domingo, 26 de fevereiro de 2012

O eclético sopro dos Dragões


Além da temática militar, repertório da banda da unidade do Exército destacada para zelar pela Presidência executa sucessos que vão de Michel Teló a Lady Gaga
» Guilherme Amado
Basta os Dragões da Independência despontarem na frente do Palácio do Planalto, às 17h das sextas-feiras, para um punhado de gente logo se enfileirar na Praça dos Três Poderes com a finalidade de assistir à cerimônia de retirada da Bandeira Nacional. O repertório começa discreto, com uma marcha militar. Só a partir da segunda música é que o público se anima. Quando os fardados tocam os primeiros acordes, o público entoa o coro e começa, num movimento quase involuntário, a batucar a mão no próprio corpo. Os mais empolgados até arriscam uns passinhos. É o regente da banda, o capitão Almeida Machado da Costa, que explica o por quê de tanto alvoroço: "É difícil, aqui no Centro-Oeste, alguém ficar parado quando ouve um bom sertanejo". O militar se referia ao hit Ai se eu te pego, de Michel Teló, cereja do bolo da badalada seleção musical que anima as tardes de sexta-feira à frente da sede do Poder Executivo.
É nesse dia que a banda do Regimento de Cavalaria de Guardas — oficialmente denominado como Dragões da Independência — se apresenta, misturando músicas eruditas, como o Hino da Independência, a outras bem populares, entoadas por clarinetes, tubas e trompetes e flautas transversais. Nessa seara, vale tudo: de Victor e Leo a Lady Gaga. O estilo sertanejo, no entanto, leva vantagem, por ser o preferido da maioria dos 85 integrantes, que se dividem em módulos de 25 componentes na apresentação no Planalto. Funcionários do palácio se divertem com a diversidade, chegando a apostar quando um determinado sucesso será executado pelos Dragões. No começo do mês, o público gritou "delícia", quando os militares deixaram a sisudez e embalaram a música-chiclete de Michel Teló. Embora já tivessem ensaiado a harmonia, os Dragões só tocaram o hit porque um menino sugeriu. "O guri gritou, pedindo a música, e nós já tínhamos o arranjo pronto", conta o capitão Almeida.
Aos 55 anos, o sergipano de estatura mediana toca clarinete no Exército há 37. Entusiasma-se ao falar da fanfarra, termo correto para se referir às bandas de cavalaria, e mais ainda quando descreve o repertório que já tocaram. Como a maioria dos integrantes é nordestina, frevo e samba concorrem em pé de igualdade com o sertanejo. "Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, Chitãozinho e Xororó, Elvis Presley, Frank Sinatra, Zeca Pagodinho e por aí vai." A escolha é feita pelos próprios músicos, mas a palavra final é sempre do capitão. "Não sou radical, dou espaço para todos opinarem. Mas, quando vejo que alguém não tem bom gosto, fico com o meu gosto mesmo", brinca.
Resistências
Embora a cerimônia seja militar, as músicas populares cumprem o papel de aproximar os militares da sociedade. O argumento ajuda a quebrar eventuais resistências dentro do Exército contra Michel Teló e afins. Sem contar que os músicos gostam de tocar sucessos. "A música do Teló está sendo tocada pelo mundo todo, por que nós não podemos tocar?", questiona o capitão, que não abre mão do repertório tradicional. Ele diz que a música clássica é que treina os instrumentistas. Por isso, faz uma mistura nos ensaios, quase diários, entre o erudito e o popular.
A fanfarra foi criada em 1810 e, desde então, apresenta-se para os chefes de Estado em cerimônias militares, como a que ocorre toda semana. Com apenas dois oficiais, é formada por militares de carreira e temporários. Os temporários devem prestar um exame, mostrando que têm conhecimentos técnicos e habilidades musicais. Hoje, todos são homens, mas a entrada de mulheres é estudada.
O trabalho não se restringe aos ensaios e às apresentações de sexta-feira. Os Dragões têm uma agenda cheia. Levam a música a shoppings, asilos, escolas e associações de pessoas com deficiência intelectual. Mas, salvo quando o mau tempo impede, toda sexta-feira é dia de apresentação no Palácio do Planalto. Nesta semana, os militares ainda não bateram o martelo sobre qual será o sucesso da vez. Uma das concorrentes é Fogo e paixão, em homenagem ao cantor Wando, vítima de uma parada cardíaca no último dia 8.
CORREIO BRAZILIENSE - 26/02/2012
DO LILICARABINA

Os Milicos Falaram

Os milicos falaram – veja o manifesto dos militares. Os militares se feriram. As Forças Armadas mantiveram silêncio por muito tempo, em relação aos exageros, desmandos e revanchismos da esquerda raivosa catapultada aos píncaros da República.
Entre a esquerda festiva da cachaça, da maconha e dos jargões cubanos não é/era tão nociva quanto esta esquerda furiosa que, abocanhando o poder, mostra as garras de fora pronta para atacar a jugular de qualquer um que a ela se oponha. Os exemplos históricos são muitos e os ensinamentos teóricos ou empíricos de Abrahan Lincoln se confirmam: “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.
Do alto de sua prepotência, os ex-terroristas eleitos democraticamente, prática que no fundo odeiam, e os alçados a auxiliares diretos por conta de suas velhas amizades no cárcere, nas células terroristas ou nas ações criminosas (assalto a bancos, a residências, seqüestros e assassinatos não são crimes apenas em ditaduras, como tentam fazer crer aos desavisados aqueles criminosos que hoje fazem fortuna lesando o erário ou fazendo de seus cargos balcões de negócios), pouco importando sua competência, seu preparo para administrar um país e fazer desse país uma nação.
O manifesto dos militares da reserva não cairá nas páginas da grande mídia assalariada, jornalistas em seus genuflexórios diante do todo poderoso senhor dos cheques, o PT. A imprensa cederá aos apelos do “poder central”, como as ditaduras esquerdistas adoram chamar seus governantes, sob o argumento de que a publicidade da insatisfação dos militares pode despertar na população, que ainda tem as Forças Armadas em boa conta a despeito dos repetidos esforços em detratá-las, o desejo de mudança, de moralização do poder público, da caça aos desmandantes e seus amiguinhos corruptos e corruptores que usam uma ideologia falida para enriquecerem ilegalmente.
Não haverá efeito secundário ao manifesto dos militares, mas o fato de sabê-los ainda com alguma capacidade de indignação, amor próprio e insatisfação, pode ser um sinal de que nem tudo está perdido. A presidente, a maior fiadora deste exército de saias mal encarado que tem sido promovido a ministras, secretárias especiais e outras invenções para inchar a máquina que continua despreparada para governar para todos, fará ouvido de mercador e não dará resposta às críticas e avisos enviados pelos generais, por outro lado, nada poderá fazer contra o direito democrático deles se manifestarem e se oporem às mordidas rascantes das cadelas hidrófobas que a assessoram. Tentar ofender ainda mais os militares pode causar uma insatisfação em cadeia, que não levaria a uma tomada de poder, mas que poderia ecoar na boa parte da população insatisfeita. Mais esperta do que todos os seus assessores somados, ela preferirá ficar muda, fingindo que nada sabe, o maior ensinamento que seu antecessor deixou para a camarilha que o segue como a um deus de barro e fezes.
COMENTO:  o texto é do dia 21 Fev 12. Certamente, o autor errou em sua previsão por acreditar que ainda vivemos em um estado democrático. Não esperava ele que um sabujo da presidente atropelasse os direitos constitucionais de livre manifestação e determinasse a "desautorização" (seja lá o que signifique essa merda) do manifesto dos clubes militares. Pior, não se esperava que a determinação do "Megalonanico" fosse atendida com a presteza que foi.
DO MUJAHDIN CUCARACHA

Ave, Serra!

Serra é o único candidato capaz de livrar São Paulo da praga lulista. Perder a maior e mais importante capital do país para as hordas incompetentes e predatórias do PT seria enterrar de vez o Brasil. Depois da desastrosa experiência no MEC, Haddad não serve nem para síndico:

O secretário de Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, anunciou que desistiu de disputar a prévia do PSDB para a Prefeitura de São Paulo, marcada para 4 de março, e declarou apoio à pré-candidatura do ex-governador José Serra. "Abro mão da minha candidatura por José Serra", afirmou.Matarazzo apontou como razão para a desistência a luta do PSDB contra o PT. "O nosso adversário é o PT. É ele que temos de enfrentar para evitar que cumpra o seu projeto nacional de devastar as instituições republicanas", afirmou. Apesar de agir como cabo eleitoral de Serra, a quem chamou de "melhor prefeito que São Paulo já teve", Matarazzo informou que a prévia está mantida.O sceretário de Energia de Alckmin, Bruno Covas, comunicou sua desistência ontem a militantes, em um encontro que começou por volta de 19h45. O anúncio oficial foi marcado para as 9h desta segunda-feira, 27.Estava prevista para a noite deste domingo uma reunião do governador Geraldo Alckmin com os principais aliados, no Palácio dos Bandeirantes, para traçar a estratégia da entrada de Serra na prévia, informa a repórter Julia Duailibi. (Continua).
DO ORLANDO TAMBOSI

Nobre gesto de um grande homem: Matarazzo anuncia desistência de prévias do PSDB e declara apoio a Serra


Andrea Matarazzo: ‘O nosso adversário é o PT. É ele que temos de enfrentar para evitar que cumpra o seu projeto nacional de devastar as instituições republicanas’
O secretário de Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, anunciou que desistiu de disputar a prévia do PSDB para a Prefeitura de São Paulo, marcada para 4 de março, e declarou apoio à pré-candidatura do ex-governador José Serra. "Abro mão da minha candidatura por José Serra", afirmou.
Matarazzo apontou como razão para a desistência a luta do PSDB contra o PT. "O nosso adversário é o PT. É ele que temos de enfrentar para evitar que cumpra o seu projeto nacional de devastar as instituições republicanas", afirmou. Apesar de agir como cabo eleitoral de Serra, a quem chamou de "melhor prefeito que São Paulo já teve", Matarazzo informou que a prévia está mantida.
Os demais pré-candidatos – Bruno Covas (Meio Ambiente), José Aníbal (Energia) e Ricardo Tripoli – não retiraram as candidaturas até o momento. Covas pode anunciar a desistência na noite deste domingo ou, no máximo, até segunda-feira. Ele faria um comunicado a correligionários às 19h30.
Está prevista também uma reunião do governador Geraldo Alckmin com os principais aliados, no Palácio dos Bandeirantes, para traçar a estratégia da entrada de Serra na prévia, informa a repórter Julia Duailibi.
Continuam firmes na disputa marcada para 4 de março o secretário de Energia do Estado, José Aníbal, e o deputado Ricardo Tripoli. Eles disseram neste domingo a Alckmin que não aceitam mudanças na data da prévia. Aliados de Serra querem mais tempo para conquistar apoio dentro da legenda à candidatura do ex-governador. O prazo do PSDB para a realização da eleição interna é 31 de março. Estadão Online
DO B. DO ABOBADO

Salvem as martas - J. R. GUZZO

REVISTA VEJA

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CANDIDATURA DE SERRA À PREFEITURA DE SP AUMENTA SEU CACIFE POLÍTICO, SEPULTA AS PRÉVIAS, UNIFICA O PSDB, TEM O APOIO DA MÁQUINA KASSABISTA E MARGINALIZA O PT!

Serra fortalecido como condutor da unidade do PSDB
Vale a pena ler este texto em forma de perguntas e respostas que esclarece muito a respeito do que rola na política de São Paulo. E porque é importante conhecer estes detalhes? Ora, porque é justamente nesta eleição à prefeitura de São Paulo que estarão sendo jogadas as fichas com relação às eleições de governador de Estado e, de forma muito especial, a próxima eleição presidencial. É por isso que o assunto não sai um dia sequer do noticiário política nacional. 
Com a decisão de José Serra concorrer à prefeitura a prévia do PSDB foi para o brejo. Um dos principais candidatos que disputariam essas prévias 
é Andrea Matarazzo que já retirou oficialmente sua candidatura. Pressente-se que, com toda certeza, os demais seguirão a sua decisão formando um poderoso arco de apoio à José Serra que, no final das contas, sair fortalecido politicamente. Leiam o preâmbulo e as perguntas e respostas formuladas pelo site da revista Veja. É matéria política de primeira linha:
O secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo retirou oficialmente sua pré-candidatura neste domingo. Após a confirmação de que o ex-governador José Serra vai formalizar sua participação na disputa eleitoral, o anúncio já era esperado. "Vocês nunca vão me ver disputar uma eleição com Serra", disse Matarazzo, em entrevista coletiva. O secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, deve fazer o mesmo anúncio até segunda-feira. 
Apesar dos sinais de que o PSDB vai se unir em torno da candidatura de Serra, São Paulo assiste à disputa eleitoral de resultado mais incerto desde que o eleitorado das capitais recuperou o direito de eleger o prefeito. Isso se deve à determinação do PT de se aliar, no primeiro ou no segundo turno, a qualquer bicho que se mova — desde que não seja tucano.
O PSDB, por sua vez, já percebeu que a eleição na capital paulista é vista pelo Planalto como um ensaio geral para tentar tomar o Palácio dos Bandeirantes, onde petista nunca pôs os pés. Seguem, abaixo, 19 perguntas, com suas respectivas respostas, sobre a sucessão na maior cidade do país.
1 - Por que Serra será o candidato do PSDB? Porque é o único que tem condições de reunir o atual arco de alianças que se opõe ao petismo no estado e na cidade. O prefeito Gilberto Kassab dizia aceitar a aliança com os tucanos desde que o titular da chapa fosse do seu partido, o PSD. Sabia que a condição era considerada inaceitável pelo governador Geraldo Alckmin. Kassab só admitia uma exceção: Serra como cabeça de chapa.
2 - Kassab queria, então, Serra como candidato? Não exatamente. Kassab considera que seu principal adversário em São Paulo é Geraldo Alckmin, que foi o único tucano de alta plumagem que tentou inviabilizar o seu partido, o PSD. No resto do Brasil, os tucanos apoiaram a criação da nova legenda. Em São Paulo, Alckmin hostilizou o PSD e demitiu do secretariado o vice-governador, Guilherme Afif. Assim, Kassab preferiria estar num grupo que fizesse oposição ao governador. Por isso se aproximou do PT. Com Serra candidato, o prefeito, por dever de lealdade, adia o seu projeto de fazer oposição aberta a Alckmin.
3 - Mas o que quer Kassab? Quer ser poder onde quer que esteja. Por isso o seu partido não é "de direita, de esquerda ou de centro". O PSD não faz oposição a nenhuma administração estadual nem ao governo federal. Formalmente ao menos, não se opõe nem a Alckmin. Hoje, é o partido mais governista do país. É uma espécie de PMDB elevado ao estado de arte. Seu lema poderia ser: "Se há governo, sou a favor". O prefeito estava doido para cair no colo da presidente Dilma. O apoio a Fernando Haddad seria o primeiro passo. A candidatura de Serra adiou a sua adesão.
4 - O projeto de Kassab é partidário ou é pessoal? As duas coisas. Na esfera federal, o partido quer exercer a sua vocação governista. Na estadual, o propósito esbarra em Alckmin e seu grupo. Kassab quer se candidatar ou ao governo de São Paulo ou ao Senado em 2014, quando se elege apenas um senador. Tudo o mais constante, Alckmin concorrerá à reeleição. Dificilmente Kassab será o candidato ao Senado do grupo. Por isso ele tentou se unir aos petistas: o objetivo, de fato, seria unir forças para derrotar Alckmin em 2014.
5 - Kassab tem baixa popularidade. Por que PSDB e PT lutaram tanto por seu apoio? Kassab está montado num caixa considerável para gastar até as eleições — algo em torno de 5 bilhões de reais. Tem grandes inaugurações a fazer — entre elas, três grandes hospitais. Há áreas da administração que mereceriam destaque nacional: os professores do município são, por exemplo, os maios bem-pagos do país. O prefeito tem ainda sob a sua influência algo em torno de 60% ou 70% da Câmara de Vereadores. É difícil vencer uma eleição sem eles, como percebeu Geraldo Alckmin em 2008. Kassab tem hoje bons amigos até na bancada petista.
6 - O PT conseguirá reproduzir em São Paulo a aliança que existe em escala nacional, como queria Lula? Não no primeiro turno ao menos. Lula sonhou, por exemplo, em ter Gabriel Chalita como vice de Fernando Haddad. Não terá. Considera, em todo caso, um prejuízo menor porque o ideólogo da "política e da pedagogia do amor" tende a tirar a votos, avalia o ex-presidente, do eleitorado que poderia escolher Serra. Nos debates, o PT espera que o neopeemedebista eleja o tucano como alvo. Num eventual segundo turno disputado por Fernando Haddad, o PT considera o apoio do "candidato do amor" (e do ódio a Serra) como certo.
7 - E o PCdoB, do vereador Netinho de Paula? Apoiará Haddad? O PT luta por isso, mas não é o que está dado hoje. Netinho, até agora, rejeita a aliança com o PT. Alas ideológicas do PCdoB também não estão satisfeitas com o petismo. O ex-ministro Orlando Silva (Esportes), por exemplo, atribui ao PT a fritura a que foi submetido. Os petistas querem impedir a candidatura de Netinho. Se avaliam que Chalita tira votos de Serra, acham que Netinho tende a pegar uma fatia do eleitorado potencialmente petista. É bom lembrar que o PCdoB tem uma secretaria na gestão Kassab, a que cuida da Copa do Mundo.
8 - Quem será o vice de Serra? Tanto o neocandidato como Kassab lutam para que seja alguém do PSD. O mais cotado, nessa hipótese, é o secretário de Educação do município, Alexandre Schneider, ex-tucano convertido ao kassabismo, mas ainda próximo de Serra. Há resistências no PSDB e, sobretudo, no DEM, um potencial aliado importante, sobretudo por causa do tempo de TV.
9 - O DEM aceita um vice do PSD? Em princípio, não, e ameaça migrar para Chalita. O partido tem uma espécie de deliberação nacional, embora não posta em papel, segundo a qual pode integrar uma aliança de que o PSD faça parte, mas jamais apoiar um chapa em que o partido tenha o titular ou o vice. Se o DEM bater o pé e decidir recusar um vice de Kassab sob pena de apoiar Chalita, o nome de Schneider sobe no telhado. Do site da revista Veja
DO ALUIZIO AMORIM

Mais uma do Sérgio Guerra.

Que Sérgio Guerra é um presidente que não está à altura das glórias e vitórias do PSDB, acumulando derrotas na sua trajetória, ninguém questiona. Tanto que de senador foi rebaixado para deputado, na última eleição. É um pobre inocente útil à causa de Aécio Neves, pura e simplesmente. Está ali para estender o paletó folgado para os inimigos de Serra passarem. Vamos à última do Sérgio Guerra. Os tucanos não perdem um mísero segundo se o PSD obtiver o tempo de TV que gestiona junto ao TSE. Ao contrário: o PSD ganha mais dois minutos e um segundo para ajudar a campanha de José Serra, em São Paulo. No entanto, lá está o Sérgio Guerra a alimentar uma frente equina junto com o José Agripino contra o PSD. O DEM perderá apenas 40 segundos para o PSD.  Façam as contas. A oposição perde quarenta segundos e ganha dois  minutos e um segundo. Ou seja: o gênio tucano está jogando um minuto e vinte e um segundos fora, em São Paulo, apenas para prejudicar José Serra. Fora as demais alianças no resto do Brasil. 
DO CELEAKS

Boris Casoy analisa a responsabilidade do governo Lula na morte da dona da Daslu

Os Generais Presidentes

Por Celso Brasil

Uma diferença que comprova o dito:
Contra fatos não há argumentos.
OS GENERAIS PRESIDENTES... COMPARAÇÕES
JORNALISTA CARLOS CHAGAS
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos olhos.
Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.
Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes cometeram erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?


Por exemplo o Lulinha filho do Lula era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada politica) de R$ 1200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara, adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista!
Centenas de outros politicos, também trilharam e trilham o mesmo caminho.
Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos politicos, garanto que 95% não passariam, ié, seria comprovado destes o enriquecimento ilícito. Como diria Boris Casoy: "Isto é uma vergonha" e pior, ninguém faz nada."
Aquele regime era Ditadura. E este agora, podemos chamar de Democracia ?

<= Essa união
seria a
solução?

Milhões de brasileiros
já pensam assim!

Leia também: A fortuna de Lula...

http://palaciodamariajoana.blogspot.com/2011/11/os-generais-presidentes.html

DO UPEC

Opinião do Estadão: Dnit, fruto do modelo petista



O impressionante retrato da falência estrutural e administrativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) apresentado pelo Estado (19/1), em reportagem de Fábio Fabrini, é também um retrato da incapacidade do governo do PT de avaliar a gravidade dos problemas e, quando consegue fazer isso, de sua incompetência para solucioná-los. Dos dez anos de existência do Dnit, em nove o governo federal esteve sob o comando do PT, que deixou a autarquia na situação em que se encontra.
"O que fazem com ele (Dnit) é uma covardia", diz seu diretor executivo, Tarcísio Gomes de Freitas, um auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) colocado no cargo pela presidente Dilma Rousseff depois da limpeza na direção do órgão, com a demissão de envolvidos em denúncias de pagamento de propinas. A primeira providência de Freitas no exercício do cargo foi estudar a situação da autarquia e sua conclusão revela o descaso com que o Dnit tem sido dirigido. O órgão não tem condições estruturais de executar as funções para as quais foi criado.
Não é uma repartição pública qualquer. Trata-se do órgão responsável por alguns dos maiores investimentos federais, especialmente nas obras inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e pela operação, administração, manutenção, ampliação e gestão da infraestrutura de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário.
Há alguns meses, o Dnit anunciou que, até o fim de 2016, executará um programa de melhorias em 57% da malha rodoviária federal sob sua responsabilidade, ao custo de R$ 16 bilhões. Ou seja, de 55,6 mil quilômetros de rodovias pavimentadas sob administração da autarquia, 32 mil receberão melhorias.
As conclusões a que chegou seu diretor executivo deixam sérias dúvidas quanto à execução dessas obras no prazo anunciado. "O Dnit não tem condições de tocar o PAC", disse Freitas ao Estado. Suas deficiências atrasam obras, retêm pagamentos (levam "incríveis 300 dias", depois de feita a medição de um serviço, para efetivar o pagamento devido) e favorecem desvios.
Seu quadro de pessoal é formado por 2.695 servidores de carreira, menor do que o do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, de 3,8 mil, segundo Freitas. Tão grave quanto a escassez de funcionários – seriam necessários 6.861 para administrar a execução dos 1.196 contratos na área de infraestrutura de transportes, a maioria integrante do PAC – é o despreparo do pessoal.
O Dnit tem 126 porteiros e apenas 9 contadores para examinar os milhares de contratos e sua execução; 94 motoristas e só 7 auditores de controle interno. Explica-se, assim, por que existem mais de 500 relatórios de prestação de contas aguardando exame pelo órgão. O Dnit tem 131 datilógrafos, para desempenhar uma tarefa que não existe mais, mas só 10 técnicos de estrada e nenhum topógrafo.
"Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com 7 auditores?", queixa-se o diretor. Para suprir a escassez de quadros, o Dnit tem contratado funcionários terceirizados de maneira irregular, pois muitos desempenham funções em áreas ligadas à finalidade do órgão e que deveriam ser exercidas por servidores concursados.
A situação tende a piorar. Mais da metade do pessoal tem mais de 51 anos de idade e 43% do total dos atuais funcionários se aposentarão até 2015. Essa tendência é conhecida há muitos anos. O antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, do qual o Dnit herdou muitas atribuições e servidores, chegou a ter um quadro de cerca de 25 mil funcionários na década de 1980. A redução desse número, desde então, nem sempre foi ruim para o serviço público, dados o notório inchaço do órgão e as frequentes denúncias de casos de corrupção ali verificados.
A rapidez com que se reduziu seu quadro, porém, criou problemas sérios para o órgão que lhe sucedeu. Mas nada foi feito para ordenar esse processo nocivo para o desempenho e a eficiência do Dnit. Apesar da gravidade da situação, aparentemente o governo do PT continua sem entendê-la. Não há nenhuma previsão para novas contratações.
DO B. DO ABOBADO

PIADA DE SALÃO

Finalmente o povo brasileiro começa a se organizar...Para o carnaval. Tanatos sempre vence. Ainda que seja com máscaras, serpentinas, suores despencando por toneladas de silicones, próteses mal colocadas...o que importa?
Quem está querendo saber de superavit primário falsificado, o desvio criminoso do rio São Francisco superfaturado e a obra paralizada frustrando a inauguração que deveria coincidir com a eleição do Pai do povo?!
A decadência travestida em "alegria", a frustração histórica de uma nação deitada eternamente em um berço carcomido pela corrupção, por bigodes obcenos sindicalistas, nova classe dirigente de "esquerda" e seu ressentimento contra "tudo isso que está aí!"
Dilma, a mãe do povo...cúmplice da máfia petista "inaugurando" obras que não sairam do papel!
Que importa que Monte Belo destrua - sim!- o meio ambiente fisico e espiritual? Eles já ouviram falar dos elementais?, da transmutação que ocorrerá naquela área, onde as águas deslocadas destruirão fauna e flora? A melancolia dos indigenas "delicadamente" expulsos em nome do "progresso?!
As arquibancadas aplaudem os desfiles em tudo semelhantes aos inúmeros desfiles de anos anteriores...A nova classe C esquece por momentos sua enorme inadiplência na Serasa...O som da bateria abafa o medo, o futuro aterrorizante, a insônia...
O que importa? Durante quatro dias seremos "felizes" até o dia da apuração...
Tanatos sempre vence....Alguém aí ouviu falar do Mensalão?
Carlos Vereza.

O fascismo dos "meninos do Rio"

Jornal do BrasilGilson Caroni Filho  
Em menos de uma semana, a violência de um segmento incapaz de distinguir o público e o privado, que tem na venalidade uma de suas marcas, que  trata a rua como prolongamento da casa e do quintal, desconhece direitos sociais e políticos, menospreza a condição humana dos que não pertencem à sua geografia social, reiterou, em pontos do estado do Rio de Janeiro, o caráter fascista que lhe é inerente.
Para eles, a liberdade se reduz ao ato de escolher entre várias  marcas do mesmo produto, e a felicidade é  o fim de semana em família esvaziando shopping centers, o consumo do Natal e o Réveillon em uma boate "superluxo". A protegê-los, vigias, olhos eletrônicos, cães de guarda, grupos de extermínio e a polícia violenta que conhecemos, protetora  de “gente de bem”. Quando se lançam em busca das ilusões perdidas, dão início a uma busca feroz, mostrando uma força ideológica assustadora.
Num tempo em que pessoas têm sua condição humana aviltada, morrendo como moscas, fatos como estes não podem, após algum tempo de exposição midiática, provocar, no máximo, apenas bocejos. É preciso deixar de contentarmo-nos em sobreviver, de acreditar que "com a gente não acontece" ou, o que é pior, fazer da vítima o culpado. Recusar a indiferença, persistindo em chamar de acidente uma rotina de mortes e de mutilações, conhecida, anunciada e burocraticamente executada cotidianamente. Nas ruas do Leblon e do Jardim Guanabara, o que aconteceu foi um fato político. E como tal precisa ser combatido.
Como classificar o comportamento dos fascistas de "boa aparência”? Perversão? É pouco. Isto é sordidez, abjeção, cegueira de valores. Mais ainda: é sintoma de uma cultura que faz da sarjeta sua medida moral e que, pouco a pouco, destrói um legado histórico, construído com sacrifício de homens, de povos e de nações. O que está em jogo é a consciência de que a vida é um bem, cuja posse não temos o direito de negar a quem quer que seja. O que estamos esperando? Que a lei da oferta e da procura regule o mercado de massacres e extermínios?
A punição exemplar dos agressores, "gente de boa cepa", é fundamental para que não continuemos a ser uma sociedade moralmente idiotizada. A  barbárie não pode continuar satisfazendo o apetite de quem faz do riso cínico a única saída para a impotência e a covardia. Os fascistas têm que saber que já não contam com o "jeitinho brasileiro" de lidar com o direito à vida e a dignidade física e moral de cada um. Do contrário, a certeza da impunidade continuará ampliando a lista de vítimas. Em um país democrático, não se confunde desejo de justiça com direito de vingança.
Vítor Suarez da Cunha, o jovem de 21 anos, que teve 63 pinos implantados no rosto, deu uma magnífica lição de vida, de solidariedade humana. Muitos escreverão sobre sua atitude, mas nenhum texto será capaz de traduzir sua coragem, seu amor ao próximo, sua consciência de cidadania. Ao afirmar que "faria tudo de novo se preciso fosse", torna-se um símbolo de que a luta política não só é possível como conta com bons combatentes.
* Gilson Caroni Filho, professor, é sociólogo. - Gilson.filhobr@terra.com.br

Lei da Ficha Limpa poderá ser adotada também no Poder Executivo

Agência BrasilMariana Jungmann e Iolando Lourenço 
Estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições municipais deste ano, o Congresso Nacional trabalha agora para que ela seja aplicada também a cargos do Poder Executivo. Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta de emenda à Constituição (PEC) pela qual as pessoas consideradas inelegíveis segundo os critérios desta lei também sejam impedidas de assumir postos em ministérios, secretarias estaduais ou prefeituras, bem como cargos de chefia em órgãos da administração direta.
A PEC, de autoria do deputado Sandro Alex (PPS-PR), visa a evitar que políticos que ficariam fora da vida pública por meio de cargos eletivos sejam acomodados no Poder Executivo em função das alianças partidárias. Segundo o deputado, hoje, há candidatos ficha suja ganhando como prêmio de consolação cargos mais importantes no Executivo.
“A população exige que, para os cargos do Executivo, sejam cumpridos os mesmos princípios da moralidade e probidade exigidos para os cargos eletivos”, completa Alex, cuja proposta também impede os ficha-suja de assumir cargos de confiança ou funções comissionadas, que são exercidas por funcionários efetivos.
O assunto está sendo tratado pelo governo federal. Segundo a Controladoria-Geral da União, há um debate em andamento envolvendo a Casa Civil, o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União, além da própria CGU. A assessoria de imprensa da CGU informou, porém, que ainda não há uma definição sobre a proposta.
A ideia já conta inclusive com apoio de parlamentares da base aliada do governo. É o caso do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que foi um dos maiores defensores da Ficha Limpa no Congresso. “Se a presidenta [Dilma Rousseff], amanhã ou nos próximos dias, disser que vale também no Executivo, que só pode assumir quem tem ficha limpa e capacidade para o cargo, seria fantástico”, disse Simon, após saber da decisão do Supremo pela constitucionalidade da lei. Na Câmara, mais de 200 deputados, entre oposicionistas e governistas, apoiaram e assinaram a PEC de Sandro Alex.
Entre os oposicionistas, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) foi o primeiro a cobrar que governadores, prefeitos e a presidenta Dilma adotem os critérios da Lei da Ficha Limpa para nomear seus subordinados. “O exemplo da lei, aprovada no Legislativo e agora declarada constitucional pelo Supremo, tem que ser seguido pelo Executivo. Aí vamos conseguir construir uma política mais republicana”, afirmou Randolfe.
A Lei da Ficha Limpa teve iniciativa popular e foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2010, alguns meses antes das eleições gerais daquele ano. Diversos candidatos eleitos não tomaram posse em 2011 com base nos artigos da lei que consideram inelegíveis aqueles que foram condenados por órgão colegiado (segunda instância) por crimes hediondos, crimes contra o patrimônio público e improbidade administrativa, entre outros.

Antes de julgar São Paulo, mire-se em Minas...

Em 2008, além de Belo Horizonte, o PSDB e o PT estiveram juntos, na mesma chapa, alternando a cabeça de chapa, em cerca de 100 municípios. DEM e PT  viveram a mesma situação inusitada em mais de 60 cidades mineiras. Ou seja: em uma a cada cinco cidades de Minas Gerais houve alianças envolvendo a oposição com o PT. Deu para entender porque o PT sempre ganhou as eleições presidenciais e o PSDB sempre ganhou as eleições estaduais na terra do Aécio? Ah, a fonte destes números é o TSE. Por que este post? Para mostrar que não existe santo na política brasileira.
DO CELEAKS

Os Antibrasileiros (VII)



Uma análise ligeira do perfil caracterizador das mulheres que formam o esquadrão ministerial da presidente impressiona pela semelhança de comportamentos, de vocabulários e, interessante salientar, de semblantes, por espelharem a dureza de suas almas, empedernidas pelos recalques da vida.
Mulheres estranhas!
Por Aileda de Mattos Oliveira
A ideologia que alimenta esses pobres espíritos é tal uma fôrma que molda o caráter de cada uma dentro de uma mesma linha de fabricação.
Daí, a produção em série.
Excetuando-se a apagada Ana de Hollanda, as demais assemelham-se às chefes de disciplina em orfanatos de crianças, na Inglaterra do século XIX.

O azedume que se estampa nas faces dessas mulheres, o voltarem-se para a negação do ser e não para a sobrevivência dele são sinais indicadores de que a obsessão doutrinária, a lavagem cerebral, a despersonalização de si mesmas são os fatores que as levaram a abraçar causas tortas que se opõem à natureza das coisas.

Declararem-se a favor de desvios morais, a fim de fazer crer que a igualdade de natureza sexual é idêntica à igualdade de direitos e deveres como cidadãos, é manipularem a letra da lei; é afrontarem os sentimentos da sociedade, é desvirtuarem as naturais tendências de cada pessoa, é levarem-na à degradação. Aproveita-se essa gente da ignorância e da alienação, estados deploráveis em que, infelizmente, a sociedade teima em permanecer.

Não tenho simpatias por padres nem por nenhuma das alas da Igreja, principalmente a CNBB, contudo, não posso deixar de reproduzir as palavras do bispo de Assis (SP), D. José Benedito Simão, presidente da Comissão da Vida, deste mesmo segmento da Igreja. Sendo ele lutador em prol da vida, revidou as palavras da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para Mulheres, já que é defensora da prática do aborto, logo, da morte.

Diz o bispo, segundo o ESTADÃO.COM.BR (Política), em 13/2/2012: A ministra “é uma pessoa infeliz, mal-amada, e irresponsável” que “adotou uma postura contra o povo e a favor da morte”.

A escolha dessa ministra foi um dos muitos erros de dona Dilma por manter-se arraigadamente com um pé no passado, o que justifica ser o seu governo retrógrado, por congregar à sua volta elementos incapazes, de uma época que não deseja considerar ultrapassada.
Injetou no seu pensar, ter a obrigação de trazer de volta a escória de seus antigos “aparelhos”, para tirar uma lasca do poder e, com ele, do dinheiro público.

O que se estranha é que a Secretaria destinada a uma política para as mulheres seja dirigida por estranha mulher, com estranha filosofia de vida (ou de morte). Aliás, traz desconfiança qualquer entidade, departamento, ministério, instituição que tenham, na sua designação, uma identificação especificadora de sexo, etnia ou religião.
Uma Secretaria destinada a mulheres, também não é uma discriminação?
Não é a maneira dissimulada de considerar as mulheres dependentes do Estado e, portanto, peças maleáveis nas mãos ásperas do governo?
Não é uma forma de manipular as de baixa renda e obrigarem-nas a abortarem ou a outro ato abominável qualquer?

Toda a atenção será pouca em relação às atividades desta Secretaria, e acompanhar quais ações vão ser postas em prática é um dever e, como tal, não se pode relegar.
Afinal, a própria ministra declarou ter aprendido a prática de fazer aborto, em 2004, sem ser médica.
Ainda a mesma fonte anterior (ESTADÃO.COM.BR), em 14/2/2012, informa que “a ministra afirma que foi para a Colômbia aprender a fazer aborto pelo método Amiu (Aspiração Manual Intrauterina).
O mais grave nesta informação é que “Segundo ela, (continua o jornal virtual) a entidade feminista da qual participava tinha como objetivo "autocapacitar" mulheres para "lidar com o aborto", mesmo sem conhecimentos de medicina.” Isto faz lembrar o nazismo.

O que pretende esta Secretaria fazer com as mulheres, de pouco ou nenhum conhecimento sobre as consequências que recairão no seu próprio corpo? Que sanha é esta de destruição da vida humana?

Quais argumentos terão as autoridades para fechar clínicas clandestinas, os chamados “açougues”, se a própria ministra agiu (ou age) clandestinamente? Quem tem poder, pode? Quem não tem, dane-se? Afinal, a lei é ou não aplicável a todos?

Será possível que essa presidente atabalhoada não acerte a mão, pelo menos uma vez?

É imperioso que busque em centros de inteligência alguém mais equipado intelectualmente e de mãos limpas, já que dentro de suas hostes a qualidade de recursos humanos é precária.

É igualmente imperioso que reconheça, o quanto antes, a pobreza de espírito dos que a rodeiam, o que lhe concede, e ao Lula, o galardão de governantes que reuniram o maior número de ministros e assessores incompetentes e corruptos, na história política brasileira, tanto no campo do desvio do dinheiro público, quanto no desvio dos mais caros valores da dignidade humana.
Neste, então...

Como o Brasil aguenta, não se sabe.

Aileda de Mattos Oliveira éProf.ª Dr.ª em Língua Portuguesa.
Articulista do Jornal Inconfidência.
Membro da Academia Brasileira de Defesa.

DO R.DEMOCRATICA