quinta-feira, 17 de maio de 2012

Complicou Gasparzinho!

Carona em jatinho de empresário complica Fernando Pimentel
Ministro do Desenvolvimento viajou para a Itália em avião cedido por João Dora Júnior

Tânia Monteiro


agenciaEstadoBRASÍLIA - A situação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, pode se complicar na Comissão de Ética Pública da Presidência da República, em decorrência de uma nova denúncia contra ele, por ter viajado em jatinho cedido pelo empresário João Dória Júnior, em outubro do ano passado. Segundo informação do Portal Terra, Pimentel acompanhava a presidente Dilma Rousseff em viagem à Europa, e utilizou um avião fretado pelo empresário João Dória Júnior para ir da Bulgária, onde estava com a comitiva presidencial, até a Itália, para participar de um encontro com empresários brasileiros e italianos.
O artigo 7º, o Código de Conduta de Conduta da Alta Administração Federal diz que "a autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa gerar duvida sobre a sua probidade ou honorabilidade". Com base neste artigo, o PPS dá entrada nesta sexta-feira, 18, na Comissão de Ética do Planalto, com uma nova representação contra o ministro Pimentel, que será analisada na próxima reunião do conselho, dia 11 de junho.
gasparzinho-01A assessoria de imprensa do MDIC confirma a informação de que Pimentel usou o avião do empresário. O ministro disse que o evento com os empresários foi decidido de última hora e que, por isso, o ministro usou o avião do João Dória. Ainda de acordo com a assessoria, Pimentel não teria como usar avião oficial porque a aeronave era a presidencial que estava sendo usada por Dilma e comitiva. Pimentel, segundo o MDIC, foi autorizado a deixar a comitiva presidencial para ir ao evento com os empresários. "Saí da comitiva da presidente e fui mesmo para Roma, mas não fui em avião oficial porque o compromisso não fazia parte da agenda da presidente. Não tinha como ir de avião oficial. Ele (João Dória Júnior) mandou um avião e eu usei a aeronave que ele colocou pra mim naquele momento", disse Pimentel, conforme a assessoria.
Ao Portal Terra, João Dória Júnior negou ter enviado avião para pegar Pimentel e disse não saber como o ministro chegou a Roma. O próprio Pimentel, no entanto, confirmou ter usado o jato oferecido pelo empresário.
Pimentel já devia explicações à Comissão de Ética, em relação às denúncias de suspeita de tráfico de influência porque a sua empresa, a P-21 Consultoria e Projetos, teria faturado mais de R$ 2 milhões com consultorias entre 2009 e 2010, que foram entregues ao órgão, com atraso, o que foi considerado "grave" pelo presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence. Mas a Comissão não tomou medidas contra isso de imediato e ia analisar as explicações apresentadas depois, decidindo que caminho tomar em relação a Pimentel.
DO GENTE DECENTE

FROUXO!

Alvo de bronca de Dilma diz que se conteve para não reagir
'Tive que me acalmar, senão seria pior', diz representante de municípios
Vaia após discussão sobre royalties do petróleo em encontro com prefeitos irritou presidente em público

FOLHA DE BRASÍLIA

Um dia depois de ser repreendido em público pela presidente Dilma Rousseff, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, disse ontem que evitou reagir para não prolongar a cena constrangedora. "Tive que me acalmar, porque senão seria pior", disse.
A cena ocorreu depois que Dilma foi vaiada ao discursar durante encontro com prefeitos do país inteiro num hotel de Brasília, na terça-feira. Havia 2.500 prefeitos no hotel.
Instada pela plateia a se pronunciar sobre a divisão das receitas de royalties do petróleo, que os municípios desejam mudar, a presidente afirmou que eles deveriam desistir de mexer nos campos de petróleo que já estão em exploração e restringir o debate apenas aos que serão explorados daqui para frente.
A declaração de Dilma foi recebida com vaias pelos prefeitos e ela irritou-se. Encerrada a solenidade, ela se levantou e dirigiu-se com o dedo em riste a Ziulkoski, que estava a seu lado no palco.
Segundo Ziulkoski, a presidente lhe disse nesse momento que os municípios vão perder se insistirem em alterar as regras dos campos de petróleo mais antigos. "As imagens que estão lá falam mais do que as minhas palavras", afirmou Ziulkoski.
"[A divisão dos royalties] é um assunto polêmico que suscita muitas paixões", disse a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "A presidente foi muito corajosa e clara com os prefeitos."
Ziulkoski esteve ontem com dezenas de prefeitos na Câmara dos Deputados. Eles ocuparam o Salão Verde da Câmara com camisetas que faziam referência à discussão da véspera: "O Brasil quer royalties para todos".
Com certeza:
Apanha da mulher com toalha molhada.
FROUXO! 

