domingo, 19 de fevereiro de 2012

Mais 21 verbetes são incorporados ao glossário atualizado da novilíngua lulista

Todos sugeridos pelo timaço de comentaristas, mais 21 verbetes foram oficialmente incorporados ao glossário atualizado da novilíngua lulista. Confira:
anistiado político. Companheiro que só não aprovou o regime militar para garantir uma velhice confortável como pensionista do Bolsa Ditadura.
conselho de ética. Grupo formado por pessoas que não acham antiético roubar o cofrinho de moedas da filha, tungar a aposentadoria da avó ou vender a mãe.
Copa do Mundo. Negócio da China.
consultor. 1. Companheiro traficante de influência. (Ex: Antonio Palocci é consultor). 2. Companheiro que facilita negócios escusos envolvendo o governo e capitalistas selvagens. (Ex: José Dirceu é consultor). 3. Companheiro que, enquanto espera um cargo no governo federal, recebe mesadas e indenizações de empresas que favoreceu no emprego antigo ou vai favorecer no emprego novo. (Ex: Fernando Pimentel é consultor)
contrato sem licitação. Assalto aos cofres públicos sem risco de cadeia.
convênio. Negociata envolvendo um ministério e ONGs fantasmas ou empresas pertencentes ao ministro, amigos do ministro ou parentes do ministro.
financiamento de campanha. Expressão usada por integrantes da quadrilha chefiada por José Dirceu e por testemunhas de defesa em depoimentos na polícia ou na Justiça sobre o escândalo do mensalão.
inundação. Desastre natural provocado por chuvas fortes que, embora se repitam em todos os verões desde o século passado, continuam surpreendendo o governo.
Mensalão. Maior escândalo que não existiu entre todos os outros ocorridos no Brasil desde o Descobrimento.
mercadante. Companheiro que revoga até o que considera irrevogável.
meu querido/minha querida. Expressões usadas por Dilma Rousseff quando está conversando em público com jornalistas ou ministros e não pode soltar o palavrão entalado na garganta.
ONG. Organização não-governamental sustentada por negociatas governamentais.
PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Maior concentração de canteiros de obras abandonados do planeta.
Predo II. Dom Pedro II segundo Lula. (Ver Transposição do São Francisco)
presidenta. Forma de tratamento usada por candidatos a Sabujo do Ano ou companheiros com medo daquele pito que fez José Sérgio Gabrielli cair na choradeira.
reforma ministerial.  1. Substituição de ministros pilhados em flagrante pela imprensa independente. 2. Substituição de ministros obrigados a deixar o cargo para disputar a próxima eleição. 3. Troca de seis por meia dúzia.
revisão de contrato. Reajuste de sobrepreços e propinas.
Sírio-Libanês. Hospital a que recorrem Altos Companheiros com problemas de saúde para que o SUS, que está perto da perfeição, tenha mais vagas para os miseráveis, os pobres e a nova classe média inventada pelo IPEA. (ver SUS)
SUS. Filial em tamanho gigante do Sírio-Libanês reservada a quem não tem dinheiro para internar-se na matriz. (ver Sírio-Libanês)
Transposição do São Francisco. Tapeação multibilionária inventada pelo ex-presidente Lula para ser promovido a Dom Pedro III. (Ver Predo II)

trem-bala. Trem fantasma que partiu da cabeça de Lula e estacionou na cabeça de Dilma Rousseff, onde vai atravessar o século em companhia do neurônio solitário.
POR AUGUSTO NUNES
REV.VEJA

Reportagem da Record confirma que, dez anos depois da morte, Celso Daniel continua assombrando Gilberto Carvalho


Por Augusto Nunes - Veja Online
Nesta quinta-feira, o Jornal da Record apresentou uma reportagem de bom tamanho, para os padrões da TV, sobre o assassinato de Celso Daniel. Veja o vídeo de 4 minutos. Dez anos depois da morte, o prefeito de Santo André continua assombrando o bando, chefiado por Gilberto Carvalho, que tentou impedir o esclarecimento do caso. A emissora só recuperou a memória depois dos ataques aos evangélicos feitos pelo secretário-geral da Presidência da República. É outra história sem heróis.

SOBRE A COMPRA DE VOTOS ATRAVÉS DO ASSISTENCIALISMO...

A responsabilidade social do cidadão é cumprida ‘religiosamente’, mediante o pagamento dos tributos devidos; a do Estado consiste em distribuir os recursos arrecadados da sociedade equitativamente.
No mais, o Evangelho manda dar de comer a quem não tem comida. A caridade, porém, não deve ser entendida como fomento à preguiça, pois já SÃO PAULO percebeu que alguns acharam muito confortável viver às custas da comunidade, quando diz: "Quem não trabalha que também não coma".
RESUMINDO: “Você comerá seu pão com o suor do seu rosto, até que volte para a terra, pois dela foi tirado. Você é pó, e ao pó voltará". Gênesis,19.
O resto é falácia e metamorfose uLulante.

RIVADAVIA ROSA
DO B. GRAÇA NO PAIS DDAS MARAVILHAS

Governo Dilma continua dando contratos milionários para o lobista Marcos Valério, o operador do Mensalão

- A reportagem a seguir é do jornal O Globo, mas o comentário final é do jornalista Ricardo Noblat (www.noblat.com.br):

Thiago Herdy, O Globo
Um contrato de R$ 14,9 milhões do Ministério do Turismo com a ID2 Tecnologia e Consultoria foi superfaturado em R$ 11 milhões, de acordo com análise da Controladoria-Geral da União (CGU) concluída em dezembro do ano passado.
. Seria mais um caso de má gestão de recursos públicos constatado pelo órgão de controle federal, não fosse por um detalhe: a ID2 é uma empresa de informática de Brasília que passou a abocanhar contratos com o governo logo depois de contratar os serviços da T&M Consultoria Ltda, empresa onde despacha o lobista que é pivô do maior escândalo do governo Lula e do PT: Marcos Valério Fernandes de Souza.
. Conforme mostrou O GLOBO em novembro do ano passado, Valério continua atuante na empresa de seu antigo sócio Rogério Lanza Tolentino, a ponto de citá-la como seu endereço comercial nas ações a que responde na Justiça. Em 2007, a ID2 pagou R$ 200 mil pelos serviços da empresa de consultoria mineira.
. Pouco mais de um ano depois, foi habilitada e venceu licitação do Ministério do Turismo, durante a gestão do ministro Luiz Barreto Filho, para fornecer software e estrutura de apoio à administração, contrato que foi fiscalizado agora pela CGU e está recheado de irregularidades, no entender dos técnicos federais.
-  (Comentário de Noblat: Vocês queriam o quê? Marcos Valério foi sócio do PT no mensalão e em outras falcatruas. Quebrou quando tudo foi descoberto. Na pior, ameaçou contar parte do que sabia. Lula chegou a falar em renúncia por causa disso. José Dirceu foi acionado às pressas para garantir o silêncio de Marcos Valério. Ele jamais abriu o bico. Sobrevive bem até hoje. Como? Imaginem...)
DO POLIBIO BRAGA

DNIT, a falência do estado máximo do PT.

Nomeado vice-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida, sem condições de executar suas principais funções. Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele desabafa: 'O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O que fazem com ele é covardia.'
Como diretor executivo do Dnit, o auditor concluiu em dezembro estudo que evidencia a impossibilidade de atingir as pretensões de eficiência do programa na área de Transportes. O Dnit tem hoje 2.695 servidores de carreira - menos funcionários, segundo o diretor, que o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), com 3,8 mil. Mais da metade do pessoal passou dos 51 anos de idade e um terço já tem ou terá, até 2016, condições de se aposentar. Para levar adiante 1.196 contratos, a maior parte integrante do PAC, seriam necessários 6,8 mil funcionários.
'Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com 7 auditores?', questiona o diretor executivo. Nas palavras do estudo, o Dnit leva 'incríveis 300 dias' para pagar a uma empreiteira pela medição de um serviço. Em vários Estados, obras importantes do PAC, prometidas pela presidente Dilma Rousseff, permanecem no papel ou atrasadas. É o caso da duplicação da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, e da reforma do Anel Rodoviário da capital mineira. Há anos, os dois empreendimentos não saem da fase de projeto. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.)

