domingo, 27 de maio de 2012

Lulla merece o premio NOBEL DO CRIME"

A VEJA e seus brilhantes profissionais, mais um vez, estão de parabéns pelo retrato fiel e acabado dos intestinos dessa democracia parva concebida pelo Lulla virgulino de Garanhuns merecedor do premio NOBEL DO CRIME e seus asseclas para nos fazer de otários. Nela, todos são bandidos, incluindo aí os que não são. Todos são venais. Todos fáceis de comprar no mercado negro das almas espúrias que cercam o reinado deste ladravaz. Todos tem alguma culpa em cartório, que possa ser usada como objeto de chantagem. Não vê quem não quer. Cegados pela mortadela pública e amedrontados pelas meias mazelas que acabaram por desembocar nessa coisa podre que movimenta nossas instituições, não vejo tanto espanto no comportamento do maior meliante que este país já pariu em sua política troncha. Vejo sim a ineficiência, a cumplicidade, a malemolência de nossas instituições. Há um sinal ainda mais perigoso no ar, quando um ministro de um dos poderes da república precisa do registro dessas mazelas na imprensa que ainda presta. E por que não deram voz de prisão para o meliante ? Sempre porque a coisa não é tão simples quanto se parece. Sempre porque vivemos numa democracia relativa, relativisada ainda mais pelo corpo mole das instituições que a defendem. Temem o quê ? Movimentos populares que não enchem uma kombi ? 103% de popularidade comprada ? Fim da boquinha, do lencinho e do lanchinho ? Fala sério. Toda essa gente é paga, direta ou indiretamento COM O NOSSO DINHEIRO. Quando ouço falar em “defesa da governabilidade”, imediatamente associo à pergunta: E a defesa da moralidade, onde fica ? O grande filho da luta mais uma vez tentou passar a mão na banda do guarda, na cara larga. Tentou aplicar um “perdeu, bandido”. E mais uma vez assistimos o silêncio pusilânime das “oposições”, que de oposição à bandalheira não tem absolutamente nada. Mais uma vez as grandes redes de tv silenciam diante do crime e do criminoso impune. Mais uma vez não dão voz e sinergia para os que ainda insistem em viver num país que preste. Essas figuras abjetas, sinistras, vagabundas, perspassam a democracia brasileira para torná-la um eterno circo de horrores. Uma mancha na história. Uma farsa esquerdolenta e vigarista. Uma carteirada no guarda, a gosto de todos os postulantes daquela cadeira, sejam eles de que colorido político forem. Todos se achando no direito de tripudiar do povinho ignorante que lhes garante o voto em troca da dentadura nova, da laqueadura para evitar dez filhos de oito pais diferentes, dos cinquenta contos de pinga depositados no sonho de plástico em que se transformou essa vergonha de nação de encostados na teta. O meliante se insurge como o chefe dessa camarilha. O defensor dos oprimidos. O negociador. Uma triste figura que, ainda hoje, vende lugar na foto para o outro bando se sentir importante e atuante. Este é o ponto. Bandidos acobertando bandidos. Nada mais que isto .O resto é o desespero de quem sabe que seu final está mais próximo do que o julgamento do mensalão. A doença, venceu. Lamentável esse final, mas puniu pela voz a quem fez dela a sua arma maior. Ele faz agora as suas últimas bravatas para marcar posição até no final. É o seu jeito escroto de ser. A vida será sempre sábia com todos nós.Ele não seria exceção, como não foi.
 
DO ALARICO TROMBETA

Mortos na ditadura militar pela esquerda são estimados em 120


Bancário, dona de casa, motorista de táxi, empresário, militares, incluindo um marinheiro britânico, um capitão americano e um major alemãoA lista de mortos por militantes da esquerda armada durante o regime militar (1964-1985) é variada.

