sexta-feira, 15 de junho de 2012

Cadê o Daniel Iliescu, da UNE, e o senador Suplicy para cantar “Blowin’in the Wind” para os alunos da Unifesp presos na Polícia Federal? E onde está a Madame Mim da Fefelechi?

Escrevi nesta manhã um texto sobre a diferença de tratamento dispensado por vários setores a manifestações de protesto na USP, Universidade de São Paulo, que é estadual, e na Unifesp, que é federal. É claro que a crítica é dirigida também a boa parte da imprensa. A parcialidade é vergonhosa, mas explicável. Antes que entre no mérito, algumas informações.
Ainda há 22 estudantes presos na Polícia Federal. Foram detidos ontem pela PM, que foi acionada pela direção do campus da Guarulhos. Eles haviam invadido um prédio da administração. As fotos provam que houve depredação do patrimônio, pichação etc. Nada que os invasores da USP não tenham feito. A questão é saber por que aqueles vândalos mereciam o tratamento dispensado aos heróis e por que contavam com o apoio dos petistas. Fernando Haddad, o grande responsável pelas condições miseráveis em que funcionam algumas universidades federais, criticou o governo do Estado e a PM quando a USP foi devolvida ao estado de direito. No caso da Unifesp, ele e os demais petistas estão de bico fechado.
Não, senhores! Escreverei quantas vezes for necessário fazê-lo: não apoio manifestações desse tipo. Ao contrário: invadiu, depredou, quebrou, pichou, tem mais é de haver punição, sejam alunos da USP ou da Unifesp. Escolheu a violência em vez do diálogo, lei no lombo da tigrada! Mas sou coerente: defendo a ordem tanto nesse caso como naquele. Mas e os petistas? E alguns setores da imprensa? O repórter José Roberto Burnier não vai chamar os invasores de agora de “meninos”, como fez no caso da USP?
Na noite passada, um grupo de estudantes dormiu na calçada do prédio da PF, no bairro da Lapa, em solidariedade aos colegas presos. Pensei que Suplicy fosse pegar seu cobertorzinho e se juntar à turma. Passaria a noite cantando “Blowin’in the Wind” e recitando algumas bobagens de Mano Brown, o maior pensador da esquerda brasileira hoje — Marilena Chaui, a Madame Mim da filosofia, perdeu o lugar. Mano Brown ainda é melhor do que ela…
Por que é assim?
Por que essa diferença de tratamento também da imprensa? Porque as redações, infelizmente, também estão infiltradas pela droga da ideologia petista. Escrevi ontem que o petismo está para o marxismo como o crack está para a cocaína: é uma droga ideológica mais popular, mais barata, mais fácil de conseguir e é passada adiante por traficantes pés de chinelo.
Como funciona? Assim: houvesse 22 invasores da USP presos, o assunto certamente estaria entre os mais comentados nas redes sociais, no Twitter especialmente. A máquina petista que monitora a Internet se encarregaria disso, com seus robôs e perfis falsos. Isso, por si, já geraria notícias nos sites jornalísticos. Parlamentares de esquerda sairiam botando a boca no trombone, acusando o governo de São Paulo de truculência, o que renderia novas reportagens, numa bola de neve. Então não vimos? A Madame Mim da Fefelechi esteve na USP no começo desta semana para acusar a universidade de ter se rendido ao “neoliberalismo” , para atacar o reitor, João Grandino Rodas, e para acusar a PM de espancar estudantes no campus. Sobre as 55 federais em greve, nada disse. Quem nunca teve compromisso com a verdade não tem problema nenhum em mentir, certo? Fez as suas acusações e virou notícia.
Como diz Gilberto Carvalho, o espião de Lula infiltrado no governo Dilma, o PT tem mesmo um jeito diferente de resolver as coisas.
Ah, sim: perguntei onde está Daniel Ilescu, o tiozinho do PC do B que preside a UNE. Pergunta meramente retórica. Deve estar ocupado contando a dinheirama que o governo federal já repassou para a entidade pelega que dirige. Sobrando algum tempinho, certamente se ocupa de tentar encontrar alguma desculpa para o dinheiro de convênios que a UNE gastou comprando uísque, freezer e tanquinho.
Por Reinaldo Azevedo

Confraria de Pilantras e Idiotas

O que será que ele está vendo?, intrigaram-se nesta quinta-feira incontáveis leitores da Folha confrontados com a foto na primeira página.
A expressão superlativamente embevecida do deputado federal Jilmar Tatto grita que o líder da bancada do PT está cruzando, a bordo de um floco de nuvens multicoloridas, a difusa fronteira que separa o deslumbramento do êxtase.
O que faz bater em descompasso o coração do companheiro?
Os olhos rútilos e os lábios trêmulos, na grande imagem de Nelson Rodrigues, avisam que Jilmar está grávido de admiração, orgulho e felicidade.
O que estará acontecendo?
O grupo de candidatas a miss em visita a seu gabinete resolveu homenageá-lo com um striptease coletivo?
A ex-primeira dama Carla Bruni irrompeu no plenário para sussurrar-lhe que topa trocar Paris por Brasília?
Andressa Mendonça, mulher de Carlinhos Cachoeira, apareceu de repente para comunicar que só aceitará depor na CPI se tiver a seu lado, e de mãos dadas, aquele parlamentar tão sensível?
Nada disso.
Jilmar ficou assim sem que fosse apresentado a alguma singularidade assombrosa.
Para exibir essa cara de palerma apaixonado, bastou-lhe testemunhar, sentado na fila do gargarejo da CPI, o momento em que o governador Agnelo Queiroz propôs a quebra do sigilo telefônico, bancário e fiscal já quebrado pelo Supremo Tribunal Federal.
“Você é nosso e nós somos teu”,
parece murmurar a fisionomia do líder do PT.
O recado endereçado a Sérgio Cabral pelo torturador gramatical Cândido Vaccarezza é a mais perfeita tradução da CPI de araque.
Reveja a foto no alto da página. Contemple sem pressa a imagem que levou Jilmar Tatto a flutuar na estratosfera.
Fica mais fácil entender por que a CPI do Cachoeira virou uma chanchada pornopolítica que finge investigar coadjuvantes para manter longe da cadeia os protagonistas de outro escândalo calculado em bilhões de reais.
O deputado Miro Teixeira tem razão: abstraídos os raríssimos homens honrados, o que se vê é um duelo travado por tropas do cheque tão patéticas e desprezíveis quanto as velhas tropas de choque.
Governistas e oposicionistas aplaudem os bandidos de estimação e fazem de conta que estão bravos com os meliantes do lado de lá.
A simulação ficou perigosa depois que a cachoeira desaguou na Delta.
Nesta quinta-feira, o PT e a base alugada se juntaram para conjurar o perigo e excluíram Fernando Cavendish da lista de depoentes.
Melhor encerrar os trabalhos antes que o Brasil inteiro enxergue na CPI o que ela é:
uma Confraria de Pilantras e Idiotas.
15/06/2012
Por Augusto Nunes
REV VEJA

Desembargador manda libertar bicheiro Carlinhos Cachoeira


Apesar da revogação da prisão, relativa à Operação Monte Carlo, Cachoeira não será solto imediatamente
Fabiano Costa
Do G1, em Brasília
O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, concedeu nesta sexta-feira habeas corpus para a soltura do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.
O alvará de soltura deverá ser enviado ao presídio da Papuda ainda nesta sexta.
O habeas corpus foi impetrado pela defesa de José Olímpio de Queiroga Neto, do grupo de Cachoeira, libertado na última quarta.
Os advogados de Cachoeira pediram a extensão do benefício para o bicheiro, e o desembargador concedeu.
O advogado Augusto Botelho, que trabalha no escritorio contratado para a defesa de Cachoeira, afirmou que, apesar da revogação da prisão, relativa à Operação Monte Carlo, Cachoeira não será solto imediatamente.
Isso porque uma juíza da 5a Vara da Justiça Estadual de Goiás indeferiu nesta sexta pedido da defesa de revogação da prisão de Cachoeira referente à Operação Saint-Michel.
Botelho informou que a defesa de Cachoeira pretende ingressar com novo pedido de habeas corpus no plantão judicial em Goiás.
15/06/2012

LULA AGORA ESTÁ MUITO MAIS CONVICTO QUE PODE ENGANAR TODO MUNDO O TEMPO TODO

Muito boa a crônica do Nelson Motta publicada no Estadão. É dos poucos cronistas da grande imprensa brasileira que não costuma escrever história de carochinha. Vai ao ponto. O título original é "O craque e o espelho". Todavia pincei a penúltima frase da crônica transformando-a no título deste post. Vale a pena ler:

Pisando na bola, errando passes, falhando nos desarmes, atropelando seus próprios companheiros de time e, em lance inusitado, tentando driblar até o juiz, para usar as metáforas futebolísticas que lhe são caras, Lula sem barba está parecendo um Sansão sem cabelos. E a Dalila a lhe cortar a força não é a doença, mas sua própria vaidade. Enfrentar o câncer e a morte, e sobreviver, talvez tenha lhe provocado o efeito colateral de aumentar a sua onipotência e fazê-lo vítima de sua já desmesurada vaidade. Ao lado de Sérgio Cabral e Eduardo Paes, Lula foi flagrado em mais um impedimento clamoroso no futebol político.
"É com muito orgulho que eu posso dizer ao povo do Rio de Janeiro: um dia tive a coragem de ir para a televisão e pedir votos para este moço."
A vaidade de Lula é tanta que ele se sente orgulhoso do que qualquer um se envergonharia, chamando de coragem pedir votos para um moleque que detestava, que era secretário-geral do PSDB e havia infernizado a sua vida e dos petistas na CPI dos Correios, e pior, tinha denunciado seu filho Fábio Luis como beneficiário de uma associação suspeita com a Brasil Telecom, que o fazia ainda mais odiado por dona Marisa Letícia. Dobrar a ira da mãe e a decepção do filho em nome da política e da luta pelo poder não dá para orgulhar ninguém.
Cometendo faltas e culpando o adversário, pressionando o juiz e insuflando a arquibancada, Lula prende demais a bola e centraliza todas as jogadas, mas erra na distribuição e não consegue armar os contra-ataques. O craque dos palanques está em fase mais para Ronaldinho Gaúcho do que para Fenômeno.
Disse que pouco conhecia Eduardo Paes em 2008 e por isso tinha dúvida em apoiá-lo, mas foi convencido por Sérgio Cabral: "Não me arrependo de ter pedido voto para ele e farei isso em 2012 com muito mais convicção".
Assim como não sabia do mensalão, Lula não conhecia um dos oposicionistas que mais o denunciavam. Assim como José Dirceu está cada vez mais convencido de sua inocência, Lula agora está muito mais convicto de que pode enganar todo mundo o tempo todo. Assim não há teflon que aguente.
DO B. DO ALUIZIO AMORIM

A precisão de um repórter da Carta Capital, a revista daquele senhor que, vá lá, tinha mais talento para elogiar a ditadura do que tem para atacar a democracia

Ai, ai…
Quando o texto começa assim, vem coisa! Lembram-se de Leandro Fortes? É um sedizente repórter investigativo da Carta Capital, aquela revista que parece, como diria Padre Vieira, sempre ocupada em duas coisas: em denunciar falcatruas e em praticá-las. Fortes é uma das pessoas empenhadas em dar aparência de reportagem aos delírios megalômanos de Mino Carta, aquele que achava que era o golpe militar que legitimava o Congresso, não o Congresso, o golpe. Uau!!!
Fortes, como levá-lo a sério?, já tentou me atacar ao sair em defesa de Paulo Henrique Amorim e dos textos racistas que aquele senhor escreveu contra o jornalista Heraldo Pereira, da TV Globo. Chamou-me, em tom de desqualificação de um elemento de culturas negras da África, de “Exu da VEJA”. É claro que não reclamei porque não sou do tipo que recusa elogios.
O Exu, afinal,  é “o orixá da comunicação, guardião das cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, o mundo material e o mundo espiritual, seja plenamente realizada. Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores devido ao seu estilo irreverente e brincalhão e à forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.”
Na mosca! No que me diz respeito, as fontes de Fortes eram boas, embora um tanto indiscretas…
Abaixo, reproduzo um texto do jornalista Márcio Chaer, publicado no site Consultor Jurídico. Dá conta do cuidado com que Fortes e a Carta Capital apuram as suas, digamos assim, “reportagens”. Tudo fartamente financiado por anúncios oficiais e por estatais. É um troço vergonhoso. A conclusão a que se pode chegar é o elogio máximo que se pode fazer a Mino Carta, a pequena inteligência por trás de Leandro Fortes: ele tinha mais talento para defender a ditadura do que tem para atacar a democracia. Divirtam-se (os intertítulos são meus).
*
A revista Carta Capital desta semana publicou metade de uma reportagem sobre processo judicial, já encerrado, que acusa de falcatruas o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O texto da revista menciona este site.
A metade da reportagem que a revista ficou devendo aos leitores é a que deveria informar o lado da defesa no litígio. Textos apenas com acusação, sabem os profissionais do ramo, são tão autênticos quanto um jogo de futebol com um time só em campo ou uma luta de vale-tudo em que apenas um lutador sobe ao ringue: já se tem o resultado antes da peleja.
As mentiras
No trecho que fala desta publicação, o jornalista investigativo da revista, em meio a um amontoado de insinuações criminosas, diz que detalhe importante da trama é que uma especialista em informática e administração que trabalhou no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do ministro, “é sobrinha de Márcio Chaer, diretor do site Consultor Jurídico”. O desmazelo apontado seria o seguinte: Gilmar Mendes “usou uma servidora pública contratada por ele, quando presidente do CNJ, para tocar um trabalho paralelo em sua empresa privada”.
Este redator não tem sobrinha nenhuma em Brasília, não conhece a moça, seus pais ou parentes - há apenas coincidência de sobrenome. Feita averiguação, o que jornalistas profissionais fazem sem dificuldade, constatou-se: é fato, a moça trabalhou no IDP até 2007 e quase 1 ano depois foi contratada no Conselho Nacional de Justiça. Não acumulou funções, não foi contratada pelo ministro e, é claro, não guarda nenhum parentesco com ninguém deste site.
Sempre governista
O autor da lambança é Leandro Fortes, dono de um itinerário atípico na profissão. Ele foi da Aeronáutica no governo militar; na administração FHC era considerado aliado pelas hostes tucanas (quando trabalhou no jornal O Globo e na revista Época). Na era Lula foi trabalhar para o governo. Mas nem sempre se deu bem. Acabou demitido de O Globo e do jornal O Estado de S. Paulo “por inépcia”. Na Radiobrás respondeu ação por assédio moral. Nessa trajetória de adesão, CartaCapital veio a ser um desdobramento natural da carreira. Ali, seus talentos e suas características são valorizadas e bem aproveitadas para os propósitos da publicação.
Fugindo
Procurado para se manifestar, justificar sua conduta e explicar as áreas nebulosas de sua trajetória, Leandro Fortes parece ter se assustado. Gaguejou, silenciou e desligou o telefone abruptamente assim que este interlocutor se identificou. Nova tentativa. A ligação foi rejeitada. No recado, como costumam fazer jornalistas que querem fazer reportagens inteiras, ficaram gravadas as perguntas e um número de telefone para resposta, que não veio. Foram feitas mais duas tentativas. Em ambas o telefone foi desligado pelo não tão incisivo jornalista.
Denunciado pelo MP
Leandro Fortes chegou a Brasília apresentando-se como sargento da Aeronáutica. Há dúvidas a respeito. Até onde se sabe, sua maior patente na Força Aérea foi de cadete na Escola Preparatória de Barbacena. Ele é lembrado nas redações por momentos emocionantes do jornalismo, como quando foram divulgadas como verdadeiras as falsidades do famoso “dossiê Cayman”. Fortes chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Federal por ataques contra os policiais federais que investigaram a origem do dossiê.
Informação falsa
Precisão e acurácia não parecem ser características de seus textos. Entre um desmentido e outro, como quando levou a revista Época a publicar que uma reunião de trabalho no Palácio do Planalto tivera a participação de um torturador - o que não acontecera -, Fortes deixou de herança à revista uma condenação de R$ 40 mil, mais uma vez por notícia errada. Esta, contra o atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral.
Ataque a jornalistas
Recentemente investiu contra três profissionais respeitáveis de Brasília: atacou o chefe da sucursal da revista Veja, Policarpo Júnior; o assessor de imprensa do Tribunal Superior do Trabalho, Renato Parente; e o diretor da sucursal da revista Época, Eumano Silva, seu desafeto e a quem Fortes atacou, reconhecidamente, por vingança. Diferentemente de seu algoz, Eumano detém o respeito de dez em cada dez jornalistas de Brasília.
Fraude
A fraude estampada na Carta Capital desta semana é um prodígio e pode ser resumida em três parágrafos. Gilmar Mendes, um dos três sócios do IDP, encomendou uma auditoria para entender o que acontecia com a escola. A conclusão foi que a administração precisava ser profissionalizada. O sócio-gerente não quis sair e recorreu à Justiça.
Escorou suas razões justamente na auditoria que condenou sua gestão. Mas imputou a Gilmar Mendes as mazelas pelas quais só quem tinha a caneta (o administrador) poderia responder. O gestor, Inocêncio Mártires Coelho, foi derrotado em todas as tentativas judiciais.
Sem alternativa, vendeu sua parte por R$ 8 milhões - valor que os sócios restantes tomaram emprestado em banco privado, que não hesitou aceitar a garantia do prédio, avaliado em valor bem superior ao do empréstimo. Para o atilado Leandro Fortes, hoje apelidado pelos muitos ex-amigos de Brasília como “sargento Demóstenes”, isso tudo foi altamente suspeito. Não foi difícil fazer parecer convincente, contando apenas metade da história.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Em oito dias, PT chama a PM duas vezes para resolver conflito em universidade federal. O que disse mesmo Fernando Haddad em novembro sobre a desocupação da reitoria da USP?

Outro dia, um desses delinquentes intelectuais disfarçados de pesquisadores tentou demonstrar que opções ideológicas têm uma base fisiológica. Se não me engano — e não vou parar para pesquisar —, o vagabundo é de uma universidade canadense. Segundo ele, os esquerdistas tendem a ser mais inteligentes do que os conservadores. Huuummm… Vendo, nesta quinta, os petistas na CPI lutando bravamente contra a convocação de Fernando Cavendish, com o deputado Cândido Vaccarezza verdadeiramente inflamado, não duvidei: é mesmo uma questão de inteligência… A minha tese é outra e não se sustenta em nenhuma hipótese fisiológica.
Acho que se trata, em primeiro lugar, de uma questão moral, individual; em segundo, de uma questão ética, que diz respeito à nossa relação com os outros. Um esquerdista é, antes de tudo, uma relativista. Tudo o que serve a seus propósitos é naturalmente bom; tudo o que não serve, naturalmente mau. Ou por outra: é preciso uma boa dose de sem-vergonhice para ser esquerdista. Viram Marilena Chaui? Madame Mim, escrevi ontem a respeito,  voltou a dar vassouradas no “projeto neoliberal da USP” e não disse uma vírgula sobre as 55 universidades federais em greve. Falasse como militante do partido, vá lá… Mas não! Discursava na condição de professora, de alguém pago com o nosso dinheiro para pensar com independência. Mas vamos retomar a questão lá do título.
A reitoria da Unifesp, uma universidade federal, indicada pelo companheiro Fernando Haddad — este que tem soluções fáceis e erradas para todos os problemas difíceis de São Paulo —, recorreu à Justiça para retomar o prédio da administração do campus de Guarulhos, que havia sido tomado por alunos. Só para lembrar: a reitoria da USP foi invadida no ano passado por “revolucionários” de extrema esquerda que não querem a PM reprimindo o tráfico e o consumo de drogas no campus. A propósito: Marilena mentiu — sim, o verbo é esse — ao dizer que os policiais estão lá para espancar estudantes.
Já os alunos da Unifesp protestam porque o campus de Guarulhos está mais para um pardieiro do que para uma universidade. É apenas uma das unidades federais que não oferecem condições mínimas para uma vida acadêmica decente. Cursos estão funcionando em prédios improvisados — uma escola infantil…. Os sinais de deterioração e de decadência estão por todo canto. Ainda assim, deixo claro: sou contra invasões, intimidações etc. Há outras formas de protestar. Pois bem: como a Justiça determinou a reintegração de posse, a Polícia Militar teve de executar a ordem no dia 6 — e o fez junto com a Polícia Federal, aquela sob o comando do petista José Eduardo Cardozo. Tudo conforme manda a lei, a exemplo do que se viu na USP.
Os petistas saíram vociferando contra a o governo de São Paulo e contra a Polícia Militar quando houve a operação da USP. Fernando Haddad, o preclaro ex-ministro da Educação e pré-candidato a prefeito, responsável pelas péssimas condições de muitas universidades federais, resolveu tirar uma casquinha com uma frase de efeito: “Não se pode tratar a cracolândia como se fosse a USP e a USP como se fosse a cracolândia”. A tirada é duplamente preconceituosa. Como ele acusava a suposta violência da ação da PM — mentira!!! —, estava dizendo, na prática, que atos violentos contra viciados da cracolândia são até aceitáveis, mas não contra viciados da USP.
Eu estou entre aqueles que consideram a brutalidade inaceitável em qualquer caso. E me incluo entre os que acham que o consumo e tráfico de drogas devem ser reprimidos num lugar e noutro — ou a USP, de fato, vira uma cracolândia! Não que ela não tenha bolsões de consumo de drogas ideológicas… Está cheio de gente viciada em petismo por ali, especialmente no corpo “indocente“… O PT, note-se, está para o marxismo mais ou menos como o crack está para cocaína: é uma droga mais barata, de consumo mais popular, destrói os neurônios com muito mais rapidez e é oferecida por traficantes pé de chinelo. Sigamos.
Ontem, estudantes voltaram a protestar na Unifesp. Instalações foram ocupadas de novo, áreas da instituição foram pichadas, e a administração acusa os estudantes de terem impedido o diretor de sair do prédio, o que eles negam. Adivinhem o que fez a direção… Ora, chamou a velha e boa PM de São Paulo de novo — aquela, sabem?, que os petistas classificam de “a polícia do Alckmin”; aquela que a Madame Mim da Filosofia tacha de “polícia do neoliberalismo”. E os policiais, obviamente, atenderam ao chamado porque é sua obrigação. Parece que chegou a haver um princípio de confronto. Uma aluna diz ter sido atingida por uma bala de borracha. A ver…
Pois é… Polícia boa é aquela que atua quando os petistas pedem e quando dela precisam. Chamem o ministro Gilberto Carvalho, aquele que, por ocasião do cumprimento da lei no Pinheirinho, saiu afirmando que o PT “tem outro jeito de resolver as coisas”. Qual jeito? Sabem a tal sensação da vergonha alheia, que a gente experimenta em lugar do outro? Pois é…
É isto: o comando petista de uma universidade federal pediu o socorro da PM duas vezes em nove dias. E a Madame Mim lá, em silêncio, cuidando de misturar em seu caldeirão os morcegos, as baratas e as teias de aranha das ideias mortas. E Haddad? O que tem a dizer a respeito?
bruxa-caldeirao
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

PT e PMDB escancaram a face da corrupção na CPI do Cachoeira

Ontem, na CPI do Cachoeira, o Congresso escancarou a cara da corrupção que tomou conta do governo deste país das construtoras, loteado entre PT e PMDB, com alguns coadjuvantes do PP, PTB e outros partidos da base dos corruptos
A Delta Construções tem um dono, Fernando Cavendish, que declarou que compra políticos a um preço que varia entre R$ 6 e 30 milhões.
Há fotos destes políticos comprados em festas nababescas em Paris, um espetáculo deprimente.
Ontem, foi denunciado que dois parlamentares que tem direito a voto na CPI estiveram, em abril último, com Cavendish, na mesma Paris onde ele fazia o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), de bobo da corte, dançando bêbado na boquinha da garrafa.
A Delta Construções possui conexões escancaradas com o esquema de corrupção montado pelo bandido Carlinhos Cachoeira.
Pilhas de gravações.

Depoimentos.
Testemunhas.
No entanto, ontem, o diretor da Delta, a grande construtora do PAC, não foi convocado para depor na CPI.
Os petistas Odair Cunha e Paulo Teixeira, esta face nojenta do pior momento da política em nossa país, em mesa presidida pelo senador peemedebista Vital do Rego, comandaram a votação que derrubou o requerimento.
Votou contra a convocação de Cavendish o senador do PP, Ciro Nogueira, que esbaldou-se em festança em abril passado, em Paris, ao lado do empresário.
A denúncia de que parlamentares, membros da CPI, haviam estado com Cavendish, foi feita pelo deputado Miro Teixeira, do PDT, que chamou este grupo, a quem não nominou, como a "Tropa de Cheque".
Isto causou indignação no deputado do PT, Cândido Vaccarezza, justamente aquele que mandou o torpedo para Sérgio Cabral, envolvido até o pescoço com as falcatruas da Delta. Ontem, na CPI, o torpedo de semanas atrás virou realidade.
Cinicamente, apesar da sua idade, Pedro Simon, do PMDB, jogou toda a responsabilidade nas costas do aliado: - Nós estamos vivendo nesta comissão, um momento muito ruim na vida do PT.
Talvez o PT marque essa data na sua história. Foi naquele dia 14 de junho, na reunião da CPI que o PT realmente mudou, assumindo posição que ele nunca tomaria.
Um partido como o PT, com a história, com a biografia do PT, votar contra a vinda do Sr. Pagot e do Sr. Cavendish?, declarou.
Não, senador Simon.
O PT é do PMDB.
O PMDB é do PT.
E o senhor, por conseguinte, mesmo sendo do PMDB também é do PT, porque ambos são esta coisa só.
Estava mal escrito no SMS, agora está comprovado nos anais do Congresso.
15 de junho de 2012
DO R.DEMOCRATICA

MENSALÃO DO LULLA - RELATÓRIO DO RELATOR - PARTE 02

LuLLa-40ladroesCom essa suposta autorização dos principais integrantes da cúpula do Partido dos Trabalhadores e do Governo Federal, os réus MARCOS VALÉRIO, RAMON HOLLERBACH, CRISTIANO PAZ, ROGÉRIO TOLENTINO, SIMONE VASCONCELOS, GEIZA DIAS, KÁTIA RABELLO, JOSÉ ROBERTO SALGADO, VINÍCIUS SAMARANE e AYANNA TENÓRIO teriam dado início, segundo o Procurador-Geral da República, às práticas que conduziriam à lavagem de dinheiro desviado dos cofres públicos.


