quarta-feira, 22 de agosto de 2012

God Bastos confunde diploma de advogado com licença para torturar a verdade


Na entrevista publicada pela Folha nesta quarta-feira, Márcio Thomaz Bastos enfim enxergou nuvens escuras no que sempre descreveu como céu de brigadeiro: muitos mensaleiros não escaparão da condenação. Mas ninguém será preso antes de 2013, garante. Pelas contas do chefe dos bacharéis do mensalão, só no ano que vem ficará pronto o acórdão, como foi batizado em juridiquês o documento que resume os votos dos ministros e oficializa as penas aplicadas aos réus pelo Supremo Tribunal Federal.
A coisa não termina aí, anima-se: “Mesmo depois do acórdão publicado, existem embargos que impedem que o acórdão transite em julgado. Então, se houver mandado de prisão, ele será expedido quando a sentença transitar em julgado”. O palavrório empobrecido por redundâncias termina com uma má notícia: “Estou adiando a aposentadoria por conta disso”. Aos 77 anos, o especialista em livrar do castigo até assassinos confessos está ansioso por acionar a usina de recursos, petições e outros truques chicaneiros forjados para retardar ou impedir o cumprimento da lei.
Ao longo da entrevista, o ex-ministro não usa uma única vez as palavras inocente, inocência, culpa, culpado ou mensalão. Como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, God Bastos e seus devotos revogaram o compromisso com a Justiça para comprometer-se exclusivamente com a impunidade dos clientes. E transformaram o diploma de advogado em licença para torturar os fatos e assassinar a verdade. 
DO AUGUSTO NUNES
REV VEJA

Meia-volta no salão

Por Dora Kramer
O Estado de S.Paulo
O PT não acreditava que o julgamento do mensalão aconteceria neste ano, não esperava que o relator fosse tão enfático, claro e didático na exposição dos acontecimentos que o levaram a condenar até agora quatro réus, e tampouco imaginava que a narrativa passaria ao largo da tese do caixa 2 à qual ficaram presos os advogados.

O PT apostava na prescrição dos crimes, na desqualificação da denúncia, na contraposição da "força das ruas" ao peso dos fatos, no esvaziamento do processo por obra da retórica, nas manobras para o retorno de acusados a postos de destaque na política.

O PT escorava-se, sobretudo, na inconsistência dos autos e na impossibilidade de se construir um relato provido de nexo entre causas, efeitos, atos, funções e objetivos.
O PT tinha mesmo a expectativa de que tudo acabasse conforme o prognóstico de Delúbio Soares em entrevista ao jornalista Expedito Filho, do Estado, em outubro de 2005: "Dentro de três ou quatro anos tudo será resolvido e acabará virando piada de salão.
É só ter calma.
Seremos vitoriosos não só na Justiça, mas no processo político".

Acertou no varejo, o partido realmente não colheu revezes eleitorais do escândalo, mas equivocou-se no atacado porque na Justiça o prejuízo está feito, ainda que a maioria dos ministros não acompanhe na integralidade o raciocínio do relator.
O PT não contava com isso. Tanto não contava e tão autoconfiante estava que bancou o lançamento de João Paulo Cunha como candidato a prefeito de uma cidade (Osasco) "colada" a uma capital da visibilidade de São Paulo.
Para um partido que não queria ligar seu nome ao julgamento no cenário de eleição, a presença de um réu na disputa é a exposição de um elo mais que imperfeito.
Memória. Quando do recebimento da denúncia do mensalão, em 2007, o ministro Ayres Britto expôs entendimento semelhante ao adotado agora por Joaquim Barbosa em relação ao desvio dos recursos do Banco do Brasil para a turma de Marcos Valério por intermédio do fundo Visanet.
Disse ele, usando praticamente as mesmas palavras: "Para fins penais esse dinheiro é público, pois oriundo de empresa de economia mista. O dinheiro público não se metamorfoseia em privado pelo fato de ser injetado numa pessoa jurídica privada, continua público a despeito de sua movimentação".
Dose dupla. Dada a proximidade da data, muito se fala sobre a aposentadoria do ministro Cezar Peluso, em 3 de setembro. Sem grandes consequências para o julgamento em si, pois estarão presentes 10 magistrados quando o quorum mínimo exige a participação de seis.
Confusa mesmo ficaria a situação se concretizadas algumas previsões de que o julgamento pode se estender muito mais que o previsto.
Na hipótese de ir além de novembro, alcançaria a aposentadoria do presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, cujo substituto é Joaquim Barbosa, que em princípio acumularia as funções de presidente e relator.
Recado. À primeira vista pode ficar a impressão de que a manifestação do governador Geraldo Alckmin posicionando-se como possível candidato a presidente em 2014 contraria os planos de José Serra.
Examinada mais detidamente, porém, a declaração pode ser vista como sinalização ao eleitorado de que Serra, se eleito, ficará na Prefeitura de São Paulo até o fim do mandato, pois a desconfiança a respeito disso é um dos fatores a que os tucanos atribuem a alta rejeição do candidato.
22 de agosto de 2012

Greve dos funças federais.

Desde que foi criado lá nos idos dos anos 80, o PT sempre esteve do lado dos grevistas, fomentou muitas greves, ajudou a atrasar o país, fez presepadas inimagináveis, criou problemas para a população e o tempo passou, as greves que o PT e todo movimento da máfia sindical acabaram criando um monstrengo que hoje atende pelo mimoso nome de Defuntus Patetus.
E finalmente a merda pegou nas Ratazanas Vermelhas...
O que o PT nunca fez foi ficar do outro lado da mesa, hoje o DESgoverno da presidANTA Dilmarionete Ducheff virou vitrine e está recebendo as pedradas que os funças tem lançado contra este desgoverno inePTo, corruPTo e incomPTente.
As greves dos funças federais pipocam pelo país inteiro, os prejuízos para a iniciativa privada que dependem dos serviços dos grevistas, e os passageiros nos aeroportos que são tratados como lixo pelos funças em greve já estão ultrapassando todos os limites do bom senso, e o governo que sempre esteve do lado da baderna, hoje não sabe como lidar com essa situação. Então partiram para a truculência e ameaçam os funças com cortes nos pontos e retaliações. 
Quem diria um dia vermos as Ratazanas Vermelhas bebendo do próprio veneno?
E o mais interessante é ver que quando a coisa pega para o lado deles, o comportamento é justamente o mesmo que eles sempre criticaram quando estavam no comando da bandalheira sindical.
Agora, o mais bizarro é ver esse cartaz que PRF em greve colocou em um posto de fiscalização da Via Dutra onde se lê que a passagem está livre para armas e drogas por culpa do DESgoverno Fedemal.
Bem, desde quando as armas e drogas não tiveram passagem livre nos postos de fiscalização, desde a fronteira até as estradas federais da pocilga?
O cartaz não é uma forma de protesto, e sim o atestado da verdade absoluta que é lugar comum no país.
Em um país minimamente sério os responsáveis pelo cartaz seriam presos por crime de lesa pátria e facilitação para o crime. Sem contar alguns outros itens do código penal que se forem estudados a fundo, certamente os comandantes das greves acabariam exonerados e presos. Mas na pocilga...
O movimento grevista está atrapalhando o país, é certo que muito desse movimento é para abafar o julgamento do mensalão, um dia a história irá mostrar.
Enquanto o DESgoverno não sabe o que fazer com esse rojão que enfiaram no rabo dele, a população e os empresários que trabalham para sustentar essa cambada de vagabundos continua sofrendo prejuízos, pessoais, empresariais, financeiros, e acima de tudo, morais.
Mas esse é o DESgoverno do PT, e se você votou nesse partido de bandoleiros e hoje sente os prejuízos das greves, meus mais sinceros, Pau na sua bunda.
E PHOD@-SE!!!
DO MASCATE