sábado, 23 de junho de 2012

O passado assombra

”... o noticiário criminal envolvendo o PT indica que o partido há muito vem se metendo em enrascadas”.
Foto: Agência Estado
A imagem do escândalo: - foto do dinheiro apreendido, pela Polícia Federal, com os 'aloprados' do PT
Postado por Toinho de Passira
Texto de Merval Pereira
Fonte: Blog do Merval
A coincidência não deve agradar a Lula, mas dificilmente será possível dizer que se trata de mais um golpe dos reacionários contra o governo popular do PT. Aliás, o noticiário criminal envolvendo o PT indica que o partido há muito vem se metendo em enrascadas.
Às vésperas do julgamento do mensalão, desta vez a Justiça reavivou o escândalo dos “aloprados”, que na eleição de 2006 tentaram comprar um dossiê que supostamente continha denúncias contra o então candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra, o mesmo que hoje Lula tenta derrotar com o auxílio de Paulo Maluf, na disputa para a Prefeitura de São Paulo.
Naquela ocasião, Serra venceu o candidato petista Aloizio Mercadante no primeiro turno. Hoje, um dia depois do escândalo provocado pela exibição despudorada de intimidade entre o ex-presidente e Maluf, um dos brasileiros relacionados na lista de alerta vermelho da Interpol dos criminosos mais procurados do mundo, a Justiça de Mato Grosso aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra nove dos envolvidos no episódio.
Foto: JF Diorio/AE
Freud Godoy: segurança particular da primeira dama, depois do escândalo sumiu do noticiário
Dois deles, Jorge Lorenzetti, petista de Santa Catarina que era também churrasqueiro extra-oficial da Granja do Torto no primeiro governo Lula, e o advogado Gedimar Pereira Passos, que supervisionava a segurança do comitê da campanha de reeleição, eram ligados diretamente ao ex-presidente, que, no entanto, como sói acontecer, declarou desconhecer o assunto e ainda fez-se de indignado, classificando os membros do grupo de “aloprados”.
Preso na Polícia Federal, Gedimar incluiu no grupo um segurança particular da primeira-dama Marisa Letícia de nome Freud (que não se perca pelo nome) Godoy, que o teria chamado para avaliar se o tal dossiê continha mesmo fatos que comprometiam Serra.
Freud acabou desaparecendo do noticiário, assim como uma coincidência reveladora: o ex-ministro José Dirceu (sempre ele), antes mesmo que fosse divulgado o conteúdo do dossiê, escreveu que as acusações seriam “a pá de cal na campanha do picolé de chuchu”, como se referia ao candidato tucano à presidência Geraldo Alckmin.
Foto: JF Diorio/AE
Hamilton Lacerda: coordenador de Comunicação de Mercadante, está entre os acusados
Gedimar Passos, assessor da campanha de Lula, negociava a aquisição do dossiê com Valdebran Padilha, empresário filiado ao PT. A Polícia Federal prendeu a dupla em flagrante com 1,7 milhão de reais que seriam usados na compra do material forjado.

Expedito Veloso, outro dos envolvidos, denunciou meses mais tarde que o atual ministro da Educação, Aloízio Mercadante, e o ex-governador de São Paulo já falecido Orestes Quércia foram os mandantes do crime.
Mesmo que entre os acusados estivesse Hamilton Lacerda, então assessor de Marcadante, e que ele fosse o maior beneficiado, o candidato petista não foi arrolado como partícipe do golpe.
O centro da conspiração estava no "Núcleo de Informação e Inteligência" da campanha de reeleição de Lula, e quem chefiava a equipe de "analistas de informação" era o petista histórico Jorge Lorenzetti, ex-dirigente da CUT, enfermeiro de profissão, diretor financeiro do Banco do Estado de Santa Catarina e churrasqueiro do presidente nas horas vagas.
Lorenzetti chefiava Gedimar Pereira Passos na tarefa de contra-informação eleitoral, e foi nessa qualidade que teria sido enviado para analisar o dossiê contra os tucanos.
Foto: Roberto Jayme/AE
Ricardo Berzoini: abandonou a coordenação da campanha de Lula devido o caso

A descoberta do plano revelou a existência de uma equipe dentro da campanha de reeleição que se envolve em falcatruas variadas, uma maneira de atuar politicamente que vem das batalhas sindicais do ABC, as quais Lula conhece bem com que armas se disputam.
Esse mesmo esquema provocou uma crise no comitê da candidata Dilma Rousseff, quando foi descoberto que havia um grupo recrutado para fazer espionagem, inclusive o jornalista Amaury Ribeiro Filho que levou para o grupo o hoje nacionalmente conhecido Dadá, o grampeador oficial do esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Os protagonistas do chamado escândalo dos “aloprados” responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio.
Segundo a denúncia do Ministério Público, eles “se associaram subjetiva e objetivamente, de forma estável e permanente, para a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro, que tinha por fim a desestabilização da campanha eleitoral de 2006 do governo de estado de São Paulo”.
O Ministério Público, embora as investigações tenham rastreado todo o caminho do dinheiro, não conseguiu definir sua origem, um dos grandes mistérios desse caso.
A fotografia da montanha de dinheiro apreendido acabou sendo divulgada às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial, e os petistas atribuem ao impacto da imagem a ida da eleição para o segundo turno. *Acrescentamos subtítulo, foto e legenda ao texto original
DO THE PASSIRA NEWS

As pretensões do bolinho de queijo vão azedar.

Dudu Campos, o espertalhão do PSB, já sentiu cheiro de carne podre e está, de forma gradativa, pulando fora do cercadinho da quadrilha do PODEROSO CHEFÃO DO MENSALÃO.
Não é o assecla de Maluf que sai perdendo com as tramóias de Dudu.
Mas o mocinho das alterosas, amante da Devassa e das praias cariocas.
Dudu vai se caracterizando como um forte oposicionista aos planos do Pinguça e de sua desastrada pupila, cujo futuro promete ser arrasado pelo tsunami econômico com cara de presente de grego que, segundo alguns experts no assunto, chegará ainda neste segundo semestre em Sucupira.
O potencial destrutivo promete ser devastador.
Se somarmos à este explosivo componente a possibilidade de que nossa egrégia corte tome um pingo de juízo nas ventas e enfie na cadeia os ladrões do PINGUÇA eternizados pelo MENSALÃO DO LULLA, aí a coisa vai ficando cada vez mais indigesta.
Mas tem mais.
Cachoeira anda prometendo barracos. Cavendish também. Pagot, idem e os ALOPRADOS de LuLLa e do Bigodão irreversível estão saindo de suas respectivas sepulturas para assombrar os petralhas ainda impunes.
Todos este fatores prometem transformar a Pizza sabor 51 em uma novela meio dantesca de deduração dos ladrões que mamaram nas tetas de Cachoeira e da Delta.
O que era para ser uma hedionda vingança do Cachaça, pode se transformar em um poderoso chutaço em seu raseiro esquálido.
Sem contar com a raivinha do Vital que traz na mala uma calcinha arriada que levou da quadrilha lá na terra do cangaço. E já começou.
Logo aí abaixo tem um vídeo onde se afirma que a quadrilha chefiada pelo mordomo de cemitério e vice descontente, prometem chamar o novo e idolatrado amigão de Maluf para sentar o traseiro na cadeira da CPI para explicar 1 milhão que levou de Cachoeira em razão da legalização possível do jogo do bicho e dos bingos.
Esta eleição, promete ser quente. Um caldeirão do Hulk Pinguça.
E Dudu, o espertalhão, vai se movimentando nos bastidores em busca de um sonho que vai se tornando a cada dia mais possível de virar realidade que é defenestrar a Vovó Petralha da cadeira número 1 de Sucupira.
Numa jogadinha de mestre, enfiou pela goela do Bianca uma radicalóide dinossáurica do esquerdismo bocó, desafeta da quadrilha por que dela foi devidamente expulsa e que seria um verdadeiro estorvo para acampanha do rapazola do KIT GAY.
Armou e se deu bem.
Já o mocinho dos bolinhos de queijo anda fazendo o que mesmo?
Nada.
Não aparece, não dá as caras, não se posiciona diante de fatos importantes que tem recheado o noticiário criminoso-político dos últimos dias.
Nada. Um zero que não fica nem à esquerda e nem à direita.
Por enquanto as estrepolias de Dudu tem tirado o sono dos petralhas. Até o fim do ano, a continuar nesta toada sorrateira, vai começar a tirar o sono do tucaninho bico de ouro das alterosas, cuja única preocupação ainda é atazanar a vida de Homer Simpson recebendo, para isso, a prestimosa ajuda do Estelita que, aliás, anda meio perdido em sua própria terra natal, onde seu escolhido está pior que D'Urso na corrida eleitoral. TRAÇO, menos 1.
Dudu promete.
Já o líder máximo das oposições........ 

DO GENTE DECENTE

ASSALTAR


Fonte: Brazil No Corrupt
DO MOVCC

Escândalo dos 'aloprados' do PT ainda não foi totalmente esclarecido

Trapaça eleitoral resultou na denúncia contra um grupo de petistas rasos.

Apesar das evidências, não se descobriu de onde veio o dinheiro, muito menos quem foi o mandante da operação
Rodrigo Rangel e Otávio Cabral
Pressão - O delegado Edmilson Bruno, que prendeu os “aloprados”, disse que o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, telefonou para a delegacia e perguntou se o nome do presidente Lula havia sido citado pelos presos
(Tuca Vieira/ Folhapress; Dida Sampaio/ AE)
Na semana passada, a Justiça Federal abriu processo contra nove envolvidos no escândalo dos aloprados, aquele em que petistas foram presos em São Paulo, às vésperas das eleições de 2006, quando se preparavam para comprar um dossiê fajuto que serviria para enredar políticos do PSDB com a máfia que fraudava licitações no Ministério da Saúde.
A decisão sugere que mais uma jogada rasteira de petistas interessados em se perpetuar no poder à base de práticas escusas — entre as quais o mensalão desponta como exemplo mais degradante — será, depois de seis anos, finalmente punida.
Ledo engano.
Os aloprados levados às barras dos tribunais são militantes de baixo escalão e meros tarefeiros a serviço de próceres do partido. Eles vão responder a um processo manco, que não esclarece duas das principais dúvidas relacionadas ao caso: quem encomendou a trapaça eleitoral e de onde saiu o dinheiro que financiaria a operação.
Se essas questões não forem explicadas, restará a certeza de que compensa investir no vergonhoso vale-tudo que impera na política brasileira.
Afinal, como castigo, só uma arraia-miúda do PT ficará pelo caminho.

Os aloprados — como foram batizados pelo ex-presidente Lula depois de descobertos pela Polícia Federal — agiram em setembro de 2006 numa tentativa de implicar o tucano José Serra, ex-ministro da Saúde e então candidato ao governo de São Paulo, com a quadrilha que desviava recursos públicos direcionados para a compra de ambulâncias.
Os petistas portavam 1,7 milhão de reais para comprar papéis falsos destinados a macular a imagem do tucano. À frente da ação figuravam assessores próximos de Lula e do atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que à época disputavam, respectivamente, a reeleição presidencial e o governo paulista.
Essa operação para atingir os adversários foi um dos muitos tiros no pé disparados pelo partido, talvez o mais exemplar deles.
Em vez de ajudar o PT, o caso, ao ser revelado, contribuiu para que Lula fosse obrigado a disputar um segundo turno contra Geraldo Alckmin. Já Mercadante foi derrotado por Serra. As urnas foram as únicas penalidades impostas aos dois petistas.
O caso, porém, é mais um a reforçar a suspeita de que órgãos de investigação têm sido usados com fins meramente políticos — principalmente para livrar cardeais do PT de embaraços com a Justiça.

A PF concluiu o inquérito sobre o escândalo, ainda em 2006, com o indiciamento de sete pessoas. Não conseguiu apontar os mandantes do crime nem a origem do dinheiro que pagaria o dossiê fajuto.
Apesar de sobrarem evidências sobre a participação de integrantes do comitê central de campanha de Lula, o personagem mais graúdo entre os indiciados foi Aloizio Mercadante.
Os policiais concluíram que Mercadante seria o principal beneficiário do dossiê, que atingia seu rival direto na eleição de 2006. O indiciamento do petista foi derrubado posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal.
Restaram, então, só os militantes usados pelo partido para transportar a mala com notas de real e dólar e executar o plano. Os cérebros da empreitada ficaram de fora. No auge do episódio, a Polícia Federal foi acusada de montar uma operação limpeza para apagar os indícios que poderiam levar aos petistas graúdos.
Coube a um dos delegados que participaram da investigação, Edmilson Bruno, denunciar a trama. Em depoimento ao Ministério Público, ele acusou alguns de seus principais superiores hierárquicos de ter feito pressão para impedir que o caso chegasse ao núcleo da campanha de Lula.
Responsável pela apreensão do dinheiro num hotel vizinho ao Aeroporto de Congonhas, o delegado revelou que até o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, tinha se empenhado pessoalmente no caso, indagando se os presos haviam citado o nome do presidente Lula.

Tuca Vieira/ Folhapress; Dida Sampaio/ AE
Pressão - O delegado Edmilson Bruno, que prendeu os “aloprados”, disse que o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, telefonou para a delegacia e perguntou se o nome do presidente Lula havia sido citado pelos presos
A investigação da Polícia Federal deixou mais lacunas que certezas. Seguir o caminho do dinheiro, procedimento básico em investigações desse tipo, foi uma das medidas deixadas de lado.
Graças a informações enviadas pelo FBI, a polícia federal americana, os agentes brasileiros souberam que os dólares que faziam parte da dinheirama apreendida foram impressos em Miami, circularam pela Alemanha e foram parar numa casa de câmbio do Rio de Janeiro.
Lá, foram comprados por pessoas humildes, os conhecidos laranjas.
A investigação parou por aí. Não se conseguiu sequer descobrir a mando de quem estavam esses laranjas. Já a origem dos reais nunca deixou o terreno das hipóteses, embora existissem duas pistas consistentes dentro do próprio inquérito. A primeira é que uma parte do dinheiro foi sacada em três bancos de São Paulo, provavelmente pela mesma pessoa.
Essa conclusão foi possível após os agentes perceberem nas planilhas da quebra de sigilo telefônico que um mesmo celular, em nome de Ana Paula Cardoso Vieira, era usado para falar com vários envolvidos no escândalo.
Ana Paula, na verdade, era Hamilton Lacerda, um dos aloprados petistas encarregados de executar a operação (o CPF da verdadeira Ana Paula foi usado pelo bando para habilitar o aparelho).
No dia da prisão, Hamilton "Ana Paula" Lacerda teria passado por três bancos diferentes.
"Tentamos várias formas de identificar a origem do dinheiro e não conseguimos", justifica-se o delegado federal Diógenes Curado, responsável pela conclusão do inquérito.

A outra suspeita, de que parte do dinheiro tinha origem na Bancoop, cooperativa controlada por grão-petistas e usada em outros rolos financeiros do partido, também foi deixada de lado.
Tão logo foi concluído pela PF, o inquérito seguiu para o Ministério Público Federal. Os procuradores poderiam ter solicitado diligências para sanar as deficiências da investigação original, mas os avanços foram pífios.
A abertura de processo na semana passada sugere o pleno funcionamento das instituições e alimenta a esperança de punição aos culpados.
Na prática, porém, fica a impressão de que, mais uma vez, tudo vai terminar na conta de um bando de inconsequentes — ou aloprados, como preferem alguns.

Colaborou Hugo Marques
DO R.DEMOCRATICA

Realismo fantástico: Paraguai inventa o “golpe dentro da lei”

A presidente Dilma Rousseff sugeriu que o Paraguai fizesse um acordo político para que o presidente esquerdista Fernando Lugo ficasse no poder até o final de seu mandato. Fico aqui imaginando o que Dilma e os petistas diriam se algum governante estrangeiro, digamos o americano, sugerisse um “acordo político” para manter o direitista Fernando Collor na Presidência.
De qualquer maneira, Lugo não é mais presidente do Paraguai, destituído estritamente segundo as leis do país. No entanto, tem gente dizendo que foi “golpe” apesar de ter “amparo legal”.
Então é isso: a América Latina, pródiga em realismo fantástico, acaba de inventar o “golpe que respeita a lei”.

Paraguai vai superar crise após impeachment de Lugo, diz governo da Espanha

Federico Franco assumiu a presidência do Paraguai - AFP
AFP
Federico Franco assumiu a presidência do Paraguai
Madri, 23 - O governo da Espanha defendeu neste sábado o pleno respeito à institucionalidade democrática e ao estado de direito, e manifestou a confiança de que o Paraguai conseguirá resolver a atual crise política, assim como garantir a segurança de seus cidadãos após o impeachment do presidente do país, Fernando Lugo.
O ex-bispo católico foi afastado ontem à noite da Presidência do Paraguai após ser considerado "culpado" de mau desempenho em suas funções em um "julgamento político", e foi substituído por seu vice, Federico Franco, que chefiará o governo até o término do mandato, em agosto de 2013.
O Executivo espanhol informou em comunicado que "acompanhou com atenção" o desenrolar do julgamento de Lugo, e disse ter "tomado nota" de sua decisão de acatar a resolução do Senado de afastá-lo.
"A Espanha defende o pleno respeito à institucionalidade democrática e ao Estado de direito, e confia que o Paraguai, em respeito à sua Constituição e aos compromissos internacionais, conseguirá pôr fim à atual crise política, assim como garantir a convivência pacífica do povo paraguaio", acrescentou a nota.
Além disso, o governo espanhol informou que mantém contato com os países da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), e que deseja colaborar com essas instituições para ajudar o Paraguai a superar esta situação.
FONTE: ESTADÃO

Bispos brasileiros condenam a corrupção e reclamam da impunidade


“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam ao chão” (Am 5,7)
Nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Fatos políticos e administrativos, que contrariam a ética pública e o bem comum, têm sido fartamente divulgados pela Imprensa, provocando uma reação de indignação e perplexidade na sociedade brasileira.
Chega-se mesmo a colocar em xeque a credibilidade das instituições, que têm o dever constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade, que alimenta tal prática.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, solidária a este sentimento que inquieta a população, vem, através do Conselho Permanente reunido em Brasília de 20 a 22 de junho, manifestar, mais uma vez, sua grave preocupação com estas suspeitas de violação aos princípios da moralidade e da legalidade consubstanciados na Constituição Federal.
Já em 1993 a CNBB questionava: “Como não denunciar a grande criminalidade dos que desviam, em proveito pessoal, enormes somas dos órgãos públicos, provocando escândalo e revolta, muitas vezes impotentes, da parte dos humildes, a quem estavam destinados esses bens? Como não solicitar que os crimes mais graves sejam punidos e que a lei não seja severa apenas com os pequenos infratores, sem jamais atingir os poderosos e espertos? Como tolerar que a um grande número de denúncias comprovadas de corrupção e prejuízo dos cofres públicos não corresponda igual número de punições e ressarcimentos? A impunidade é um incentivo constante para novos crimes e novas violências” (CNBB, Ética, Pessoa e Sociedade, n. 143, 1993).
O senso de justiça, sempre presente na consciência da nação brasileira, é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para a generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos.
Todo cidadão tem o direito à correta gestão de assuntos e serviços públicos, afastando-se a deletéria, porque corrupta, conduta dos governantes de tratar a coisa pública, o patrimônio e negócios públicos, como objetos pessoais postos a usufruto particular e partidário, e à satisfação de caprichos egoístas.
A sociedade brasileira espera e exige a investigação de toda suspeita de corrupção bem como a consequente punição dos culpados e o ressarcimento dos danos. O que temos assistido, no entanto, parece apontar em direção oposta quando muitos fatos, no passado e no presente, ficam sem solução e caem no esquecimento. Isso explica o crescente desencanto da sociedade com as instituições públicas.
Os mecanismos que têm a responsabilidade de passar a limpo as corrompidas estruturas do país caem no descrédito e ficam desmoralizados se não cumprem o papel a que se destinam. Nenhum outro interesse pode subjugá-los senão o do resgate da ética no trato com a coisa pública.
Reafirme-se que a força dos três poderes da Repúbica está na sua harmonia, no pleno respeito à sua correspondente independência e autonomia. Os que respondem diretamente por seu funcionamento, no entanto, nunca se esqueçam de que o poder que exercem provém da sociedade.
Da mesma forma, o agente político se recorde de que é seu dever ultrapassar as fronteiras político-partidárias, as condicionantes de oposição-situação, para colocar-se a serviço do Estado e da sociedade, sem confundir jamais o público com o privado, o que constituiria grave ofensa à legislação e desrespeito à sociedade.
No compromisso de construir uma sociedade justa e solidária, inspire a todos a palavra de Jesus Cristo: “Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. O que passa disso vem do Maligno” (Mt 5,37).
Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB
DO B. DO NOBLAT

A era PT começará, para o bem do país, seu melancólico final

As falcatruas de Lula e de seu PT, espalham-se pelo país como uma mancha de óleo



Por Giulio Sanmartini
O principal escândalo que recebeu o nome de “mensalão”, surgiu em 2005.
Tratou-se de um esquema para comprar votos de parlamentares, mas também serviu para enriquecer criminosamente elementos direta e estreitamente ligados ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A maioria dos escândalos vindos depois desse primeiro, nada mais são que uma tentativa desesperada de invalidá-lo e até de negar sua incontestável existência.
O ex-presidente está pintando e bordando pois se crê imune a qualquer lei, chegou ao ponto de tentar extorquir o ministro do Supremo Tribunal Federal (ST), Gilmar Mendes e por delirante onipresença, não percebeu o perigoso clamor público está aumentando dia a dia.
Ontem (21/6) o ministro do Supremo Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, voltou a reiterar a promessa de entregar seu voto, que dará começou ao julgamento (1° d e agosto), no final desse mês.
Ao PT restara somente uma carta na manga, o “ex petista”, hoje ministro do STF, José Antônio Dias Toffoli.
Mas parece que esse trunfo não vai funcionar, pois os Procuradores da República estão trabalhando no sentido que ele seja considerado impedido.
Entre os pontos destacados pelos procuradores está a atuação de Toffoli como advogado do PT à época em que ocorreram os primeiros fatos denunciados — os empréstimos feitos por Marcos Valério para saldar dívidas do PT.
Depois de ser advogado do partido, Toffoli foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, em uma sala contígua à do então ministro José Dirceu, hoje réu no processo.
O terceiro fator de suspeição seria a atuação da namorada do ministro, a advogada Roberta Rangel, na defesa de réus do processo do mensalão.
Os procuradores apontam “vastas provas da ligação visceral de Toffoli com José Dirceu e outros réus também integrantes da cúpula.“
De todos os ministros indicados por Lula para o Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e ideológica com o presidente e o partido.
Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista”.
Caso, como parece, ele seja impedido, a era PT começará, para o bem do país, seu melancólico final.
DO R,DEMOCRATICA

Charge

luguinho e lulinhawww.sponholz.arq.br

E quando matou Mário Kosel, o que sentiu?

Está em curso, diante de tantos e fartos escândalos, a tentativa criminosa de transformar uma terrorista sanguinária, que chegou ao cargo mais alto de uma nação pela vigência de um regime que ela não ajudou a conquistar, em uma heróina fajuta e mentirosa.
A pecha de faxineira colou, com a ajuda parcimoniosa de grande parte da imprensa, mesmo sendo eLLa uma das responsáveis pela imensa sujeira que vioru obejto de sua faxina.
A pecha de MÃE DO PAC pegou, com a ajuda parcimoniosa de grande parte da imprensa, o hoje vemos o terremoto de roubalheira causado pela garras de um Cavendish, capitaeado pelo Guerrilheiro Cagão, que manda recados à torto e à direito prometendo revelar onde foram parar 100 milhões do dinheiro roubado do mesmo PAC que ela gerenciou.
A economia brasileira vai virando um pesado Titanic.
O vagabundo Cachaceiro quebrando os cornos em tudo o que planeja.
Seus 40 aldrões na bica de ir para o xilindró.
Os mensaleiros de Mercadante, depois de 6 anos, podem lamber as botas do chefão do presídio mais próximo de você.
E aí, vem a idéia marqueteira de Santana, de transformar a terrorista ESTELA na heroína de uma época em que tudo começa a dar errado para os bandidos profissionais do PODEROSO CHEFÃO DO MENSALÃO.
Ela ficou emocionadinha ao falar de seus torturadores é?
Quantas lágrimas esta senhora derramou pelas vítimas inocentes de seu bando de terroristas?
ANOTEM:
ELA É A ÚNICA PESSOA, NO MOMENTO, QUE PODE DAR CONTINUIDADE AO PROJETO DE PODER DA QUADRILHA.

Esqueçam o PODEROSO CACHACEIRO.
Está sem saúde, está debilóide e ainda COM UM CÂNCER a lhe perturbar o horizonte.
TRATA-SE DE UMA VIGARICE MÉDICA dizer que este salafrário está definitivamehte curado.
Afirmar isto é de uma irresponsabilidade enorme e os órgãos de fiscalização da medicina deveriam chamar estes senhores às falas.
Pelos próximos 5 anos o PINGUÇA CACHACEIRO É E CONTINUARÁ SENDO UM PORTADOR DE CÂNCER.
Dizer que o sujeito está curado por que não foi detectado nenhum "CÂNCER VISÍVEL" no esgoto superior deste vagabundo é ato passível de advertência pelo CRM.
E se ele estiver invisível à uma endoscopia, devido ao efeito da enorme carga de quimioterapia e radioterapia dada ao Pinguça para um câncer "INEXPRESSIVO E DE PEQUENO TAMANHO", como mentiram os médicos ao revelar o diagóstico?
E aí vem a marquetagem tentando transformar em heróina alguém que se jubila por ter assaltado bancos, ter roubado armas, ter participado de atos de terrorismo que acabaram com a vida de inocentes ou de ter cometido atos de sequestros e assassinatos.
Ora, façam-nos um favor.
Reproduzo abaixo, mais uma vez, o estado em que ficou o corpo de um JOVEM DE APENAS 19 ANOS que nada a tinha a ver com os radicais do militarismo.
QUE MERDA DE HERÓINA É ESTA?
QUE SATISFAÇÃO A NOVA HEROÍNA PETRALHA TEM A DAR PARA A FAMÍLIA DESTE INOCENTE JOVEM?
QUE MERDA DE PAÍS É ESTE QUE OPTA POR IDOLATRAR BANDIDOS?

Colina-MarioKosel
ISSO AÍ QUE VOCÊS NÃO CONSEGUEM IDENTIFICAR É TUDO O QUE SEBROU DE UM JOVEM DE APENAS DE 19 ANOS.
Peço sinceras desculpas pelo exagêro de revolta.
Mas não dá para engulir, de forma passiva, mais um embuste armado por esta quadrilha de vagabundos.
Para essa meliante "a questão não é o torturador, mas é a tortura", adequando a frase cretina desta senhora, poderíamos dizer que a "questão não é a bomba, mas o trabalho que deu para juntar os pedaços do corpo do soldado, para lhe proporcionar um enterro decente."
Para a terrorista sanguinária, os torturadores "não tinham nomes verdadeiros", e que o havia, eram "elucubrações".
Adequando a fala desta senhora ao estado em que ficou o corpo do jovem soldado, a frase poderia ficar assim:
"Os terroristas do Colina, que explodiram o corpo do jovem Kosel, não tinham nomes verdadeiros, poderia ser "WANDA", "ESTELA", "LUÍZA" ou "PATRÍCIA" e o que havia, eram elucubrações".
Disse mais a PAPISA DO TERRORISMO:
"Não há sentimento que se justifique contra este tipo ato. Há a frieza da razão. E a frieza da razão é não esquecer. E, por isso, nós criamos a comissão da verdade".
E qual sentimento a terrorista usaria para justificar a morte de um jovem inocente de apenas, e míseros, 19 anos?
É, pode ser a continuidade da frase:
Trata-se apenas "da frieza da razão" e a frieza da razão do Colina, grupo da terrorista e de seu marido, que acabou de indicar UMA MINISTRA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, é, como ela mesma diz, "a frieza da razão é não esquecer".E muita gente nesta Sucupira, senhora presidenta, NÃO ESQUECE FACILMENTE.
Dilma se emociona ao falar sobre torturadores
A presidente comentou os depoimentos que deu em 2000 e reforçou a necessidade de um ponto de vista histórico para a ditadura

TÂNIA MONTEIRO

agenciaEstadoRIO DE JANEIRO - A presidente Dilma Rousseff se emocionou nesta sexta-feira, 22, ao comentar que não conhece e não quis conhecer a identidade dos seus torturadores, lembrando que eles "não tinham nomes verdadeiros", e que o havia, eram "elucubrações".
Para Dilma, "a questão não é o torturador, mas é a tortura" e "o problema é em que condições a tortura é estabelecida e é operada". Por isso, justificou, é que decidiu criar a comissão da Verdade, porque é preciso conhecer a história, para que todos tenham o compromisso a fim de não deixar jamais isso acontecer.
As afirmações da presidente Dilma se referiam a um depoimento dado no ano 2000, sobre as torturas sofridas quando esteve presa na prisão em Minas Gerais. "No passar dos anos, uma das melhores coisas que me aconteceu foi não me fixar nas pessoas, nem ter por elas qualquer sentimento, como disse no meu discurso, nem ódio, nem vingança, mas também tão pouco perdão", comentou ela ao citar que não tem sentimento pessoal em relação a quem praticou atos de violência contra ela.
"Não há sentimento que se justifique contra este tipo ato. Há a frieza da razão. E a frieza da razão é não esquecer. E, por isso, nós criamos a comissão da verdade", desabafou a presidente. "Vingar ou se magoar ou odiar é ficar dependente de quem você quer vingar, de quem você quer odiar ou magoar e isso não é um bom sentimento para ninguém", prosseguiu.
Para Dilma, é preciso "virar a página deste País". E completou: "a verdade é isso. Não se esquece, mas não esquece do ponto de vista histórico, não do ponto de vista individual".
A presidente encerrou o comentário sobre sua passagem na prisão, reconhecendo que entende a curiosidade de todos sobre aqueles momentos difíceis enfrentados por ela, mas lembrou que, durante a campanha presidencial, todos os dias respondia a perguntas sobre este tema.
O GRANDE PROBLEMA DOS ESPERTOS, É ACHAR QUE TODOS OS QUE SOBRAM SÃO IDIOTAS. 
DO GENTE DECENTE

BOMBA!

CACHOEIRA MANDA RECADO:

"PERDI A PACIÊNCIA. SE EM UMA SEMANA NÃO ESTIVER SOLTO, QUERO VOLTAR À CPI PARA FALAR TUDO."


Dirceu, Pinguça e a Vovó Petralha não vão dormir até a próxima semana.



FALA CACHOEIRA!
FALA RÁPIDO QUE A ANDRESSA TÁ SOZINHA!
DO GENTE DECENTE

Unasul faz papel de boba na crise do Paraguai


                          Por Claudio Humberto
A União das Nações Sul-Americanas (Unasul), reunida com o Brasil em Assunção, vê “ruptura democrática” no pedido de impeachment do presidente Fernando Lugo, com a habitual arenga dos “companheiros” Hugo Chávez, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia, e ameaça “aplicar as cláusulas democráticas do Mercosul”, mas esqueceu que o Congresso paraguaio ainda não ratificou o protocolo de Ushuaia II.
Exército da salvação
O protocolo, assinado por Lugo, estabelece medidas drásticas, como fechamento de fronteiras, em caso de “ruptura democrática”.
Congresso soberano
Qualquer medida “contra o golpe” seria um golpe na democracia paraguaia: o pedido de impeachment foi aprovado por maioria na Casa.
Desforra
O fanfarrão Hugo Chávez também não engole o Congresso paraguaio, que barrou a entrada da Venezuela no Mercosul. O Brasil topou.
Filme velho
Breve, na embaixada do Brasil em Assunção, Paraguai: “O asilo de Fernando Lugo”.
Aliança Lula-Maluf põe Suplicy em saia justa
Eduardo Suplicy enfrentou saia justa ao entrar no avião de Brasília para São Paulo, quinta. Na primeira fileira, Paulo Maluf exclamou: “Eduardo, estamos juntos!” Mais atrás, o ex-deputado Flávio Bierrenbach, que foi ministro do Superior Tribunal Militar, levantou a voz: “Que vergonha, Suplicy! Os fins justificam os meios?” Constrangido, o senador balbuciou curto e confuso discurso tentando justificar a aliança PP-PT.
Indigesto
Lula esquece o ditado “esperteza demais engole o dono”: tal qual os almoços, também não existe “Maluf grátis”.
Convenção
Candidato em Natal, Hermano Moraes (PMDB) lançará candidatura no dia 30 contra a prefeita Micarla Sousa (PV), que tem 82% de rejeição.
Quentão
O ministro Ricardo Lewandovski deveria entregar o relatório do mensalão hoje, quando é grande o número de quadrilhas dançando.
Lugo, o mala
Muitos dos que reclamam do impeachment do paraguaio Fernando Lugo jamais se importaram com suas vítimas de assédio sexual, inclusive menores, nas quais o então bispo fez incontáveis filhos.
A tragédia de duas vidas
O drama de Marco Archer Moreira, 50, que será fuzilado na Indonésia por tráfico de drogas, esconde outro: a morte há dois anos da mãe, d. Carolina, que ia muito a Jacarta. Certa vez ela disse comovida à coluna confiar que o Brasil conseguiria o perdão do presidente indonésio.
Nem aí para a Rio+20
Enquanto a Rio+20 discutia o sexo dos anjos, os grandes poluidores se divertiam: o presidente chinês Hu Jitao passeava nas Ilhas Canárias e a chanceler Angela Merckel assista Alemanha x Grécia, pela Eurocopa.
Óleo +20
Em plena Rio+20, o Ministério Público capixaba investiga suposto dano ambiental da Petrobras e Transpetro no terminal em Linhares, área de proteção a tartarugas marinhas. As coitadas engolem óleo todo dia.
Não encaixa
Como recompensa por suas denúncias contra o ex-governador do DF José Roberto Arruda, o delator Durval Barbosa obteve perdão judicial por comprar sua mansão com dinheiro público desviado. Curiosamente, o crime é de 2006, no governo de Joaquim Roriz, inimigo de Arruda.
Nasce uma estrela
A atuação do embaixador na Austrália, Rubem Barbosa, promovendo a aproximação dos dois governos como nunca houve, explica por que os brasileiros estão entre os diplomatas mais respeitados do mundo. Ele assessorou Dilma e Edison Lobão no Ministério de Minas e Energia.
Raquetada no bom senso
No Galeão, em nome da “segurança”, a estupidez perdeu o limite na Rio+20. Quem embarcava para um torneio de tênis na Bahia teve a raquete apreendida. A menos que fosse despachada como bagagem.
Década de 70
O jornalista Antonio de Pádua Gurgel lança no dia 28, em Brasília, seu livro “Jornal da Década de 70”, resgatando o papel e a importância da imprensa alternativa na capital, entre 1968 e 1979, ano da anistia.
Pensando bem...
... “Até Lugo, Fernando”.  
DO RD.DEMOCRATICA