No julgamento desta ação penal, serão analisados apenas os supostos desvios de recursos da Câmara dos Deputados e do Banco do Brasil. Há outros inquéritos e ações em que se investigam possíveis ilícitos praticados pelas mesmas empresas por meio de contratos celebrados, naquele período, com os Correios, a Eletronorte, o Ministério dos Esportes e outros órgãos públicos.
Nos termos da acusação, a empresa DNA Propaganda foi contemplada, ainda no primeiro ano de governo, com a renovação de seu contrato publicitário com o Banco do Brasil, contrato esse que vinha sendo mantido desde o ano 2000. Com a renovação do contrato, em 22 de março de 2003, no valor de R$ 152.833.475,00, pelo prazo de 6 meses (Apenso 83, v. 1, fls. 43/44), o então Diretor de Marketing do Banco do Brasil, o réu HENRIQUE PIZZOLATO, teria viabilizado, segundo a denúncia, desvios volumosos de recursos, recebendo, em contrapartida, em seu apartamento localizado em Copacabana, Rio de Janeiro, mais de trezentos mil reais em espécie.
Os desvios teriam sido praticados de duas maneiras.
Primeiramente, através de violações a cláusulas do mencionado contrato, que teriam permitido a apropriação, pela DNA Propaganda, de valores correspondentes ao bônus de volume, que supostamente deveriam ter sido devolvidos ao Banco do Brasil. O réu HENRIQUE PIZZOLATO, na condição de Diretor de Marketing do Banco do Brasil, teria permitido as mencionadas violações contratuais, mediante propina.
Além disso, nos termos da denúncia recebida por esta Corte, recursos de publicidade pertencentes ao Banco do Brasil, fornecidos pela Visanet, teriam sido desviados através de antecipações solicitadas pelo réu HENRIQUE PIZZOLATO, em benefício da empresa dos réus MARCOS VALÉRIO, CRISTIANO PAZ e RAMON HOLLERBACH.
Quanto a esses recursos, o Procurador-Geral da República apontou quatro repasses principais, que somam quase R$ 74 milhões de reais, sem que houvesse sido prestado qualquer serviço e sem garantia de contrapartida. A denúncia destacou o fato de que o contrato da DNA com o Banco do Brasil não abrangia as verbas de publicidade fornecidas ao Banco do Brasil pela Visanet que, assim, teriam sido repassadas, repassadas irregular e graciosamente, à empresa dos réus MARCOS VALÉRIO, CRISTIANO PAZ e RAMON HOLLERBACH.
Além disso, na Câmara dos Deputados, o réu JOÃO PAULO CUNHA também firmou contrato com uma empresa dos réus MARCOS VALÉRIO, RAMON HOLLERBACH e CRISTIANO PAZ: a SMP&B Comunicação Ltda.
O contrato em questão, firmado inicialmente no valor de R$ 9 milhões, foi assinado ao apagar das luzes, em 31 de dezembro de 2003, e também teria sido fonte de recursos utilizados pela quadrilha para a suposta compra de apoio político, segundo o Procurador-Geral da República.
Para o repasse dos recursos aos reais beneficiários, os réus MARCOS VALÉRIO, RAMON HOLLERBACH e CRISTIANO PAZ teriam colocado em funcionamento um intrincado esquema de lavagem de dinheiro.
Os recursos públicos obtidos pelas agências DNA Propaganda e SMP&B através dos contratos com a Câmara dos Deputados e o Banco do Brasil – recursos esses repassados às agências dos réus de modo antecipado e/ou sem a correspondente prestação integral dos serviços -, teriam sido "esquentados" com recursos de empréstimos que o Procurador-Geral da República afirma serem fraudulentos (ideologicamente falsos). Assim, o dinheiro público em tese utilizado no esquema criminoso teria a aparência de meros empréstimos bancários, obtidos pelo Partido dos Trabalhadores e pelas agências de propaganda junto a instituições financeiras.
Assim, nos termos da denúncia, os réus do núcleo central teriam utilizado os serviços de outros integrantes da quadrilha para a distribuição do dinheiro, viabilizando a compra do apoio político e, ainda, a remuneração de membros da suposta quadrilha.
Para isso, os réus do núcleo publicitário, em concurso com os réus do núcleo financeiro, teriam praticado crimes de lavagem de dinheiro, tendentes a viabilizar o uso dos recursos públicos desviados através das agências SMP&B e DNA.
Afirmou, ainda, o Procurador-Geral da República que os réus do núcleo financeiro – KÁTIA RABELLO, JOSÉ ROBERTO SALGADO, VINÍCIUS SAMARANE e AYANNA TENÓRIO – teriam se utilizado de suas posições no Banco Rural para, com o fim de aumentar os lucros do banco e de obterem vantagens do Governo Federal – especialmente com a redução ou ausência de fiscalização do Banco Central -, praticar inúmeras fraudes caracterizadoras de crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, dentre as quais a classificação irregular do risco de empréstimos (inclusive daqueles concedidos ao Partido dos
Trabalhadores e a empresas dos réus do núcleo publicitário); renovações sucessivas de empréstimos sem as garantias exigidas para a preservação do equilíbrio do Sistema Financeiro Nacional; disponibilização de agências do Banco Rural para prática de crimes de lavagem de dinheiro, dentre outras. Segundo a denúncia, o falecido Vice-Presidente do Banco Rural, Sr. José Augusto Dumont, "assumiu a responsabilidade de ser a face visível dos ilícitos praticados pelos dirigentes dessa instituição financeira, que sempre tiveram plena consciência de que a lucratividade do banco advém de incontáveis transações financeiras realizadas à margem da legislação" (fls. 5705).
Segundo afirmou o Procurador-Geral da República na denúncia recebida por essa Corte, "Os denunciados operacionalizaram desvio de recursos públicos, concessões de benefícios indevidos a particulares, em troca de dinheiro e compra de apoio político" (fls. 5625, v. 27).
Ainda nos termos da acusação que deu início a esta ação penal, os crimes de corrupção passiva teriam sido praticados por parlamentares da chamada "base aliada", cujo apoio a projetos do Governo Federal se consolidou em troca do que veio a ser chamado de "mensalão", ou "mesada" a parlamentares, dirigentes e funcionários dos Partidos Progressista, Partido Liberal (que mudou o nome para Partido da República – PR, em 24 de outubro de 2006, depois da eclosão do escândalo), PTB e um parlamentar do PMDB.
Citando documentos apreendidos em dependências do Banco Rural e nas agências de publicidade dos réus MARCOS VALÉRIO, CRISTIANO PAZ e RAMON HOLLERBACH, teriam sido beneficiários do esquema, segundo afirmado pelo Procurador-Geral da República na denúncia, os réus JOSÉ JANENE, PEDRO CORRÊA, PEDRO HENRY (todos, à época, Deputados Federais pelo Partido Progressista) e JOÃO CLÁUDIO GENU ("homem de confiança da cúpula do PP, trabalhando com o Deputado Federal JOSÉ JANENE desde julho de 2003", fls. 5709), pelo Partido Progressista; os réus VALDEMAR COSTA NETO, BISPO RODRIGUES (Deputados Federais pelo PL), JACINTO LAMAS e ANTÔNIO LAMAS (funcionários do PL), pelo Partido Liberal; os réus ROBERTO JEFFERSON e ROMEU QUEIROZ (Deputados Federais à época dos fatos), e EMERSON PALMIERI (então Secretário Nacional do partido) pelo PTB; e, por fim, o réu JOSÉ BORBA, então Deputado Federal pelo PMDB.
Os réus ENIVALDO QUADRADO e BRENO FISCHBERG, donos da empresa BÔNUS BANVAL, e CARLOS ALBERTO QUAGLIA, dono da empresa NATIMAR, teriam sido, segundo a denúncia, responsáveis pela lavagem de dinheiro para os réus do Partido Progressista, desvinculando os recursos recebidos pela prática de crime de corrupção passiva da origem criminosa, organizando-se, de modo estável, em quadrilha, com aqueles réus. Por sua vez, os Senhores LÚCIO BOLONHA FUNARO e JOSÉ CARLOS BATISTA - beneficiados por acordo de delação premiada em trâmite na ação penal instaurada no primeiro grau de jurisdição -, seriam os responsáveis, através da empresa GUARANHUNS, pela lavagem de dinheiro para o réu VALDEMAR COSTA NETO, associandose,
segundo a denúncia, ao então Presidente do PL e aos dois funcionários do partido, em quadrilha.
Já os crimes de corrupção ativa teriam sido praticados, sempre nos termos da denúncia recebida por essa Corte, pelos réus JOSÉ DIRCEU, DELÚBIO SOARES, MARCOS VALÉRIO, RAMON HOLLERBACH, CRISTIANO PAZ, SIMONE VASCONCELOS, GEIZA DIAS, em todos os casos antes mencionados.
Juntamente com eles, também foram processados por corrupção ativa os réus JOSÉ GENOÍNO, no caso do Partido Progressista e do PMDB; ANDERSON ADAUTO, no caso do PTB; e ROGÉRIO TOLENTINO, no caso do Partido Progressista.