DO GENTE DECENTE

Bovespa tem a maior baixa desde setembro de 2011

Na VEJA Online:
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve mais um dia de perdas generalizadas nesta quinta-feira, com seu principal índice sofrendo o maior tombo desde setembro do ano passado e recuando ao menor patamar em quase sete meses. A queda ganhou força após a agência de classificação de risco Fitch ter rebaixado o rating da Grécia, agravando o pessimismo dos mercados sobre os impactos de uma eventual saída do país da zona do euro.
O Ibovespa amargou o oitavo pregão seguido no campo negativo, caindo 3,31%, a 54.038 pontos. Foi a maior baixa diária desde 22 de setembro, quando a queda foi de 4,8%. O índice também atingiu a menor pontuação de fechamento desde 20 de outubro, aos 54.009 pontos. O giro financeiro do pregão somou 8,35 bilhões de reais.
Grécia
“Acho que é um movimento um pouco exagerado, já virou um efeito manada”, disse Eduardo Dias, analista na Omar Camargo Corretora. “Ibovespa a 55 mil pontos já era exagero; a 54 mil pontos, então, nem se fala. Para mim já chegou em ponto de compra.”
A crise política na Grécia e um possível contágio de países como Espanha e Itália seguem impondo forte clima de cautela. Nesta tarde, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating da Grécia de “B-” para “CCC”, citando o elevado risco de o país ter de sair da zona do euro.
“Essa questão da Grécia assusta investidores e pode provocar, em um primeiro momento, uma situação de retração dos fluxos de capitais de certa forma comparável a 2008″, disse Newton Rosa, economista-chefe na Sul América Investimentos.
Bancos espanhóis
Mais cedo, também pesou sobre os mercados a preocupação com a situação dos bancos na Espanha e com os dados mais fracos que o esperado nos Estados Unidos. Indicadores da atividade econômica americana tiveram queda pela primeira vez em sete meses. Em Wall Street, o Dow Jones fechou em queda de 1,24%.
Dentre as ações com maior peso no Ibovespa, a preferencial da Petrobras devolveu os ganhos da véspera e fechou em queda de 4,46%, a 18,43 reais, enquanto a preferencial da Vale caiu 3,66%, a 34,78 reais. OGX recuou 5,59%, a 10,97 reais. Papéis de bancos também se destacaram entre as baixas do pregão, com Banco do Brasil recuando 4,9%, a 19,40 reais, e Bradesco com queda de 4,38%, a 26,88 reais.
Apenas dois dos 68 ativos que compõem o índice fecharam em alta: CCR Rodovias subiu 2,09%, a 15,62 reais, e MRV Engenharia avançou 1,66%, a 9,81 reais.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Vaccarezza para Cabral: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso, e nós somos teu”

E a reportagem do SBT, vejam só, flagrou o que parece ser o mais significativo evento, até agora, da CPI do Cachoeira. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo na Câmara, envia uma mensagem de texto pelo celular para o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O petista tranquiliza o peemedebista: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso, e nós somos teu [sic]“. Segue o vídeo da reportagem.

Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Não dá mais pra segurar, explode Mensalão...


              
                  Não rola
Petistas que integram a CPI do Cachoeira pediram apoio dos peemedebistas para convocar e quebrar o sigilo de jornalistas da revista "Veja", mas o partido aliado disse não topar a ideia. 
    
                                 Por CoroneLeak
(Nota do Painel da Folha)
Sabem por que toda a movimentação desesperada dos protetores de mensaleiros? Porque a Veja vai cobrir com muita atenção este julgamento, levando informações para 9 milhões de leitores, dos mais qualificados do país:
Começaram a desaguar esta semana no STF memoriais do processo do mensalão, encaminhados por advogados dos réus. Como o documento comumente é entregue às vésperas dos julgamentos para, nas palavras de especialistas, "deixar a defesa mais fresca na memória dos juízes'', a movimentação fez crescer entre os ministros a expectativa de que Ricardo Lewandowski, responsável pela revisão do processo, entregue seu relatório até o fim da próxima semana. A ansiedade aumentou depois do presidente Ayres Britto agendar para terça-feira nova sessão administrativa para discutir a logística do julgamento.
Vips Os advogados dos protagonistas do mensalão, no entanto, só pretendem entregar suas peças quando o STF definir a data do julgamento. Assim, esperam que os ministros deem atenção total aos seus argumentos.
Más notícias Prefeitos que foram a Brasília para a marcha aproveitaram para sondar caciques petistas sobre prognósticos do mensalão. Voltaram para a casa desanimados com o potencial de dano do caso nas eleições. 
17 de maio de 2012
DO R.DEMOCRATICA

Quem negocia com bandido?



Investigações da PF, do FBI e da Interpol sustentam que Collor recebeu Dossiê Cayman e que sua família pagou US$ 2,2 milhões por papéis fraudulentos
Por Reinaldo Azevedo
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), aquele que já caçou marajás um dia e que se dedica hoje a caçar jornalistas, acusa fanaticamente um profissional da VEJA de ter-se unido a bandidos etc. e tal. Ele finge não saber a diferença entre conversar com quem quer que seja em busca de informações e, de fato, se associar à bandidagem. E parece não saber a diferença faz tempo!
Lembram-se do Dossiê Cayman — aquilo, sim, uma picaretagem armada contra os tucanos?
O caso foi investigado pela Polícia Federal, pelo FBI e pela Interpol.
Conclusão: Collor recebeu o papelório.
E sua família, segundo as investigações, pagou US$ 2,2 milhões por eles.
Quem mesmo, senador, negocia com bandidos?
Ou não eram bandidos os que armaram aquela tramoia?

O que Vossa Excelência queria de posse daquela falcatrua?
Por certo, não era fazer reportagens, ainda que muitos repórteres tenham sido pautados, não é mesmo?
Leiam o que informou a Folha no dia 12 de dezembro do ano passado. Eis que, cinco meses depois, temos o valente senador posando (Emir Sader, seu neoamigo do PT, escreveria “pousando”) de grande moralista, a acusar gente decente de se envolver com bandidos.
Por José Ernesto Credendio
Investigação da Polícia Federal afirma que a família do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) pagou em 1998 pelo dossiê Cayman, conjunto de papéis forjados para implicar tucanos com supostas movimentações financeiras no exterior.
Segundo o inquérito, o senador teria recebido pessoalmente a papelada das mãos de um envolvido, em Maceió. As conclusões são baseadas em investigações da Polícia Federal, do FBI (nos Estados Unidos) e da Interpol. Collor não foi indiciado por não ter participação direta no pagamento nem na elaboração dos papéis, mas é citado como beneficiário do caso.
De acordo com a investigação, o dossiê custou US$ 2,2 milhões em valores da época, pagos a partir de uma conta controlada por Leopoldo Collor, irmão do senador, no paraíso fiscal das Bahamas.
Os irmãos Collor caíram em um engodo, diz o inquérito, já que na prática pagaram uma fortuna por papéis grosseiramente falsificados.
A investigação rastreou as viagens feitas pelos envolvidos na produção e na difusão do dossiê. Eles transitam por EUA, França e Salvador, onde houve escala do avião. Por fim, chegam a Maceió.
Os documentos mostram como uma “offshore” no Uruguai, em nome de um laranja de Leopoldo Collor, controlava uma conta nas Bahamas.
E como foi a negociação para que o dinheiro fosse depositado em um banco em Coral Gables, uma cidade na Flórida (EUA), sem deixar rastros. Mas o FBI entrou no caso e conseguiu, ao lado da Interpol, apurar as conexões.
O valor da venda apareceu em uma agência do Eurobank na cidade norte-americana, conforme autorização de transferência bancária de 31 de agosto de 1998. Parte da trama foi relatada à investigação por Raymundo Nonato Lopes Pinheiro, então diretor internacional de comercialização da Rede Globo e réu no processo. “Laranja” de Leopoldo, ele confirma que é autor do documento que permitiu a transferência bancária, por meio de procuração.
Nonato disse à PF que conhecia Leopoldo desde os 17 anos. A existência da empresa “offshore” foi confirmada pelo irmão de Collor.
A conta em Coral Gables era, no papel, de Martha Volpato, indicada para receber o pagamento pelo dossiê e, assim, evitar que o negociador surgisse na transação.
O principal negociador é Luiz Claudio Ferraz da Silva, amigo de Leopoldo. Ele teria entregue os papéis a Fernando Collor em 5 de setembro de 1998, em Maceió.
Martha, que recebeu US$ 20 mil, chegou a ser presa em outra operação da PF. As investigações estão em processo na 10ª Vara de Justiça Federal de Brasília, quase pronto para julgamento.

Encerro
Como se vê, o lobo pode mudar de pelo, mas não de hábitos.
DO R.DEMOCRATICA

Ahhhhhh se fosse em um governo tucano.

A imprensa brasileira, em sua grande maioria, é um LIXÃO PETRALHA.
Já pensaram se a notícia abaixo fosse dada em um governo bicudo por exemplo?


Ecopetrol supera Petrobras como empresa mais valiosa
Ecopetrol registrava no fechamento dos mercados um valor de US$ 126,72 bilhões frente aos US$ 89,402 bilhões marcados no fim de dezembro
Valor de mercado da Petrobras passou dos US$ 155,435 bilhões no último dia do ano passado para US$ 123,864 bilhões

Rio de Janeiro - A petrolífera colombiana Ecopetrol superou nesta semana a Petrobras como a empresa de capital aberto com maior valor de mercado da América Latina, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira pela empresa de consultoria Economática.
A Ecopetrol - cuja maioria do capital é estatal - registrava no fechamento dos mercados desta terça-feira um valor de US$ 126,72 bilhões frente aos US$ 89,402 bilhões marcados no fim de dezembro, quando era a quinta maior da América Latina.
O valor de mercado da Petrobras passou dos US$ 155,435 bilhões no último dia do ano passado para US$ 123,864 bilhões no fechamento desta terça-feira.
Segundo a Economática, a redução das ações da Petrobras nas últimas semanas, somada à forte depreciação do real frente ao dólar ao longo deste ano, fez retroceder o valor de mercado da maior empresa brasileira ao mesmo nível em que estava em março de 2009.
O valor de mercado da Ecopetrol também supera atualmente o da Vale. Em dezembro, a mineradora brasileira era a segunda mais valiosa da América Latina com US$ 105,526 bilhões e agora caiu para o quarto lugar da lista, com US$ 96,587 bilhões, pois foi ultrapassada pela AmBev, cujo valor de mercado subiu de US$ 99,986 bilhões para US$ 109,76 bilhões.
A companhia mexicana de telecomunicações América Móvil se manteve no quinto lugar, com um valor de mercado de US$ 94,615 bilhões no fechamento de terça-feira, e os bancos brasileiros Itaú-Unibanco e Bradesco permaneceram nas respectivas sexta e sétima posições, avaliados respectivamente em US$ 61,129 bilhões e US$ 49,961 bilhões.
Os três lugares seguintes do ranking são ocupados atualmente pelo Wal-Mart do México (US$ 47,122 bilhões), banco Santander Brasil (US$ 29,936 bilhões) e Banco do Brasil (US$ 29,477 bilhões).
DO GENTE DECENTE

COMISSÃO DA VERDADE: Quando a suposta dialética da história vira discurso esquizofrênico.


Ontem, ouvi uma jornalista alugada dizer assim: Dilma era uma garota apenas com 18 anos, e foi torturada pelo regime. Pois é... E esse menino merecia morrer esfacelado pelos psicopatas? Dona Dilma lutou pela democracia, UMA OVA!
Você conseguiria cometer um assassinato como este em nome da ideologia da BESTA? Ou: Em nome de qualquer outro motivo?

Parece bom, mas é a esquizofrenia histórica se fingindo de dialética. Se é mesmo uma história “sem ocultamentos”, então a verdade sobre alguns grupos tratados como defensores da democracia tem de ser devidamente caracterizada. Não é possível que organizações como Colina, VPR e VAR-Palmares, que a presidente conhece muito bem, sejam alçadas à condição de heroínas do regime democrático. Atenção! Nada, nada mesmo, justifica que um agente do estado resolvesse fazer “justiça” com as próprias mãos! Condenar esse expediente, no entanto, não muda a convicção daqueles que queriam uma ditadura socialista no Brasil. E, em nome disso, também mataram. Se a inocência não era um limite para os torturadores e agentes dos porões, foi, por acaso, limite para muitos daqueles militantes?
Dilma diz reverenciar os que “lutaram contra a truculência legal”. Certo! Quando Larmarca, volto ao caso, esmagou o crânio de um tenente da Polícia Militar, depois de um “julgamento” feito no meio do mato por seus pares de terror, ele estava lutando “contra a truculência legal”? Quando uma associação de grupos de esquerda decidiu jogar um carro-bomba contra um quartel, fazendo em pedaços um jovem de 18 anos — Mário Kozel Filho —, tratava-se tal ação de “luta contra a truculência legal”? Quando os próprios esquerdistas assassinaram alguns dos seus, suspeitos de colaboracionismo, era “luta contra a truculência legal”? TEXTO COMPLETO AQUI
DO MOVC

A grande falha lógica do discurso de Dilma.

Caras e caros, de braços dados com a história e a lógica, acho que escrevi o meu melhor texto sobre a Comissão da Verdade. Avaliem.
A presidente Dilma Rousseff realizou a solenidade de instalação da dita “Comissão da Verdade”.
Escrevi nesta manhã um longo texto a respeito. Também a mim não me moveu o revanchismo! Até porque tomei algumas bordoadas na luta pela redemocratização do país e tive de aguentar um “agente do regime” no meu pé quando tinha meros 16 anos…
Não fui torturado como Dilma nem me tornei o burguês das lutas alheias, como o companheiro “ApeDELTA”, que nunca sofreu, felizmente, um arranhão, embora receba pensão permanente por ter sido “molestado” pela ditadura. A grana deve andar, aí, em torno de R$ 6 mil por mês.
Continuo o apaixonado de sempre pelos fatos — aos 16, a minha perspectiva era certamente outra, mas já me incomodava a ideia de que o Estado pudesse sufocar os indivíduos com as suas verdades, a despeito dos… fatos!
Por isso me fiz, vamos dizer assim, um “rebelde”.
Por isso continuo, vamos dizer assim, um “rebelde”.
Eu me dei conta esses dias de que fui crítico, a cada hora numa trincheira, de todos os governos de Geisel pra cá. E, hoje, costumo bater boca, ainda que indiretamente, com sumidades que apoiaram todos os governos — de Geisel pra cá!!! São mais inteligentes do que eu, claro! O “progressismo” já fez verdadeiros milionários no Brasil. Fui de esquerda quando dava prejuízo. Deixei de sê-lo quando passou a dar lucro! Sujeito burro!!!
Sim, o tempo foi me convencendo, e já há muito é uma convicção da qual não abro mão, de que a democracia é mesmo o pior regime de governo possível, com a exceção de todos os outros, como disse aquele do uísque com charuto… Não é o modelo perfeito, mas é o que permite, ao menos, tratar as diferenças sem ter de avançar no pescoço alheio. Na democracia, “pacta sunt servanda“. E fim de papo! Vale o combinado. Os acordos têm de ser cumpridos. Os contratos não podem ser desrespeitados.
É o contrário do que pensa boa parte — se é que não se fala da totalidade — das esquerdas. Costumam apelar à chamada “dialética da história” para sustentar que leis, mesmo democraticamente instituídas, podem e devem ser desrespeitadas se essa for “a vontade da sociedade”.
Chamam de “vontade da sociedade” a pauta que elas próprias definem. Dos 16 aos, mais ou menos, 21, também cheguei a acreditar nisso.
Quando descobri que era a porta de entrada de todos os males do mundo; quando me dei conta de que essa perspectiva correspondia à morte do humanismo — à medida que ela não comporta qualquer princípio inegociável —, caí fora!
Constatei que se tratava de um mal superior àqueles outros que eu combatia (e que continuo a combater) porque, em nome da resistência e de um mundo alternativo, então tudo era possível. Se me era dado combater o que considerava “imoralidade alheia” com a ausência da moral (coisa de “burgueses”), então a diferença entre “nós” e “eles” é que o mal que preconizávamos não tinha limites.
A nossa vantagem comparativa estava em surpreendê-los usando seus métodos detestáveis e indo muito além. É claro que passei a repudiar essa visão de mundo de modo absoluto.
Pois bem. Dilma instalou nesta quarta a Comissão da Verdade. Negou a perspectiva revanchista, embora as declarações de pelo menos três membros do grupo — Maria Rosa Cardoso da Cunha, Paulo Sérgio Pinheiro e Maria Rita Kehl — afrontem de forma clara o texto da lei. Dizem com todas as letras — e contra a letra legal, reitero — que o objetivo da comissão é apurar as transgressões aos direitos cometidas apenas por um dos lados.
A Comissão da Verdade não reconheceria (e não reconhecerá), assim, as mais de 120 vítimas que as esquerdas também fizeram no país. É mentira, mentira absoluta, que toda a cadeia de comando que resultou nessas mortes tenha sido identificada. Ao contrário até: assassinos notórios, ou seus partidários, passaram a receber, diretamente ou por meio de familiares, indenização do estado.
Não adianta me xingar, me ofender, nada disso. Se puderem, neguem a evidência. Se não puderem, tenham ao menos a coragem de defender que alguns são maus assassinos, e outros, bons assassinos.
No discurso de instalação da comissão, afirmou a presidente:
“Ao instalar a Comissão Nacional da Verdade, não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de forma diferente do que aconteceu, e sim a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos, sem vetos. É a celebração da transparência da verdade de uma nação que vem trilhando um caminho da democracia. O Brasil deve render homenagens a mulheres e homens que lutaram pela revelação da verdade histórica. O direito à verdade é tão sagrado quanto o direito de famílias de prantear pelos seus entes queridos. Reverencio os que lutaram contra a truculência ilegal do estado e também reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.
Parece bom, mas é a esquizofrenia histórica se fingindo de dialética. Se é mesmo uma história “sem ocultamentos”, então a verdade sobre alguns grupos tratados como defensores da democracia tem de ser devidamente caracterizada.
Não é possível que organizações como Colina, VPR e VAR-Palmares, que a presidente conhece muito bem, sejam alçadas à condição de heroínas do regime democrático.
Atenção!
Nada, nada mesmo, justifica que um agente do estado resolvesse fazer “justiça” com as próprias mãos!
Condenar esse expediente, no entanto, não muda a convicção daqueles que queriam uma ditadura socialista no Brasil. E, em nome disso, também mataram. Se a inocência não era um limite para os torturadores e agentes dos porões, foi, por acaso, limite para muitos daqueles militantes?
Dilma diz reverenciar os que “lutaram contra a truculência legal”.
Certo!
Quando Larmarca, volto ao caso, esmagou o crânio de um tenente da Polícia Militar, depois de um “julgamento” feito no meio do mato por seus pares de terror, ele estava lutando “contra a truculência legal”?
Quando uma associação de grupos de esquerda decidiu jogar um carro-bomba contra um quartel, fazendo em pedaços um jovem de 18 anos — Mário Kozel Filho —, tratava-se tal ação de “luta contra a truculência legal”?
Quando os próprios esquerdistas assassinaram alguns dos seus, suspeitos de colaboracionismo, era “luta contra a truculência legal”?
A linguagem trai
Como é mesmo? As palavras fazem sentido!!! A gramática existe não apenas para expor a ignorância do JEG. Também é um instrumento para aclarar pensamentos.
Prestem atenção a este trecho da fala da presidente:
“Reverencio os que lutaram contra a truculência ilegal do estado e também reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.
Sabem os gramáticos — e preciso sempre tomar cuidado porque tenho um dos melhores entre meus leitores, Luiz Antônio Sacconi, dono de vastíssima obra na área — que a conjunção aditiva “e” pode ser empregada como conjunção adversativa, pode valer por um “mas”, a exemplo do que faz Dilma. Sua fala pode ser reescrita assim, sem que mude o sentido do que disse:
“Reverencio os que lutaram contra a truculência ilegal do estado, mas também reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.
Resta evidente em sua peroração a existência de uma contradição entre “os que lutaram contra a truculência” e “os pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.
Ao optar por esse discurso, ela se revela e se trai também na esfera da linguagem. Ela se revela ao admitir que entende a Lei da Anistia como algo que caminhou no sentido contrário aos interesses daqueles supostos heróis “que lutaram contra a truculência”.
Mas ela também se trai ao assumir que, satisfeita a visão de mundo daquela turma, certamente não se alcançariam os “pactos políticos que nos levaram à redemocratização”.
Vale dizer, por dedução lógica inescapável: se a Lei da Anistia era incompatível com aquela turma, aquela turma era incompatível com a Lei da Anistia.
Não posso fazer nada: eu opero com categorias lógicas. Eu me nego a me deixar enrolar pela retórica oca, pela grandiloquência do… ocultamento!
Algum retórico do Planalto emprestou um coquetel de figuras de linguagem à presidente, que afirmou:
“A ignorância sobre a história não pacifica. Pelo contrário, mantém latentes mágoas e rancores. A desinformação não ajuda a apaziguar. O Brasil merece a verdade. As novas gerações merecem a verdade. Merecem a verdade factual também aqueles que perderam amigos e parentes. O Brasil não pode se furtar a conhecer a totalidade de sua história. Se tem filhos sem pais, túmulos sem corpos, nunca pode existir uma história sem voz”.
Perfeito!
Se é o Brasil pacificado que instala essa “Comissão da Verdade”, então, por definição, toda a verdade tem de ser contada, também a das vítimas dos grupos terroristas — ainda que a “comissão” queira chamá-los “revolucionários” ou “amantes da democracia” (o que é mentira!).
À diferença do que dizem os petralhas, aceito, sim, pontos de vista diferentes dos meus.
Desde que se apontem as falhas lógicas ou as falsidades deste texto.
DO B. DO MARIO FORTES

Metroviários decidem entrar em greve dia 23. É o PT em campanha.

E como era de se esperar o sindicato dos metroviários seguindo fielmente a cartilha das Ratazanas Vermelhas no item do quanto pior melhor, resolveram que entrarão em greve no próximo dia 23.
E está lançada oficialmente a campanha eleitoral do PT para a prefeitura de São Paulo.
Todas as eleições é a mesma coisa, greve de ônibus, de trens, do metrô e dos professores, e o PT  perde as eleições na cidade.
E desta vez a coisa vai pegar de verdade, pois o EX presidente, o Enfermo Defuntus Sebentus quer o governo da cidade de São Paulo para sua invenção política, o incomPTente Fernando Haddad. 
Eles farão tudo o que puderem para que a população de São Paulo se phoda e acabe colocando a culpa na atual gestão e vote em quem seu mestre mandar.
Como o tal acidente na linha vermelha não produziu o efeito desejado na população, resolveram pegar o livrinho vermelho novamente e partir para as odiosas greves políticas.
Os metroviários entre outras coisas querem um aumento real de 15% mais alguns benefícios. Em um país que se ufana de não ter inflação aumento real de 15% é uma baita pilantragem, mas eles pedem alto justamente para não ter negocio e eles terem a justificativa do porque estão phodendo a população.
Todos os anos a cena se repete, será que a população de São Paulo ainda não entendeu que o PT só sabe ganhar eleição e fazer política usando as mazelas do povo pobre para se favorecer eleitoralmente?
Quando será que a oposição vai criar vergonha na cara e começar a trabalhar antecipadamente contra esse tipo de atitude fascista desse partido de bandoleiros?
No caso do metrô é simples, é só o governo abrir novas vagas, dar os 15% de aumento antes da greve e começar a demitir um atrás do outro trocando o time inteiro, pode levar tempo e custar algum aos cofres públicos, mas garanto que nas primeiras 100 demissões os ânimos arrefecem e a conversa de servirem de trampolim para político se dar bem, muda.
O governo tem de fazer esse trabalho usando a mídia como apoio, mostrando para a população todos os passos que tem dado e melhorando a relação do poder público com o povo. 
O que não pode é uma cidade de 11 milhões de habitantes virar refém de um partido político que não tem a mínima ética quando a conversa é eleição. 
O governador que venha a TV e se antecipe. Ou São Paulo irá amargar mais um caos promovido por gente que jamais pensa na população, eles querem o poder pelo dinheiro que ele proporciona. Ideologia ZERO.
Agora aguardemos as ameaças de greves dos outros sindicatos ligados ao transporte público da cidade. E professores, como sempre.
E ainda tem gente me diz que os acidentes e panes nos trens da CPTM e do Metrô são por causa da má gestão?
 É SABOTAGEM DAS BRABAS, só não vê quem não quer.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE