram Roger Agnelli do comando da Vale, após um 2010 com mais de R$ 30 bilhões de lucros, o presidente que lá foi colocado, Murilo Pinto de Oliveira Ferreira(foto), disse: 
"A Vale tem de se posicionar como uma grande multinacional brasileira, com seu valor de mercado preservado e gerando lucros. Mas precisa também atuar em grandes projetos importantes para o País.”
Vencia o pensamento "dílmico" e o grupo de acionistas formado pelo BNDES, Previ e outros fundos aparelhados de pensão. O resultado não demorou a aparecer. 
A Vale ficou na segunda posição entre as empresas que registraram maiores perdas nominais de valor de mercado em 2013, passando de US$ 105,3 bilhões para US$ 75,1 bilhões. O Bradesco, onde seus maiores acionistas, veio abaixo junto com a mineradora, perdendo US$ 10,9 bilhões no valor de mercado. Apenas a Petrobras perdeu mais: U$ 34,1 bilhões. 
Por outro lado, uma das empresas que mais ganharam foi a JBS, alavancada pelo BNDES, que perdeu um monte de dinheiro na Vale: aumentou seu valor de mercado em U$ 2,3 bilhões. É o modelo "dílmico", aquele que diz que existe terrorismo psicológico contra o seu governo. Faça-me o favor! 
DO CELEAKS

Economistas criticam discurso da "Rainha da Suécia".


Aécio Neves (PSDB-MG) foi o primeiro a criticar o discurso de auto-elogio de Dilma Rousseff, no momento em que o país passa por dramas como as cheias e sérios problemas econômicos. Os economistas fizeram coro e dizem que faltou auto-crítica no discurso da presidente. Veja abaixo matéria de O Globo. 
Economistas viram o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff com ceticismo e pouco efeito prático sobre a retomada do investimento. As críticas giraram em torno da fala de Dilma sobre a razão para a falta de confiança de empresários, atribuída pela presidente a uma "guerra psicológica". 
Para o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central (BC), o governo mostra resistência em perceber que é o causador da falta de confiança por empresários, fruto, segundo ele, da piora do desempenho fiscal, da manutenção da inflação em patamar alto e das frequentes mudanças de regras.  - Se há uma guerra psicológica, foi o governo quem a começou - diz Schwartsman.
O economista e professor da UFRJ Luiz Carlos Prado adota um tom mais moderado, mas também enxerga problemas:  - Existe um debate em relação às estratégias econômicas do governo, que deve se acirrar em 2014, que é um ano eleitoral. A gestão da economia do governo nos últimos dois anos teve problemas, como ocorreu na ênfase dada ao consumo e que foi criticada por pessoas de diversos vieses econômicos.
Segundo o diretor de pesquisa econômica para América Latina do banco americano Goldman Sachs, Alberto Ramos, a maior crítica dos agentes econômicos se dá em relação ao modelo econômico adotado ao governo e a uma tolerância grande com a inflação. - Com crescimento baixo, inflação alta, câmbio desalinhado e ativismos cambial e fiscal, esse é um quadro que não inspira a confiança do empresário. De onde vem esse negativismo? Dessa realidade. A economia brasileira perdeu competitividade externa e os custos trabalhistas aumentaram. É preciso credibilidade. É preciso um ajuste da política macroeconômica. Um discurso demasiadamente otimista não ajuda a destravar os investimentos. O que ajuda é mostrar isso de maneira crível - afirma.
O economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, vê no discurso de Dilma um recado a economistas que projetam um crescimento baixo para a economia brasileira em 2014, em torno de 2%. - Não é uma guerra psicológica, mas reação a um ambiente adverso. O que define o interesse da empresa é um horizonte de médio e longo prazo. Quanto maior a imprevisibilidade, maior a tendência de os empresários continuarem contraídos.
A falta de autocrítica também mereceu críticas do professor da UFRJ Reinaldo Gonçalves: - Quando (Dilma) diz que o problema é dos outros e não assume a responsabilidade sobre a piora nas contas externas, as intervenções no câmbio, ela faz um discurso alegórico, que só piora a confiança.
DO CELEAKS

Feliz ano novo.


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DO CELEAKS