A denúncia salientou, ainda, que os recursos desviados através dos contratos publicitários também teriam sido utilizados, por meio de mecanismos de lavagem de dinheiro, para pagamento da dívida do Partido dos Trabalhadores com o publicitário DUDA MENDONÇA e sua sócia, ZILMAR FERNANDES, que fizeram o marketing da campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República em 2002, bem como de dívidas de diretórios regionais do partido e de aliados, por meio de repasses de dinheiro em espécie aos réus PAULO ROCHA, ANITA LEOCÁDIA, JOÃO MAGNO, LUIZ CARLOS DA SILVA (PROFESSOR LUIZINHO), bem como ao ex-Ministro dos Transportes ANDERSON ADAUTO, e seu secretário, JOSÉ LUIZ ALVES, com o suposto emprego da mesma engrenagem de lavagem de capitais (capítulos VII e VIII da denúncia).
No caso dos réus DUDA MENDONÇA e ZILMAR FERNANDES, foi também recebida a denúncia pela prática do crime de evasão de divisas e novo crime de lavagem de dinheiro, com participação de réus dos núcleos publicitário e financeiro, à exceção dos réus ROGÉRIO TOLENTINO e AYANNA TENÓRIO.
PARA FINALIZAR:
"LÊ", FALTAM SÓ 16 DIAS PARA QUE JUNHO SE ACABE.
DO GENTE DECENTE

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