quinta-feira, 26 de abril de 2012

REPÚBLICA DESTROÇADA



GRUPO GUARARAPES
Marco Antonio Villa - O Estado de S.Paulo
Em 1899 um velho militante, desiludido com os rumos do regime, escreveu que a República não tinha sido proclamada naquele mesmo ano, mas somente anunciada. Dez anos depois continuava aguardando a materialização do seu sonho. Era um otimista. Mais de cem anos depois, o que temos é uma República em frangalhos, destroçada.

Constituições, códigos, leis, decretos, um emaranhado legal caótico. Mas nada consegue regular o bom funcionamento da democracia brasileira. Ética, moralidade, competência, eficiência, compromisso público simplesmente desapareceram. Temos um amontoado de políticos vorazes, saqueadores do erário. A impunidade acabou transformando alguns deles em referências morais, por mais estranho que pareça. Um conhecido político, símbolo da corrupção, do roubo de dinheiro público, do desvio de milhões e milhões de reais, chegou a comemorar recentemente, com muita pompa, o seu aniversário cercado pelas mais altas autoridades da República.

Vivemos uma época do vale-tudo. Desapareceram os homens públicos. Foram substituídos pelos políticos profissionais. Todos querem enriquecer a qualquer preço. E rapidamente. Não importam os meios. Garantidos pela impunidade, sabem que se forem apanhados têm sempre uma banca de advogados, regiamente pagos, para livrá-los de alguma condenação.

São anos marcados pela hipocrisia. Não há mais ideologia. Longe disso. A disputa política é pelo poder, que tudo pode e no qual nada é proibido. Pois os poderosos exercem o controle do Estado - controle no sentido mais amplo e autocrático possível. Feio não é violar a lei, mas perder uma eleição, estar distante do governo.

O Brasil de hoje é uma sociedade invertebrada. Amorfa, passiva, sem capacidade de reação, por mínima que seja. Não há mais distinção. O panorama político foi ficando cinzento, dificultando identificar as diferenças. Partidos, ações administrativas, programas partidários são meras fantasias, sem significados e facilmente substituíveis. O prazo de validade de uma aliança política, de um projeto de governo, é sempre muito curto. O aliado de hoje é facilmente transformado no adversário de amanhã, tudo porque o que os unia era meramente o espólio do poder.

Neste universo sombrio, somente os áulicos - e são tantos - é que podem estar satisfeitos. São os modernos bobos da corte. Devem sempre alegrar e divertir os poderosos, ser servis, educados e gentis. E não é de bom tom dizer que o rei está nu. Sobrevivem sempre elogiando e encontrando qualidades onde só há o vazio.

Mas a realidade acaba se impondo. Nenhum dos três Poderes consegue funcionar com um mínimo de eficiência. E republicanismo. Todos estão marcados pelo filhotismo, pela corrupção e incompetência. E nas três esferas: municipal, estadual e federal. O País conseguiu desmoralizar até novidades como as formas alternativas de trabalho social, as organizações não governamentais (ONGs). E mais: os Tribunais de Contas, que deveriam vigiar a aplicação do dinheiro público, são instrumentos de corrupção. E não faltam exemplos nos Estados, até mesmo nos mais importantes. A lista dos desmazelos é enorme e faltariam linhas e mais linhas para descrevê-los.

A política nacional tem a seriedade das chanchadas da Atlântida. Com a diferença de que ninguém tem o talento de um Oscarito ou de um Grande Otelo. Os nossos políticos, em sua maioria, são canastrões, representam mal, muito mal, o papel de estadistas. Seriam, no máximo, meros figurantes em Nem Sansão nem Dalila. Grande parte deles não tem ideias próprias. Porém se acham em alta conta.

Um deles anunciou, com muita antecedência, que faria um importante pronunciamento no Senado. Seria o seu primeiro discurso. Pelo apresentado, é bom que seja o último. Deu a entender que era uma espécie de Winston Churchill das montanhas. Não era, nunca foi. Estava mais para ator de comédia pastelão. Agora prometeu ficar em silêncio. Fez bem, é mais prudente. Como diziam os antigos, quem não tem nada a dizer deve ficar calado.

Resta rir. Quem acompanha pela televisão as sessões do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e as entrevistas dos membros do Poder Executivo sabe o que estou dizendo. O quadro é desolador. Alguns mal sabem falar. É difícil - muito difícil mesmo, sem exagero - entender do que estão tratando. Em certos momentos parecem fazer parte de alguma sociedade secreta, pois nós - pobres cidadãos - temos dificuldade de compreender algumas decisões. Mas não se esquecem do ritualismo. Se não há seriedade no trato dos assuntos públicos, eles tentam manter as aparências, mesmo que nada republicanas. O STF tem funcionários somente para colocar as capas nos ministros (são chamados de "capinhas") e outros para puxar a cadeira, nas sessões públicas, quando alguma excelência tem de se sentar para trabalhar.

Vivemos numa República bufa. A constatação não é feita com satisfação, muito pelo contrário. Basta ler o Estadão todo santo dia. As notícias são desesperadoras. A falta de compostura virou grife. Com o perdão da expressão, mas parece que quanto mais canalha, melhor. Os corruptos já não ficam envergonhados. Buscam até justificativa histórica para privilégios. O leitor deve se lembrar do símbolo maior da oligarquia nacional - e que exerce o domínio absoluto do seu Estado, uma verdadeira capitania familiar - proclamando aos quatro ventos seu "direito" de se deslocar em veículos aéreos mesmo em atividade privada.

Certa vez, Gregório de Matos Guerra iniciou um poema com o conhecido "Triste Bahia". Bem, como ninguém lê mais o Boca do Inferno, posso escrever (como se fosse meu): triste Brasil. Pouco depois, o grande poeta baiano continuou: "Pobre te vejo a ti". É a melhor síntese do nosso país.

O ESCRITOR MARCOS ANTÔNIO VILLAS DISSE TUDO QUE O GRUPO GUARARAPES GOSTARIA DE ESCREVER.
O DR, VILLAS É UM MESTRE. OBRIGADO PELAS VERDADES.
OBRIGADO.
GRUPO GUARARAPES
REPASSEM!
SOMOS UMA REPÚBLICA DE PALHAÇOS!

Carlos Minc se oferece para substituir o Congresso e diz que a presidente Dilma lhe deu um sorriso “cúmplice”


A VEJA Online publica um texto de Cecília Ritto com informações verdadeiramente estupefacientes. A personagem da notícia é Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente e secretário da área do governo de Sérgio Cabral. A presidente Dilma Rousseff esteve nesta quinta no Rio numa solenidade do programa “Brasil Sem Miséria”. Distribuiu sorrisos e evitou temas espinhosos. Mas Minc falou pelos cotovelos. Segundo disse, a presidente prometeu “não decepcionar”, sugerindo que vai vetar o texto aprovado na Câmara em segunda votação. Excelente! Dilma tem um líder no Senado. Dilma tem um líder na Câmara. Dilma tem um líder no Congresso. Dilma tem uma ministra das Relações Institucionais. Dilma tem uma chefe (devo dizer “chefa”?) da Casa Civil. Dilma tem uma ministra do Meio Ambiente. Mas anuncia a Minc o veto???
O secretário expressou-se nestes termos, prestem atenção:
Falei para a presidente Dilma que fiz um estudo preliminar de 25 a 30 pontos que poderiam ser vetados e substituídos por uma medida provisória. Coloquei-me à disposição dela e disse que estou em contato com a ministra Izabela (Teixeira, do Meio Ambiente). Falei que estávamos ansiosos e com grande expectativa em relação à atitude dela. Ela sorriu, disse que não ia nos frustrar, que honraria os compromissos dela e que tomaria medidas”.
Viram só? Minc continua a falar como o assaltante de cofre da VAR-Palmares. O Código Florestal foi debatido em audiências Brasil afora. Passou por duas votações na Câmara e por uma votação no Senado. Foi submetido ao crivo de 513 deputados e 81 senadores. Tudo absolutamente inútil. Um único homem, Carlos Minc, vai substituir toda essa gente, tratada como gentalha. Quem ele representa? Que lhe deu a delegação para cuidar sozinho do código?
Minc continua a ser o mesmo homem responsável que chegou a sugerir, certa feita, que os escapamentos de ônibus fossem obstruídos por batatas… Referido-se ao código, afirmou que há uma espécie de anistia:
“Desobrigam o desmatador a recompor as áreas desmatadas. Isso dá ideia de que o crime compensa”.
É mentira! Seguindo o mesmo padrão da Câmara, o agricultor só se livra da multa se fizer compensação ambiental.
O secretário do Meio Ambiente do Rio vem lá de longe, não é?, da VAR-Palmares, do tempo da luta clandestina contra a ditadura e… CONTRA A DEMOCRACIA TAMBÉM. Disse que Dilma é sua “cúmplice” (a palavra é dele). Assim:
“Entendi que ela [Dilma] vai tomar medidas. Com risinho cúmplice, maroto e solidário, me falou: ‘Pode contar, vamos atuar, não vão ficar contraditório os compromissos que assumimos, não vamos decepcionar’”.
Não sei de Dilma espancou a sintaxe com essa impiedade, com esse desamor pela ecologia da língua portuguesa, em que concordância e regência conspiram contra o sentido… É possível. Quando falece o bom senso, o desamor pela “inculta & bela” é só o arremate dos males.
Ainda em estado de delírio, prosseguiu:
“O Brasil passou a ganhar prêmio de pais amigo do planeta. Não podemos pôr esse patrimônio a perder com uma lei que desprotege nossas florestas. Passaram a motosserra no código ambiental e a presidente Dilma não permitirá que isso aconteça dessa forma”.
A lei não desprotege floresta nenhuma! Ao contrário: o país passa a ter o código ambiental mais preservacionista do mundo. SAIBAM: NÃO HÁ EM TODO O PLANETA NADA PARECIDO COM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE! Ou então me mostrem. O Greenpeace e o Imazon tentaram provar que essa afirmação em maiúscula é falsa, e eu
provei aqui que eles estão errados.
O senhor Carlos Minc, que pretende usar o veto e a Medida Provisória mais ou menos como o terroristas usavam a pistola — para ganhar no argumento… — se esquece de que vetos presidenciais podem ser derrubados e de que medidas provisórias podem ser rejeitadas.
Lida mal com a lei
Mas eu entendo almas como a deste senhor. Ele lida mal com a institucionalidade; ele lida mal com as leis. Mesmo na condição de ministro do governo Lula — comprometido, pois, com as políticas públicas (ao menos as oficiais) de combate às drogas —, Minc participou de marcha em favor da legalização da maconha. Mais do que isso. Ele deu pinta num show de reggae que fazia, com clareza inquestionável, a apologia do consumo. Subiu ao palco, como se vê abaixo. Volto depois.
 
Voltei
“O que esse comportamento de Minc tem a ver com a fala desta quinta?” Tudo! Um país tem leis, tem instituições, tem decoro. Quem está investido da função pública tem compromisso com esses fundamentos, que são coletivos. Não pode sair por falando e fazendo o lhe dá na telha. Agora virou a festa da uva. O Supremo, quando lhe vem a vontade, decide usurpar funções que são do Congresso porque, ora vejam, aquele não age. Carlos Minc, com seu reconhecido amor pelas instituições, se oferece para ser revisor do Código Florestal e anuncia o “sorriso cúmplice” da presidente.
É claro que chego a duvidar da percepção de Minc. Ele pode ter entendido errado. Nunca se sabe quando está pronto para subir ao palco e dizer sandices…
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

ASSISTAM AO VÍDEO E REPASSEM-NO

ESTE É O TEU PAÍS
ESCUTEM COM ATENÇÃO A FALA DO VEREADOR - SEU CINISMO , SUA IGNORANCIA, SEU DEBOCHE


DO GRAÇANOPAISDASMARAVILHAS

O Clube dos cafajestes: Para devassar todas as catacumbas da quadrilha, é necessária uma CPI da Delta

Por Augusto Nunes - Veja Online

Um post aqui publicado em 22 de junho de 2011 registrou a repulsa dos brasileiros honestos com o desempenho de Lula num encontro do PT em Sumaré. No Sermão aos Companheiros Pecadores, clímax da missa negra, o mestre ensinou a seus discípulos que, sem união, nenhum bando escapa de perdas dolorosas. Explicou que Antonio Palocci, por exemplo, perdeu o empregão na Casa Civil não pelo que fez, mas pelo que o rebanho deixou de fazer. Foi despejado não por excesso de culpa, mas por falta de braços solidários.
Para ilustrar a tese, o pregador evocou o escândalo do mensalão ─ sem mencionar a expressão banida do vocabulário do bordel das antigas vestais. “Eu sei, o Zé Dirceu sabe, o João Paulo sabe, o Ricardo Berzoini sabe, que um dos nossos problemas em 2005 era a desconfiança entre nós, dentro da nossa bancada”, disse o pregador. “A crise de 2005 começou com uma acusação no Correio, de três mil reais, o cara envolvido era do PTB, quem presidia o Correio era o PMDB e eles transformaram a CPI dos Correios, para apurar isso, numa CPI contra o PT, contra o Zé Dirceu e contra outros companheiros. Por quê? Porque a gente tava desunido”.
Com o cinismo dos que espancam a verdade desde o berço, o sumo-sacerdote da seita omitiu o essencial. Foi ele quem entregou o controle dos Correios ao condomínio formado pelo PMDB e pelo PTB. O funcionário filmado embolsando propinas era afilhado do deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, que merecera do amigo presidente “um cheque em branco”. O desconfiado da história foi Jefferson, que resolveu afundar atirando ao descobrir que o Planalto não o livraria do naufrágio. Ao contar o que sabia, desmatou a trilha que levaria ao pântano do mensalão.
Não podemos errar de novo, advertiu o embusteiro. Para tanto, é preciso preservar a coesão do PT e da base alugada recorrendo à receita caseira: “A gente se reúne, tranca a porta e se atraca lá dentro”, prescreveu. Encerrada a briga de foice, unifica-se o discurso em favor dos delinquentes em perigo. “Eu tô de saco cheio de ver companheiro acusado, humilhado, e depois não se provar nada”, caprichou na indignação de araque o padroeiro dos gatunos federais.
Aos olhos do país que presta, gente como o mensaleiro José Dirceu, a quadrilheira Erenice Guerra ou o estuprador de sigilo bancário Antonio Palocci têm de prestar contas à Justiça. Para Lula, todos só prestaram relevantes serviços à pátria. A lealdade ao chefe purifica. “Os adversários não brincam em serviço”, fantasiou. “Toda vez que o PT se fortalece, eles saem achincalhando o partido”.
Milhões de brasileiros não conseguem enxergar no homem que brinca de xerife o vilão do faroeste de quinta categoria. Ao longo de oito anos, enquanto cuidava de transformar a ignorância em virtude, Lula acelerou a decomposição moral do país. O Brasil deste começo de século lembra um grande clube dos cafajestes sustentado por multidões de sobreviventes para os quais a vida consiste em não morrer de fome. Essa sim é a herança maldita.
Se conseguisse envergonhar-se com alguma coisa, o ex-presidente estaria pedindo perdão aos brasileiros por ter institucionalizado a impunidade dos corruptos companheiros. Se não fosse portador da síndrome de Deus, saberia que ninguém tem poderes suficientes para revogar os fatos e decretar a inexistência do mensalão. Como Lula é o que é, continua convencido de que livrará do merecidíssimo castigo os bandidos de estimação.
Neste outono, para perseguir inimigos e, simultaneamente, dispersar os holofotes concentrados no processo à espera de julgamento no Supremo Tribunal Federal, o Grande Pastor ordenou ao rebanho que apressasse a instauração da CPI do Cachoeira. Má ideia. As escavações mal começaram e a Delta Construção, a empreiteira que mais lucrou com as licitações bandalhas do PAC, vai assumindo o papel principal na ópera dos ladrões.
Uma CPI do Cachoeira abrange as maracutaias protagonizadas por um sócio da empresa que ganhou bilhões na construção do Brasil Maravilha de cartório. Para devassar por inteiro a rede de catacumbas, é necessária uma CPI da Delta. É essencial ouvir o que tem a dizer Fernando Cavendish, porque as coisas vão muito além de Goiás e do Distrito Federal. “Como está o Serginho?”, quis saber Lula de um amigo comum na semana passada. Serginho é Sérgio Cabral, compadre, amigo do peito e parceiro de Cavendish em aventuras bilionárias. Se já não está, logo estará muito mal no retrato.
Lula acha que os leais prontuários infiltrados na CPI manterão as investigações sob controle. Vai descobrir outra vez que pode muito, mas não pode tudo. A CPI acabará tropeçando nos incontáveis corruptos de bom tamanho espalhadas pelo caminho. Um dos mais graúdos enriqueceu como consultor no trecho que passa por Belo Horizonte.
DO MOVC

Lewandowski foge de manifesto apoiado por 57.758 cidadãos cobrando velocidade no caso do Mensalão





Um sinal perigoso de que o julgamento do Mensalão corre o risco de não ocorrer este ano. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, resolveu obrar e andar para 22 grupos do Facebook, congregando 57.758 membros, que subscreveram um manifesto que lhe seria entregue ontem pela Transparência Brasil. Sem mais explicações, a Assessoria do ministro cancelou a audiência, marcada com bastante antecedência, para a entrega do documento que solicitava a urgência para o voto revisor no processo do mensalão.
O texto, que lhe seria entregue em mãos por Augusto Miranda, Integrante do Conselho Deliberativo do Transparência Brasil, e por Henriette M. Krutman, do “Queremos Ética na Política”, pede apenas velocidade e empenho do ministro para que o julgamento do escândalo ocorra ainda este ano. O manifesto destaca que cabe ao Supremo responder aos anseios da sociedade, assumindo, neste momento crítico, o papel histórico de defesa da democracia e procedendo a um julgamento que poderá definir um marco histórico para o Brasil.
A íntegra do manifesto e das entidades que o apóiam:
Irmanados pelos valores republicanos e convictos de que a impunidade é incompatível com o Brasil que desejamos e pretendemos deixar para as futuras gerações, exercemos neste ato o dever cívico de solicitar a V. Exª, responsável que é pela revisão da ação penal n° 470, que possibilite o início do julgamento dos acusados ainda no primeiro semestre de 2012.
O escândalo do Mensalão está completando sete anos, com réus ocupando postos públicos relevantes e prestes a sair impunes face à prescrição de algumas penas. A sociedade clama pela agilização do início do julgamento, inclusive diante da gravidade representada pelo possível retorno de réus na condição de candidatos a cargos eletivos nas próximas eleições municipais.
Caso a impunidade triunfe em um processo de tal gravidade e tamanha repercussão, este seria um triunfo sombrio, que abalaria a credibilidade das instituições do Estado – dentre as quais se destaca o Supremo Tribunal Federal — e a robustez da democracia brasileira, trazendo frustração e desalento para os milhões de brasileiros que trabalham, pagam impostos, obedecem às leis e desejam viver em um país regido pela integridade e a boa governança.
Cabe ao Supremo responder aos anseios da sociedade, assumindo, neste momento crítico, o papel histórico de defesa da democracia e procedendo a um julgamento que poderá definir um marco histórico para o país.

Lista dos 22 grupos do Facebook que subscrevem esta manifestação, congregando 57.758 membros.

Coordenação: Queremos Ética na Política: 881 membros
https://www.facebook.com/groups/eticanapolitica/
Entidade parceira: TRANSPARÊNCIA BRASIL
http://www.transparencia.org.br/ 
22 grupos signatários = 57.758 membros
- ABN - Associacao Por Um Brasil Novo: 1.053 membros
https://www.facebook.com/groups/161847920577608/
- Anti-corrupção: 1.166 membros
https://www.facebook.com/groups/AntiCorrupcao.BR/
- BH contra a Corrupção: 1.638 membros
https://www.facebook.com/groups/251997914836912/
- Colégio de Líderes por um Brasil Ético: 27 membros
https://www.facebook.com/groups/brasilsempt/
- ETIPO - Ética na Política: 81 membros
https://www.facebook.com/groups/342670805753750/
- Fala Santa Maria de Jetibá: 1202 membros
https://www.facebook.com/groups/santamariareclamacoes/
- Fala Vitória 156 : 4.384 membros
https://www.facebook.com/groups/falavitoria/
- Ficha Limpa Para Todos os Cargos: 1.686 membros
https://www.facebook.com/groups/ficha.limpa/
- Impostos e Impostores: 1.513 membros
https://www.facebook.com/groups/impostos.e.impostores/
- Marcha pela Ética: 3.835 membros
https://www.facebook.com/groups/eticasempre/
- Mensaleiros na Cadeia (Comunidade): 1.703 “curtiram”
https://www.facebook.com/pages/Mensaleiros-na-Cadeia/241204522564230
- Mensalômetro (Comunidade): 381 “curtiram”
https://www.facebook.com/pages/Mensal%C3%B4metro/351276648256723
- Movimento contra a Corrupção em Vitória: 490 membros
http://www.facebook.com/groups/movimentocontracorrupcaovitoriaes/
- Movimento 31 de Julho: 840 membros
https://www.facebook.com/groups/347805985251486/
- Movimento Endireita Brasil: 6.962 membros
https://www.facebook.com/groups/109633552411699/  e
https://www.facebook.com/profile.php?id=100001043026636
- Ordem no Congresso: 4.444 membros
https://www.facebook.com/groups/ordem.no.congresso/
- Que Brasil Nós Queremos: 16.053 membros
https://www.facebook.com/groups/quebrasilnosqueremos/
- Sou oposição mesmo; sou gente comum; não sou político: 107 membros
https://www.facebook.com/groups/SOUGENTECOMUM/
- Tenho vergonha dos políticos corruptos do Brasil: 7.248 membros
https://www.facebook.com/groups/48864783818/
- Verdadeiros Democratas Brasileiros: 1.292 membros
https://www.facebook.com/groups/149391938439655/
- Xo Corrupção: 1.613 membros
https://www.facebook.com/groups/140285726079276/
DO ALERTA TOTAL 

Enquanto isso na camarilha municipal de SP....

Cracolândia, tiraram os "nóias" para colocar o Instituto do Sebento.
Em outras palavras, trocaram seis por meia dúzia.
E assim caminha a mediocridade de um país de políticos hipócritas e bandidos.
E a vereança de SP continua fazendo proselitismo e puxa saquismo com o dinheiro do otário contribuínte da cidade. 
 E PHODA-SE!!!!!
DO B. O MASCATE

CPI com Protógenes pode ter credibilidade?

Cachoeira, em pessoa, intermediou conversa entre Protógenes e diretor da Delta! E o agora deputado é membro da CPI!!!
Ai, ai… A CPI do Cachoeira conta com ao menos uma grande piada: chama-se Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), o predileto do apresentador de televisão Paulo Henrique Amorim, cuja altitude moral é conhecida.
Pois é… Não é que Carlinhos Cachoeira — o próprio, em pessoa! — intermediou um encontro de Protógenes com Cláudio Abreu, aquele diretor enrolado da Delta? E quem participa das negociações? Ora, o araponga Dadá, o faz-tudo de Cachoeira, que atuou também em algumas das ilegalidades comandadas por Protógenes na Operação Satisgraha.
Emblema: Protógenes e Dadá combinam de ir juntos para Goiânia, numa carro alugado por Dadá. O agora deputado estava indo para a cidade dar uma palestra sobre combate à corrupção, sabem? Num carro pago por Cachoeira! Leiam o que informam Alfredo Junqueira e Fábio Frabrini, no Estadão:
O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo desde fevereiro, intermediou contatos telefônicos entre o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e o então diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu.
Gravações feitas pela PF no dia 8 de maio de 2009, durante as investigações sobre as atividades do grupo liderado por Cachoeira, mostram o contraventor avisando ao executivo que ele receberia uma ligação do parlamentar. Protógenes foi confirmado ontem como representante do PCdoB na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar as ligações do contraventor entre políticos e empresas.
Cachoeira explica que seu braço direito, o araponga Adalberto Matías Araújo, o Dada, está a caminho da casa do deputado. A missão de Dadá era colocar Protógenes e Abreu em contato pelo telefone. “Fica com o rádio ligado que o menino tá te ligando aí agora, do Protógenes, o Protógenes vai falar com você agora”, diz Cachoeira.
O então diretor da Delta afirma que ainda não recebeu o telefonema, mas vai ficar esperando. Duas horas depois, os dois voltam a se falar. Eles, então confirmam que o deputado vai conversar pelo telefone, por intermédio de Dadá. Depois, Abreu ainda comenta que está com problemas para fechar o preço para vencer uma licitação na cidade de Trindade, em Goiás.
Protógenes, que só viria a ser eleito em outubro de 2010, havia acabado de ser afastado da Polícia Federal, acusado de ter cometido irregularidades quando comandava o inquérito da Operação Satiagraha.
Dez dias depois, em outra ligação telefônica gravado pela PF, Dadá e Protógenes combinam ir juntos a Goiânia. O delegado afastado explicou ao braço direito de Cachoeira que iria dar uma palestra na cidade. Ele pretendia chegar cedo, pois queria “almoçar lá com aqueles amigos”. Os dois combinam de viajar juntos num carro que seria providenciado pelo araponga.
(…)
*Por Reinaldo Azevedo

BRASIL À BEIRA DE UM GOLPE DE ESTADO

Uma fotografia que não necessita de legenda explicativa
Lula, o PT e seus sequazes nem sequer disfarçam. A CPI que é um recurso político da minoria, desta feita foi convocada pela maioria, isto é, pelo PT e seus asseclas, ou seja aquele bando de picaretas com assento no Congresso Nacional que atende pelo designativo de "base aliada". O mentor da CPI é Lula que, segundo matéria do site de O Globo, avisou que vale a pena correr riscos para alcançar os resultados: massacrar a Oposição.
Em resumo: a Nação calada consente que o parlamento brasileiro seja utilizado como palco de um embuste, uma pantomima diabólica engendrada pelo cérebro de Lula que, provavelemente, foi afetado pela quimioterapia. O futuro dirá se isso é uma simples ilação. Lula pode ser daqueles que acham que por estar com o pé na cova podem fazer o que bem entendem.
Ora, uma CPI é uma providência no âmbito parlamentar que demanda tempo, mobilização de parlamentares, funcionários, assesores, técnicos e o escambau. Isto custa dinheiro aos cofres públicos. Se for uma coisa séria para valer, que investigará a roubalheira e a propinagem institucionalizada, diga-se de passagem, pela bandalha do PT, tudo bem. Mas se for apenas uma jogada político-eleitoral e com a finalidade precípua de criar as condições para desviar a opinião pública do crime do mensalão e promover a procrastinação de seu julgamento a Nação não está apenas sendo iludida, mas à beira de um golpe de Estado mais à frente. 
Notem por exemplo, que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, uma proposta de emenda constitucional (PEC) que permite ao Congresso sustar decisões do Poder Judiciário. Atualmente, o Legislativo pode mudar somente decisões do Executivo. A proposta seguirá agora para uma comissão especial.
Essa proposta de emenda constitucional é mais um passo em consonância com as diretrizes do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula, Chávez et caterva. Quanto a isso não há dúvida nenhuma. Caso esses tarados ideológicos do PT consigam aprovar essa afronta ao Estado de Direito Democrático, consuma-se um Golpe de Estado puro e simples. 
É que o Direito (dentro do Estado de Direito Democrático) tem sua funcionalidade e eficácia, ou seja, a segurança jurídica, dependente da estrita obediência às decisões judiciais. Essas decisões podem ser contestadas dentro dos parâmetros legais/processuais constitucionais, porém não podem sob nenhuma hipótese serem desobedecidas. Em outras palavras, a aprovação dessa PEC destrói o principal fundamento do Estado de Direito Democrático.
Em todos os países latino-americanos sob a direção do Foro de São Paulo, como a Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, Argentina, Paraguai e Uruguai assiste-se ao desmonte das instituições democráticas. O método aplicado é que é diferente de país para país, embora o objetivo seja o mesmo. Assim, diferentes estratégicas são aplicadadas para atingir o mesmo objetivo, a comunização do continente latino-americano. 
Essa CPI, por exemplo, criada pelo Lula, que é um dos principais articuladores do Foro de São Paulo, tem em mira abrir espaço para hegemonia política do PT. E isso acontece em todos esses países que mencionei, mas como disse, de forma diferente e adequada à situações locais.
Os comunistas do PT agem simultaneamente em várias frentes. Enquanto a CPI do Cachoeira é montada para esmagar lideranças oposicionistas, ao mesmo tempo corre silencioso pela Câmara a PEC - Proposta de Emenda Constitucional que emascula o Poder Judiciário.
As outras frentes de ataque do PT às instituições democráticas são levadas a efeito por um conjunto de novas regras de conduta social baseadas no pensamento politicamente correto. Estas podem parecer pontuais, estarem de acordo com um suposto avanço. Incluem-se aí coisas como o Kit Gay, a descriminalização do aborto, a liberalização dos entorpecentes, como a maconha e até mesmo a prosaica proibição de fumar em praça pública. Quanto ao uso do tabaco, essa campanha anti-fumo permite moldar as consciências de forma que o governo possa aumentar desmesuradamente os impostos do comércio de cigarros. Ninguém levanta a voz contra essa torrente de iniquidades que vem sendo transformada em lei. Até que não exista mais qualquer tipo de reação à intromissão do Estado na vida privada das pessoas. 
Na atualidade ainda se vive um resquicio dessa guerra de valores. Mais adiante não háverá mais nenhum tipo de resistência e os cérebros dos cidadãos já estarão completamente abduzidos pela lavagem cerebral consumada pela canalha ideológica que se adonou da Nação brasileira.
Ninguém reflete sobre tudo isso. Tanto é que Lula e seus sequazes continuam dando as cartas e conseguem, até mesmo, criar um CPI fajuta para a realização de suas ambições de poder absoluto, enquanto a massa de orelhudos fala à boca pequena que o PT não sai mais do poder. Ora, com essa atitude bovinamente alienada, oportunista e acrítica será isto mesmo que irá acontecer. 
A rigor, Lula e seus asseclas já conseguiram calar a Oposição. A CPI fajuta desviará a atenção da população não apenas com relação ao mensalão, mas também da PEC que liquida o Poder Judiciário e impõe uma fissura irreparável nos fundamentos da democracia, da segurança jurídica e, por fim, da liberdade.
Com o aparelhamento ideológico da Ordem dos Advogados do Brasil, das universidades, das escolas em todos os níveis, das organizações estudantis, dos sindicatos e centrais sindicais - inclusive as patronais como a Conferação Nacional da Indústria (CNI), constata-se que a Nação está assim como "enfeitiçada" pelo canto de sereia dos comunistas, agora travestidos de ecologistas e de pseudos libertários, na verdade autênticos liberticidas. 
Finalmente, a grande mídia dá a contribuição definitiva para que toda a verdade seja substituída pela repetição da mentira até que esta se torne - pasmem - uma verdade incontestável. Prestam-se, como lacaios de Lula, do PT e seus sequazes, os jornalistas em sua maioria. Calculo que 99% dos jornalistas da grande imprensa brasileira fazem parte dessa legião de mentirosos e idiotas de todos os matizes.
Eu sei o que estou afirmando. Estou no jornalismo há mais de 40 anos e trabalhei em jornais diários. Também sou advogado inscrito na OAB, Mestre em Direito e também trabalhei durante vários anos na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarinsa (FIESC). Conheço muito bem o ambiente político e empresarial, bem como os empresários brasileiros em nível nacional. 
Assim, acumulo um acervo de conhecimento e informação - sem qualquer modéstia - respeitável. Isto conjugado com a minha memória - sem modéstia também - estupenda, se transforma numa poderosa ferramenta para a produção de análises políticas, econômicas e sociológicas em níveis nacionais e internacionais.E, também sem qualquer falsa modéstia, escrevo sobre qualquer assunto.
Espero poder contribuir de alguma forma para melhorar o Brasil. Se é que o lixo ocidental possa sofrer algum tipo de mudança positiva.
DO B. DO ALUIZIO AMOGIM