domingo, 1 de julho de 2012

Um vídeo hediondo: A PSICOPATA não sabe diferenciar princípios morais.




DO MOVCC

Vídeo mostra prefeito de Palmas negociando com Cachoeira


 
Vídeo foi encontrado pela Polícia Federal no dia da Operação Monte Carlo.
Material é de 2004 e foi gravado durante campanha que elegeu prefeito.
Do G1
com informações do Fantástico
Um vídeo encontrado pela Polícia Federal no dia da Operação Monte Carlo, na casa do ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira e conseguido com exclusividade pelo Fantástico, mostra o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT) negociando com o grupo de Cachoeira. O vídeo é de 2004 e foi gravado durante a campanha que elegeu, pela primeira vez, o atual prefeito de Palmas, Raul Filho. Cachoeira e Raul entram na sala com assessores para uma reunião. Cachoeira está de camisa branca, de costas para a câmera. Raul Filho, por sua vez, está do lado direito do sofá, em frente a Cachoeira.
Raul Filho diz: "Viu Carlinhos, o que a gente busca é o seguinte. Nós temos um projeto político, um projeto de poder no Tocantins. Palmas é um estágio".
E Carlinhos Cachoeira, que parece interessado em participar do projeto, pergunta: "Mas Raul, o que você está precisando lá hein?". Depois, Cachoeira oferece ajuda para a campanha: "Você acha que um grande show seria bom pra você lá na reta final?". E ouve a resposta de Raul Filho: "Ah, com certeza".
Raul Filho e Cachoeira conversam por quase uma hora e o futuro prefeito fala sobre as oportunidades que poderiam ser exploradas pelo grupo de Cachoeira.
Raul Filho diz: "Lá é tudo na base mesmo da (...)". Uma pessoa não identificada completa a resposta: "truculência".
Em seguida, o futuro prefeito afirma: "Do arranjo sabe. Palmas tem uma série de oportunidades a serem exploradas, no campo imobiliário, transporte. Lá tem uma questão que nós vamos rever ela mesma, a concessão da água".
Ao final da reunião, Carlinhos Cachoeira deixa claro como vai ajudar e o que espera em troca. "Eu posso falar que dou uma posição para você no show. E tem como disponibilizar uma verba aí. Aí você vê com o Alexandre aí. Qual o nicho que a gente pode participar posteriormente".
Segundo a Polícia Federal, semanas depois, às vésperas da eleição, Cachoeira se reúne novamente com um suposto assessor de Raul Filho, identificado pelos investigadores como Silvio ou Ciro. E, desta vez, eles citam valores. Falam até em conseguir uma aposentadoria para o futuro prefeito.
"Comprometer esses 150 e o show com coisas palpáveis. Vai acontecer o seguinte, nós vamos tentar fazer isso, certo? Mas é o seguinte. Porque? Se eu puder ter uma aposentadoria e o Raul ter uma, tudo bem", diz o suposto assessor de Raul Filho.
A partir daí, a conversa passa a ser como levar os R$ 150 mil para Tocantins.
Cachoeira: "Você trabalha com cheque?".
Suposto assessor: "Cheque. Dinheiro não".
Cachoeira: "Você não pode passar com esse dinheiro... no raio-X, você vai de avião né?".
Suposto assessor: "Eu não mexo com dinheiro de jeito nenhum".
Cachoeira: "É pra pagar quem? É um só?".
Suposto assessor: "Lá é o seguinte. Sabe o que fazer: Eu passo pro Alexandre amanhã um fax assim de umas cinco contas pulverizadas, que não têm nada a ver com a campanha e pulveriza assim pequenininho. De pessoas que não têm nada a ver com campanha".
A prefeitura de Palmas afirmou que não conseguiu localizar Raul Filho para que ele comentasse a denúncia.

01/07/2012
DO R.DEMOCRATICA

Delta pagou R$ 93 milhões a sete empresas de fachada

Corrupção
Dados do Coaf publicados na edição de VEJA deste sábado mostram que as empresas receberam os valores por serviços nunca prestados.
Registradas em nomes de laranjas, todas são controladas pelo empresário Adir Assad - que Cavendish afirma atender a todas as grandes empreiteiras do país
Fachada da sede da Soterra Terraplanagem, em Santana do Parnaíba
(Fernando Cavalcanti)
A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado traz novos dados sobre as transações clandestinas da Delta Construções, do empresário Fernando Cavendish.
Um relatório recente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda que monitora transações financeiras suspeitas, mostra que sete empresas de fachada receberam, entre janeiro de 2010 e julho de 2011, 93 milhões de reais pagos pela Delta Construções.
Fernando Cavalcanti
O empresário Adir Assad: “Não procede”
Registradas no nome de laranjas, todas as sete empresas foram abertas nos anos eleitorais de 2008 e 2010 e são controladas por um personagem já conhecido, Adir Assad, um empresário de São Paulo que fez carreira no ramo do entretenimento.
No início de junho, ao revelar a primeira parte do laranjal da Delta, VEJA mostrou que outras empresas de Assad também registradas em nome de laranjas tinham recebido 50 milhões de reais da Delta.
Essa dinheirama não foi usada para abonar serviços de engenharia.
Ela saiu do caixa da Delta principalmente para pagar propina a servidores públicos e abastecer caixa dois de campanhas eleitorais.

Foi a partir da revelação do esquema de Assad que Cavendish começou a falar nos bastidores.
Conforme divulgado por VEJA há duas semanas, ele disse a um parlamentar – que repassou o recado a colegas de vários partidos, fermentando a blindagem em curso na CPI – que empresas de fachada eram usadas pela Delta e por outras grandes construtoras do país para girar a roda da corrupção. 
O empresário repete, desde então, que todas as grandes empreiteiras do país eram clientes da rede de Assad – e com o mesmo propósito de pagar propinas e borrifar campanhas eleitorais.
Esquadrinhar as relações da Delta com o laranjal é cada vez mais fundamental.

A CPI tem uma oportunidade ouro de desvendar, finalmente, as relações espúrias, e seculares, entre políticos e financiadores de campanha, prestando assim um grande serviço – esse sim real – ao país.
Fernando Cavalcanti
A casa onde estão sediadas duas das empresas fantasmas: 43 milhões de reais da Delta 
DO R.DEMOCRATICA

PCC deu a ordem para matar 6 PMs entre os dias 12 e 23

Grampos da inteligência estadual indicam que ação criminosa pretende desestabilizar a tropa e o comando da segurança pública
Bruno Paes Manso/ Marcelo Godoy
Notícia
A análise de interceptações telefônicas feitas pela inteligência policial nos últimos dias já permite às autoridades afirmar que a ordem para os seis assassinatos de policiais ocorridos entre os dias 12 e 23 de junho partiu de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Grampos detectando a ordem foram interceptados pelo Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e pela Divisão Antissequestro (DAS) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Em uma dessas escutas, revelada na terça pelo Estado, há o diálogo entre um traficante da zona leste e um homem não identificado. O criminoso dizia: "Libera os meninos para sentar o pau nos polícia".
De acordo com as investigações, o objetivo das ações é desestabilizar a tropa policial e a cúpula da segurança em São Paulo. Nas investigações, não apareceram indícios de que a facção tenha ordenado os incêndios a ônibus, que somaram 11 nesta semana.
Conforme o Estado mostrou no sábado, 30, moradores do Capão Redondo, na zona sul, afirmaram que os ataques a transporte público eram uma reação à violência policial.
Um dos autores do atentado a um ônibus queimado no bairro usava a camisa com os dizeres: "si continua matando, nós continua queimando". Ao contrário do que ocorreu em 2006, quando policiais militares foram mortos durante o serviço, a estratégia desta vez é matar os policiais quando eles estão de folga ou trabalhando em bicos.
As Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) são apontadas como o principal inimigo.
Integrantes das Polícias Civil e Militar, que atuam nos territórios do crime organizado, seriam tolerados por firmarem "acordos" de convivência pacífica com os traficantes, inclusive de pagamento de propina.
Mas a ação violenta de policiais da Rota desfaz esse equilíbrio e por isso provocou a reação mais recente dos bandidos.
A frieza e o planejamento dos homicidas já haviam chamado a atenção dos PMs que testemunharam a morte dos colegas. No dia 12 de junho, o soldado Valdir Inocêncio dos Santos foi assassinado na frente do filho, de 21 anos, e do sobrinho, que observou o crime da fachada.
No Instituto Médico-Legal (IML), a legista retirou 29 balas calibre 380 de seu corpo. Santos morreu nos braços da mãe.
O soldado estava dormindo no sofá da sala quando uma Saveiro bateu lentamente no portão de sua casa. Ele foi ver o que era. O motorista do carro saiu na direção de uma escola. O policial foi atrás, pedindo ao motorista para parar. Foi quando cinco homens saíram de trás dos muros e começaram os disparos.
"Foi premeditada, assim como ocorreu nos outros assassinatos de policiais. Isso mostra a ação do crime organizado por trás dos crimes.
O soldado Valdir (Santos) era um policial exemplar. Quando reformou a casa, passou a ajudar a mulher a vender bijuteria para complementar a renda.
Deixou três filhos e uma família em cacos, traumatizada com o episódio",
diz o soldado Márcio Ramos, que trabalhou com Santos na Força Tática do 7.º Batalhão entre os anos de 1998 e 2002.

R$ 20 milhões. A análise da contabilidade de integrantes do PCC, apreendida há pelo menos três meses pela Polícia Civil, aponta que o faturamento mensal com comércio de drogas em São Paulo rende à cúpula da facção criminosa R$ 20 milhões.
Segundo a inteligência policial, o tráfico lava o dinheiro arrecadado principalmente em agências de automóveis, postos de gasolina e lotações.
O Paraguai é o principal fornecedor de maconha do PCC.
O plantio de maconha no país movimenta US$ 160 milhões. Investigações da Polícia Federal obtidas pelo Estado mostram que os membros do PCC no Paraguai se fixam principalmente nas cidades de Pedro Juan Caballero, Capitán Bado e Salto de Guaira, coincidentemente as cidades de reconhecida produção e travessia de drogas, principalmente maconha e cocaína.
A facção conta com grandes fornecedores nesses locais, situação que permitiu ao grupo entrar no atacado das drogas em São Paulo.
 30 de junho de 2012 
DO R.DEMOCRATICA