quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Delúbio é a piada de salão.

Quando este desgraçado zombou de todos os brasileiros, ao dizer que toda a roubalheira do MENSALÃO DO LULLA iria virar uma engraçada piada de salão, os petralhas relaxaram e gozaram na cara de todas as pessoas decentes deste país.
Até Lewandowêsecola, condenou o safado.
Eu juro que vou visitá-lo na cadeia. Assim como o guerreiro de bosta. Gostaria de visitar também o PODEROSO CACHAÇA. Mais este demorará mais um pouco.
Vou para lá só para contar piadas de salão.
Que tal Delubão?
Lula e seu motorista passavam por uma estrada quando atropelaram um cachorro, matando-o. Imediatamente Lula pediu ao motorista que fosse até a fazenda próxima explicar o ocorrido ao dono do animal. Uma hora mais tarde Lula vê o sujeito voltar cambaleando, com um charuto Monte Cristo na mão, uma garrafa de Johnny Walker na outra, além da roupa toda amarrotada.

- O que aconteceu? - perguntou o presidente.
O motorista responde:
- Bem, o fazendeiro me deu o whisky. A mulher dele me deu o charuto. E sua charmosa filha de 19 anos transou comigo, apaixonadamente!
- Meu Deus! O que você disse para eles? - perguntou Lula.
E o felizardo:
- Eu disse "sou o motorista do presidente Lula e acabo de matar o cachorro"!

 Lições que o CANALHA-MOR esquece.

Revista Playboy - 2007.
Nas páginas da revista, el Cagòn se desnuda. Cráu. 

Pergunta da PlayboyAinda sobre alianças: o presidente Lula errou ao dizer que daria um cheque em branco ao Roberto Jefferson?
Resposta del Cagòn – Nem sei se ele disse isso. Essas coisas viram dito pelo não dito. Mas o Lula não dá cheque em branco pra ninguém. Não é da natureza dele. Pelo contrário, ele delega, mas controla, cobra. Ele é um presidente da República que tem controle sobre tudo o que está acontecendo. O Lula trabalha, chega cedo e sai tarde. E, quem acha o contrário, ótimo, porque vai subestimar o Lula e vai nos subestimar.”
LuLLa, o mentirômetro ambulante havia acabado de dar um cheque em branco para BOB Jeff. Na curva da esquina do desencontro das verbas não contabilizadas e depois del Cagòn tentar jogar no colo de BOB a lambança dos Correios, BOB JEFF lascou um saco de bosta no ventilador de LuLLa e del Cagòn. E o MENSALÃO DO LULLA explodiu nas páginas da Folha.
Ontem, o canalha chefe de mensalão, deu um cheque em branco para o Boiolla's Trainning, para o Bianca, para o KIT GAY, para o fracasso do ENEN.
Queixada não dará uma de BOB JEFF.
Mas será o coveiro político do contador emérito de mentiras.
A entrevista del Cagòn para a Playboy deixa duas lições que o vagabundo alcoolizado não deveria esquecer.
Sempre que dá um cheque me branco para alguém, a fatura vem alta e quase impagável. O MENSALÃO DO LULLA ESTÁ AÍ PARA PROVAR.
A outra diz que eLLe, o fabuloso contador de cascata, era o CHEFE SUPREMO DA QUADRILHA.
Tudo tal atual e dentro do costumeiro quando se trata deste vagabundo, que não sei como ainda lhe dão ouvidos.

DO GENTE DECENTE

Que militância, Haddad?

Haddad, sem a estrelinha do PT no peito, procura a militância. Uma campanha sem bandeira, uma campanha sem militantes, constrangidos e envergonhados com a condenação moral ou de fato de Lula, José Dirceu e de todo o PT nos crimes do Mensalão.
Hoje os jornais publicam um encontro de Fernando Haddad com aqueles intelectuais de sempre, que cumprem em todas eleições o ritual do puxa-saquismo com as mãos sujas de dinheiro público, independentemente de quem seja o candidato petista. Haddad afirma que, na reta final, a militância fará a diferença. Não tem militância. A militância esconde a cara de vergonha no momento em que o seu guru, José Dirceu, começa a ser condenado junto com a quadrilha petista do Mensalão. Não tem bandeira do PT na rua. Não tem estrelinha nem no peito do candidato. O petista está com vergonha de ser petista. Ou de ter sido. Basta olhar nas ruas. É um PT sem bandeiras. Um PT furtivo. Um PT fugindo da polícia. Haddad diz que a militância vai fazer a diferença. Já fez.Não tem 20% de votos. Tchau, Haddad!
DO CELEAKS

Tchau, Haddad! Tchau, Lula!

Hoje Fernando Haddad tem o último programa eleitoral na TV. Começa logo depois que o Jornal Nacional informar que José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, coração, alma e espírito do PT, vão pegar alguns anos de cadeia. Sem dúvida alguma, é o veredito que começará a ser dado na sessão de hoje à tarde, no STF. Imaginem o impacto na mídia. Termina o JN e começa o último programa do partido do Mensalão. Haddad terá sete minutinhos para correr para debaixo do bico da Dilma e do colete do Lula. E acabou o horário eleitoral e a campanha. Mas o problema é maior ainda.
Amanhã os jornais vão explodir em manchetes contra o PT, o partido do Mensalão. Contra a quadrilha que estava roubando os cofres públicos. Contra os compradores de votos. Contra os mensaleiros. Fotos. Textos. Colunas. E à tarde tem mais uma sessão do STF. Tem mais Joaquim Barbosa. Tem mais seis horas de pau puro no PT. E na sexta-feira, novamente, os jornais, os sites, a mídia inteira repercutindo a condenação do partido do Mensalão. Acha que parou?
Não, no sábado, véspera da eleição, ainda tem a Veja. Por tudo isso, a gente já pode dizer: tchau, Haddad! Tchau, Lula!
DO CELEAKS

Charge



 Amarildo
DO R.DEMOCRATICA

Proibir mensalão nas campanhas é censurar o próprio STF

É parte indissociável das campanhas eleitorais a crítica entre os candidatos às gestões de seus adversários quando à frente de chefias do Executivo nos seus três níveis de poder: municipal, estadual e federal. Tanto aqueles que aspiram a cargos quanto aqueles que os detêm, que podem se referir ao passado de seus concorrentes.
Uma campanha se faz com programa (cada vez mais ausente no Brasil) críticas aos candidatos, especialmente os que já foram gestores e o discurso ideológico. O que se espera, como ideal de civilidade, é que essas críticas sejam exercidas com base naquilo que foi mal feito, ou que deixou de ser feito, e não na desqualificação pessoal dos candidatos.
Um índice de corrupção alto – e real – de um governo de determinado partido, ainda que por atos que não tenham recebido o aval de seus dirigentes, é um flanco a ser explorado legitimamente pelos seus concorrentes. E tem sido historicamente utilizado em todas as campanhas, no Brasil e no exterior. É lícito e lógico.
Se dirigentes de um partido no poder não avalizaram atos de integrantes ou aliados, ainda assim fica claro que aquele governo não foi capaz de conter a corrupção em seus quadros, em maior ou menor grau, e a exploração política dessa constatação é natural. Acontecem com todos os governos e em todas as campanhas.
Ninguém é ingênuo a ponto de imaginar que se fosse precedido na fila de julgamento de mensalões, pelo DEM, por exemplo, o PT não estaria explorando o fato hoje nos palanques país afora. Como o fará, certamente, quando o DEM e o PSDB estiverem sob os holofotes – o que necessariamente ocorrerá em alguma campanha, já que as eleições no Brasil ocorrem de dois em dois anos.
Por isso, a recente decisão do juiz  Eduardo Afonso Maia Caricchio, da 12ª zona eleitoral da Bahia, proibindo que a coligação do deputado ACM Neto (DEM) faça sequer referência ao mensalão, afora seu aspecto ridículo, agride o bom senso e expõe o magistrado a leituras indesejáveis – que vão do despreparo à censura ao próprio Supremo.
Afinal, a decisão, por ironia das ironias, ocorre no mesmo dia em que o STF, por maioria expressiva e indiscutível, conclui que o PT comprou apoio político, no reconhecimento mais explícito até agora da
 João Bosco Rabello Diretor da sucursal de Brasília
DO ESTADÃO

CLAUDIO HUMBERTO

“Nós queremos um Brasil classe média”
Presidente Dilma em entrevista ao jornal britânico Financial Times
PT QUER VOLTA DE PIZZOLATO PARA NÃO PREJUDICAR RÉUS
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato está sob pressão do Partido dos Trabalhadores para retornar ao País imediatamente. Ele se encontra desde julho “na Europa”, segundo seu advogado, mas há informações de que ele foi para a Itália para supostamente fixar residência, porque tem dupla cidadania, fugindo da condenação que já sofreu no Supremo Tribunal Federal. Segundo avaliação da cúpula do PT, o sumiço de Pizzolato prejudicaria os demais réus do mensalão.
SUJOU GERAL
Réus como José Dirceu e os ex-dirigentes do PT José Genoíno e Delúbio Soares temem ser prejudicados pelo sumiço de Pizzolato.
PRISÃO À VISTA
O petista Pizzolato foi condenado, por unanimidade, por vários crimes no caso mensalão, e pode ter de cumprir prisão em regime fechado.
CENSURA PRÉVIA
A censura no palanque: o TRE proibiu candidatos a vereador pelo DEM de Salvador de citar o mensalão e elogiar o ministro Joaquim Barbosa.
PÕE NA CONTA
O comício em São Paulo para Haddad foi um fiasco de público, mas não de assessores e despesas, que o Palácio do Planalto não revela. .
VEREADOR DA REPÚBLICA
O vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), suplente de Marta Suplicy (PT-SP), toma posse como senador na próxima segunda (8).
MAIS UM
Suplente do senador Vicentinho Alves (PR-TO), novo secretário estadual no Tocantins, João Silva será senador a partir do dia 11.
BEM FEITO
Após barrar e maltratar 1.600 brasileiros ao ano, a Espanha sente falta da grana dos nossos turistas que ajudaram os EUA a tirar o pé da lama.
DEIXA ESTAR...
Condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, Valdemar Costa Neto (PR-SP) ameaça recorrer até a cortes internacionais. Melhor não mexer nisso. E se pegar perpétua?
CORREIO ELEGANTE
Enquanto os ministros se revezavam, no plenário do STF, na sessão de segunda-feira do julgamento do mensalão, Joaquim Barbosa e Rosa Weber se divertiam trocando mensagens pelo computador.
CUECA VOADORA
Após malas, meias e cuecas, o PT inovou: seriam do candidato a prefeito de Paraupebas (PA) José Couto os R$ 1,1 milhão encontrados em um avião apreendido ontem pela Justiça Eleitoral. A aeronave seria de empresa que atua nas obras da Usina de Belo Monte. Hum...
VEREDA TROPICAL
A Interpol procura o advogado irlandês Michael Lynn, em local incerto no Brasil após aplicar suposto golpe de € 8 milhões em investidores. O filho de 2 anos é brasileiro e a Irlanda não tem tratado de extradição.
NOTA DEZ
Uma brasileira se deu bem com sua editora nos EUA: 6 mil livros com CD para ensinar Português a estrangeiros foram vendidos ao governo de Portugal em misteriosa transação: cada exemplar custa US$ 54,77.
DERROTA HISTÓRICA
No Recife, o prefeito João da Costa se vinga dos algozes no PT que o impediram de disputar a reeleição: além de não ajudar Humberto Costa e o vice João Paulo, ontem previu que Geraldo Júlio (PSB) vencerá no primeiro turno. Acha que será a maior derrota de um petista no País.
MALA PROFISSIONAL
O sem-votos (somou 27 mil em sete eleições), Levy Fidelix (PRTB) é um candidato profissional. Ele sobrevive dos R$ 1,5 milhão do fundo partidário, quase R$ 130 mil por mês, em média. Nada mal.
CAUSAS NATURAIS
Nagib da Silveira, da Polícia Legislativa do Senado, foi encontrado morto em um quarto de hotel de Fortaleza. Colegas acharam estranho, mas a perícia afirma que ele faleceu de causas naturais.
NOVENA
Se não der no primeiro turno, domingo, tem candidato apostando tudo no segundo: é 28, Dia de São Judas Tadeu, o das causas impossíveis.
JOAQUIM SERÁ ELEITO PRESIDENTE DO STF NO DIA 10
Além de votar, o ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, vai ao Rio de Janeiro, domingo, para comemorar seu aniversário de 58 anos. No dia seguinte, ele retornará a Brasília, onde na quarta (10) será eleito presidente do Supremo Tribunal Federal. A posse deve ocorrer em 21 de novembro, uma semana após a aposentadoria do atual presidente, ministro Carlos Ayres Britto, por atingir a idade-limite de 70 anos
PODER SEM PUDOR
MINISTRO EM BAR DÁ NISSO
Orlando Silva, aquele que usou cartão corporativo até para comprar tapioca, era ministro do Esporte quando foi com amigos ao bar Barcelona, em Brasília. Bar lotado, ele gritou para o garçom:
- Me vê aí um prato de anéis de lula!
Outros frequentadores do bar começaram as gozações:
- Vai pagar com cartão corporativo, ministro?!
- Vão-se os anéis e ficam os dedos? Que dedos?
Orlando Silva apenas abaixou a cabeça e sorriu, encabulado.
DO B. DO MURILO

CHEGOU A SUA HORA, DIRCEU! QUE A JUSTIÇA LHE SEJA… JUSTA!

O relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, começa a julgar hoje a parte do Capítulo VI da denúncia que trata da corrupção ativa. Entre os réus, estão José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Toda a procrastinação, toda a chicana, todas as vigarices intelectuais tornadas influentes, todas as agressões ao Supremo, todos os ataques à imprensa independente, todo o achincalhe à ordem legal, todas as teses sem embasamento jurídico, toda essa maquinaria estúpida, em suma, posta em ação buscava evitar que se chegasse ao dia de hoje. Estamos lidando com pessoas especializadas em fraudar a história, em retocar os fatos, em maquiar a realidade. Por isso mesmo, é preciso que jamais nos esqueçamos: eles se mobilizaram para que o julgamento jamais acontecesse.
Depois de montar um esquema comprovadamente criminoso para comprar a representação parlamentar, como já está comprovado pelos próprios ministros do STF, os mesmos criminosos atuaram de forma pertinaz, determinada, sôfrega até, para que o julgamento fosse para as calendas. E mostraram uma ousadia espantosa! Como revela Marcos Valério — já a caminho da cadeia — a seus interlocutores, ele recebeu a garantia do Palácio do Planalto, então sob o comando de Lula, de que não haveria julgamento nenhum! A Valério foi dito, mais ou menos como fazem os traficantes ou as milícias quando tomam conta de uma área: “Está tudo dominado!” E, como se vê, felizmente, ainda não! Ainda há, perdoem-me repetir isto de novo!, juízes em Brasília.
O que se tem claro a esta altura do julgamento? O esquema criminoso a que se chamou mensalão existiu. Nunca é demais lembrar que esse neologismo é apenas uma espécie de marca-fantasia. Faz sentido! Os “ãos” e “ões” da língua portuguesa se associam, com frequência, a posturas desastradas, meio destrambelhadas; a práticas às quais faltam graça e elegância; a comportamentos reprováveis porque grosseiros, agressivos ou mesmo abestalhados; a pensamentos que se deixam marcar pela incultura, pela vulgaridade, pela falta de decoro. Assim, ainda que o “mensalão” não resuma, com efeito, o que foi expressão de um projeto de assalto ao estado — e ao estado de direito —, o nome parece bom! Esse “ão” lhe desenha a devida face abrutalhada, que viola os fundamentos da democracia e do estado de direito.
Agora vem a hora perigosa
Qualquer que seja o destino dos réus ainda não-julgados, já está devidamente comprovado: a compra de apoio político no Congresso existiu. E isso quer dizer que se fraudou e se violou um dos Poderes da República. E assim se procedeu recorrendo ao dinheiro público, razão por que réus foram condenados por peculato. Não só isso: foi preciso fraudar a gestão de um banco — e o sistema financeiro é um bem tutelado pela Constituição brasileira — para que a engrenagem criminosa funcionasse. Políticos se deixaram corromper e lavaram dinheiro para dar corpo ao projeto petista de dominar o Congresso e governar o país fora dos limites da Constituição e das balizas institucionais.
Muito bem! Tudo isso se fez em proveito, então, desse projeto de poder. Se houve o polo passivo da corrupção; se houve aquele que mercadejou sua função pública, cumpre perguntar: quem era o polo ativo? Quem os corrompeu? Haverá de se contentar a nação com uma história da carochinha? Com que então os parlamentares que se deixaram corromper estariam a serviço do “corruptor” Marcos Valério, como se fosse ele o dono do tal projeto de poder? Ora… Na semana passada, numa indevida manifestação de partidarização do debate, o ministro Ricardo Lewandowski resolveu lembrar o mensalão mineiro, destacando (e já o fizera antes) que Valério atuou também naquele caso.
Muito bem! Eu não sou especialista em leis, é claro!, como não cansam de lembrar os petralhas — embora, vejam os arquivos e os vídeos da VEJA.com, eu tenha madado bem no mensalão, hehe. Mas sei ler, levo em conta o sentido das palavras e sou um apaixonado pela lógica. Não poderia haver melhor argumento do que o do próprio Lewandowski — eu sei que ele não quis prejudicar os petistas, claro! — para demonstrar que, por óbvio, o “ativo” de todos aqueles “passivos” não era Valério; não sozinho ao menos. O projeto de poder deste senhor, provavelmente, era ficar ainda mais rico. Quantos são os da sua espécie que se ligam a governos, a quaisquer governos, para prestar serviços? Os horizontes de alguém como ele não são dados pela ideologia, pelas convicções, pelas crenças… Ele é um caçador de oportunidades. Se, amanhã, o, digamos, PCO chegar ao poder, aparecerá alguém de sua estirpe para criar facilidades…
Quem detinha os arcanos do projeto petista? Quem se especializava — e gosta ainda hoje de brincar disso… — em interpretar os oráculos? Quem é que lia as entranhas do poder para tomar as decisões? Sim, dirão vocês, e estão certos nisto, o chefe era Lula. Ocorre que ele não é um dos denunciados — não ainda ao menos. Seu braço-direito no controle da “máquina”, seu “primeiro-ministro”, era — e ele próprio fazia questão de alardear — José Dirceu.
Responsabilidade objetiva?
Não se cuida aqui, por óbvio, de afirmar que se está diante da chamada “responsabilidade objetiva”, com a qual se podem cometer grandes injustiças. Não! Ao contrário até! Dirceu nem era, formalmente, o chefe do partido. Comandava a máquina que produziu aqueles horrores, em parceria com Lula, porque tinha, ATENÇÃO!, mais do que o poder objetivo de fazê-lo: ELE TINHA O PODER POLÍTICO. Por isso a banqueira Kátia Rabello mantinha encontros com o então chefe da Casa Civil. Porque, afinal de contas, era ele a tomar as decisões.
No tempo em que os petistas ainda apostavam que o processo do mensalão não daria em anda porque, afinal de contas, tudo estaria dominado, o próprio Dirceu fazia praça de seu poder. Atenção! Mesmo cassado pela Câmara por corrupção, mesmo formalmente fora do poder, mesmo atuando como lobista de empresas privadas, ela concedeu uma entrevista à revista Playboy em que se orgulhava da influência que mantinha no Palácio do Planalto. Leiam trecho:
PLAYBOY – O senhor não parece muito à vontade ao falar da sua atividade de consultor.
José Dirceu –
A lei me obriga ao sigilo e à confidencialidade, tanto no escritório de advocacia como aqui. Fazem campanha para me prejudicar. A minha vida é pública, eu continuo fazendo política, então é natural que escrevam e falem de mim. A minha atividade como consultor está totalmente legal, faz dois anos que saí do governo. Eu esperei um ano e meio. Posso fazer qualquer atividade.
PLAYBOY – Ter passado pelo governo que continua no poder não ajuda?
José Dirceu -
O Fernando Henrique pode cobrar 85 mil reais por palestra, e eu não posso fazer consultoria? No fundo, o que eu faço é isso: analiso a situação, aconselho. Se eu fizesse lobby, o presidente saberia no outro dia. Porque no governo, quando eu dou um telefonema, modéstia à parte, é um telefonema! As empresas que trabalham comigo estão satisfeitas. E eu procuro trabalhar mais com empresas privadas que com empresas que têm relação com o governo.
Voltei
O que mais eu poderia acrescentar contra José Dirceu que ele já não o tenha feito melhor do que eu? Essa entrevista é de 2007, ano em que a denúncia foi aceita pelo Supremo. Então o consultor, o lobista, o deputado cassado por corrupção podia, segundo ele próprio, mobilizar a República com um simples telefonema? Do que não era capaz o superpoderoso chefe da Casa Civil, que não fazia questão nenhuma de esconder que se considerava o sucessor natural de Lula? Dirceu tem tanto orgulho dessa entrevista que a mantém em seu site pessoal.
No governo Dilma, seu telefonemas passaram a ter um pouco menos de importância, é fato. Para compensar, ele decidiu montar uma espécie de governo paralelo num quarto de hotel, em que recebia, à socapa, os líderes do governo no Congresso, ministros de Estado, presidentes de estatais, parlamentares… E o Zé poderia dizer: “Os meus clientes estão satisfeitos”.
Chegou a sua hora, Dirceu! Faço aqui essa reconstituição porque as minudências do processo são apenas a expressão, digamos, penal do fato histórico. Sem contar que, até hoje, fico aqui a me perguntar por que um certo Bob Marques, carregador de malas de Dirceu, tinha uma autorização — embora não consta que a tenha utilizado — para sacar R$ 50 mil do Banco Rural. Ou por que uma ex-mulher de Dirceu, quando foi arrumar um segundo emprego, foi parar justamente no BMG, um dos bancos que “emprestaram” dinheiro ao PT (segundo um dos diretores da empresa, foi a pedido de Valério). Ou por que essa mesma ex-mulher, ao vender um apartamento (e receber R$ 20 mil adiantados, em espécie), encontrou como comprador justamente Rogério Tolentino, um dos braços-direitos de… Valério!
Às vezes, um mundo que parece pequeno demais é apenas promíscuo demais.
Chegou a sua hora, Dirceu! Que a Justiça lhe seja… JUSTA!
Por Reinaldo Azevedo

OS MAQUIAVÉLICOS PETISTAS


Walter Marquart
“Se o próprio príncipe é virtuoso, o povo cumprirá os seus deveres sem que lhes ordene; se o próprio príncipe NÃO é virtuoso, pouco importa que dê ordens; o povo não as seguirá”. Robespierre escolheu o terror, Sarney, lavar as mãos; legisladores no lugar de fiscalizar banham-se no dinheiro público e Lula, abonando e querendo a maior parte. Tornou-se escravo do roubo; alicerçou sua base aliada na promessa da impunidade, convenceu os participantes das tramas com as régias promessas de proteção: da Polícia Federal, do Ministério Público, do Dr. Bastos ou Greenhalgs e até do seu tesoureiro particular, o Sr. Okamoto.
Chegou à hora H e o que Valério, Cachoeira e todos os crédulos subservientes estão constatando que a Polícia Federal tem feito o seu trabalho (com atraso), O MP e a Justiça demoraram, mas não falharam e que os fatos derrubaram o Bastos, Greenhalgs e Okamotos. Após a edição da Veja, contendo o depoimento de Marcos Valério, o PT entrou em polvorosa. Lula, o chefe e fiador, junto com os seus acólitos das maranhas estão, na voz da Executiva Nacional do PT convocando a militância, estrelada ou não, simpatizantes ou pendurados nas tetas governamentais, a cerrar fileiras contra a engenharia da verdade. Estão conclamando a militância consciente? Um disparate que o rebuliço não consegue esconder, um desvario imaginar que exista petista consciente. Quando lá, no fundo do cárcere, Valério e Cachoeira lembrarão os conselhos não seguidos de Confúcio (591 a 479).
“Para conhecermos amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”. A quadrilha terá o tempo “do mundo” para lembrar a quantidade de “amigos” e da qualidade de cada um. Lula, e a sua fiel Executiva Nacional, devem estar maquiavelicamente ordenando muitas passeatas, especialmente na Av. Paulista, defendendo o abortismo, gaysismo, racionalismo, ecolatria, laicismo e ao mesmo tempo e abraçado com o Valdemiro Santiago e outros, dizendo ser um cristão obediente; estarão presentes todos os ismos, todos voltados para a dissolução da capacidade do eleitor a para protegendo o direito dos néscios, assim como a sua incoerência. Sarney, Lula e Ulisses reuniram-se na casa do último, em uma tarde de Setembro, para reafirmar os planos que o Foro de São Paulo impunha: descontrole financeiro, crédito até para os aposentados que ganham miséria, incentivos para que todos fiquem endividados e assim tê-los preso ao pescoço, dali em frente deixar-lhes a livre escolha: votar no PT ou sentir a corda apertar. Tudo envolvido em uma decadência ética como “nunca dantes” vista neste país: o desrespeito, as drogas e a degradação que ela provoca, é o que prega a Executiva Nacional do PT, para dar corda a tudo o que o coração do Lula desejar. Bolsas eleitoreiras, empréstimo consignado e falta de dignidade são a continuação do plano engendrado pelo Foro. Teorias incompatíveis e discriminatórias, elas espancam o bom senso, são mantidas por inconfessáveis razões político eleitorais: Grandes empresários se banqueteiam com os incentivos fiscais, e gozam de legislação tributária especial. Para suprir o “prejuízo”, as alíquotas dos formais, não atingidos pela discriminação, foram (continuam sendo) aumentadas a não mais poderem agüentar “o tranco”. Para você, Roberto Jefferson, com todo respeito. “A felicidade mantém você doce; dores mantêm você humano; quedas te mantêm humilde e provações te mantêm forte”. (1) Fotomontagem: Lula e Machiavelli
DO HORACIOCB