Folha de São Paulo
Não existem estatísticas exatas, assim como não se tem números precisos dos esquerdistas mortos pelas forças governamentais. As vítimas da esquerda são tradicionalmente aceitas como sendo 120 pessoas mortas, das quais 61 são militares e policiais e 59, civis.
Não há consenso sobre as vítimas da repressão.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência listou em 2007 356 casos reconhecidos. Estudo de familiares de mortos e desaparecidos aponta 426. A lista mais completa das pessoas mortas pela esquerda armada está no site do grupo Terrorismo Nunca Mais (www.ternuma.com.br).
É um grupo obviamente engajado, como ele se define: "Um punhado de democratas civis e militares inconformados com a omissão das autoridades legais e indignados com a desfaçatez dos esquerdistas revanchistas".
O nome do grupo foi criado em oposição às ONGs de nome "Tortura Nunca Mais", criadas para representar as vítimas da ditadura e atuar na área de direitos humanos. Com exceção de casos de "justiçamento" por "tribunais revolucionários" -o assassinato de pessoas consideradas traidoras-, a maior parte dos civis morreu por estar no lugar errado na hora errada, como perto da explosão de uma bomba.
A luta armada das organizações de esquerda envolveu tanto guerrilha rural como urbana. Mas foi nas cidades que ocorreu a maior parte das mortes, visto que foi nelas que a atuação dos militantes comunistas foi mais intensa e eficaz. A guerrilha na região do rio Araguaia foi facilmente debelada, com poucas mortes entre militares.
Isso fica patente ao se constatar que morreram bem mais policiais, civis e militares, do que soldados das três forças. A lista inclui nove militares do Exército e nada menos que 24 oficiais, sargentos e soldados da PM de São Paulo, estado onde a guerrilha urbana foi mais intensa. "É necessário que todo guerrilheiro urbano tenha em mente que somente poderá sobreviver se está disposto a matar os policiais e todos aqueles dedicados à repressão, e se está verdadeiramente dedicado a expropriar a riqueza dos grandes capitalistas", escreveu Carlos Marighella, em seu "Manual do Guerrilheiro Urbano".
Marighella, ex-deputado pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) cassado em 1947, fundou a ALN (Aliança Libertadora Nacional), que foi o mais forte dos grupos de guerrilha urbana. O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Paulo Vannuchi, um dos criadores da Comissão da Verdade, foi militante da ALN. Em junho de 1969 militantes da ALN incendiaram um carro de polícia em São Paulo, então comumente chamados de "rádio-patrulha", matando dois soldados, Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, para roubar armas.
Vítimas particularmente vulneráveis eram os sentinelas, parados à frente de quartéis e alvos fáceis de ataques surpresas. Três soldados da PM paulista morreram nessa situação -Naul José Montovani, Antônio Carlos Jeffery e Eduardo Custódio de Souza. O auge do conflito ocorreu entre 1968 e 1974.
Tanto os militantes de esquerda como os policiais e militares chamam o confronto de "guerra". Isso cria polêmicas jurídicas. O "direito da guerra" costuma se referir à conflitos entre estados, regulando, por exemplo, o tratamento de prisioneiros. Em uma guerra "civil" ou de "insurgência" não existem regras precisas.
Os esquerdistas se consideravam "guerrilheiros"; os policiais e militares os classificam como "terroristas".Um dos atentados a bomba de maior impacto ocorreu em julho de 1966, bem antes do endurecimento do regime, depois da edição do Ato Institucional número 5 em 1968.
Uma bomba no aeroporto de Guararapes, em Recife, matou o jornalista Edson Régis de Carvalho e o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes; houve 14 feridos. O almirante foi o militar de maior patente morto pela esquerda, embora não fosse o alvo; o objetivo era matar o general Artur da Costa e Silva, que se tornaria o segundo presidente do regime militar.
Para financiar suas ações a esquerda armada costumava assalta bancos. Osíris Motta Marcondes, gerente do Banco Mercantil, foi morto em 1967 durante assalto em São Paulo.
Em 1969, no Rio, tombou outro gerente, José Santa Maria, do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Disputando com Marighella o primeiro lugar no panteão da "guerrilha" -ou do "terror"- de esquerda está o ex-capitão do Exército Carlos Lamarca, da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). Em 1969 ele matou o guarda-civil Orlando Pinto da Silva com dois tiros, durante assalto ao Banco Itaú.
No ano seguinte Lamarca também matou o policial federal Hélio de Carvalho Araújo com um tiro de revólver e ordenou a morte do tenente da PM paulista Alberto Mendes Júnior, a coronhadas.
Entre as vítimas estrangeiras está o marinheiro britânico David Cuthberg, que veio ao Rio com uma flotilha da Marinha Real como parte das comemorações dos 150 anos da independência do Brasil. Havia centenas de marinheiros, mas bastava um para servir de "exemplo". Ele e um amigo pegaram um táxi para visitar a cidade e foram metralhados. O amigo e o taxista sobreviveram.
15/04/71
O industrial Henning Albert Boilesen, que presidia a Ultragás, foi assassinado na manhã de 15 de abril de 1971 em São Paulo (ao lado), pela da ALN, com vários tiros nas costas. Dinamarquês naturalizado brasileiro, Boilesen era acusado de financiar a Oban, que combatia a guerrilha urbana
01/07/68

O major do Exército alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen fazia um curso na Escola de Comando e Estado Maior, no Rio. Foi executado por ter sido confundido com Gary Prado, comandante do destacamento que prendeu Che Guevara na Bolívia, que cursava a mesma escola
10/05/70

O tenente Alberto Mendes Junior comandava um destacamento da Polícia Militar que interceptou o grupo de guerrilheiros de Carlos Lamarca em Eldorado Paulista, no Vale do Ribeira. No conflito, Mendes se rendeu, e depois for morto a coronhadas, para evitar tiros que revelassem a posição do grupo
26/06/68

O soldado Mário Kozel Filho foi morto quando um militante da VPR jogou um caminhão-bomba contra o quartel-general do 2º Exército, no Ibirapuera, em São Paulo
12/10/68

Veterano do Vietnã, o capitão dos EUA Charles Rodney Chandler cursava sociologia em SP quando foi morto. Para a VPR, ele era um agente da CIA que ensinava técnicas de tortura no Brasil, o que era falso
Comentário
A minha, a nossa geração sabe disso ou tem obrigação de saber, lembrar sempre e divulgar.
Não o faz por covardia ou acomodação.
Cada um só cuida do próprio umbigo, sem se lembrar que seus filhos e netos são os que irão sofrer as conseqüências (sempre com trema) de sua omissão.
Tem ainda um grande percentual de nossa sociedade que afirma com orgulho: "Odeio política", como se cada dia de suas vidas não estivesse em dependência direta da política nacional.
É exatamente porque a maioria dos brasileiros odeia política que estamos sendo desgovernados pela mais perigosa quadrilha de bandidos que o mundo já conheceu. E ainda aplaudem.

Dona Dilma demitiu mais um ministro ladrão.
É bem verdade que não mandou prender nem devolver o roubo.
Mas... Viva a faxineira!
Nem notaram quanto ela tentou não demitir e só o fez quando não teve mais como defender o meliante.
Foram os poucos que "amam a política"
que conseguiram esta façanha:
obrigá-la a demitir o facínora.

Não tem importância se os atuais ministros eram os criminossos responsáveis por estes crimes aqui relatados e uma porção de outros crimes mais.
Esqueci a quantidade de dólares que a corrupção arrancou dos cofres públicos, nos últimos oito anos, para os bolsos dos "amigos" e "Kumpanheiros".
Mas foram BILHÕES.
Enquanto isto, continuam a morrer brasileiros nas filas dos hospitais sem atendimento.

E VIVA O PT.

Ester  Azoubel
  27 de maio de 2012
DO R.DEMOCRATICA

Candidato à cadeia


“O Zé Dirceu está desesperado”.

Lula, durante o encontro com o ministro Gilmar Mendes, revelando que o companheiro acusado de chefiar a quadrilha do mensalão, que antes jurava estar “cada vez mais convencido” de que era inocente, agora parece cada vez mais convencido de que vai ser candidato a xerife de cela de cadeia.

Topa tudo por dinheiro

“Defendo os clientes da culpa legal. Julgamentos morais eu deixo para a majestosa vingança de Deus”.

Márcio Thomaz Bastos, parafraseando o advogado americano Edward Williams para avisar que, até o Dia do Juízo Final, topa tudo por dinheiro, até defender um bandido como Carlinhos Cachoeira, que vai pagar os R$15 milhões de honorários com parte da fortuna que tungou enquanto o doutor preferido da bandidagem ocupava o Ministério da Justiça.
AUGUSTO NNUNES
REV VEJA

O desmentido que confirma

“Não ouvi tudo o que foi conversado”, desconversou Nelson Jobim ao ser procurado por VEJA, depois de confessar que agendara o encontro entre Lula e Gilmar Mendes, ocorrido no escritório que mantém em Brasília. Passados alguns dias, o anfitrião da reunião que ampliou o prontuário de Lula esqueceu a versão da surdez malandra. Descobriu que ouviu tudo, mas não ouviu nada de errado.

Ao jurar que não ajudou o protetor de pecadores a estabelecer um novo recorde no campo do cinismo, Jobim produziu o desmentido que confirma. Articulador e testemunha de uma conversa que virou caso de polícia, o ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa foi cúmplice de um crime. Só lhe resta trucidar a verdade. E caprichar na pose de homem de bem para recitar mentiras com a desfaçatez de quem acha que todos os brasileiros são idiotas.
AUGUSTO NUNES
REV VEJA

PSDB quer interpelar Lula sobre cerco ao STF


VEJA ONLINE
A ofensiva de Lula foi revelada por reportagem de VEJA publicada neste fim de semana. Em um dos episódios, Lula abordou diretamente o ministro do STF Gilmar Mendes. Em um encontro em Brasília, ocorrido no escritório do ex-ministro de governo e também do Supremo Nelson Jobim, Lula afirmou a Mendes que detém o controlo político da CPI e, em seguida, propôs um acordo: o adiamento do julgamento do mensalão para 2013 em troca da blindagem do ministro na CPI.
O ex-presidente insinuou que o ministro do Supremo teria viajado para a Alemanha com o senador Demóstenes Torres, cujas ligações com o contraventor Carlos Cachoeira são notórias, às custas do bicheiro. O ministro confirmou a realização da viagem, mas disse que bancou as despesas com dinheiro próprio e que tem como provar isso. "Vou a Berlim como você vai a São Bernando. Minha filha mora lá", disse Mendes a Lula. Por fim, o ministro diz à reportagem de VEJA: "Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula."
À luz da reportagem, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) classificou, neste domingo, como graves as denúncias contra Lula. "Até amanhã (segunda-feira) a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento. O que houve foi uma afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário."
Integrante da CPI, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse ter conversado com o líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), que lhe deu aval para defender a convocação de Lula na CPI. Nesta segunda-feira, a bancada tucana na Casa se reúne para fechar uma estratégia para o caso.
"A denúncia é gravíssima: um ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do Supremo", disse Francischini. "Se é mentira, o Lula tem de vir a público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas autoridades desse porte", acrescentou.
O PT costura com partidos aliados um acordo para a convocação de Perillo e, possivelmente, do governador de Tocantins, Siqueira Campos, outro tucano citado nos grampos da PF. Um depoimento de Agnelo Queiroz (PT-DF) também pode ser aprovado, embora a oposição não tenha votos suficientes.
(Com Agência Estado)
DO MOVCC

É um perigo que o ex presidente, que não tem cargo algum, se sinta à vontade para constranger uma máxima autoridade da República


Por Nivaldo Cordeiro
Meus Amigos,
A revista Veja noticiou a tentativa do ex presidente Lula de constranger o ministro Gilmar Mendes, do STF, a fim de adiar o julgamento do mensalão. Claro que isso implicaria em caducar todas as possíveis penas.

A mão de gato não prosperou porque Gilmar Mendes agiu com dignidade, no que não foi seguido por Nelson Jobim, que negou o fato.
É um perigo que o ex presidente, que não tem cargo algum, se sinta à vontade para constranger uma máxima autoridade da República.

Mais uma vez vemos que a democracia, sob o PT, corre perigo.
Os membros do partido querem ficar acima da lei, acima do bem e do mal.

Meus comentários no vídeo acima. 

DO R.DEMOCRATICA

PSDB quer interpelar Lula sobre tentativa de barrar mensalão

Gilmar Mendes, do Supremo, acusa o ex-presidente de pressioná-lo para atrasar o julgamento do escândalo, marcado para este ano; petista nega
FÁBIO FABRINI
Agência Estado
Encurralado pela possibilidade de convocação do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, para depor na CPI do Cachoeira, o PSDB prepara medidas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de pressionar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do processo do mensalão.
Setores do partido discutem interpelar o ex-presidente na Justiça, convocá-lo à CPI, bem como a Gilmar, e até propor uma acareação entre os dois.
Uma estratégia será fechada nesta segunda-feira, véspera da sessão da CPI na qual pode ser decidida a convocação de Perillo.
"Não há ainda uma definição.
Estamos apenas conversando.
Mas até amanhã a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento", informou neste domingo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), classificando de graves as denúncias contra Lula: "O que houve foi uma afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário."
Conforme Gilmar, num encontro em Brasília, o ex-presidente Lula lhe ofereceu blindagem na CPI do Cachoeira, de maioria governista, em troca de apoio numa suposta operação do PT para adiar o julgamento do mensalão para 2013.
O ministro tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com a organização do bicheiro.
A proposta teria sido feita no escritório do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que negou o teor da conversa e disse que o encontro não foi combinado. Lula também negou o diálogo, por meio de sua assessoria. Já Gilmar se disse "perplexo" com a suposta oferta do ex-presidente.
Integrante da CPI, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse ter conversado com o líder no partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), que lhe deu aval para defender a convocação de Lula na CPI. Nesta segunda-feira, a bancada tucana na Casa se reúne para fechar uma estratégia para o caso.
"A denúncia é gravíssima: um ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do Supremo", disse Francischini.
"Se é mentira, o Lula tem de vir a público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas autoridades desse porte", acrescentou.
O PT costura com partidos aliados um acordo para a convocação de Perillo e, possivelmente, do governador de Tocantins, Siqueira Campos, outro tucano citado nos grampos da PF.
Um depoimento de Agnelo Queiroz (PT-DF) também pode ser aprovado, embora a oposição não tenha votos suficientes, se o embate político acabar paralisando a CPI.
27 de maio de 2012 
R.DEMOCRATICA

QUE FIQUE CLARO! AVANÇO DE LULA SOBRE O STF É AINDA MAIS GRAVE DO QUE ESCÂNDALO DO MENSALÃO.

É A MAIS GRAVE AGRESSÃO AO ESTADO DE DIREITO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO.
O DICIONÁRIO REGISTRA O QUE LULA TENTOU PRATICAR:
“CHANTAGEM”!!!
Caros, é preciso dar à iniciativa de Lula, de tentar encabrestar o Supremo (ver post na home), a sua devida dimensão.
Espalhem a verdade na rede.
Um ex-presidente da República, chefe máximo do maior partido do país — que está no poder —, atuou e atua como chantagista da nossa corte suprema.
Lula se coloca no papel de quem pode chantagear ministros do STF.
Nosferatu não quer largar o nosso pescoço e o do estado de direito! Chega, Nosferatu! Vá militar no Sindicato dos Vampiros Aposentados!
A reportagem que VEJA traz na edição desta semana expõe aquela que é a mais grave agressão sofrida pelo estado de direito desde a redemocratização do país — muito mais grave do que o mensalão!!!
Alguns setores da própria imprensa resistem em dar ao caso a sua devida dimensão, preferindo emprestar relevo a desmentidos tão inverossímeis quanto ridículos, porque se acostumaram a ter no país um indivíduo inimputável, que se considera acima das leis, das instituições, do decoro, dos costumes, do razoável e do bom senso.
Quanto ao dito “desmentido” de Nelson Jobim, acho que o post publicado pelo jornalista Jorge Moreno (ver abaixo) fala por si mesmo.

Não há por que dourar a pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários: “chantagem”.
O Houaiss assim define a palavra, na sua primeira acepção:

“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.
Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:
“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.
Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”.
A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.

Aplausos para o ministro Gilmar Mendes, que não se acovardou!
É bom lembrar que, pouco depois dessa conversa, seu nome circulou nos blogs sujos, financiados com dinheiro público, associado à suposição de que teria viajado à Alemanha com o patrocínio de Carlinhos Cachoeira.
Não aconteceu, claro!
Mendes tomou as devidas precauções: comunicou o fato a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao Advogado Geral da União.
Poderia mesmo, dada a natureza da conversa e seu roteiro, ter, no limite, dado voz de prisão a Lula.
Imaginem o bafafá!
Não é segredo para ninguém
As ações de Lula nos bastidores não são segredo pra ninguém.
TODOS — REITERO: TODOS!!! — OS JORNALISTAS DE POLÍTICA COM UM GRAU MÍNIMO DE INFORMAÇÃO PARA SE MANTER NA PROFISSÃO SABEM DISSO!
E sabem porque Lula, além de notavelmente truculento na ação política — característica que passa mais ou menos despercebido por causa de estilo aparentemente companheiro e boa-praça —, é também um falastrão.
Conta vantagens pelos cotovelos.
Dias Toffoli, por exemplo, é um que deveria lhe dar um pito. O ex-presidente e seus estafetas têm a pretensão não só de assegurar que ele participará do julgamento como a de que conhecem o conteúdo do seu voto.
Lula perdeu a mão e a noção de limite. Não aceita que seu partido seja julgado pelas leis do país, assim como jamais aceitou os limites institucionais nos quais tinha de se mover.
Considera que a legalidade existe para tolher seus movimentos e para impedir que faça o que tem de ser feito “nestepaiz”.

Sua ação para encabrestar ministros do Supremo é, se quiserem saber, mais nefasta do que o avanço do Regime Militar contra o Supremo.
Aquele cassou ministros — ação que me parece, em muitos aspectos, menos deletéria do que chantageá-los.
O mensalão foi uma tentativa de comprar o Poder Legislativo, de transformá-lo em mero caudatário do Executivo.
A ação de agora busca anular o Judiciário — na prática, o Poder dos Poderes.
Obrigação do Supremo
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
Chegou a hora de rechaçar os avanços deste senhor contra as instituições e lhe colocar um limite. A Venezuela não é aqui, senhor Luiz Inácio.
E nunca será!
De resto, é inescapável constatar: ainda que haja ministros que acreditem, sinceramente e por razões que considera técnicas, que os mensaleiros devem ser inocentados, não haverá brasileiro nestepaiz que não suspeitará de razões subalternas.
Pior para o ministro?
Pode até ser, mas, acima de tudo, pior para o país.

Lula se tornou um vampiro de instituições. É um passado que não quer passar.
É o Nosferatu do estado de direito!
27/05/2012 
DO R.EDMOCRATICA