terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fim da picada! ”Pagot chama suspeita contra tucanos de SP de “conversa de bêbados”, mas confessa que, mesmo chefiando o Dnit, atuou como arrecadador de campanha de Dilma

No post anterior, há um competente relato de Tai Nailon e Laryssa Borges, da VEJA.com, sobre o depoimento de Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do Dnit, na CPI do Cachoeira. Ficamos sabendo que ele é mais um desses heróis dos tempos modernos. Caiu porque era competente demais e porque estaria combatendo os abusos da Delta, ainda que a empreiteira tenha multiplicado seus negócios com o órgão durante a sua gestão. Tudo indica que não será a CPI a investigar.
Amanhã depõe Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, em São Paulo. Só foi convocado por pressão dos governistas da CPI, que tentaram arrastar a lambança da empreiteira para São Paulo. Não existe nem mesmo uma suspeita formalizada. Muito bem. O que disse Pagot sobre a Dersa. Releiam:
“O que notei no período foi uma insistência muito grande para que eu fizesse uma revisão da minha posição ou justificar adequadamente por que não queria assinar o aditivo. Um conhecido meu que trabalha em uma empresa disse ‘Cuidado com esse aditivo que ele tem finalidade de (abastecer) as campanhas do Serra, Alckmin e Kassab’”. Mas depois concluiu que as suspeitas se resumem a “uma conversa de bêbado, de botequim, que não se pode se provar”.
Bom, então vamos ao que não é conversa de botequim. Pagot confessou que, mesmo estando no Dnit, atuou como arrecadador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República, e isso, sim, é um escândalo em si. Adiantou, no entanto, que tudo foi declarado à Justiça eleitoral.
E daí? Desde quando um quadro da área técnica, que lida com empreiteiras, arrecada dinheiro junto a… empreiteiras para fazer caixa de campanha? Em que país sério do mundo isso seria admitido? No Brasil, claro!, começará aquela ladainha: “Cadê o ato de ofício??? Mostre um só documento que eu tenha assinado que tenha beneficiado a empreiteira A ou a empreiteira B”.
O mais impressionante é que Pagot confessou à CPI que as empreiteiras, depois, lhe mostraram os recibos doações. É mesmo? Mostraram por quê? Com qual finalidade? Quais empreiteiras? O decente, a partir de agora, é que se iniciasse uma apurações desses casos em particular. Mas nada será feito. Pagot confessa que trabalhou em dobradinha com o caixa de campanha de Dilma.
Quem vai se interessar por isso?
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Videoteca de Cachoeira faz Legislativo suar frio

Do Blog do Josias de Souza
Rodando como parafuso espanado, a CPI do Cachoeira passou a atear tédio na platéia. Muita gente já trocou de novela. Prefere a votação em conta-gotas do julgamento do mensalão aos depoimentos silenciosos da comissão.
Há quatro dias, porém, aportou na sala-cofre da moribunda CPI um material com cara de pavio aceso. Trata-se da videoteca de Cachoeira –algo como 280 peças apreendidas pela PF em imóveis do chefe da quadrilha e dos comparsas.
Há CDs, DVDs e BDs (discos blu-ray de alta definição). Ao percorrer o Congeresso, a notícia fez escorrer suor frio em alguns gabinetes. Tem gente rogando aos céus para que o material da PF não contenha as obras completas de Cachoreia.

Toffoli inocenta mensaleiros. Isso sim é fidelidade canina com o PT.

Preciso como um relógio Suiço, o Sinistro PTralha Dias Toffoli, fez o que seu mestre mandou.
Com uma fidelidade canina, ele inocentou os quadrilheiros do mensalão do jeitinho que o EX presidente Defuntus Patetus determinou.
Apesar que para este blogueiro o voto do Sinistro Fux foi uma grata surpresa, o voto do Toffolidido já era esperado.
Afinal  mediocre "divogado" do PT foi alçado ao STF pelo Sebento apenas com a função de votar pela absolvição de toda a quadrilha.
Se a escrita se confirmar, na próxima sessão do STF teremos já as primeiras punições para os quadrilheiros. E com isso o povo de Osasco se livra da cãdidatura do João Paulo Cunha à prefeitura daquele município.
E com essa primeira baixa nos quadros das Ratazanas Vermelhas, as próximas eleições serão o primeiro passo para colocar a cambada de vagabundos do PT para correr.
É certo que ainda temos muito julgamento pela frente, e o que este blogueiro sonha é ver o Zé Dirceu se phoder. Oremos.
Toffolidido e Lewandowuiski, certamente com seus rabos abanando e obedecendo as ordens do EX presidente Defuntus Patetus ainda irão inocentar outros vagabundos vermelhos.
O mais triste é ver que dois cidadãos conseguiram um puta dum "QI" e poderiam entrar para a história da política Tupiniquim como dois dos que ajudaram a mudar o país.
Mas preferem servir aos caprichos e trambiques dos Ratos Vermelhos que são os donos de seus corações, mentes e cargos.
Esses dois sinistros perderão uma grande oportunidade em deixar um legado para seus descendentes. Certamente, no futuro, ficarão conhecidos como: Os vendidos.
E o mais trágico em tudo isso é ver que justamente os "cumpanhêros" Sinistros são os que POLITIZARAM e IDEOLOGIZARAM o julgamento. Coisa que as Ratazanas Vermelhas gritaram aos quatro ventos que seria feito pela oposição. E no fim...
Estes dois PTralhudos são a vergonha do judiciário da pocilga.
E PHOD@-SE!!!
DO MASCATE

ACABOU! O MENSALÃO É AGORA UMA REALIDADE HISTÓRICA ATESTADA TAMBÉM PELO SUPREMO!

Um grande dia ontem para o Supremo Tribunal Federal — e que a Corte continue a marcar encontros com um bom futuro. Está enterrada a quimera lulista, a saber: a fantasia de que o mensalão nunca existiu. O Apedeuta voltou a repetir essa ladainha em entrevista ao New York Times, publicada no dia 25. Qualquer outro, com um mínimo de bom senso, não faria tal afirmação agora ao jornal mais importante do mundo. Mas Lula é quem é. Tentava, mais uma vez, intimidar a corte. Vamos ao que interessa. Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Brasil, já foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Marcos Valério e dois sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paes, também — só que, no caso deles, é corrupção ativa. Até agora, 6 dos 11 ministros optaram pela condenação. Esses votos significam o reconhecimento claro, inequívoco, indubitável de que o mensalão — ou como se queira chamar aquela penca de crimes — existiu. Se Márcio Thomaz Bastos considerou que o voto de Ricardo Lewandowski em favor do deputado João Paulo Cunha significava a vitória da “tese do caixa dois”, como chegou a dizer em entrevista, os seis a zero contra Pizzolato já significam a derrota.
Ou por outra: A CONDENAÇÃO DE PIZZOLATO — nem Lewandowski e Dias Toffoli tiveram a coragem de negá-lo, porque também a desmoralização tem lá o seu decoro — CORRESPONDE AO RECONHECIMENTO DE QUE HAVIA UM SISTEMA EM OPERAÇÃO. Um sistema que ROUBOU DINHEIRO PÚBLICO. Quando cinco ministros endossaram o voto do relator, Joaquim Barbosa, estavam a dizer que os cofres do banco foram assaltados, os recursos transferidos para a conta da agência de Valério e, dali, para os chamados “mensaleiros”.
Acabou! Todo o esforço de Lula e dos petistas para negar o óbvio foi em vão. É claro que estou entre aqueles que acham que José Dirceu também tem de ser condenado — porque acho, a exemplo da Procuradoria-Geral da República, que ele era “chefe da quadrilha”. Atenção, no entanto, para o que vem: ainda que ele não seja, o mensalão já é uma realidade histórica atestada também pela mais alta corte do país. E olhem que cinco ministros ainda não votaram. Como o voto se dá na ordem inversa da antiguidade, sobraram nesta segunda metade quatro ex-presidentes — Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello — e o atual, Ayres Britto. Sabem o peso que tem a sua palavra.
O caso João Paulo
Dias Toffoli, para a surpresa de ninguém, acompanhou o voto de Ricardo Lewandowski no caso do deputado João Paulo Cunha, inocentando-o de todas as acusações — e, nos crimes concernentes ao esquema da Câmara, também Valério e seus sócios. Posts abaixo, comento outros aspectos desse voto. Agora, quero tratar do que chega a ser até uma curiosidade intelectual.
Não entendi — e as pessoas com as quais falo, pouco importa a opinião que tenham sobre o mérito, também não entenderam — qual a diferença entre o que fez Pizzolato e o que fez João Paulo. O modo como ambos agiram é rigorosamente igual. Lewandowski, obviamente, sabe disso. Toffoli também. Por que os dois ministros condenam um e absolvem outro é, do ponto de vista lógico, um mistério. Logo, a explicação tem de ser buscada nas circunstâncias.
Ainda que a agência de Valério tivesse mesmo prestado os serviços para os quais foi contratada — não é o que os autos indicam —, as evidências de crime estão todas lá, muito especialmente o saque de R$ 50 mil na boca do caixa. Para os dois ministros, tudo indica, o problema de Pizzolato é não ser político.  Como poderia alegar caixa dois de campanha?
Isso dá pistas, parece, do tratamento que a dupla pretende dispensar aos demais políticos. Afinal, covenham: se João Paulo, que recebeu dinheiro da empresa que mantinha contrato com a Câmara, é “inocente”, o que não dizer dos outros, que não tinham celebrado contrato nenhum com Marcos Valério?
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA