sábado, 24 de março de 2012

Retrato do Brasil lulista

DO ORLANDO TAMBOSI

Chegou a hora do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT ?

- Esta reportagem de Veja que circula neste momento, pode ser a pá de cal que faltava para cassar o mandato do governador Agnelo Queiroz, do PT. Leia:
Parecia impossível. Mas o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, conseguiu se enrolar ainda mais. O mais novo escândalo terminou com a queda do diretor da Polícia Civil, Onofre de Moraes. A demissão foi anunciada na tarde desta quinta-feira. Em imagens divulgadas na internet, Moraes aparece fazendo declarações que comprometem o governador. O vídeo foi divulgado pelo jornalista Edson Sombra - o mais próximo aliado de Durval Barbosa, que delatou o esquema de corrupção nas gestões de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda.
. “Quando o seu governador [Agnelo Queiroz] estiver saindo num camburão da Polícia Federal e eu estiver aposentado eu só vou falar: ‘Pega a diretora para tirar ele [da cadeia]’”, afirma o delegado Onofre de Moraes a Sombra, diante de três testemunhas. O vídeo foi feito em junho, antes que Onofre assumisse o comando da Polícia Civil. Na época, ele criticava a então ocupante do cargo, Mailine Alvarenga.  Em outro trecho, Onofre afirma que a lista de denúncias contra Agnelo vai motivar a renúncia do governador: "Vai um bandido preso na DP e diz: ‘Aquele delegado é um corrupto porque me tomou isso e me tomou aquilo’. Aí o juiz, primeiro, não vai acreditar. Aí vem o segundo bandido, o terceiro. Aí o juiz vai dizer: ‘Ele é bandido mesmo’. É o que vai acontecer com o Agnelo. Vem o primeiro processo, Polícia Federal, Ministério Público, um processo, outro, outro. Sabe o fim dele qual é? Renúncia". As afirmações dão força à tese de que a nomeação de Onofre para o comando da Polícia Civil, em novembro, foi uma espécie de cala-boca para o delegado.
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DO POLIBIO BRAGQA

Julgamento do mensalão: a hora da sentença

VEJA.com revisa os principais lances do caso no Supremo: os votos dos ministros, as manobras da defesa e as polêmicas dentro e fora dos autos

<b><a href=http://veja.abril.com.br/o-julgamento-do-mensalao/hora-da-sentenca/></b>Ferramenta de VEJA.com</a> mostra como os juízes se posicionaram em relação às principais questões do processo e relembra sua repercussão nas páginas de VEJA. Ferramenta de VEJA.com mostra como os juízes se posicionaram em relação às principais questões do processo e relembra sua repercussão nas páginas de VEJA. (Reprodução)
O Supremo Tribunal Federal está a um passo do maior julgamento de sua história desde a redemocratização: o julgamento do caso do mensalão. O escândalo eclodiu em junho de 2005, quando um acuado Roberto Jefferson pôs a nu o esquema pelo qual a cúpula do PT corrompia o Congresso. No mesmo mês o STF foi acionado, em duas ações contra o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva por omissão e prevaricação. E o mensalão não saiu mais da pauta. Já naquele ano, a mais alta corte do país foi instada a decidir sobre a instalação de CPIs, a cassação de deputados, a realização de diligências policiais e sobre o foro mais adequado para a condução do inquérito. Dois anos depois, o tribunal aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República e pôs 40 no banco dos réus. O processo chegou a 50 mil páginas - fora as centenas de apensos. Foram ouvidas mais de 600 testemunhas. Agora, é a hora da sentença.
O último passo antes do julgamento cabe ao ministro-revisor do processo, Ricardo Lewandowski. É sua função analisar se foram cumpridos à risca todos os ritos processuais e marcar a data do julgamento. Prevê-se que o faça até maio, mas, a rigor, Lewandowski tem o tempo que quiser pela frente. Ele chegou a acenar com a possibilidade de empurrar o julgamento para 2013, dizendo que teria de "começar do zero" seu trabalho. É uma tese difícil de defender. VEJA.com revisou os principais lances do caso no Supremo, os votos dos ministros, as manobras da defesa, as polêmicas dentro e fora dos autos (confira infográfico) . Se Lewandowski fizer o mesmo, vai se deparar com as muitas oportunidades que teve para não se ver obrigado, agora, a começar qualquer coisa do zero.
Revisor não é escolhido de última hora. Ao contrário, é apontado automaticamente: será sempre o ministro mais antigo da casa depois do ministro-relator, Joaquim Barbosa, no caso do mensalão. Quando a denúncia foi convertida em ação penal, em 2007, o ministro mais antigo depois de Barbosa era Eros Grau. Há dois anos, Grau aposentou-se, e Lewandowski logo assumiu a responsabilidade de acompanhar as minúcias processuais de perto. É uma responsabilidade e tanto, dado que o regimento prevê situações em que o revisor substitui o relator. Ele não é obrigado a concordar com o relator - e Lewandowski não concorda com Barbosa -, mas também não lhe cabe transformar um instrumento de correção e equilíbrio jurídico em entrave ao desenlace do processo.
Dentro do próprio Supremo, as declarações de Lewandowski causaram forte reação. Pelo menos um ministro, Marco Aurélio Mello, declarou estar pronto para votar. Em alguns gabinetes, há mutirões para estudar o caso e antecipar possíveis questionamentos que surgirão em plenário. O recado é claro: é hora de julgar o mensalão.

Sete anos de escândalo

Para entender o mensalão
VEJA.com lança hoje a partir de hoje uma série de ferramentas e infográficos que recapitulam questões centrais do mensalão, o maior escândalo político da história do país. 'A hora da sentença', que abre a série, revisa o desenrolar do caso no Supremo, as manobras dos réus, os debates no plenário e as polêmicas fora dele. As próximas destrincharão a denúncia, o funcionamento da quadrilha, os saques do valerioduto, os crimes a que cada réu responde, as provas apontadas pela Procuradoria-Geral da República, a defesa dos réus e o esquema do julgamento.
Celeridade - Ainda assim, se de fato "começar do zero" a revisão, Lewandowski vai rememorar a sessão em que o plenário aprovou por unanimidade a digitalização integral do processo, em 2006, permitindo o acesso simultâneo e on-line aos autos. Procedimento inédito na corte, a digitalização foi uma das várias medidas que garantiram a relativa celeridade do processo.
O STF tem fama de ser uma corte penal lenta. No entanto, a complexidade do caso, o grande número de réus e testemunhas, e os recursos de que a defesa se valeu para questionar cada etapa do processo poderiam ter custado muito mais tempo não fossem certas providências tomadas pelo STF. Por exemplo: mal abriu a fase de depoimentos, Barbosa já cobrava dos advogados dos réus os endereços atualizados das testemunhas, para evitar a tradicional manobra de alegar "endereço desatualizado". Com base nessa providência, o plenário pode encerrar a fase dos depoimentos mesmo sem alcançar uma das testemunhas arroladas: o STF julgou em 2010, por unanimidade, que a defesa teve oportunidades suficientes de indicar seu endereço correto - três - e não o fez.
Chicanas - Outra medida tomada pelo STF para garantir o andamento do processo foi contra a enxurrada de recursos da defesa. Os ministros determinaram que os protestos contra decisões do relator fossem trazidos resumidamente ao Plenário, que rejeitaria automaticamente os casos repetidos ou intempestivos. "Não se pode permitir que chicanas e proliferação de pedidos inconsistentes e infundados alcancem o objetivo maior, que é o de impedir o regular trâmite processual", reclamou Barbosa.
Em seu relatório final, Barbosa lembrou os principais recursos que foram julgados no STF - 17 agravos regimentais, 8 questões de ordem e 4 embargos de declaração. Eles colocavam em dúvida cada etapa da tramitação do processo, incluindo o não desmembramento do processo, os testemunhos, as perícias, a digitalização dos autos, a participação de réus nos depoimentos de outros acusados, a comunicação de testemunhas e a ausência de Lula entre os réus, entre outros assuntos.
Teia complexa - A grande maioria das questões levantadas pelos réus foi decidida pelo STF de modo pacífico, frequentemente por unanimidade. Uma em particular rachou o Supremo: desmembrar ou não o processo. Dos 40 réus do mensalão, uma minoria - ministros e deputados - tinha foro privilegiado, e por isso tinha de ser julgada pela mais alta corte do país. Os demais, a princípio, deveriam responder em primeira instância. Mas o Supremo acabou resolvendo julgar todos os casos. A maioria dos ministros considerou que desmembrar o processo poderia resultar em decisões contraditórias entre o STF e instâncias inferiores e que, acima de tudo, as denúncias compunham uma teia de fatos complexa demais para ser analisada separadamente.
Do ponto de vista dos réus, a questão do desmembramento é bem mais simples: ninguém quer ser julgado de uma tacada só, e por isso os recursos questionando essa decisão estão entre os mais frequentes. É fato que uma perna desmembrada do processo, com muito menos réus e testemunhas, corre mais rápido em primeira instância, mas é fato também que uma eventual condenação custa a ser cumprida enquanto a defesa não esgotar todo tipo de recurso, eventualmente levando o caso ao Supremo.
Polêmicas - Se em plenário as questões do mensalão foram decididas de modo mais ou menos pacífico, fora dos autos não faltaram polêmicas. Um dia após o julgamento da denúncia, Lewandowski - de novo ele - foi flagrado em um restaurante de Brasília falando ao telefone que "todo mundo votou com a faca no pescoço" e que a "tendência" era "amaciar" para Dirceu. Lewandowski foi o único ministro a rejeitar as acusações de formação de quadrilha contra o ex-deputado José Dirceu (PT-SP) e parlamentares do PP e PL, e o primeiro a falar abertamente em sessão plenária sobre a possibilidade de prescrição de certos crimes, em razão do tempo decorrido entre o recebimento da denúncia (agosto de 2007) e a sentença.
A polêmica mais recente envolve o ministro José Antonio Dias Toffoli. Antes de ser indicado por Lula para o STF, em 2009, Toffoli foi advogado do PT, assessor jurídico do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e advogado-geral da União. Além disso, conforme VEJA revelou na semana passada, sua ex-sócia e atual companheira atuou na defesa de três réus do mensalão, incluindo José Dirceu. Por meio de nota, o ministro afirmou que decidirá "no momento oportuno" se vai ou não participar do julgamento, mas que "não existe nenhum impedimento de ordem legal".

UM “NÃO” AO ÓDIO, À VIOLÊNCIA E À CULTURA DA MORTE!

Dois meliantes morais foram presos porque faziam um site asqueroso, em que incitavam a agressão a negros, mulheres, judeus, cristãos, homossexuais e a qualquer um que discordasse das barbaridades que escreviam. No rol de suas boçalidades, que inclui a defesa da pedofilia, também constavam alguns ataques à esquerda, o que bastou para que alguns idiotas — que são nada menos do que o oposto complementar desses dois delinquentes — os tachassem de “direitistas”. Não! Direitista era Winston Churchill. Direitista era Charles De Gaulle. Direitista era Konrad Adenauer. Esses dois são apenas candidatos a bandidos. Eles pertencem à mesma escória moral que, num outro nicho de opinião, invade e depreda prédios públicos; prega abertamente a agressão a adversários ideológicos; defende, como movimento organizado, o assassinato de fetos; faz a apologia do consumo de drogas (embora elas sejam hoje um flagelo, que destrói milhares de famílias pobres); defendem o terrorismo — há gente escrevendo artigo em jornal afirmando a legitimidade do terror — e, como vimos, já chega ao paroxismo de defender o infanticídio.
Os dois grupos certamente se querem muito diferentes; um acredita que o outro é seu inimigo ideológico; um pretende que o outro queira o avesso dos seus anseios. Mas essa é uma falsa contradição. Agora como antes, eles têm a mesma natureza. Os dois grupos são incompatíveis com um mundo que garante as liberdades públicas, os direitos individuais e a vida. Igualam-se no culto à morte, na defesa do ódio redentor, na certeza de que é preciso eliminar o outro para sobreviver. Eles estão juntos! Como estiveram juntos fascismo e comunismo. Um atribuía ao Estado a tarefa de eliminar os cidadãos, suas vontades, sua individualidade; o outro, ao partido.
NÓS, MINHAS CARAS E MEUS CAROS, NÓS, SIM, SOMOS O POLO OPOSTO DESSES AMIGOS QUE SE DETESTAM. Eles querem eliminar seus adversários. Nós queremos debater com os nossos. Eles querem usar a morte como instrumento de regulação das demandas sociais. Nós só aceitamos usar a vida. ELES QUEREM DEBATER QUANDO É LÍCITO MATAR O HOMEM E CRIAR AS REGRAS DO BOM HOMICÍDIO. Nós acreditamos que o corpo humano é divino e dizemos: matar é ilícito. E àqueles que não creem, então sugerimos que considerem o corpo humano… humano! Mas de uma humanidade intransitiva, que não pede complementos para ter direito de existir.
Se há ateus e agnósticos dispostos a abraçar esse humano intransitivo — homem, mulher, bicha, preto, branco, vermelho, com todos os seus defeitos… —, se há ateus e agnósticos dispostos a abraçar esse “homem”, então nós, os cristãos, os chamaremos de nossos “irmãos”. Porque o nosso compromisso é com a vida! Ainda voltarei a este assunto muitas vezes.
Aqueles que nos atacam porque defendemos incondicionalmente a vida haverão certamente de nos explicar o que, afinal de contas, faz de um homem… um homem! Dizem eles: “É a sua história; o conceito de humano é uma construção historicamente determinada”. Se é assim, que miseráveis e precários nós somos! Entende-se por que os dois grandes totalitarismos do século passado mataram, por baixo, 130 milhões de pessoas. Naquele momento, “a construção histórica” dizia que os homens não tinham o direito de viver como homem — na verdade, nem mesmo o direito de morrer como tal.
Resistiremos em defesa da vida. Resistiremos à cultura da morte.
Abaixo, vou lhes narrar um episódio e publicar um vídeo que está no Youtube. Façam cópia. Na quarta-feira, um grupo de católicos foi à praça manifestar-se contra a legalização do aborto no país, que vários grupos pretendem implementar por via infraconstitucional, desrespeitando a letra explícita da Carta que protege a vida. Pois bem. Uma jovem chamada Elisa Gargiulo, identificada como vocalista e guitarrista da banda feminista “Dominatrix”, resolveu, digamos, “trolar” o ato com um cartaz em favor do aborto — e do erro de regência (uma gramática entre um solo e outro não lhe fará mal).
Observem a tolerância dos oradores com quem estava ali para fazer uma provocação — afinal, ela poderia, em outro lugar daquela mesma praça, manifestar-se. Ninguém encosta a mão nela, nada! E é assim que deve ser. Comecei cedo nesse negócio de protesto, e a regra nº 1 é jamais ceder à tentação de reagir a agentes provocadores — ou estaremos fazendo o que eles querem. Obervem que há uma silenciosa guerra de cartazes. Nada mais do que isso! Um de nós que decidisse fazer um contramanifesto num ato deles correria o risco de ser espancado. Vejam o filme — feito, como se nota, pela turma dela, pra dar destaque à sua grande “coragem”. Volto depois para lhes contar como essa moça relatou esta cena no Facebook.
Voltei
Muito bem! Lembram-se daquela estudante profissional da USP que provocava os policiais, ofrendia-os, e depois gritava: “Estou sendo agredida!”? Pois é… Assim agiu Elisa Gargiulo. No Facebook, ela narrou deste modo a cena que vocês acabaram de ver — e que ela própria ou algum admirador seu pôs no Youtube:
“Vejam no video. Foi muito agressivo o jeito que os pro-morte me intimidaram e me empurraram com seus cartazes horrorosos. Depois disso, ficaram nos perseguindo e intimidando, aos berros (…). Fiquei muito triste. Não só com a truculência mas com a quantidade ridícula de pessoas que estavam lá com a gente. No total eram 7 pessoas se posicionando a favor da legalização do aborto e contra a morte das mulheres. 7 pessoas. (…) Fico pensando na violência que sofri hoje e quantas mulheres morreram pra que tivéssemos o direito de protestar e senti certa raiva de quem não bota a cara nas ruas, ficam apenas nas redes sociais. A luta é difícil, eu sei, mas nada vai vir via tuitadas. Estamos lutando pelas vidas das mulheres.”
Elisa chama de “pró-morte” os que se opõem ao aborto porque, segundo ela, está defendendo a vida das mulheres. Se a gente lhe perguntar quantos abortos são feitos por ano no Brasil, é bem capaz que diga: 1 milhão! É mentira! Caso perguntemos quantas mulheres morrem em decorrência do aborto, aposto que dirá: 200 mil! É uma mentira ainda mais escandalosa.
Não! Não houve empurrões, como se vê. Se, depois daquilo, houve alguma manifestação violenta, por que ela optou por filmar apenas a reação pacífica? Ora… Ao contrário: os oradores apelaram à tolerância dos manifestantes. Sou capaz de apostar que essa moça está entre aqueles que acreditam que os que se opõem ao aborto não deveriam ter nem sequer o direito de se manifestar.
Moderação
Enfrentaremos as falanges do ódio, de todos os ódios, com a flama da convicção e a fleuma da temperança. Não permitirei uma só agressão verbal a essa moça porque o seu caminhar, registrado pela câmera, demonstra a sua disposição para ser uma espécie de “mártir”. De quem? Dos defensores da vida? Não será, não, menina! Você só é vítima de sua própria intolerância. Se alguém invadisse o palco quando a banda Dominatrix estivesse se apresentando para dizer que seu som não presta, Elisa certamente consideraria isso uma agressão a seus direitos. Mas não vê nada de errado em invadir a manifestação daqueles a quem se opõe e de incitar outros a fazer o mesmo.
Talvez Elisa aprenda um dia o valor da democracia e da tolerância. Talvez não. Mas nós seremos para ela professores exemplares. Que a paz uma dia chegue a seu coração, Elisa! E que seu bonito rosto perca esse ar triste. Há causas, menina, que pesam no espírito humano como uma condenação antecipada.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

LULA/DILMA/PT E O PAC- PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DA CORRUPÇÃO.

CONTAGEM REGRESSIVA PARA A COPA 2014…
Faltam 3 anos,
12 estádios,
1 seleção,
1 técnico,
30 hotéis,
14 aeroportos,
120.000 km de rodovias,
2.000 km de metrô,
6 trens-bala,
115 favelas pacificadas,
33.000 soldados preparados,
2.000 restaurantes e
150.000 motoristas de taxi falando inglês.
Sejamos otimistas, falta pouco!

 

Discurso proferido pelo LULA em Missão Velha CE, ele , PROVAVELMENTE ESTIMULADO PELA CACHAÇA, afirmou: “A transposição das águas do rio São Francisco era um desejo do imperador Dom Pedro I, era um desejo. Em 1847, ele já sabia da seca no Nordeste, e ele imaginava que era necessário trazer a água de outro lugar para banhar os estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, uma parte de Pernambuco e a Paraíba; para banhar o semi-árido nordestino, a região onde menos chove neste país. E nem Dom Pedro conseguiu fazer; nem Dom Pedro, que era imperador, filho do rei, conseguiu fazer. Precisou vir o Lulinha, filho de Aristides, para fazer; precisou vir um cara de Garanhuns, filho de dona Lindu, casado com dona Marisa, para poder fazer”.
* * * 
As obras que teve início em 2007, estava prevista para ser inaugurada em 2010, mas encontra-se paralisada e deve levar pelo menos mais 4 anos.
O custo dessa obra faraônica do Lula, bandeira da propaganda eleitoral da Dilma, tinha um custo previsto de R$ 4.8 bilhões. Para dar continuidade e recuperar o pouco que foi feito, danificado pelo abandono e falta de responsabilidade, a obra foi reajustada para R$  8.2 bilhões no inicio deste mês e, provavelmente sofrerá outras sangrias até o término que na verdade é imprevisível. 

Perguntem para a Dilma quanto irá custar a COPA 2014? 

Dilma e o PT hoje estão preocupados com a desmoralização do Lula (se é que ele possui um pouco dessa virtude) porque assinou  um acordo, pelo visto sem as devidas ressalvas.

Palavra de rei não volta atrás, só que no caso,  apesar de sapo barbudo (dizem que sangue do sapo é classificado como azul), está  mais para um meaglomaníaco, bêbado, irresponsável e inconsequente e a Dilma não foge à regra.
Essa copa eles vão ter engolir mesmo engasgado com espinho de piranha, vão ter que engolir, não dá para voltar atrás, o problema será na hora e evacuar este espinho, adivnhem onde vai doer?
* * *  DO FERRA MULA


Liberação de precatório rendia 50% de propina na Justiça de Tocantins

Ricardo Brito e Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre desvios cometidos pela cúpula do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) revelaram uma série de irregularidades na distribuição, liberação e pagamento de precatórios. O esquema, segundo a apuração, quebrou ilegalmente a ordem de quitação das dívidas judiciais e cobrou de beneficiários um pedágio que alcançava quase 50% do valor do precatório para ser rateado entre servidores, advogados e dois desembargadores. Até o companheiro de uma magistrada teria recebido parte desses recursos.
Presidente do TJ-TO, Willamara liderava o esquema  - Elias Oliveira/Jornal do Tocantins - 14/12/2010
Elias Oliveira/Jornal do Tocantins - 14/12/2010
Presidente do TJ-TO, Willamara liderava o esquema
A denúncia de 152 páginas do Ministério Público, encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), narra nove casos de desvios com precatórios. Diante das fortes suspeitas, a Corregedoria Nacional de Justiça realizou uma espécie de “intervenção branca” no setor de precatórios do tribunal. Enviou uma juíza da corregedoria para o TJ tocantinense e ainda pôs à disposição dos servidores o Tribunal de Justiça do Distrito Federal para auxiliar nos trabalhos.
Acordo ou nada. “Aos clientes, pressionados pelos advogados e pela demora no recebimento dos valores, restavam duas opções: entravam em acordo com o grupo e recebiam uma parte a que teriam direito, ou não concordavam e viam seus precatórios serem preteridos, enquanto aguardavam, impotentes”, afirmou a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, na denúncia.
A servidora pública Marciley Leal de Araújo Barreto, da Divisão de Precatórios do TJ-TO, disse em depoimento que no tribunal não havia uma ordem média de duração para o pagamento das dívidas judiciais. Mas ela disse saber que havia precatórios com até 13 anos de existência sem ainda terem sido quitados. O esquema, segundo as investigações, conseguiu a liberação dos precatórios em menos de um ano.
Segundo o MP, a desembargadora Willamara Leila de Almeida é acusada de liderar um esquema de liberação indevida de precatórios após assumir a presidência do tribunal. A magistrada estaria envolvida em irregularidades em sete dívidas judiciais. Ela atuava, segundo a denúncia, com a ajuda do seu companheiro, João Batista de Moura Macedo, oferecendo a advogados o rápido pagamento das dívidas judiciais mediante divisão da verba.
Patrimônio. Logo após o rateio do dinheiro do esquema, os investigadores descobriram que Willamara e João Batista compraram imóveis, terrenos, gados e um automóvel de luxo.
O advogado de Willamara, Alberto Toron, negou que ela faça parte de uma quadrilha. A defesa disse que, dos sete precatórios em que ela é acusada de irregularidades, em apenas um, de 2009, a ordem de sequestro partiu da magistrada. E nele, frisou, não houve quebra ilegal de ordem dos pagamentos.
Para buscar a rejeição da denúncia contra ela no STJ, a defesa ainda argumentou que não há uma única ligação telefônica ou depósito bancário feito na conta dela. O advogado recusou a afirmação de que os recursos dos precatórios desviados por ela e pelo companheiro serviram para comprar bens. Ela disse que o salário dela e negócios e empréstimos feitos por João Batista serviram para bancar as aquisições.
Defesa. Toron, que chama a acusação contra sua cliente de “fantasiosa”, culpa os advogados por terem indevidamente usado o nome de Willamara. “O fato de advogados terem, em tese, conseguido a contratação de clientes afirmando que conseguiriam, também em tese, ‘tornar mais ágil’ ilegalmente o pagamento de precatórios não pode arrastar automaticamente a defendente ao polo passivo da Ação!”, criticou o advogado.
Outro caso envolve o desembargador Carlos Luiz de Souza, então vice-presidente do tribunal. Em uma decisão datada de 25 de novembro de 2010, Souza decidiu alterar a ordem da liberação dos precatórios com base no Estatuto do Idoso. Os investigadores, contudo, descobriram que a beneficiária com o pagamento da dívida judicial tinha apenas 42 anos.
À Justiça, Carlos Luiz de Souza disse que as decisões de dar preferência a processos se deram em razão de despachos da então presidente, Willamara de Almeida. “Então nenhum deles foi pago fora da ordem”, afirmou o desembargador.

Gravações revelam novos favores de Cachoeira a Demóstenes


Corrupção

Trechos de conversas obtidas pela Polícia Federal durante operação que investigou esquema de exploração ilegal de jogos mostram como era próxima a ligação entre o contraventor e o senador da oposição

Rodrigo Rangel
Veja

Gravações da PF revelam novos favores de Carlinhos Cachoeira a Demóstenes Torres (Montagem)

Novos trechos de conversas gravadas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, que investigou um esquema de exploração ilegal de jogos com sede em Goiás e negócios em Brasília e outros estados da federação, dão mostras da intimidade entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de ser o chefe da quadrilha.
Os diálogos, aos quais VEJA teve acesso, revelam novos favores do contraventor ao senador de oposição.
Num deles, gravado em maio do ano passado, Cachoeira avisa ao senador: “Não esquece do avião, não, tá aí esperando, tá?”.
Em outro telefonema, também do ano passado, ao ouvir de Demóstenes a queixa de que seu tablet iPad acabara de quebrar, Cachoeira é diligente na solução: diz que vai mandar alguém entregar um aparelho novo ao senador.
A conversa em que Cachoeira se refere ao avião é datada de 20 de maio de 2011, uma sexta-feira, e foi registrada nos relatórios da Polícia Federal sob o título “Carlinhos oferece aeronave para Demóstenes”:
Demóstenes - Fala, professor.
Cachoeira - Não esquece do avião não, tá aí esperando, tá?
Demóstenes - Já liguei pra ele, tô indo lá, dei uma enrolada aqui.
O diálogo em que Cachoeira diz que providenciará um tablet novo para o senador se deu duas semanas depois, em 4 de junho.
Num dos relatórios da operação, a PF resumiu assim a conversa: “Demóstenes reclama que seu iPad deu pau, Carlinhos diz que vai mandar alguém entregar um novo”.
No mesmo telefonema, Demóstenes diz a Cachoeira que está se dirigindo ao aeroporto “para buscar o Toffoli”.
De acordo com fontes ligadas à investigação, trata-se do ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.
Em 11 de agosto de 2011, Cachoeira e Demóstenes conversam sobre o que seria, na avaliação do senador, “um tiro direto” no PT. Demóstenes fala em em abrir uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o partido do governo:
Cachoeira
– Eu vi, eu vi as cenas lá, hein?
Demóstenes
– É... Isso é bom, hein. Isso é bom que dá um tiro direto neles aí né, a gente faz a CPI do PT.
Cachoeira
– Exatamente. Beleza.
Demóstenes
– Falou mestre, um abraço.
Cachoeira
– Outro, doutor. Tchau.
Em outra conversa, Cachoeira fala com a mulher de Demóstenes, Flávia, que comemora a obtenção de sua carteira da Ordem dos Advogados do Brasil e trata com o contraventor da possibilidade de o senador se transferir para o PMDB.
Cachoeira se mostra favorável à mudança de partido – e também confiante de que um dia seu amigo Demóstenes possa se tornar ministro da Suprema Corte.

Flávia – Tô com a vermelha no bolso, 32.650, pode arrumar cliente aí pra mim (...) Tô com a vermelhaça no bolso (...)
Cachoeira - Ah, sua carteira, né? Parabéns, viu? Você vai usar ela muito e só em causa grande.
Flávia
– Eu fui num jantar no Sarney com o Demóstenes, o Demóstenes hoje é um dos influentes que existem no quadro nacional todo, tem trânsito com todo mundo.
Cachoeira – É, sei disso. Ele já foi pro PMDB não?
Flávia – Não, mas o Renan [refere-se a Renan Calheiros, um dos caciques do PMDB] tá todo amor por ele que tá é assustando.
Cachoeira – Ele me falou, você acha que ele vai?
Flávia – Carlinhos, é uma decisão tão difícil, né? Acho que uma das decisões mais difíceis que ele tem que tomar é essa, viu? Muito complicado, eu acho muito complicado.
Cachoeira
– É, mas ele não tem saída, não. Ele tem que ir para o PMDB. Vai fundir o PSDB com o DEM, aí ele tem que ir pro PMDB, até virar STF, né? Aí você não pode advogar e pronto.
Carlinhos Cachoeira, então, volta a parabenizar a mulher do senador por ter obtido a carteira da OAB e ela arremata, agradecendo: “Obrigado. Essa conquista aí é nossa. Depois vamos tomar um champagne”.
Há três semanas, VEJA revelou que Demóstenes recebeu de presente de casamento de Cachoeira uma geladeira e um fogão importados, de uma marca americana de luxo que usa como chamariz em suas propagandas o fato de estar presente nas casas de astros de Hollywood e também na cozinha da Casabranca.
Os dois presentes valem mais de 30 mil reais.

Durante a investigação, a Polícia Federal descobriu que Cachoeira e Demóstenes se falavam por meio de um rádio Nextel habilitado em Miami, nos Estados Unidos. Era uma estratégia do contraventor, segundo os investigadores, para dificultar grampos.
Na edição desta sexta-feira, o jornal O Globo mostrou que em outra investigação, feita em 2009, Demóstenes Torres aparece aceitando favores de Cachoeira em suas viagens de avião: o senador pedia que o contraventor pagasse uma despesa sua com táxi-aéreo, no valor de 3 mil reais.
Procurado por VEJA, Demóstenes não atendeu as ligações.
Sua assessoria informou que ele não está dando entrevistas sobre a investigação.
E repassou a tarefa ao advogado do senador, Antônio Carlos Almeida Castro, criminalista estrelado de Brasília, também conhecido como Kakay.
O advogado diz que não falará pontualmente sobre os diálogos sem antes ter acesso à integra das conversas envolvendo Demóstenes.
Ele afirma que há doze dias esteve pessoalmente com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para pedir acesso às escutas, mas até hoje não foi atendido.
“Ou essas conversas são triviais e não têm indício de crime ou os encarregados da investigação teriam que ter passado isso imediatamente para o Supremo Tribunal Federal, por envolver um senador. Se isso não foi feito, a investigação é ilegal”
, diz o advogado.

DO R.DEMOCRATICA