quinta-feira, 1 de março de 2012

CARTAS NA MESA


Geraldo Almendra
01/03/2012
A divulgação de que o desgoverno petista pretende punir os militares que “assinaram o manifesto” com a possibilidade da prisão de pelo menos um deles é a cartada final do PT para impor, em definitivo, e absolutamente às claras, um Regime Ditatorial Fascista no país, fazendo das Forças Armadas seus submissos lacaios para “manter a ordem petista nas relações sociais”.
Devemos ressaltar que na hora do acerto de contas com esses verdadeiros bandidos ninguém poderá se esquecer de que o PT está fazendo com o país aquilo que a própria sociedade esclarecida permite, pois não vemos, ainda, tanques nas ruas nem qualquer sinal de uma guerra civil como forma de combate ao covil de bandidos em que foi transformado o poder público.
Quando dizemos que a sociedade permite estamos falando:
- dos atuais comandantes das Forças Armadas,
- dos milhares de esclarecidos canalhas não pertencentes formalmente aos quadros do PT, mas que por força do DNA da ilicitude que tomou conta seus corpos e almas degenerados são cúmplices voluntários ou subornados da destruição do país,
- das burguesias e oligarquias públicas e privadas que se uniram ao PT para levar suas vantagens no bilionário roubo dos contribuintes durante a era petista,
Se não fosse o apoio e a cumplicidade de milhares de canalhas esclarecidos de todas as classes sociais, com liderança do Retirante Pinóquio, o mais sórdido político de nossa história, o país não teria se transformado em um paraíso de patifes e nem o PT conseguiria levar avante seu projeto de poder pelo poder.
As prisões não terão preconceito de classe social ou de renda e nas suas dependências, um dia, ficarão perfilados todos os traidores de nossa pátria, não importa o tempo necessário que isso leve para acontecer, afinal de contas os herdeiros também poderão pagar um pedaço da conta da destruição do país promovida por suas famílias.

DO B. GRAÇANOPAISDASMARAVILHAS

ELES CHEGARAM LÁ: DUPLA DE ESPECIALISTAS DEFENDE O DIREITO DE ASSASSINAR TAMBÉM OS RECÉM-NASCIDOS

Os neonazistas da “bioética” já não se contentam em defender o aborto; agora também querem a legalização do infanticídio! Eu juro! E ainda atacam os seus críticos, acusando-os de “fanáticos”. Vamos ver. Os acadêmicos Alberto Giublini e Francesca Minerva publicaram um artigo no, ATENÇÃO!, “Journal of Medical Ethics” intitulado “After-birth abortion: why should the baby live? - literalmente: “Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?” No texto, a dupla sustenta algo que, em parte, vejam bem!, faz sentido: não há grande diferença entre o recém-nascido e o feto. Alguém poderia afirmar: “Mas é o que também sustentamos, nós, que somos contrários à legalização do aborto”. Calma! Minerva e Giublini acham que é lícito e moralmente correto matar tanto fetos como recém-nascidos. Acreditam que a decisão sobre se a criança deve ou não ser morta cabe aos pais e até, pasmem!, aos médicos.
Para esses dois grandes humanistas, NOTEM BEM!, AS MESMAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE JUSTIFICAM O ABORTO JUSTIFICAM O INFANTICÍDIO, cujo nome eles recusam — daí o “aborto pós-nascimento”. Para eles, “nem os fetos nem os recém-nascidos podem ser considerados pessoas no sentido de que têm um direito moral à vida”. Não abrem exceção: o “aborto pós-nacimento” deveria ser permitido em qualquer caso, citando explicitamente as crianças com deficiência. Mas não têm preconceito: quando o “recém nascido tem potencial para uma vida saudável, mas põe em risco o bem-estar da família”, deve ser eliminado.
Num dos momentos mais abjetos do texto, a dupla lembra que uma pesquisa num grupo de países europeus indicou que só 64% dos casos de Síndrome de Down foram detectados nos exames pré-natal. Informam então que, naquele universo pesquisado, nasceram 1.700 bebês com Down, sem que os pais soubessem previamente. O sentido moral do que diz a dupla é claro: soubesse antes, poderia ter feito o aborto; com essa nova leitura, estão a sugerir que essas crianças poderiam ser mortas logo ao nascer. Não! Minerva e Giublini ainda não haviam chegado ao extremo. Vão chegar agora.

Francesca Minerva; o riso mais franco da morte
Francesca Minerva; o riso mais franco da morte


Por que não a adoção?
Esses dois monstros morais se dão conta de que o homem comum, que não é, como eles, especialista em “bioética”, faz-se uma pergunta óbvia: por que não, então, entregar a criança à adoção? Vocês têm estômago forte?. Traduzo trechos da resposta:
“Um objeção possível ao nosso argumento é que o aborto pós-nascimento deveria ser praticado apenas em pessoas (sic) que não têm potencial para uma vida saudável. Conseqüentemente, as pessoas potencialmente saudáveis e felizes deveriam ser entregues à adoção se a família não puder sustentá-las. Por que havemos de matar um recém-nascido saudável quando entregá-lo à adoção não violaria o direito de ninguém e ainda faria a felicidade das pessoas envolvidas, os adotantes e o adotado?
(…)
Precisamos considerar os interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho para a adoção. Há graves notificações sobre as dificuldades das mães de elaborar suas perdas. Sim, é verdade: esse sentimento de dor e perda podem acompanhar a mulher tanto no caso do aborto, do aborto pós-nascimento e da adoção, mas isso NÃO SIGNIFICA que a última alternativa seja a menos traumática.”
A dupla cita trecho de um estudo sobre mães que entregam filhos para adoção: “A mãe que sofre pela morte da criança deve aceitar a irreversibilidade da perda, mas a mãe natural [que entrega filho para adoção] sonha que seu filho vai voltar. Isso torna difícil aceitar a realidade da perda porque não se sabe se ela é definitiva“.
Voltei
É isso mesmo! Para a dupla, do ponto de vista da mulher, matar um filho recém-nascido é “psicologicamente mais seguro” do que entregá-lo à adoção. Minerva e Giublini acabaram com a máxima de Salomão. No lugar do rei, esses dois potenciais assassinos de bebês teriam mesmo dividido aquela criança ao meio.
Querem saber? Essa dupla de celerados põe a nu alguns dos argumentos centrais dos abortistas. Em muitos aspectos, eles têm mesmo razão: qual é a grande diferença entre um feto e um recém-nascido? Ao levar seu argumento ao extremo, deixam a nu aqueles que nunca quiseram definir, afinal de contas, o que era e o que não era vida. Estes dois não estão nem aí: reconhecem, sim, como vida, tanto o feto como o recém-nascido. Apenas dizem que não são ainda pessoas no sentido que chamam “moral”.
Notem que eles também suprematizam, se me permitem a palavra, o direito de a mulher decidir, a exemplo do que fazem alguns dos nossos progressistas, e levam ao extremo a idéia do “potencial de felicidade”, o que os faz defender, sem meios-tons, o assassinato de crianças deficientes — citando explicitamente os casos de Down.
O Supremo e os anencéfalos
O Supremo Tribunal Federal vai liberar, daqui a algum tempo, os abortos de anencéfalos. Como já afirmei aqui, abre-se uma vereda para a terra dos mortos, citando o poeta. Se essa má-formação vai justificar a intervenção, por que não outras? A dupla que escreveu o artigo não tem dúvida: moralmente falando, diz, não há diferença entre o anencéfalo e o recém-nascido saudável. São apenas pessoas potenciais. Afinal, para essa turma, quem ainda não tem história não tem direito à existência.
Um outro delinqüente intelectual chamado Julian Savalescu
A reação à publicação do artigo foi explosiva. Os dois autores chegaram a ser ameaçados de morte, o que é, evidentemente, um absurdo, ainda que tenham tentado dar alcance científico, moral e filosófico ao infanticídio. No mínimo a gente é obrigado a considerar que os dois têm mais condições de se defender do que as crianças que eles defendem que sejam mortas. A resposta que dão à hipótese de adoção diz bem com quem estamos lidando.

Savalescu: o prosélito da morte de bebês agora acusa a perseguição dos fanáticos
Savalescu: o prosélito da morte de bebês agora acusa a perseguição dos fanáticos

Julian Savalescu é o editor da publicação. Também é diretor do The Oxford Centre for Neuroethics. Este rematado imbecil escreve um texto irado defendendo a publicação daquela estupidez e acusa de fundamentalistas e fanáticos aqueles que atacam os dois “especialistas em ética”. E ainda tem o topete de apontar a “desordem” do nosso tempo, que estaria marcado pela intolerância. Não me diga!!!
O que mais resta defender? Aqueles dois potenciais assassinos de crianças deveriam dizer por que, então, não devemos começar a produzir bebês para fazer, por exemplo, transplante de órgãos. Se admitem que são pessoas, mas ainda não moralmente relevantes, por que entregar aos bichos ou à incineração córneas, fígados, corações?
Tudo isso é profundamente asqueroso, mas não duvidem de que Minerva, Giublini e Savalescu fizeram um retrato pertinente de uma boa parcela dos abortistas. Se a vida humana é “só uma coisa” e se os homens são “humanos” apenas quando têm história e consciência, por que não matar os recém-nascidos e os incapazes?
Estes são os neonazistas das luzes. Mas não se esqueçam, hein? Reacionários somos nós, os que consideramos que a vida humana é inviolável em qualquer tempo.
Por Reinaldo Azevedo

Tiririca poderá sair candidato a prefeito de SP?

Está rolando na rede uma notícia de que o DEturpado Tiririca poderá sair candidato a prefeitura de SP.
Detentor de mais de 1.3 milhões de votos de um povo idiota que acredita que eleição é piada, o Deturpado já está sendo sondado para disputar a prefeitura da maior cidade do país.
Já tem até slogan "O Prefeito do Povão".
Certamente que a candidatura do Tiririca é uma palhaçada assim como foi a sua eleição ao cãogresso fedemal. 
Estão apostando mais uma vez na idiotioce do eleitor e na burrice do povão.
Tudo não passa de manobra safada de partidos da "base de apoio" dos Ratos Vermelhos desesperados com ma candidatura de Serra.
Certo que irão transformar essa eleição em uma bizarrice sem limites. E jogando Tiririca e Netinho de Paula na eleição, acreditam que conseguirão tirar votos suficientes do candidato Tucano para que o ENEMDDAD, ou seja eleito no primeiro turno, ou vá para segundo turno com o apoio dos "artistas" políticos.
Só não esqueçam que o povão que vota no PT é o mesmo que vota em artistas e palhaços, conciência e cidadania ZERO!!! E a candidatura do palhaço pode ser um tiro no pé do afilhado do Sebento.
É esperar para ver.
E o povo Paulista de verdade não vota em Tiriricas da vida, a eleição do palhaço se deu por uma parcela de gente que nem sabe para que serve o título de eleitor.
Aquele tipo de gente que quando pega num jornal é só para limpar a bunda.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

Bancada estadual do PSDB anuncia apoio a Serra


A bancada do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo anunciou hoje o apoio à pré-candidatura de José Serra à sucessão da Prefeitura de São Paulo. Após reunião, na sede do legislativo paulista, que teve a participação do ex-governador, 21 dos 22 integrantes da bancada tucana declararam apoio ao nome de Serra na prévia promovida pelo partido, marcada para o próximo dia 25. A exceção foi o presidente estadual do PSDB, Pedro Tobias, que compõe a bancada estadual e preferiu não se pronunciar em decorrência de seu cargo. O líder da bancada tucana, Orlando Morando, justificou o apoio a Serra a sua "história", "experiência" e "trajetória".
"No nosso entendimento, o fato de José Serra colocar seu nome à Prefeitura de São Paulo engrandece, enaltece, ajuda, fortalece e cria uma sinergia que infelizmente não existia no partido", afirmou Morando. "Ele traz um novo ânimo ao que estava estagnado", acrescentou. O deputado estadual voltou a afirmar que a bancada entende que não era necessária a realização das prévias para a escolha do candidato do PSDB. Em fevereiro, antes de Serra anunciar sua pré-candidatura, a bancada do PSDB divulgou nota na qual pedia ao ex-governador que aceitasse disputar a eleição municipal e defendia que o PSDB desistisse da eleição interna.
A nota criou, na época, polêmica na sigla, uma vez que alguns membros da bancada estadual alegaram não terem sido consultados sobre a divulgação do manifesto. "Hoje declaramos apoio de maneira testemunhal, pois já havíamos feito o manifesto antes dele ter definido sua candidatura à Prefeitura de São Paulo."
O líder da bancada do PSDB negou que os deputados estaduais tenham mudado de opinião sobre a realização das prévias, mas argumentou que Serra se mostrou favorável ao processo interno. "A bancada entende que não era necessárias as prévias, mas agora o próprio José Serra aceitou a disputa nas prévias. Então, não há o que discutir com quem estamos apoiando", disse. "Não tenho a menor dúvida de que se ele tivesse colocado seu nome antes, nós não estaríamos nem discutindo as prévias."
Morando disse ainda que os deputados estaduais do PSDB irão mobilizar as suas assessorias para arregimentar o maior número de apoios à pré-candidatura do ex-governador e ressaltou que a ideia é promover, mesmo antes das prévias, um ato de apoio ao seu nome na eleição interna. O deputado foi questionado se acredita que o processo interno pode ser suspenso antes da sua realização. "Nós não queremos desqualificar os outros postulantes, mas tudo é possível", responde
 GUSTAVO URIBE - Agência Estado

Chalita, este exemplo de cumprimento da palavra empenhada

O deputado Gabriel Chalita (SP), pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, já andou dizendo por aí que “bato” nele a serviço de José Serra, pré-candidato do PSDB. Errado! Eu não gosto é do que ele pensa, do que representa, da forma como, entendo, manipula uma faixa dos eleitores católicos. A maneira como entrou na campanha de Dilma Rousseff para tentar negar o que a própria então candidata havia afirmado sobre o aborto integra a história das manipulações sórdidas da verdade. O fato é que este senhor foi eleito representando, em tese ao menos, um conjunto de valores e os rendeu aos pés do projeto político petista, que ia em sentido contrário. De resto, não “bato” em ninguém; critico. Chalita convive mal com a crítica, já deu para perceber.
No Estadão de hoje, lá está ele a atacar José Serra porque deixou a Prefeitura em 2006 para se candidatar etc e tal. Já escrevi um texto a respeito dessa bobagem que tem marca: PT! Ora, é claro que o partido ficou infeliz com Serra em 2004 — porque tirou uma vitória considerada certa de Marta Suplicy — e em 2006: sem o tucano, Aloizio Mercadante teria sido eleito governador de São Paulo.
ATENÇÃO! Em 2004, Marta concorria à reeleição. De tal sorte contava em deixar a Prefeitura em 2006 que o partido pôs como seu vice ninguém menos do que Rui Falcão. Os petistas se recusaram a dar o cargo de vice para o PMDB porque consideravam que seria “entregar a Prefeitura para Quércia”. Qual é? Essa conversa toda é para idiotas desmemoriados. Agora voltemos a Chalita.
Em 2006, o sr. Gabriel Chalita se candidatou a vereador pelo PSDB. Foi eleito. Dois anos depois, deu uma banana para o eleitorado do PSDB, que faz oposição ao PT, e migrou para o PSB, que é base de apoio do PT. Passou, então, a ser lulista. No PSB, candidatou-se a deputado federal. Foi eleito. Mandou de novo às favas o eleitorado “socialista” e migrou para o PMDB de Michel Temer e José Sarney. Na comparação com Serra, note-se, ele perde feio, entre muitos outros, num quesito: respeito àqueles que o elegeram. Serra não mudou de lado. Nem de partido. Chalita mudou de lado e de partido. Fala com que autoridade? A propósito: os que o elegeram vereador pelo PSDB em 2006 não esperavam que ele cumprisse os quatro anos de mandato pela legenda? Ele não quis nem saber. Cumpriu só dois anos e se bandeou para as hostes dos antes adversários.
Ser “moralista” assim é fácil, não? Chalita fala as suas bobagens sem ser questionado pela imprensa porque, agora, ele passou a ser um “progressista”, entenderam? Antes, era tido como “conservador” — coisa que nunca considerei, é evidente. De “conservadores” como Chalita o inferno (é uma metáfora!) está cheio!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Waldomiro Diniz e José Dirceu merecem voltar a conviver num pátio de presídio

Depois de Marcos Valério, condenado em 14 de fevereiro a 9 anos de prisão, chegou a vez de Waldomiro Diniz. Nesta quinta-feira, a juíza Maria Tereza Donatti, da 20ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, sentenciou a 12 anos de cadeia o protagonista do escândalo que abriu o festival de horrores da Era Lula. É esse o título do post publicado na seção O País quer Saber em 30 de abril de 2009, exatamente sete dias depois do nascimento da coluna. Reproduzido agora na seção Vale Reprise, o texto é um retrato 3×4 do crápula que José Dirceu presenteou com um empregão na Casa Civil.
Waldomiro e Dirceu nasceram um para o outro, atesta a convivência mais que fraternal dos amigos que dividiram um apartamento em Brasília antes de se tornarem vizinhos de sala no 4° andar do Palácio do Planalto. Se a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal mirar-se no exemplo dos juízes que castigaram Marcos Valério e Waldomiro Diniz, e cumprir seu dever no julgamento dos mensaleiros, Dirceu poderá reencontrar o amigo num mesmo presídio. Nos banhos de sol no pátio, a dupla terá tempo de sobra para recordar os bons tempos em que o Brasil foi reduzido a um viveiro de criminosos impunes.
AUGUSTO NUNES
REV VEJA

Justiça chega mais perto do chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão.

A dupla José Dirceu e Waldomiro Diniz: companheiros siameses.
O ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz foi condenado pela juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal do Rio, a 12 anos de prisão por corrupção passiva e ativa e crime contra a lei de licitações, segundo informa a coluna de Ancelmo Gois, publicada no GLOBO desta quinta-feira. Ele deverá pagar ainda multa de R$ 170 mil. A decisão ocorre na mesma semana em que o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso em uma operação da Polícia Federal contra caça-níqueis. Representante do consórcio Combralog, Carlinhos Cachoeira recebeu uma pena de oito anos e deverá pagar multa de R$ 85 mil.
Pivô do primeiro escândalo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Waldomiro pediu propina a Carlinhos Cachoeira, em negociação flagrada em vídeo, em 2004. A divulgação das imagens resultou na demissão de Waldomiro, um dos principais assessores do então ministro da Casa Civil José Dirceu à época. Cachoeira tentava entrar no perigoso mercado do jogo no Rioe buscava cooptar o ex-presidente da Loterj. Mas as imagens de Waldomiro pedindo 1% de propina a Cachoeira tiveram impacto e chamaram a atenção para outras atividades do então subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil. As investigações iniciadas depois da divulgação das gravações puseram em xeque um milionário contrato da Caixa Econômica Federal com a empresa americana GTech e enfraqueceram a posição de Dirceu no governo.
 (O Globo)
DO CELEAKS

Dilma e Amorim mandam punir 150 militares da reserva. Seria um belo exemplo de “amor à disciplina” se punição não fosse ilegal. Militares devem cumprir a lei; a presidente e o ministro também! Ou: Uma péssimo antecipação da “Comissão da Verdade”

A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, determinaram que os comandantes das Três Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — punam os até agora 150 militares da reserva que assinaram um documento que reafirma os termos de um manifesto redigido no dia 16 do mês passado pelos três clubes militares. Estaria tudo no seu devido lugar SE A PUNIÇÃO NÃO FOSSE ILEGAL. MAS É. Na democracia, que é o regime em que vivemos, presidentes da República e ministros também estão obrigados a seguir a lei. Já chego lá. Antes, uma contextualização.
Naquele primeiro texto, os reservistas criticavam opiniões expressas pelas ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres) e cobraram coerência de Dilma, lembrando um discurso seu no dia em que foi eleita. Mas o que haviam dito aquelas notáveis patriotas? Contrariando decisão do STF, que reiterou a validade da Lei da Anistia, Rosário havia afirmado que a Comissão da Verdade pode criar condições para que algumas pessoas sejam processadas criminalmente. Não pode! É mentira! No discurso de posse, Eleonora fez críticas ao regime militar e referiu-se a seu próprio passado comunista como período de luta pela democracia. Mentira! Ela lutava por uma ditadura comunista. Como revelou este blog, isso nem é o pior que ela já fez.
O que diz a lei
O texto dos clubes, que foi retirado do ar por pressão de Dilma e Amorim, critica as duas ministras e lembra que a presidente prometeu governar para todos os brasileiros. Tivesse o desabafo ficado lá onde estava, não haveria conseqüências. O Planalto decidiu, no entanto, intervir com mão pesada, o que gerou o novo protesto. Agora, a presidente e seu ministro da Defesa querem a punição dos 150 signatários (por enquanto) — até anteontem à noite, havia 13 generais entre eles. Alguns dirão: “Como é firme esta Dilma! Muito bem!” E também hão de elogiar Celso Amorim, a quem apelidei, quando ainda estava no Itamaraty, de “megalonanico”, dada a sua mania de grandeza sem lastro, como fica evidente mais uma vez.
Vamos ver. Clubes militares são entidades de caráter associativo e se manifestam sobre temas políticos e institucionais desde que existem. Conviveram sem maiores conflitos com todos os presidentes civis desde a redemocratização: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Não têm armas. “Militares da reserva também estão submetidos à hierarquia e não podem incitar a indisciplina”. É verdade! Mas nem a primeira nem a segunda notas avançam nesse terreno. E há, de resto, uma questão essencial. A Lei nº 7524, de 17 de julho de 1986, faculta aos militares da reserva a manifestação sobre temas políticos, a saber:
Lei nº 7.524, de 17 de julho de 1986
Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos. Citado por 2
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.
Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária.
Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal.
Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.
JOSÉ SARNEY
Henrique Saboia
Leônidas Pires Gonçalves
Octávio Júlio Moreira Lima
Voltei
Essa lei não foi revogada. Está ainda em vigor. Tanto no primeiro como no segundo documentos, militares da reserva nada mais fizeram do que “independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.”
Se houver a punição, não restará aos clubes militares e aos atingidos outra saída que não recorrer à lei. Se preciso, que se chegue ao Supremo, que é onde se devem resolver questões que dizem respeito à liberdade de expressão e direitos fundamentais.
Algo parecido, se querem saber, jamais aconteceria no governo Lula, um experimentado sindicalista, que sabe que não se deve esticar muito a corda em determinados casos. Lula tinha a auxiliá-lo Nelson Jobim, que tinha bom trânsito entre os militares e não era dado a aos rompantes de megalonaniquece (até porque seria fisicamente impossível…) de Celso Amorim. A dupla, na verdade, deve estar pouco se lixando para o que de fato acontece. Trata-se apenas de um teste de autoridade. Ocorre que essa autoridade não poderá ser exercida contra a lei. Qual é a o pretexto para punir os militares? Sob que argumento? O que eles fizeram que não esteja plenamente abrigado pela lei 7.524/86?
Comissão da Verdade
Estamos diante de um péssimo sinal. Vem por aí a tal “Comissão da Verdade” — como se a “verdade” pudesse nascer no aparelho do estado! Tenham paciência! Temo que na tal comissão Eleonora Menicucci passe como uma fiel repórter da história ao afirmar que o seu POC (Partido Operário Comunista), quando praticava assaltos para financiar a revolução, lutava por democracia… De fato, essa sanha persecutória corresponde a uma espécie de ensaio do que vem pela frente. É um sinal de que a Comissão da Verdade poderá mentir à vontade.
A petralhada pode enfiar a viola no saco e ir cantar lá no território do JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista). Este texto não incentiva indisciplina. Ao contrário: este texto incentiva o respeito às leis, inclusive à 7.524/86.
E a Lei 7.524/86 faculta aos reservistas manifestar-se sobre o que lhes der na telha, desde que não incitem a violência e o rompimento da ordem legal, exigência que está em outros códigos. Isso vale para todo mundo, não é? Inclusive para Dilma e Amorim.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Vítimas do Terrorismo - Marços


Neste março de 2012, reverenciamos a todos os que, em marços passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes atualmente procuram justificar-se sob a mentira de que combatiam uma ditadura militar quando, na verdade, queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país.
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.
27/03/65 – CARLOS ARGEMIRO CAMARGO (Sargento do Exército – Paraná)
Morto em combate contra um grupo guerrilheiro comandado por Jeferson Cardin de Alencar Osório, em Leônidas Marques, PR.
31/03/69 – MANOEL DA SILVA DUTRA (Comerciante – Rio de Janeiro)
Morto durante assalto ao Banco Andrade Arnaud, na rua Visconde da Gávea 92.  Participaram deste assalto Carlos Minc  Banfeld Fausto Machado Freire  e outros da organização VAR-Palmares.
11/03/70 – NEWTON DE OLIVEIRA NASCIMENTO (Soldado PM – Rio de Janeiro)
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN, Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ, por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e órfãs duas filhas menores de quatro e dois anos.                   
31/03/70 – JOAQUIM MELO (Investigador de Polícia – Pernambuco)
Morto por terroristas durante ação contra um "aparelho".
08/03/71 – DJALMA PELUCCI BATISTA (Soldado PM – Rio de Janeiro)
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.
24/03/71 – MATEUS LEVINO DOS SANTOS (Tenente da FAB – Pernambuco)
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife.
No dia 26/06/70, três militantes do PCBR desceram do carro dirigido por Nancy Mangabeira Unger: Carlos Alberto Soares Rodrigues de Sousa, José Gersino Saraiva Maia e Luiz "Jacaré", (até hoje não identificado) para roubar um volks, estacionado em Jaboatão, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao abordarem o motorista, o Tenente Mateus Levino dos Santos, da Aeronáutica, este foi ferido gravemente por Carlos Alberto, com um tiro na cabeça e outro no pescoço.
O Tenente Mateus Levino dos Santos, após nove meses de impressionante sofrimento, veio a falecer em 24/03/71, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro. Nancy Mangabeira Unger, banida em 13/01/71, em troca da vida do embaixador suíço, era filha de pai americano e sua mãe, brasileira, era filha de Otávio Mangabeira.
Por ironia, o próprio consulado americano, sem saber do planejamento do seqüestro de seu cônsul, correu em defesa de Nancyalegando a dupla nacionalidade dela, brasileira e norte-americana.
Nancy, atualmente, é professora de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.
06/03/72 – WALTER CÉSAR GALETTI (Comerciante – São Paulo)
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo, assassinaram o gerente, Walter César Galetti, e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
12/03/72 – MANOEL DOS SANTOS (Guarda de segurança – São Paulo)
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
12/03/72 – ANÍBAL FIGUEIREDO DE ALBUQUERQUE (Coronel R1 do Exército – São Paulo)
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários.
12/03/73 – PEDRO MINEIRO (Capataz da Fazenda Capingo – Para)
"Justiçado" por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
Texto adaptado de:  A Verdade Sufocada
COMENTO: por uma questão de justiça, também lembrarei aqui alguns membros de organizações terroristas que foram "justiçados" por seus companheiros de luta. Para isso, reproduzo um desses "justiçamentos", ocorrido em março de 1971, conforme relatado no Projeto Orvil, denominado pela imprensa como o livro secreto do CIE. De suas páginas XXIV a XXVIII do Primeiro Volume, extraí:
"A manhã de 23 de março de 1971 encontrou o jovem advogado de 26 anos, Sérgio Moura Barbosa, escrevendo uma carta em seu quarto de pensão no bairro de Indianópolis, na capital de São Paulo.......
Três frases foram colocadas em destaque na primeira folha da carta: “A Revolução não tem prazo e nem pressa”; “Não pedimos licença a ninguém para praticar atos revolucionários”; e “Não devemos ter medo de errar. É preferível errar fazendo do que nada fazer”. Em torno de cada frase, todas de Carlos Marighela, o jovem tecia ilações próprias, tiradas de sua experiência revolucionária como ativo militante da Ação Libertadora Nacional (ALN).
Ao mesmo tempo, lembrava-se das profundas transformações que ocorreram em sua vida e em seu pensamento, desde 1967, quando era militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e estudante de Sociologia Política da Universidade Mackenzie, em São Paulo. Pensava casar-se com Maria Inês e já estava iniciando a montagem de um apartamento na Rua da Consolação.   .......
Lembrava-se de sua prisão, em fins de julho de 1968, quando fora denunciado por estar pretendendo realizar um curso de guerrilha em Cuba. Conseguindo esconder suas ligações com a ALN, em poucos dias foi liberado. Lembrava-se, também, da sua primeira tentativa para ir a Havana, através de Roma, quando foi detido, em 16 de agosto de 1968, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conduzido à Polícia do Exército, foi liberado três dias depois. Finalmente, conseguindo o seu intento, permaneceu quase dois anos em Cuba, usando o codinome de “Carlos”. Aprendeu a lidar com armamentos e explosivos, a executar sabotagens, a realizar assaltos e familiarizou-se com as técnicas de guerrilha urbana e rural. Em junho de 1970, voltou ao Brasil, retomando suas ligações com a ALN.
Em face de sua inteligência aguda e dos conhecimentos que trazia de Cuba, rapidamente ascendeu na hierarquia da ALN, passando a trabalhar a nível de sua Coordenação Nacional. Foi quando, em 23 de outubro de 1970, um segundo golpe atingiu duramente a ALN, com a morte de seu líder Joaquim Câmara Ferreira, o “Velho” ou “Toledo”, quase um ano após a morte de Marighela (em novembro de 1969). Lembrava-se que, durante 4 meses, ficou sem ligações com a organização.  ....
Não sabia o jovem que a ALN suspeitava de que houvesse traído o “Velho”. ... Foi, então, integrado a um “Grupo de Fogo” da ALN em São Paulo, no qual participara de diversos assaltos, até aquela manhã.   ....   a ALN estava considerando seu trabalho, no “Grupo de Fogo”, como desgastante e “ainda somado à vacilação diante do inimigo”.
Ao final, assinava “Vicente”, o codinome que havia passado a usar depois de seu regresso de Cuba.
Terminada a redação, pegou o seu revólver calibre 38 e uma lata cheia de balas e um pavio a guisa de bomba caseira e saiu para “cobrir um ponto” com um militante da ALN. Não sabia que seria traído. Não sabia, inclusive, que o descontentamento da ALN era tanto que ele já havia sido submetido, e condenado, a um “Tribunal Revolucionário”.
No final da tarde, circulava, procedendo às costumeiras evasivas, pelas ruas do Jardim Europa, tradicional bairro paulistano. Na altura do número 405 da Rua Caçapava, aproximou-se um Volkswagen grená, com dois ocupantes, que dispararam mais de 10 tiros de revólver .38 e pistola 9 mm. Um Gálaxie, com 3 elementos, dava cobertura à ação. Apesar da reação do jovem, que chegou a descarregar sua arma, foi atingido por 8 disparos. Morto na calçada, seus olhos abertos pareciam traduzir a surpresa de ter reconhecido seus assassinos. Da ação faziam parte seus companheiros da direção nacional da organização subversiva Yuri Xavier Pereira e Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz (“Clemente”), este último o autor dos disparos fatais
Ao lado do corpo, foram jogados panfletos, nos quais a ALN assumia a autoria do “justiçamento”. São sugestivos os seguintes trechos desse “Comunicado”:
“"A Ação Libertadora Nacional (ALN) executou, dia 23 de março de 1971, Márcio Leite Toledo.
Esta execução teve o fim de resguardar a organização.  ...   Uma organização revolucionária, em guerra declarada, não pode permitir a quem tenha uma série de informações como as que possuía, vacilações desta espécie, muito menos uma defecção deste grau em suas fileiras.   ...   Tolerância e conciliação tiveram funestas conseqüências na revolução brasileira.   Tempera-nos, saber compreender o momento que passa a guerra revolucionária e nossa responsabilidade diante dela é nossa palavra de ordem revolucionária.   Ao assumir responsabilidade na organização cada quadro deve analisar sua capacidade e seu preparo. Depois disto não se permitem recuos.  ...  A revolução não admitirá recuos!”"
O jovem não era “advogado” e nem se chamava “Sérgio Moura Barbosa”, “Carlos” ou “Vicente”. Seu nome verdadeiro era Márcio Leite Toledo."
Márcio Leite Toledo é nome de rua em Osasco/SP, sua família ainda não recebeu qualquer indenização por sua morte. Um bom artigo sobre seu assassino foi escrito por Augusto Nunes.
DO MUJAHDIN CUCARACHA

Esta é do balacobaco! Mercadante culpa o Brasil — sim, o Brasil!!! — por problemas do Enem. Ou ainda: Mercadante para ministro da Educação de Tuvalu!!!

Vocês achavam incompetente o trabalho de Fernando Haddad, o ex-ministro Gugu-Dadá da Educação? Caaalmaaa!!! Aloizio Mercadante ainda não disse a que veio. Ou melhor: já começou a dizer. Lembrem-se sempre de que Lula nunca o indicou para um ministério… Leiam reportagem do Globo em que Mercadante explica por que o MEC enfrentou problemas com o Enem. Ele também indica quem é o culpado.
“MEC não tem culpa de Brasil ser grande”, diz ministro sobre Enem
Por Evandro Éboli:
O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, colocou no tamanho do Brasil a culpa pelos problemas com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), durante audiência na Comissão de Educação, do Senado Federal nesta quarta-feira. O ministro afirmou que riscos, como o de vazamento de dados ou extravio de provas, sempre haverá, em função da abrangência e tamanho do exame. “O MEC não tem culpa de o Brasil ser tão grande e diverso. São 140 mil salas, 400 mil pessoas fiscalizando. E tem de ter um sigilo absoluto. O risco logístico sempre haverá”, disse Mercadante sobre o exame, que ele acredita ser um ‘critério republicano’ de acesso à universidade.
O ministro demonstrou preocupação com a concentração na procura de determinados cursos, e deu como exemplo o fato de que 41% dos estudantes buscam cursos como Enfermagem, Direito e Pedagogia, entre alguns outros. Mercadante apontou deficiência na formação de matemáticos, físicos, químicos e, principalmente, engenheiros. Ele afirmou que será criado um programa especial para aumentar o número de engenheiros no país.
O ministro também afirmou que há um déficit no número de médicos no país. A relação atual, segundo Mercadante, é de 1,7 médico para cada mil habitantes, enquanto em Cuba, por exemplo, essa relação é de 6,9 médicos, apontou o ministro. Ele citou outros cinco países, todos na Europa, com relação de médicos por habitantes maior que no Brasil. Mercadante defendeu, por várias vezes, a destinação de recursos do pré-sal para a educação. O ministro também citou que um de seus desafios será assegurar a alfabetização dos alunos na idade certa. “Este é um dos grandes desafios. Recuperar o aluno que está fora da idade de série”, - disse Mercadante.
Entre os esforços para a melhoria do ensino público, o ministro da educação falou sobre a distribuição de tablets para alunos e professores da rede pública, e sobre o desafio que os professores têm em lidar com as novas tecnologias. “O quadro negro é um instrumento do século XVIII. O professor do século XX. E os alunos do século XXI. Somos analógicos, e eles, digital. Se todos os professores vão dominar, não sei. É um mundo novo, mas todos precisamos dominar”,disse.
Comento
Viram? Esses caras se candidatam a governar o Brasil. Quando descobrem o tamanho do país, decretam que ele é ingovernável. Haddad já havia deixado claro que considera impossível fazer um exame em que o sigilo seja garantido. Parece que Mercadante vai na mesma trilha… Sabem como é: país grande demais! Mercadante tem de ser ministro da Educação de Tuvalu… É um país bem pequeno. Deve ser possível fazer o Enem sem dificuldades.
A outra bobagem de que Mercadante é entusiasta, e conta com o apoio bucéfalo de alguns jornalistas mais ignorantes do que ele próprio, é essa história de que os tablets vão fazer uma revolução na educação. Uma ova! Tablets em mãos de idiotas aceleram a circulação de idiotices. Tablets nas mãos de pessoas educadas facilitam a educação. Em si, isso não quer dizer nada.
Mercadante está é querendo posar para fotografia. O país tem um dos piores desempenhos do mundo em provas internacionais de proficiência em língua e matemática. Entre outros motivos, a formação dos professores é  lastimável. Todos os esforços de qualificação da categoria esbarram no sindicalismo bucéfalo petista, a exemplo do que fez a Apeoesp em São Paulo.
Quanto a estimular a formação de engenheiros… Xiii… Lá vem engenharia social! Vai dar tudo errado, é claro! Mercadante, aliás, é um dos engenheiros fora de sua profissão. A considerar o modo como pensa, um bem para a engenharia!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Dilma e Amorim querem que Forças Armadas punam reservistas que assinaram manifesto. “Ó glória de mandar! Ó vã cobiça!”

Ai, ai… Vou ter de lembrar trecho da Estrofe 95 de Os Lusíadas, de Camões, quando O Velho do Restelo recomenda cuidado aos portugueses… Assim:
“Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!”
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, continuam tomados pela “glória de mandar”, um “fraudulento gosto”, como definia o Velho… Os dois decidiram mandar as três Forças — Exército, Marinha e Aeronáutica — punir os militares da reserva que assinaram um novo texto de protesto. Dilma é a primeira presidente a arrumar confusão com os clubes militares e com reservistas. Por quê? Por causa da “glória de mandar”, da “vã cobiça”.
*
O ministro da Defesa, Celso Amorim, decidiu nesta quarta-feira, em conversa com os três comandantes militares, que os cem oficiais da reserva que assinaram o manifesto “Alerta à Nação - eles que venham, aqui não passarão” serão repreendidos por suas respectivas forças. A punição pela indisciplina depende do regulamento de cada um, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, e varia de uma simples advertência até a exclusão da força. Mesmo militares da reserva podem ser excluídos.
Nesse texto, os militares da reserva criticaram a interferência do governo no site do Clube Militar e o veto a um texto ali publicado que critica a presidente Dilma Rousseff e duas ministras. Nesse “Alerta à Nação”, os oficiais afirmam não reconhecer “qualquer tipo de autoridade ou legitimidade” de Celso Amorim.
“Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade”, diz o documento.
Como no manifesto vetado no site do Clube Militar, o documento de terça-feira também critica a criação da Comissão da Verdade. “A aprovação da Comissão da Verdade foi um ato inconsequente, de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo”.
O texto publicado no site do Clube Militar atribuía à ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e à ministra da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, declarações que estariam a serviço do que classificaram de “minoria sectária”, disposta a reabrir feridas do passado. O primeiro manifesto polêmico foi assinado pelos presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau Costa; do Clube Naval, Ricardo Cabral; e do Clube da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, todos já na reserva.
No texto, dizem que Rosário vem apregoando a possibilidade de apresentação de ações judiciais para criminalizar agentes da repressão, enquanto Eleonora teria usado a cerimônia de posse - em 10 de fevereiro - para tecer “críticas exacerbadas aos governos militares”, sendo aplaudida por todos, até pela presidente. Eleonora foi presa durante a ditadura militar e, na cadeia, conheceu Dilma.
O texto diz ainda que o Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante e diz que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade na opinião pública.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA