sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Um direto no “queixo” do PT

Tempos de Olimpíadas. O Brasil foi mal em Londres, mas o STF ganhou a primeira prova na corrida contra a prescrição dos crimes do mensalão do PT.
Ernesto Caruso, 17/08/2012

            Iniciada a contenda, o STF lavrou um tento ao bater por 9 a 2 a proposta do ex-ministro de Lula e ex-advogado do Cachoeira, Márcio Thomaz Bastos, de retirar da ação penal os que não desfrutam de foro privilegiado, isto é a maioria dos envolvidos. Tentativa de procrastinar, seja com intuito de tirar o assunto do embate eleitoral em curso, seja, para retardar o processo e enterrá-lo nos meandros da injustiça. Conseguiu atrasar em um dia. Juntamente com o advogado José Carlos Dias, recentemente nomeado por Dilma Roussef para a Comissão da Verdade, já tinha pedido para adiar o julgamento, sem sucesso.
            No campo acarpetado e suntuoso não deixam de catimbar nos lances eventuais como a pedir a suspensão do julgamento ou a remarcação das sustentações orais por conta da saída da ministra Carmem Lúcia para uma sessão do TSE. Nova derrota por 11 a zero.
            Houve até escaramuça; a destacar o debate acalorado entre os ministros Barbosa e Lewandowski, criticado pelo primeiro que por ser revisor há mais de dois anos poderia ter argumentado pelo desmembramento proposto, não no início do julgamento, mas muito antes, taxando de desleal o seu gesto. A extensa argumentação acarretou um dia de atraso no apertado cronograma feito pelo STF.
            O envolvimento de autoridades/cartolas ligados ao governo e ao PT está bem caracterizado no relatório do Procurador Geral da República Roberto Gurgel que acusa José Dirceu, então Ministro da Casa Civil de Lula, José Genoíno, presidente do PT e Delúbio Soares, tesoureiro do partido. Sobre o principal acusado e maior autoridade citada afirmou: “José Dirceu foi o mentor da ação do grupo, seu grande protagonista”. Esses se associaram "de forma estável permanente para o cometimento de crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a administração pública, contra a fé publica, bem como crimes de lavagem de dinheiro". Conclui: “o mais atrevido e escandaloso caso de corrupção e desvio de dinheiro público flagrado na história do Brasil”.
            O deputado João Paulo Cunha do PT era o presidente de Câmara dos Deputados, também acusado de pertencer ao esquema. 
            Embora, tenha sofrido ataques contundentes, o procurador Gurgel não deu origem à denúncia, mas sim, o então procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, em 2006, que a definiu como “uma sofisticada organização criminosa,..”.
Os advogados negam a participação dos seus clientes nos aludidos crimes. Causa que não deve ter custado pouco aos acusados. Pode ter havido gratuidade; defensor público só um, dos que assisti.
Dois advogados deixaram marcas além do ex de Cachoeira. José Carlos Dias que relembrou ter defendido em 1972 naquela corte um preso condenado a 30 anos em um crime confessado sob tortura; condenação que conseguiu reduzir a 15 anos no STM e absolvição no STF. Ao que denota, a Justiça estava presente e independente em “plena ditadura”. Usou o tema para reforçar a defesa da sua constituinte que estava vivendo o mesmo clima da tortura imposto pelo MP.
O outro advogado, Luiz Francisco C. Barbosa, na defesa do ex-deputado Roberto Jefferson, acusa: "Lula se portou não como um pateta, mas como um omisso, que traiu a confiança do povo, dentre os quais eu me incluo", ao concluir que Lula era o mandante do mensalão.
            Espera-se um resultado favorável ao Brasil e ao cidadão que não colhe bons resultados no quadro de medalhas, pois está muito longe do pódio, como no Programa Internacional de Avaliação de Alunos, 53ª posição entre 64 países avaliados; na inovação, 58ª posição, uma queda de nove posições em relação a 2011; 88ª entre 127 países em educação;72ª entre 156 países em inclusão digital; no sistema mundial de saúde, 125ª em 190; 72ª em 193 países no ranking da Organização Mundial de Saúde de investimento em saúde; 31ª posição no Índice de Segurança Alimentar em 105 países6º lugar dos países mais violentos do mundoEm corrupção o Brasil vai bem, 73ª entre 183 nações avaliadas.
            Com a palavra e a caneta o STF para melhorar ou piorar
DO LIBERTATUM

O VOTO DE QUINCAS.

Quincas foi devastador no caso do safado mensaleiro João Paulo.
Vai ser tarefa difícil para os dois amiguinhos dos petralhas contestarem o que apresentou o relator em sua explanação. Sei que o termo jurídico não é este, mas fica assim mesmo.
Quincas se enfiou em detalhes e lembrou fatos esquecidos por todos nós, como a tal pesquisa fajuta encomendada ao balcão de Coimbra para saber o que pensavam os desligados transeuntes, sobre eLLe mesmo e sobre o guerrilheiro de cafofo.
Demonstrou, por A+B, que a grana sacada nas tetas do rural eram resultados de propinas pelos "servicinhos" não prestados pelo meliante qquando presidia a câmara dos deputados.
PECULATO - CORRUPÇÃO PASSIVA - LAVAGEM DE DINHEIRO.
LADRÃO - CORRUPTO - LADRÃO SOFISTICADO.
É assim que passou a ser qualificado, com o voto de Quincas, o primeiro dos 40 (-3) LADRÕES DO LULLA que passarão pelo teatro do julgamento do MENSALÃO DO LULLA.
Marco Aurélio, Lewandowski e Dias Lata D'água na Cabeça Tóffoli, terão um trabalho danado para exercem o vergonhoso papel que lhes cabe como ministros-advogados da quadrilha, junto à Suprema Corte Brasileira.
Parabéns ao Quincas.


 Do site do UCHO.
 
Após anúncio de privatização de rodovias e ferrovias, Planalto tem dois escândalos pela frente
Ponto de bala


A presidente Dilma Rousseff não inovou desde que chegou ao poder central e tem repetido os antecessores, que durante suas respectivas gestões se valeram dos regulares anúncios de planos, muitos deles mirabolantes e que jamais saíram do papel. Tanto é assim, que uma área do Palácio do Planalto onde costumeiramente acontecem os tais lançamentos oficiais foi batizada pelos jornalistas políticos de "Cabo Canaveral", ponto de partida dos muitos foguetes da agência espacial norte-americana.
Enquanto o governo se dedica a criar factóides para camuflar os nefastos efeitos da crise, há em curso na Esplanada dos Ministérios pelo menos dois grandes escândalos, que podem vir à tona a qualquer momento.
O primeiro deles envolve compras direcionadas e nada ortodoxas realizadas por um ministério, comandado por pessoa próxima à presidente Dilma Rousseff. E se o escândalo eclodir o efeito será devastador. O outro é de ordem pessoal, mas as consequências, que no mínimo podem ser classificadas como explosivas, devem tirar o cargo de um pomposo ministro que por causa da formação profissional tem planos mais ousados.
Recentemente, quando um assunto conjugal alvejou dois destacados integrantes do staff do governo, a presidente chamou os litigantes para uma conversa reservada, em palácio, e cobrou uma solução imediata. O assunto saiu de pauta, mas o problema não foi resolvido. Se Dilma Rousseff não entrar em cena mais uma vez, a onda de escândalos voltará a rondar o Palácio do Planalto.


 A VOVÓ PETRALHA "PRIVADIZA".
 
col0515-Privada
133 BILHÕES JOGADOS NA PRIVADA.
É A "PRIVADIZAÇÃO" DA GRANA DOS OTÁRIOS.
DO GENTE DECENTE


Bandeira da Dignidade a Meio Pau

por Valmir Fonseca Azevedo Pereira
A decisão do TJ de São Paulo ao negar o recurso da denúncia contra o Cel. Ustra e reconhecê-lo como torturador está sendo comemorada como uma estupenda vitória.
Pobres militares que apenas sentem comiseração pelo “pobre coitado”, e se limitam a pensar no “azar” do Coronel, sumariamente tachado de “um dos mais notórios assassinos da ditadura militar”.
Lastimáveis ingênuos.
À época, qualquer militar de reconhecida capacidade profissional poderia ser convidado ou escolhido para a difícil missão de fazer parte ou compor um órgão voltado para o combate ao crime, à subversão, à quebra da lei e da ordem.
Era uma árdua missão. Não ganhavam mais pelas noites insones, pelas horas extras, nem havia a perspectiva de uma promoção, de ocupar algum cargo público de destaque ou bem remunerado. Era apenas uma difícil, pesada e extremamente responsável missão.
Todos que aceitaram a árdua tarefa estavam convictos de que se empenhariam por um Brasil melhor, e que empregariam os seus esforços para coibir as ações dos inimigos do Estado brasileiro.
Desventurados, quem mandou que fossem profissionais dedicados?
Hoje, os ataques ao Cel. Ustra são exacerbados, são como uma avalanche de acusações, um conluio de grandes proporções, um dilúvio de injustiças, de maquiavélicas dimensões, contudo, muitos militares, cegamente, acreditam que o alvo é o cidadão Ustra. Pobres tolos.
Ao que parece os canalhas já sabiam de decisão do TJ, tanto que logo após inundaram a internet com um cartaz com a foto do Coronel com destaque para a torpe acusação de torturador.
Patrocinam o vil ataque e assumem os custos do virulento cartaz, o Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça, a CUT, a OAB de São Paulo e diversos grupos e sindicatos, enfim uma turba disposta a banquetear-se num festim diabólico em honra à injustiça.
É, meus amigos, quis o destino que por várias razões não fôssemos convidados para trabalhar em órgãos de repressão aos subversivos, alguns assaltantes, sequestradores e terroristas.
Se tivéssemos, temos a certeza de que precisaríamos ser tão fortes, tão nobres em nossos sentimentos para suportar como a família Ustra tantas lutas, tantas infâmias.
Sim, que desta triste estória, aprendamos com o Cel. Ustra a ter dignidade, a ter fé, a acreditar em nossa justiça, pois somente um grande homem mantém a fronte erguida, diante de tamanha perseguição, de tanto revanchismo e de tantas calunias.
Ao tripudiarem sobre o cidadão, enxovalham a sua profissão, a sua Instituição, aos amigos que o conhecem e respeitam, mas os tolos não enxergam, e se contentam em lamentar pesarosos, “pobre Ustra”.
Há muito, lemos que a honra seria como um cálice de cristal, que qualquer sopro deixaria anuviado, neste caso, a escória não se limita a enodoar o cálice, ela cospe nele.
Brasília, DF, 14 de agosto de 2012
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Fonte:   Ternuma
COMENTO:  o abandono a que o Coronel Ustra foi relegado pela Instituição responsável pelas ordens que ele cumpriu são um terrível alerta aos militares da ativa quanto ao "cumprimento de ordens" e à famosa e sempre lembrada em momentos críticos "confiança nos chefes". Percebe-se que uma atitude mal vista em tempos passados, o cumprimento de ordens somente no caso de serem expedidas "por escrito", é hoje a única garantia de uma velhice tranquila.
DO MUJAHDIN CUCARACHA