O Samba do Petralha Doido


Só o espectro do Imponderável pode assustar e atrapalhar o carnaval petralha. O reinado deles, em uma momesca folia de corrupção, ainda não tem previsão exata para acabar. O único medo é que entre na festa o Sobrenatural Petralha. Só o enigmático manipulador da imponderabilidade poderia gerar problemas surpreendentes que atrapalhem os esquemas em vigor e neutralizem ou detonem do poder os gestores do Governo do Crime Organizado.
Quem não chora não mama... Por enquanto, a petralhada segura muito bem a chupeta e mama direitinho. E quem poderia dar uma bola preta nos petralinhas permanece observando, em silêncio obsequioso, tal qual aquele papagaio da piada do português: “Não fala nada, mas presta uma atenção...”. Denúncia de corrupção não derruba mais ninguém. Por aqui, atrás das verdinhas só não vai quem já morreu.
O samba do petralha doido não deve atravessar nem com o tão esperado julgamento do Mensalão. Aliás, tem gente boa apostando que uma poderosa minoria no Supremo Tribunal Federal fará o que puder para que nada seja avaliado em maio deste ano eleitoreiro. No mês das noivas, nos tribunais, apenas se tem como certo o julgamento de outro caso que deixa sempre a petralhada com o dedinho na seringa: o inexplicável assassinato de Celso Daniel, o ex-prefeito de Santo André, que só os irmãos petralha e a boa Velhinha de Taubaté defendem que não foi um crime político, ocorrido no distante ano de 2002.
O juiz Antonio Hristov, da 1.ª Vara da Comarca de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, agendou para o dia 10 de maio o júri popular de cinco réus acusados de envolvimento na morte de Celso Daniel em janeiro de 2002. Serão julgados Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro, Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho, Elcyd Oliveira Brito, o Jonh, Itamar Messias Silva dos Santos e José Edison da Silva.
Cabalisticamente, os réus listaram 13 testemunhas para serem ouvidas no julgamento que deve durar uns dois dias. No Tarô, 13 é o número da carta da Morte. Por mera coincidência, 13 também é o número do PT. O companheiro José Sarney, supersticioso até a medula, acredita que o 13 é um número que dá azar. O campeão Zagalo, octagenário Lobo do nosso futebol, jura que o 13 é seu número da sorte. A turma do chefão Extalinácio deve achar a mesma coisa. O carnaval deles é igual ao baiano: acaba nunca. E eles sonham que se perpetue...
Voltando ao cadáver politicamente insepulto que atravessa o samba petralha, o Ministério Público sustenta que eles foram contratados pelo empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, para matar o “amigo” Celso Daniel. Como o processo de Sombra foi desvinculado dos demais, o caso dele fica para ser julgado mais adiante. O MP defende a tese de que Daniel foi seqüestrado, torturado, seviciado e assassinado porque pretendia acabar com as atividades de uma quadrilha que praticava crimes contra a administração pública em Santo André.
O importante é saber quem realmente mandou matar Daniel – que estava escalado para ser o coordenador de campanha de Lula 2002, lugar que acabou sendo ocupado, com sua morte, por Antônio Palocci Filho. Até que ponto o próprio Daniel não tinha envolvimento no esquema corrupto que saiu do controle em sua cidade? É uma pergunta eternamente sem resposta. A não ser que o Sobrenatural de Santo André ressurja das cinzas para contar algo novo.
Em 2005, Bruno José Daniel Filho, irmão de Celso Daniel, revelou à CPI dos Bingos do Senado que o suposto esquema de Santo André financiava campanhas eleitorais do PT. Será que Daniel foi assassinado porque poderia atrapalhar tal esquema? Pouco provável que este seja realmente o motivo. Ou será que foi eliminado por algum parceiro que não gostou de alguma outra coisa que ele fez? Só o chefão da quadrilha poderia responder. Mas ele também se comporta como o papagaio mudo e verde-oliva da famosa piada sem graça.
Carnaval que segue... Os médicos só deixaram Lula pular em casa. Mas juram que o câncer dele está curado. A politicagem brasileira fabrica milagres. Pode ser que no paciente esteja. Tomara que sim. Já basta termos de agüentar o câncer dos petralhas. Cura tem. Mas quem pode aplicar o remédio – o povo brasileiro - não anda muito a fim. Por isso continuaremos sambando por muito tempo. Até o samba do petralha doido atravessar de vez...
A esperança (última que morre) é que a araruta tem seu dia de mingau – pelo menos no samba no Noel Rosa...
Em tempo: Feliz o tempo em que Lalau era apenas apelido e sinônimo de Staninslau Ponte Preta - o Sérgio Porto - autor do Samba do Crioulo Doido... Hoje, os lalaus estão no Governo do Crime Organizado e não pretendem sair tão cedo...
Para pular – Como indicação de leitura no domingo de Carnaval, uma materinha curiosa:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1050926-lei-que-pune-suborno-nos-eua-assusta-brasileiros.shtml
Censurada - Letra de um sambinha que o PT mandou censurar em Recife:

Chega de trabalho, basta de tanto "lero-lero",
não vou mais encher minhas mãos de calo.
Vou viver da bolsa do "Fome Zero".
Minha mulher está muito feliz, já pediu dispensa do trabalho.
Não quer mais ser uma faxineira, Pra Viver dessa bolsa brasileira.

Por isso, eu canto "Obrigado Presidente!"
Por o senhor ter estendido a mão. Distribuindo esmola via cartão.
Retribuindo com a sua reeleição.
Este é o país que vai prá frente,
com essa massa ociosa e contente.
Vivendo na ociosidade, diz ainda que isso é brasilidade.

Por isso, eu canto "Obrigado Presidente!"
Por o senhor ter estendido a mão.
Distribuindo esmola via cartão,
contrariando o nosso "Rei do Baião".

Chega de trabalho, basta de tanto "lero-lero".
Não vou mais encher minhas mãos de calo.
Vou viver da bolsa do "Fome Zero".
Minha mulher está muito feliz, já pediu dispensa do trabalho.
Não quer mais ser uma faxineira.
Prá Viver dessa bolsa brasileira.
DO ALERTA TOTAL

'Serra é a resistência ao projeto de hegemonia do PT', diz Sérgio Guerra

Presidente nacional do PSDB afirma haver 'forte convicção' de que ex-governador entrará na disputa em SP
Christiane Samarco - Estadao.com.br
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), acusa o PT de nacionalizar a disputa pela Prefeitura de São Paulo, na tentativa de derrotar os tucanos para levar adiante "o projeto Lula da democracia de partido único". "O objetivo do Lula é e sempre foi transformar o Partido dos Trabalhadores em um partido único", afirma, em entrevista ao Estado.
Nesse quadro de luta contra a hegemonia do PT, ele diz que a candidatura do ex-governador José Serra a prefeito de São Paulo, "se confirmada, representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista". E completa: "Hoje há uma forte convicção de que ele poderá vir a ser candidato".
Com a nacionalização da campanha paulista, ele entende que Serra passa a ser, "sem a menor dúvida, também um projeto nacional do PSDB". Se o ingresso dele na corrida municipal dispensará ou não a realização de prévias para a escolha do candidato, é outra conversa. "Essa questão tem que ser conduzida por quem a conduziu até agora, que é o governador Geraldo Alckmin". Leia abaixo a entrevista.
Estado: O ingresso do ex-presidente Lula na campanha municipal de São Paulo nacionalizou a disputa. Como o PSDB deve reagir?
Sérgio Guerra: O objetivo do Lula é e sempre foi transformar o Partido dos Trabalhadores em um partido único. Não é questão de maioria, é a busca da hegemonia. O PT nacionalizou a eleição em São Paulo na tentativa de derrotar o PSDB para levar adiante o projeto Lula da democracia de partido único.
Estado: Isto exige um novo comportamento da oposição em São Paulo?
Sérgio Guerra: A candidatura de Fernando Haddad (PT) é, claramente, parte estratégica desse esforço pela hegemonia completa do partido único. A participação do PT no Congresso, sua organização no governo e sua ação nos Estados é sempre nesta direção. Mas isto, de certa forma, cria um ambiente positivo para a oposição, porque muitos já estão vendo, e verão cada vez mais, que não são prioridade ou estão sendo excluídos. Taí a crise na base deste governo que só demite ministros que não são do PT e mantém esse governador de Brasília. Com tanta denúncia levantada, não fosse petista, este governador já teria ido embora há muito tempo.
Estado: Nesse quadro de luta contra o PT, a candidatura de Serra a prefeito de São Paulo pode ser útil à oposição?
Sérgio Guerra: A candidatura Serra, se confirmada, representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista. E hoje há uma forte convicção de que ele poderá vir a ser candidato.
Estado: Com a eleição municipal de São Paulo nacionalizada, o ex-governador Serra reforça também sua intenção de manter-se como opção nacional do PSDB?
Sérgio Guerra: Sem a menor dúvida. Pelo peso que tem e pelo que representa dentro e fora do partido, em qualquer lugar e em qualquer papel que desenvolva, Serra será sempre um político nacional. Seja candidato no Brasil, em São Paulo ou no Piauí, ele será sempre uma liderança nacional para os tucanos e para os adversários.
Estado: Serra é fundamental para impedir que o ex-presidente Lula consolide o projeto de derrotar o PSDB em São Paulo?
Sérgio Guerra: O Lula já tentou muitas vezes derrotar o PSDB em São Paulo. Ele próprio já foi candidato algumas vezes e perdeu. Então, o fato de ele estar mais uma vez decidido a nos enfrentar não é novidade. O Serra é, em São Paulo, fora do Estado ou em qualquer outro lugar, um candidato muito forte. Ele tem que ser visto como um candidato sênior, que é o que ele é.
Estado: O ingresso dele na disputa dispensa a realização de prévias para escolher o candidato?
Sérgio Guerra: Essa é uma questão que tem que ser conduzida por quem a conduziu até agora, que é o governador Geraldo Alckmin. Temos confiança em que esse tipo de dificuldade ele vai superar.
Estado: O prefeito Gilberto Kassab, do PSD, estava com um pé na candidatura de Fernando Haddad, mas a menção da entrada de Serra na disputa freou esse movimento. Segurar Kassab é fundamental para o projeto da oposição em 2014?
Sérgio Guerra: Kassab nunca deixou de falar a quem quisesse ouvir que Serra seria seu candidato, qualquer que fosse a eleição que ele quisesse disputar, até para presidente da República. Essa questão não é nova. Em segundo lugar, é evidente que a unidade de forças políticas historicamente ligadas, ou não, é fundamental na eleição de São Paulo, que nunca será uma eleição fácil. Será disputada e a capacidade de mobilização do prefeito é muito importante em uma campanha.
Estado: Dirigentes tucanos dizem que é preciso impedir a ida de Kassab para o PT porque seria uma viagem sem volta, que terminaria com o ingresso dele no ministério da presidente Dilma Rousseff. O senhor concorda com essa avaliação?
Sérgio Guerra: Quem pode concordar ou discordar desta avaliação é o prefeito. O que eu sei é o que ele me disse e tem dito a muitos: que será eleitor e apoiador de José Serra, se ele for candidato a prefeito, governador ou presidente.
Estado: No cenário sem Serra é possível trazer Kassab para a candidatura tucana?
Sérgio Guerra: Sou daqueles que entendem que a realização de prévias não nos remete a um quadro negativo. Ao contrário, fortalece os nomes colocados, que são bons e têm condições de desenvolver uma boa campanha. Com eles o PSDB tem toda a capacidade de fazer um discurso limpo, novo, com muita chance de vitória. Quanto ao prefeito, em uma eleição sem Serra ele deveria se posicionar levando em consideração quem apoia e quem bate no governo dele, e quem pode melhor governar a cidade. Para mim soaria muito estranho o PT, que combateu Kassab a vida inteira, estar junto dele em qualquer eleição. A população não entenderia.
Estado: O PSDB enfrenta o racha interno entre serristas e aecistas e a falta de bandeiras para tocar uma campanha eleitoral. Como chega aos palanques municipais?
Sérgio Guerra: Hoje não existe mais a divisão entre alas. Pode haver dificuldades pessoais entre um e outro tucano, mas isto não é significativo. E, do ponto de vista do enfrentamento do que separa o partido da sociedade, nós também avançamos.
Estado: Mas, até agora, o diálogo com os movimentos sociais tem sido quase que uma exclusividade do PT. Como reagir?
Sérgio Guerra: Isto já era... Hoje nós temos mais de 2 mil sindicalistas filiados ao PSDB, inclusive da CUT. No mês que vem criaremos a Secretaria de Assuntos Trabalhistas e Sindicais do PSDB, que será comandada pelo vice-presidente nacional da Força Sindical, Antonio Ramalho. E teremos também as secretarias que vão cuidar das questões do meio ambiente e dos portadores de necessidades especiais.
Estado: A última pesquisa interna mostrou que o PSDB perdeu suas principais bandeiras para o PT, com os medicamentos genéricos e a Lei de Responsabilidade Fiscal, ambos mais creditados a Lula do que a FHC. Essa virada do PT, ao privatizar aeroportos, facilita a recuperação dessas bandeiras por parte do PSDB?
Sérgio Guerra: Não valorizar o nosso legado foi um grave erro. Estamos pagando um preço alto, mas isto também já mudou. O PSDB se recompôs com o presidente Fernando Henrique, homenageando-o em cadeia nacional, no programa de televisão do partido, e isto significa recuperar o discurso. O PT também nos ajuda nisso, quando privatiza os aeroportos e reconhece que tínhamos razão nas privatizações.
Estado: O reconhecimento desse legado terá peso eleitoral forte em 2012 e 2014?
Sérgio Guerra: Já teve um peso enorme sobre nós mesmos. O PSDB está com a autoestima lá em cima, pelo que fez e pode fazer. A apropriação política desse sentimento se dará nas eleições. O fato de o PT reconhecer e adotar as privatizações prova, em primeiro lugar, que nosso legado é muito bom. Segundo, que o PT não falou a verdade e continua não falando. Diante de fatos mais do que óbvios, os petistas insistem em sutilezas do tipo não privatizamos assim, ou assado.
Estado: Falam que não é privatização, é concessão.
Sérgio Guerra: Isso é falta de coragem pública de reconhecer os fatos na sua intensidade e na sua integridade. O fato relevante é que o PSDB fez as privatizações e botou o Brasil nos trilhos. Trilhos que necessariamente o PT tem que percorrer, sob pena de não caminhar e de os aeroportos não funcionarem.
Estado: Nas últimas eleições, o partido fez 780 prefeitos. Qual é a meta para 2012?
Sérgio Guerra: A meta é eleger mil prefeitos. Mais prefeitos significam mais deputados, mais tempo de televisão, mais participação no Congresso e mais financiamento partidário.
Estado: DEM e PPS serão os parceiros preferenciais agora e em 2014?
Sérgio Guerra: Temos também uma parceria real com o PSB em vários Estados (PR, AL, MG, PE), que apontam para alianças futuras.
Estado: A popularidade recorde do governo Dilma preocupa o PSDB?
Sérgio Guerra: A popularidade deste governo é sutil e débil e será reduzida no tempo. A marca do governo Dilma foram as demissões que fez e a verdadeira marca desse governo é o fato de ele ter demitido aqueles que nomeou.
Estado: Este quadro pressupõe um modelo de candidato a presidente?
Sérgio Guerra: Esse quadro nos obriga a ampliar, a procurar entre os descontentes da base, possíveis aliados nossos depois. Isto é básico. O candidato do PSDB terá que ser amplo. Terá que ter capacidade de somar, para ter votos e para governar.
Estado: Por este raciocínio, Aécio Neves leva vantagem, a partir da ampla aliança que ele montou em Minas?
Sérgio Guerra: Não estamos criando padrões de comparação. Não faz sentido agora. Mas nós começamos a definir o modelo de candidato mais adequado ao momento brasileiro. Isto não envolve Aécio, Serra, nem ninguém. Significa que, para descrever o que deveria (fazer) um candidato da oposição daqui a três anos, nós já temos algumas certezas: uma é que este candidato terá que ser amplo, ter capacidade de atrair e buscar alianças do outro lado.

Já viu? Gisele Bündchen virou rainha da França!

Ano passado nós vimos essa gaúcha maravilhosa na Sapucaí, desfilando pela Vila Isabel. Agora, temos que nos contentar com outra fantasia envolvendo Gisele Bündchen. Infelizmente, longe da Passarela do Samba...
Performática, a top traz beleza e ainda mais glamour a Maria Antonieta, a icônica rainha francesa. Na nova campanha da TV por assinatura SKY, Gisele, que já se mostrou dona de casa em uma empreitada anterior da mesma empresa, encarna a figura histórica com humor, mostrando que a carreira de atriz vai bem, obrigado. Agora ficamos aqui, em cócegas para saber qual a próxima versão de Bündchen nas telas!

DO JB