segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Consequências eleitorais

Os principais meios de comunicação do País não estão veiculando todas as notícias a que tem acesso e que, numa democracia plena, deveriam ser amplamente divulgadas.
Isso se deve a mais um esquema montado pelos governos do PT nos últimos 10 anos que, via anúncios oficiais dos mais diversos ministérios, libera ou não recursos para determinado jornal, rádio ou televisão, de acordo com seu comportamento em relação a seu governo.
Aqueles que batem muito nos membros do executivo nada recebem, enquanto os que só divulgam o que quer o governo recebem milhões, mensalmente, em publicidades, facilidades para financiamentos em bancos estatais e outras benesses que sequer podemos imaginar.
A novidade são os novos meios de divulgação surgidos através da internet, como as redes sociais, onde nada depende do Estado e divulga-se tudo, em segundos, para o mundo todo. Ainda me surpreendo quando, em minutos, após a publicação de um novo texto de minha autoria recebo, através do Google, a informação de republicações ocorridas em locais tão distantes e distintos, como a Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e em Portugal.
Foram nesses novos meios de comunicação como sites, blogs, Facebook, MSN, Orkut e outros, onde mais se viu a indignação dos brasileiros, com a assinatura do empréstimo de US$ 1,37 bi feito pelo Brasil a Cuba, via BNDES, que a Presidente Dilma Rousseff assinou durante sua última viagem àquele país e com o prejuízo de mais de R$ 20 bi causados pelo governo à Petrobrás, impedindo a atualização, nos últimos dois anos, dos preços dos derivados de petróleo de acordo com preços internacionais, para com isso segurar artificialmente a inflação.
Certamente os membros do PT, PSOL, PCdoB e de todos os outros partidos de esquerda se defenderão, dizendo que quem frequenta a internet no Brasil é uma minoria culta, elitizada e que a grande massa não tem acesso a esse tipo de veículo de comunicação.
Concordo plenamente, até porque é exatamente essa a política dos militantes do socialismo, enganar a grande massa de eleitores, nivelando tudo por baixo, com bolsas, vales, doação de terras para quem delas não conseguirá tirar o próprio sustento e tornando a população já carente, cada vez mais dependente do Estado, mas sem acesso a uma educação de qualidade ou saúde pública decente que não os obrigue a permanecer noites em filas em busca de senhas para atendimento em postos de saúde.
Capitalizar os lucros eleitorais e socializar os prejuízos, sem permitir o crescimento cultural da grande massa eleitoral, é a política empregada pelo PT nos últimos 10 anos, como parte de um projeto de poder de longo prazo.
Sem cultura, saúde e dependendo do governo até para comer, essa massa continuará votando nesse tipo de governante, mas num mundo globalizado necessitariam aprender a viver dentro de políticas de livre mercado, estudando para crescer em qualquer área, onde as oportunidades são para todos os que estudam e se esforçam para o aumento da produção, buscando um maior lucro da empresa onde trabalham e tem participação nos lucros. Sabem que lucrando mais ela lhe repassará mais dividendos e que, se não lucrar ou perder, eles deixarão de ganhar ou até ficarão sem emprego.
Essa coerência deveria ser aplicada aos 55 milhões de eleitores de Dilma, cuja maioria já votava em Lula. Assumam a dívida de Cuba, para que esse dinheiro possa ser investido em benefício dos próprios brasileiros e não de outros povos, simplesmente por serem governados por assassinos de seu próprio povo, mas "companheiros".
Continuar votando nos governos do PT deveria implicar na responsabilidade desses eleitores arcarem, sozinhos, com as consequências destrutivas que essa ditadura de esquerda vem trazendo ao país.
João Bosco Leal   www.joaoboscoleal.com.br
Recebido por e-mail

ATENÇÃO! Ministra das Mulheres confessa ter cometido crime na Colômbia segundo também as leis daquele país. É um escracho!

Um bando de bobocas resolveu invadir o blog para tentar defender Eleonora Menecucci, afirmando, ora vejam!, que estou tentando “massacrar” a nova ministra das Mulheres. Eu não entendo nada de “massacres”. Se a palavra é essa, a pessoa indicada para falar sobre o assunto é outra, não? De resto, combinemos: vamos nos fixar no jogo democrático. Eu fico, nem que seja sozinho, de um lado criticando o fato de esta senhora ter ido a clínicas de aborto da Colômbia para receber “aulas” sobre o procedimento — que coisa nojenta! —, e quem quiser que a defenda, que a transforme numa grande humanista. Só não vale ser covarde! Só não vale ignorar parte de sua biografia, justamente aquela que a liga diretamente à questão feminina. Reitero: tivesse praticado aqueles atos no Brasil, o lugar de Eleonora seria a cadeia — basta olhar o Código Penal —, não o ministério. “Ah, mas foi na Colômbia”. Pois é… Não terá ela cometido crimes na Colômbia também?
A entrevista de Eleonora Menecucci foi concedida em 2004. A lei colombiana que descrimina parcialmente o aborto — em caso de estupro, risco de morte da mãe e má-formação do feto ou embrião —  é de maio de 2006. Antes disso, todas as intervenções que resultassem em interrupção da gravidez eram consideradas criminosas, como evidencia a imprensa colombiana.
Dilma nomeou uma ministra que confessa ter cometido, em país estrangeiro, atos considerados crimes aqui e lá.
A Colômbia deveria considerar Eleonora persona non grata. De modo deliberado, consciente, entrou naquele país para se dedicar a uma prática considerada criminosa. Não adianta a patrulha tentar torrar a minha paciência. Não dou a mínima.
A confissão de Eleonora Menecucci é coisa que interessa, sim, ao Congresso. Se os parlamentares brasileiros tiverem o mínimo de vergonha na cara, independentemente do que pensem sobre o aborto, deixam claro ao governo Dilma que esta senhora não tem condições de ser ministra. Ela se prepara agora para representar o Brasil no Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. Vai liderar um grupo de senadoras, deputadas etc (ver post dessa madrugada). Quem é ela? Aquela senhora que, de forma deliberada, entra num país para violar as suas leis?
Por Reinaldo Azevedo

A presença de Eleonora Menecucci no ministério ofende a dignidade humana

O governo petista já teve ministros favoráveis ao aborto. Um deles era José Gomes Temporão, da Saúde, que teve a delicadeza de fazer proselitismo em favor da prática quando o papa estava no Brasil. Também já teve Nilcéia Freire, na própria pasta das Mulheres. Ambos são médicos. Já entrevistei os dois e fiz a pergunta óbvia: como profissionais da saúde praticaram ou praticariam aborto? A resposta “não” e “não”. A Temporão, no programa Roda Viva, propus o paradoxo moral dos filhotes de tartaruga, devidamente protegidos por leis severíssimas. Ele não tinha resposta porque ninguém tem.
Não é só isso, não! Em 2010, uma página da Secretaria das Mulheres, ainda sob o comando de Nilcéia Freire, exaltava os deputados da bancada petista que mantiveram firme a sua posição em favor da descriminação do aborto. Reproduzo trecho:
“Reunido ontem (10/7), em Brasília, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) deliberou, na segunda reunião ordinária do novo pleno, sobre moção de aplauso e reconhecimento à posição favorável dos deputados federais José Genoíno (PT/SP), José Eduardo Cardoso (PT/SP), Eduardo Valverde (PT/RO), Regis de Oliveira (PSC-SP) e Paulo Rubens (PDT/PE) à retirada do Artigo 124 do Código Penal que criminaliza o aborto, durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados ocorrida na quarta-feira (9/7).
Aqui
Viram ali o nome que vai em destaque? É o atual ministro da Justiça. Muito bem! Haver ministros no governo favoráveis à descriminação do aborto é uma coisa — já detestável, segundo os meus valores. Haver, no entanto, uma senhora que se deslocou até a Colômbia para, SEM SER NEM MESMO MÉDICA, aprender a fazer aborto “por aspiração”, aí já estamos no terreno da abjeção. Mais: Eleonora Menicucci pertencia a uma ONG que defende o “faça você mesmo” nessa matéria. Sua entidade quer transformar o aborto numa prática quase doméstica, feita por não-médicos.
O post que publiquei nesta madrugada evidencia que o seu proselitismo agressivo em favor da causa não é recente. Dilma Rousseff não nomeou apenas uma abortista; nomeou também uma aborteira confessa, que se orgulha, como diz, de ser “avó do aborto”. Essas suas palavras asquerosas mereciam ser confrontadas com o produto de seus atos, para que a sua carniçaria moral pudesse ser devidamente retratada por sua carniçaria de fato.
A imprensa “progressista” há de ignorar os aspectos escabrosos da biografia desta mártir. E não faltará ainda quem a considere uma mulher muito corajosa. Eu considero que sua presença no ministério ofende a dignidade humana.
E só para encerrar: não me surpreende que uma de suas referências intelectuais, morais e existenciais seja Frei Betto, que teve o desplante, no passado, de lhe arrumar uma vaguinha justamente na Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese de João Pessoa. Anos depois ela saiu de lá para empunhar uma seringa e se especializar na aspiração de fetos.
Por Reinaldo Azevedo

Carnaval no palácio: "Ô, abre malas"...

Poder, sexo e corrupção - REVISTA VEJA

REVISTA VEJA


As revelações explosivas da advogada que a máfia infiltrou no governo

Rodrigo Rangel e Hugo Marques

A moça esguia de cabelos pretos levemente desgrenhados, com uma maquiagem quase imperceptível e vestida discretamente não chega a chamar a atenção da vizinhança elegante dos Jardins, em São Paulo, onde ela trabalha. A advogada Christiane Araújo de Oliveira não é uma celebridade nem uma fugitiva, mas encarna simultaneamente as duas personagens desde que se descobriu que sua vida passada tem um lado obscuro. Em Brasília, ela foi protagonista de um tipo de enredo clássico, secular. A jovem discreta, religiosa e especialmente bela seduziu políticos e encantou o coração de altos figurões da República que retribuíram seus favores ajudando uma organização criminosa que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. Sabe-se, agora, que ela usava seus dotes, sua simpatia e a intimidade que construiu com os poderosos para servir a um grupo de corruptos que conseguiu se instalar no seio do poder petista.
É esse passado recente que a jovem advogada quer esquecer. Foi sobre isso que Christiane contou detalhes a órgãos de investigação, mostrando como lobbies políticos prosperam graças à força de um pouco de charme e seus corolários mais picantes. VEJA teve acesso ao teor dos dois depoimentos que Christiane prestou, no fim de 2010, a investigadores do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Ambos foram gravados em vídeo, outro em áudio. Christiane dá detalhes de como usou de sua intimidade com homens fortes do governo federal para traficar interesses de um grupo de corruptos de Brasília e de seu antigo chefe Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal. Ela também conta como, numa via de mão dupla, essas figuras da corte federal exploraram o canal aberto com Durval, homem-bomba que a qualquer tempo poderia, como fez, implodir o governo de José Roberto Arruda, até então do opositor DEM, e facilitar a conquista da administração local pelo PT e a desmoralização do partido adversário em nível nacional. Dos relatos de Christiane, cronologicamente contextualizados, saltam dois personagens de proa do governo de Lula: José Antonio Dias Toffoli - ex-advogado do PT que se tornou advogado-geral da União e depois ministro do Supremo Tribunal Federal pelas mãos do ex-presidente - e Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula e hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Expoentes da nata do primeiro escalão e petistas fervorosos, Toffoli e Carvalho têm também em comum a formação religiosa. Toffoli mantém uma relação estável há anos, é católico e irmão de um padre. Carvalho é casado e foi seminarista. A jovem Christiane e suas artes não combinam com o perfil público de nenhum deles. Nascida em uma família humilde de Alagoas, Christiane, que é evangélica, se mudou para Brasília há pouco mais de dez anos com o objetivo de se formar em direito. O pai, Elói, é um pastor a quem os crédulos atribuem o dom de curar e ver o futuro. Ele se intitula "profeta", e os políticos formam sua clientela predileta. Foi através de um deles que Christiane conseguiu emprego no Congresso Nacional. Sentiu-se à vontade no ambiente e, em pouco tempo, contava com uma enorme rede de amizades. Em 2007, aceitou o convite para trabalhar no governo do Distrito Federal com um certo Durval Barbosa, o delegado aposentado e corrupto contumaz que ficaria famoso, pouco depois, ao dar publicidade às cenas degradantes que levaram à cadeia o governador Arruda e à lona seus asseclas.
Sob as ordens de Durval, Christiane se transformou numa ferramenta a serviço da máfia brasiliense. Durval viu nela uma rara oportunidade de estender suas falcatruas para o nível federal. Os relatos de Christiane são o testemunho desse salto. Ela contou aos promotores e policiais que mantinha encontros secretos com Toffoli. Christiane afirma que, em um dos encontros, levou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar seu potencial de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição nas eleições de 2010. Há três semanas, VEJA publicou entrevista com Durval em que ele próprio disse ter enviado as gravações a Toffoli. O ministro negou a VEJA ter recebido a encomenda. Em seus depoimentos às autoridades, Christiane reafirma ter feito a entrega do material a Toffoli. Ela pode estar mentindo? Talvez. Toffoli pode ter recebido o pacote e o jogado fora sem se interessar pelo seu conteúdo. Talvez. Mas o que se sabe com certeza é que o objetivo de Durval foi atingido.
É especialmente perturbadora a revelação feita por Christiane sobre o local onde, segundo ela, se deram os encontros - um apartamento em que Durval armazenava caixas de dinheiro usado para fazer pagamentos a deputados distritais e que serviu de estúdio para vídeos incriminatórios. Os encontros de Christiane com os poderosos podem também ter sido gravados? "Essa é uma possibilidade que deve ser considerada", disse a VEJA, sob a condição de anonimato, um dos responsáveis pela apuração. É apavorante a hipótese de que um ministro do STF esteja refém de chantagens de mafiosos e corruptos. Christiane tinha acesso livre à Advocacia-Geral da União quando Toffoli comandava o órgão. "Levei uma advogada lá e ganhei apenas uma bolsa Louis Vuitton - mas verdadeira", contou. Ela disse também ter viajado a bordo de um jato oficial do governo, o que teria sido uma cortesia do atual ministro em sua passagem pela AGU.
As inconfidências de Christiane sobre Gilberto Carvalho não contêm ingredientes picantes, mas são reveladoras de como foi exitoso o plano de Durval de infiltrar sua insinuante parceira entre petistas de alto coturno. A sucessão de histórias relatadas por ela deixa evidente um padrão, o velho estratagema de atrair, registrar e, depois, tendo em mãos elementos que possam comprometer a autoridade fisgada, apresentar as faturas. Christiane foi portadora de diversas ofertas de Durval a Gilberto Carvalho - uma delas, relatou a advogada, oferecia facilidades para investir a preço de custo no aquecido mercado imobiliário de Brasília. Durval era dono de mais de 250 imóveis na capital, boa parte deles comprada com dinheiro surrupiado dos cofres públicos. O ex-secretário desviou mais de 1 bilhão de reais nas contas do Ministério Público. Ele fazia as ofertas em troca de favores.
VEJA mostrou em março passado que, a mando de Durval, Christiane enviou e-mails ao "Querido Dr. Gilberto" pedindo a ele apoio à recondução do promotor Leonardo Bandarra ao cargo de chefe da promotoria de Brasília, decisão exclusiva do presidente da República. Gilberto Carvalho rechaça a insinuação de que tenha aceitado quaisquer favores de Christiane ou Durval. Diz ele: "Eu não estava nesse circuito do submundo. Estou impressionado com a criatividade dessa moça". O certo é que Lula fez exatamente o que a dupla de corruptos pleiteava. Bandarra foi reconduzido ao posto. Semanas depois de confirmada sua volta, Gilberto Carvalho enviou uma mensagem a Christiane. "Fiquei contente em ver nomeada a pessoa, Dr. Leonardo, que você indicara", escreveu ele. O retorno de Bandarra interessava a Durval Barbosa, que tinha com o promotor um acordo destinado a livrá-lo das investigações de envolvimento em desvios bilionários dos cofres de Brasília. O doutor Leonardo Bandarra logo se revelou mais um venal integrante da máfia. Foi afastado e hoje responde a cinco ações na Justiça. Uma delas diz respeito a propinas recebidas de Durval. Christiane relatou aos promotores que o tráfico de influência que praticava funcionava nos dois sentidos. Ela diz que foi portadora de pedidos de Gilberto Carvalho, então todo-poderoso chefe de gabinete de Lula, para que Durval topasse entregar aos órgãos de investigação os vídeos gravados por ele que revelavam o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal - entre os quais a famosa e inesquecível imagem em que o então governador Arruda aparece recebendo propina. O escândalo derrubou Arruda e deu a vitória ao petista Agnelo Queiroz.
A linda doutora Christiane chegou a ocupar uma função estratégica no comitê central da campanha de Dilma Rousseff. Foi encarregada da relação com as igrejas evangélicas. Ela conversava pelo menos duas vezes por semana com Gilberto Carvalho e com outros coordenadores da campanha. Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição de governo. Foi exonerada depois da descoberta de que ela fora processada por participação na máfia dos sanguessugas, que desviava verba do Ministério da Saúde destinada à compra de ambulâncias. Coube a um compungido Gilberto Carvalho demiti-la. "Sinto muito", disse Carvalho à amiga em lágrimas. Antes disso, ela já chegara perto do poder. No auge do escândalo do mensalão, Christiane esteve no Palácio do Planalto ao lado do pai, Elói de Oliveira, fundador da igreja Tabernáculo do Deus Vivo, com sede em Maceió. O famoso profeta Elói foi ao palácio rezar por Lula e fazer previsões do que esperava o presidente. Desenhou cenários favoráveis. Desde então voltou outras vezes ao Planalto, sempre na companhia da filha. Em uma dessas visitas, em 2006, cravou que Lula não teria dificuldades em se reeleger. Também avisou que podia enxergar "uma cratera se abrindo no chão de São Paulo", o que causaria problemas para o governo estadual, do PSDB. A frase sobre a cratera foi entendida como uma previsão acertada do desabamento do canteiro de obras do metrô paulista, em janeiro de 2007, que deixou sete mortos. A fama das previsões do "profeta", agora em tratamento médico, fez dele um sucesso entre os políticos. Quando visitava o Congresso, deputados formavam fila para ser atendidos por ele e ouvir suas profecias. É ao sucesso do pai que Christiane atribuiu sua ascensão, inclusive a financeira.
Habituada a usar roupas, sapatos e bolsas de grife, a menina de infância pobre em Maceió gosta de mostrar que venceu na vida. No ano passado, depois de VEJA mostrar sua relação promíscua entre o petismo e Durval Barbosa, Christiane foi orientada a sumir de Brasília. Por uns dias, hospedou-se em uma fazenda nos arredores da capital. Depois, mudou-se para São Paulo. Só deu seu novo endereço a parentes e amigos muito próximos. Seu novo local de trabalho na capital paulista era um segredo guardado a sete chaves. VEJA localizou Christiane trabalhando no escritório de advocacia Lacaz Martins, nos Jardins. Tentou falar com Christiane Araújo quando ela chegava para o trabalho. Nesse momento a advogada apressou o passo e entrou num Jeep, que pertence a um sócio da banca de advocacia. Ao procurar por ela no escritório, a reportagem foi informada de que lá não trabalha nenhuma Christiane Araújo de Oliveira. Ricardo Lacaz Martins, dono do escritório e colega de turma de Toffoli no curso de direito da USP, diz que Christiane foi indicada por um advogado de Brasília e que passou "pelo processo de seleção como qualquer outro de nossos quase 100 advogados", sem que tenha havido nenhuma intervenção política ou de outra ordem na contratação. "Encontrei-me com Toffoli uma única vez, na festa de vinte anos de nossa formatura", diz o advogado paulista. Por escrito, o ministro Dias Toffoli nega todas as acusações feitas pela advogada: "Nunca recebi da Dra. Christiane Araújo fitas gravadas relativas ao escândalo ocorrido no governo do Distrito Federal". O ministro garante também que nunca frequentou o prédio citado por Christiane como local de encontro entre os dois e que nunca solicitou avião oficial para ela. Diz, por fim, que quando ocupava o cargo de advogado-geral da União recebeu Christiane uma única vez em seu gabinete, em uma audiência formal. Informado de que as revelações foram feitas pela própria Christiane em depoimento gravado a autoridades, no bojo de uma investigação oficial, o ministro optou por não comentar.
Os relatos da advogada ao Ministério Público e à polícia foram feitos em ocasiões distintas. O primeiro deles se deu em l5 de setembro de 2010. Após seu nome aparecer em outros depoimentos, um deles prestado pelo próprio Durval, Christiane foi chamada ao Ministério Público Federal. Em princípio, era para falar sobre suas ligações com a máfia. Não se sabe por que Christiane surpreendeu os policiais e promotores com suas inconfidências espontâneas sem relação direta com o objeto da investigação, citando a toda hora Toffoli e Gilberto Carvalho. O fato de ela arrolar gente tão importante de livre e espontânea vontade pode ser uma estratégia de defesa antecipada? Seria se as citações fossem desprovidas de contexto e evidências. Indagado por VEJA, o procurador encarregado de tomar o depoimento, Ronaldo Meira Albo, confirmou ter ouvido o relato de Christiane, sem entrar em detalhes sobre seu conteúdo. Disse ele: ""Todo o material, inclusive esse depoimento, foi encaminhado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora". O depoimento no Ministério Público Federal foi acompanhado por policiais da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal. Dias depois, Christiane foi chamada para uma conversa informal, dessa vez na PF, que resultou em seis horas de gravação. Estranhamente, as assombrosas revelações da advogada nesse novo depoimento, segundo a própria polícia, não fazem parte de nenhuma investigação. Por que será?
Com reportagem de Gustavo Ribeiro, de Maceió
DO  B. DO MURILO

Enfim...estamos no Carnaval.

Após alguns dias de paralisação dos puliça da Bahia, greve que ameaçava o Carnaval Baiano, onde algumas centenas de shows pré carnavalescos foram cancelados gerando imensos prejuízos para os que vivem da alienação do povão. O movimento perdeu a força e os puliça mostraram que são frouxos de verdade, pois só mantendo a greve e deixando o povo sem a festa é que alguns brasileiros BI NEURÔNICOS poderiam entender que a vida é mais do que ficar horas a fio atrás de um trio elétrico se comportando como um gorila retardado. Mas..o que vale é a festa, e o resto que se dane. Mesmo os 180 mortos que não irão pular atrás do trio elétrico neste ano...e nos outros também.
Pular alegremente movido a muita cachaça e "otras cositas mas" é o ápice da alegria de um povo sem cidadania, sem brasilidade, sem ética e nem moral. O país a beira de um caos institucional e a população pensando em 4 dias de molezinha, bandalheira e muita esculhambação. Mas querer o que de um povo que junta mais de três milhões de pessoas em uma passeata pelo direito de dar o C* a vontade e não conseguem juntar mais de 200 almas nos protestos contra a corrupção.
É meus caros...o Brasil é povoado por idiotas em sua imensa maioria. Acho que todo mundo tem o direito a diversão, e acima de tudo, o livre arbítrio para fazer o que bem entender, mas tem horas que é preciso amadurecer e deixar de lado o espírito zombeteiro que domina uma grande parte da população e cobrar seriedade por um Brasil melhor para o futuro de nossos filhos.
E o que mais me incomoda em olhar o carnaval é a mesmice de uma festa onde homens adoram se vestir de mulher e as mulheres adoram se vestir de....Eva.
Não sou moralista, longe de mim, mas para tudo tem que haver um limite, até para a idiotice cultural que enfiaram na cabeça da população que o povo brasileiro é alegre e festeiro. Alegres e festeiros...isso não basta, podemos ser alegres e festeiros, mas precisamos acima de tudo de educação e cidadania. E Carnaval é apenas uma festa popular folclórica que aliena a população, onde poderão até roubar a estátua do Cristo Redentor que ninguém irá perceber.
O que valeu na greve dos puliça da Bahia, é que este ano o carnaval não vai ter um mês por lá. E muito artista safado que vive de babar ovos dos poderosos irão amargar um prejú básico, mas certamente irao recuperar com eventos pré pré carnavalescos que serão feitos durante o ano baseados na lei Rouanet para repor as perdas. 
E se o puliça na Bahia ganha pouco, problema dele, afinal o problema não é nosso mesmo.
E vamo que vamo batucando, sambando e bebendo até cair, pois isso é o Brasil de um povo alegre e festeiro.
E pensar que uma agremiação de samba de SP irá homenagear o EX presidente Defuntus Sebentus é de dar engulhos. Mas alguém tem que babar os ovos do Sebentão, já que ganhar um estádio de futebol novinho em folha construído com dinheiro do povo burro e trabalhador da pocilga não é para qualquer um.
SKINDÔ...SKINDÔ...
E PHODA-SE!!!!!
DO B. O MASCATE

UMA SOCIEDADE CONTROLADA POR CANALHAS

“Descobrimos que os canalhas são mais didáticos que os honestos. O canalha ensina mais. Os canalhas são a base da nacionalidade! Eles nos ensinam que a esperança tem de ser extirpada como um furúnculo maligno e que, pelo escracho, entenderemos a beleza do que poderíamos ser!” (Arnaldo Jabor)
As revelações contidas na reportagem da Revista Veja, intitulada “A Sedutora e o Poder”, não chegam a nos surpreender.
Isto porque já temos consciência que o Brasil se apresenta ao mundo como um Paraíso de Patifes controlado por Covis de Bandidos que se instalaram dentro do poder público durante as gestões do PT.
O PT, partido nascido no submundo comuno sindical, não é nada mais do que uma comunidade dominada por marginais da prática política mais sórdida possível, além de ser liderada por gangs que atuam em todos os segmentos do poder público: municipal, estadual e federal.
Os partidos que governaram o país antes do PT fraudaram a abertura democrática estabelecendo bases corruptas para o exercício do poder político e plantaram as sementes da degeneração moral das relações públicas e privadas.
O PT foi muito mais longe. Inversamente às suas promessas de resgatar a moralidade na prática da política e na administração pública, praticou sucessivos estelionatos eleitorais e aparelhou com mais de 30 mil asseclas a estrutura do Estado. Em paralelo estruturou com absoluto sucesso o maior programa de compra de votos do mundo ocidental com seu assistencialismo que se aproveitou das massas de ignorantes criadas pelos desgovernos civis que o antecederam.
Apoiando em um mentiroso discurso de resgate da moralidade e da defesa dos menos favorecidos o PT estruturou as bases para a transformação do poder público em um covil de bandidos para ninguém botar defeito na sua capacidade de aparelhamento do Estado, de ludibriar descaradamente as vítimas da falência educacional e cultural do país, e de subornar – sendo este o seu maior feito – milhares de esclarecidos canalhas que hoje lhe dão a sustentação política para sobreviver, tendo disseminado a cultura do ilícito como forma predominante do exercício do poder político, social e econômico. reportagem, redundante em sua essência, mostra, mais uma vez, o poder público como um ambiente degenerado pela prostituição de valores e atitudes rigorosamente desonestas, com seus tentáculos se multiplicando sem controle, pois as síndromes dos telhados de vidro e dos rabos presos passaram a ter força e vida próprias como um vírus mortal que vai se apoderando de um corpo, eliminando lentamente todas as suas resistências.
Chegamos a um inacreditável ponto em que mesmo o Ministério Público e a Polícia Federal, apesar de terem a força da investigação, comprovação e re gistro dos crimes praticados, estão paralisados na condução das ações punitivas necessárias sendo que o motivo principal dessa paralisia é o domínio do poder Judiciário por uma estrutura apodrecida, corporativista e corrompida, entre muitos outros adjetivos bem piores com que esse espúrio poder poderia ser qualificado.
Os tentáculos da pior máfia de poder público, muito mais do que se poderia imaginar, estão solidificados no organograma do Estado e as únicas mudanças que observamos são as trocas dos bandidos que assumem postos sempre que alguém precisa ser substituído para não comprometer a continuidade do projeto de poder do PT: mudam-se os nomes, contudo, pela impunidade, cada vez maior, são fortalecidas as gangs instaladas no poder público.
Essa, como várias outras reportagens investigativas honestas passadas nos remetem a uma única conclusão: O PT é um partido dominado por bandidos de todos os matizes e os poucos que não tinham esse perfil bem definido já saíram do partido ou estão em mutação disfarçada.
Os atuais pilares do poder público do nosso país são a mistura de sexo com poder, da corrupção e de suborno, com bilhões desviados das finalidades com que foram pagos pelos contribuintes.
Existem apenas quatro saídas para o nosso país se livrar desse estado patológico do banditismo que domina o poder público.
A primeira seria uma união entre o Ministério Público, a Polícia Federal e o Poder Judiciário que por razão óbvia está descartada: o apodrecimento moral do Poder Judiciário com cada vez mais juízes de todas as instâncias sendo denunciados por serem bandidos disfarçados de toga ou por serem togados que aceitaram ser bandidos.
A segunda uma intervenção civil-militar para destituir as quadrilhas instaladas dentro do poder público que também está descartada, pois a omissão, cumplicidade ou omissão de comandantes das Forças Armadas com a união dos milhares de canalhas esclarecidos que dão sustentação ao Regime Fascista sendo imposto pelo PT, desqualifica praticamente esta opção.
A terceira uma revolta civil, também descartada, tendo em vista que a fusão da ignorância das massas com os mais de 30 milhões de votos que semanalmente o Big Bacanal do Brasil é brindado nos demonstra inequivocamente que o país foi prostituído pelo petismo, não apresentando nenhuma trilha para que a revolta individual possa ser unificada para virar uma ação coletiva transformadora fundamentada em cidadania ou patriotismo.
A quarta seria uma revolta crescente de categorias profissionais através de greves que já demonstra seu potencial fracasso diante da união das forças que controlam o Covil de Bandidos que se apresentam sempre que necessário para criminalizar qualquer movimento relevante, especialmente seus líderes. Enfatize-se o abandono que os líderes ficam mesmo que consigam vitórias para suas classes: simp lesmente são humilhados e transformados em vândalos e bandidos.
O PT que está governando o Brasil não é o mesmo que dissimulou uma luta pela abertura democrática, mas sim o verdadeiro PT que sempre soube onde queria chegar: transformar o país em uma Cuba Continental através de uma mentira de socialismo fracassado que se apresenta como uma crescente fusão de um Regime Fascista com um Neocapitalismo de Estado para dividir com a iniciativa privada acovardada, cúmplice, ou submissa, a exploração, a extorsão, e a coerção da sociedade para sustentar um poder público aparelhado e dominando por bandidos de todos os tipos, resultando em um enriquecimento cada vez das oligarquias e burguesias públicas e privadas apátridas que se aproveitam do afundamento do país no pântano da degeneração moral para multiplicarem seus patrimônios familiares.
Este parece ser cada vez mais o Brasil do presente e do futuro.
Geraldo Almendra
12/02/2012

DO UPEC

Haddad transportou família em jato oficial

Por Lúcio Vaz, na Folha:
O pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, usou jatinhos da FAB (Força Aérea Brasileira) para transportar mulher e filha de Brasília para São Paulo enquanto ocupava o cargo de ministro da Educação. Levantamento feito pela Folha revela que foram 129 deslocamentos em aeronaves oficiais, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011 -pelo menos uma viagem de ida e volta por semana.
Em 97 voos, estavam juntos o então ministro, a mulher, Ana Estela, e a filha menor, além de outras autoridades e servidores públicos. Caso optassem por aviões de carreira nas viagens, a mulher e a filha de Haddad teriam gasto cerca de R$ 50 mil em passagens aéreas. Foram 46 voos exclusivos, sem outros ministros, de Haddad para São Paulo. Em 15, estavam só ele, a mulher e a filha. Em 33, assessores também. Em alguns, a mãe e o filho do ministro.
Em fevereiro do ano passado, por exemplo, uma aeronave Embraer de 45 lugares partiu de São Paulo para Brasília, em um domingo, só com Haddad e a filha. Em 26 de dezembro de 2010, o ministro decolou de São Paulo num Learjet de cinco lugares com a mulher, os dois filhos e a mãe. O uso de jatinhos da FAB é regulamentado por decreto federal (4.244/2002). O texto prevê o transporte de ministros, além de outras autoridades, para agendas oficiais ou no deslocamento para casa.
Não há nada no texto sobre a extensão desse benefício a parentes ou conhecidos das autoridades. Para evitar desperdícios, os presidentes Lula e Dilma Rousseff orientaram suas equipes a atenderem as exigências do decreto e a fazerem voos compartilhados, com mais de um ministro. Em dezenas de viagens de fim de semana, porém, o ex-ministro descumpriu a orientação dada. As viagens de Haddad entre Brasília e São Paulo se deram apesar de o petista ter fixado residência na capital federal quando assumiu o ministério, em 2005. Recebia mensalmente auxílio-moradia de R$ 3.800.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

O MINISTÉRIO DILMA - Nova ministra da Mulher confessa que já treinou abortos por sucção mesmo não sendo médica. Mais: ela se considera avó de um neto, mas também do aborto

No dia 14 de outubro de 2004, a então apenas professora Eleonora Menicucci, que tomou posse como ministra das Mulheres na semana passada, concedeu uma entrevista a uma interlocutora chamada Joana Maria. O texto está nos arquivos da Universidade Federal de Santa Catarina (a íntegra está aqui). Já fiz uma cópia de segurança porque essas coisas costumam desaparecer quando ganham publicidade. Está certamente entre as coisas mais estarrecedoras que já li. De sorte que encerro assim este primeiro parágrafo: se um torturador vier me dar a mão, eu a recuso, cheio de asco. Se a ministra Eleonora vier me dar a mão, eu me comportarei da mesma maneira, com o estômago igualmente convulso.
Antes que entre propriamente no mérito, algumas considerações. Aqui e ali, tenta-se caracterizar a ministra como uma espécie de defensora apenas intelectual do aborto, apegada à causa no universo conceitual, retórico, de sorte que a sua nomeação não representaria um engajamento da presidente Dilma Rousseff e de governo na causa do aborto. Falso! Falso e na contramão dos fatos. Alguns parlamentares, notadamente da bancada evangélica, fizeram duros discursos contra a ministra e foram caracterizados pela imprensa como uns primitivos ideológicos. Então vamos ver se a ministra está com a civilização…
Abaixo, transcrevo alguns trechos daquela sua entrevista, concedida quando ela já estava com 60 anos. Não se pode dizer que o diabo da imaturidade andava soprando em seus ouvidos. Não! Eleonora confessa na entrevista que não é apenas “abortista” — termo a que os ditos progressistas reagem porque o consideram uma pecha, uma mácula. Ela também é aborteira. Viajou pela sua ONG à Colômbia para aprender a fazer aborto por sucção, o método conhecido como AMIU (Aspiração Manual Intra-Uterina). Deixa claro que o objetivo de seu trabalho é fazer com que as pessoas se “autocapacitem” para o aborto, de sorte que ele possa ser feito por não-médicos. É o caso dela! Atenção! DILMA ROUSSEFF NOMEOU PARA O MINISTÉRIO DAS MULHERES uma senhora que defende que o aborto seja uma prática quase doméstica, sem o concurso dos médicos. Por isso ela própria, uma leiga, foi fazer um “treinamento”. Não! Jamais apertaria a mão de torturadores. E jamais apertaria a mão de dona Eleonora por isto aqui (volto depois)
“ESTIVE TAMBÉM FAZENDO UM TREINAMENTO DE ABORTO NA COLÔMBIA, POR ASPIRAÇÃO”
Eleonora -  Dois anos Aí, em São Paulo, eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. ( ). E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.
Joana - Certo.
Eleonora - O Coletivo nós críamos em 95.
Joana - Como é que era esse curso de aborto?
Eleonora - Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto.
Joana - Aprendia a fazer aborto?
Eleonora - Com aspiração AMIU.
Joana - Com aquele…
Eleonora - Com a sucção.
Joana - Com a sucção. Imagino.
Eleonora - Que eu chamo de AMIU. Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base…
Joana -  é que as pessoas se auto auto-fizessem!
Eleonora - Autocapacitassem! E que pessoas não médicas podiam…
Joana - Claro!
Eleonora - Lidar com o aborto.
Joana - Claro!.
Eleonora - Então vieram duas feministas que eram clientes, usuárias do Coletivo, as quais fizeram o primeiro auto-exame comigo. Então é uma coisa muito linda.
Joana - Hum.
Eleonora - Muito bonita! Descobrirem o colo do útero e…
Joana - Hum.
Eleonora - Ter uma pessoa que segura na mão.
Joana - Certo.
“NÓS DECIDIMOS, EU E O PARTIDO, QUE EU DEVERIA FAZER UM ABORTO”
Num outro trecho, Eleonora conta como ela e o seu partido, o POC (Partido Operário Comunista), tomaram uma decisão: ela deveria fazer um aborto. Tratava-se apenas de uma questão… política!
Eleonora - Porque a minha avaliação era que eu tinha que fazer
Joana - a luta armada aqui.
Eleonora - a luta armada aqui. E um detalhe importante nessa trajetória é que, seis meses depois de essa minha filha ter nascido, eu fiquei grávida outra vez. Ai junto com a organização nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto porque não era possível
Joana - Certo.
Eleonora - Na situação ter mais de uma criança, né? E eu não segurava também. Aí foi o segundo aborto que eu fiz.
“EU TIVE MINHA PRIMEIRA RELAÇÃO COM MULHER. E TRANSAVA COM HOMEM; ESTAVA COM MEU MARIDO”
Falastrona e ególatra, como já apontei aqui, ela faz questão de contar na entrevista que teve a sua primeira relação homossexual quando ainda estava casada. Era o seu mergulho no que ela entende por feminismo.
Eleonora - Aí já nessa época eu radicalizei meu feminismo. Eu comecei a militar.
Joana - Onde?
Eleonora - Em Belo Horizonte, eu comecei a militar neste grupo.
Joana - Neste mesmo grupo?
Eleonora - É
Joana - O que se fazia além de discutir?
Eleonora - Nós discutíamos o corpo.
Joana - Certo.
Eleonora - Discutíamos a sexualidade. Eu tive a minha primeira relação com mulher também.
Joana - Hum.
Eleonora - Quer dizer que foi bastante precoce pra essa E transava com homem.
Joana - Certo.
Eleonora - Pra minha trajetória
Joana - Mesmo porque tu também estavas com o teu marido eu acho, não estavas?
Eleonora
- Sim, sim.
Joana - Estavas. Ah
Eleonora - Mas nós nunca tivemos esse E ele era um cara muito libertário. Nós nunca tivemos essa questão de relação
Joana: Certo.
“SOU MUITO AMIGA DO FREI BRETTO. ELE ME PÔS NO CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DA DIOCESE DE JOÃO PESSOA”
Ora, qual é o lugar ideal para uma humanista desse quilate trabalhar? Frei Betto — sim, aquele… — deu um jeito de arrumar para ela um emprego na Arquidiocese de João Pessoa:
Eleonora - E aí, no início de 78, eu já tinha me separado do meu ex-marido e resolvo sair de Belo Horizonte. Aí quando eu saio de Belo Horizonte eu busco um lugar bem longe porque eu não queria mais ser referência para a esquerda.
( )
Eleonora - E eu não podia. Então eu procurei isso. Sou muito amiga, por incrível que pareça, a vida inteira, do Frei Betto e pedi a ele pra me encontrar um lugar o mais longe possível de Belo Horizonte. Aí ele falou “Eu tenho dois lugares onde a Diocese é muito aberta: em Vitória, com Dom Luís, ou em João Pessoa, com Dom José Maria Pires. Eu falei: “Eu quero João Pessoa”, quanto mais longe melhor.
( )
Eleonora - É Mas, assim, eu cheguei, eu. Eu tive que construir minha vida.
Joana -  Hum. Foste trabalhar?
Eleonora - No Centro de Direitos Humanos da Arquidiocese da Paraíba.
Joana - Tá legal.
Eleonora - E aí eu comecei a trabalhar com as mulheres rurais de Alagamar, que era o que eu queria ( ) Logo depois, retomei um grupo, a minha atividade de grupo de reflexão feminista com algumas mulheres em João Pessoa. A maioria de fora de João Pessoa e duas de dentro Então nós criamos o primeiro grupo feminista lá em João Pessoa. Chamado Maria Mulher.
( )
Eleonora - É. “Quem ama não mata” e “O silêncio é cúmplice da violência”, e aí começamos a nos articular dentro do Nordeste.
Joana - Tá.
Eleonora - Era o SOS Mulher. O SOS Corpo e um grupo de reflexão que tinha em Natal

Joana
: Hum.
Eleonora - De auto-reflexão. E no Maria Mulher, o que é que nós fazíamos? Nós fazíamos auto-exame de colo de útero, auto-exame de mama.
( )
Eleonora - Depois, em 84, eu venho pra São Paulo fazer doutorado em Ciência Política, já articuladíssima…

Joana-  Imagino…
Eleonora - com o feminismo e com linhas de pesquisa bem definidas do ponto de vista feminista.
Joana - Quem é que te orientou em São Paulo?
Eleonora - Em São Paulo, foi a Maria Lúcia Montes, uma antropóloga. Embora, na época, ela fosse da Ciência Política. E, em 84, eu entro para o doutorado com uma tese que era sobre Direitos Reprodutivos e Direitos Sexuais a partir É a construção da cidadania a partir do conhecimento sobre o próprio corpo.
Joana -  Isso por conta do teu trabalho com as mulheres?
Eleonora - Por conta do meu trabalho com as mulheres em uma favela chamada Favela Beira-Rio.
Joana - Certo.
Eleonora - Lá em João Pessoa.
Joana - Hum.
Eleonora -  Que hoje é um bairro. Então nesta época eu fiquei quatro anos em São Paulo fazendo a tese e voltando a João Pessoa. ( ) E aí fui coordenadora do grupo de Mulher e Política da ANPOCS, do GT.
Joana: Hum.
“EU TINHA ATITUDES MASCULINAS ( ) ERA DECIDIDA, DETERMINADA, FORTE, SABIA ATIRAR”
Neste trecho, ela revela como enxergava — enxergará ainda? — os papéis masculino e feminino. Ah, sim: ela sabia “atirar”. Afinal, não se tenta impor uma ditadura comunista no país só com bons sentimentos, não é?
Joana - Já. E com relação às organizações das quais tu participavas?
Eleonora - Ah, primeiro que as mulheres dificilmente chegavam a um cargo de poder

Joana -
Mas tu eras a chefe?
Eleonora - Eu era. Fui uma das poucas. Por quê? Eu me travesti de masculino
Joana - É? Como era?
Eleonora - Eu tinha atitudes masculinas ( ) Era decidida, determinada, forte, sabia atirar

Joana -
Huuunnnn.
Eleonora - Entendeu?
Joana - Entendi.
Eleonora - Sendo que muitas mulheres sabiam isso tudo.
Joana - Certo.
Eleonora - Transava com vários homens.
Joana - Certo.
Eleonora - Essa questão do desejo e do prazer sempre foi uma coisa muito libertária pra mim, e por isso eu fui muito questionada dentro da esquerda.
Joana - É?
Eleonora - É.
Joana - Dentro do mesmo grupo do qual tu eras a líder?
Eleonora - Sim. Porque o próprio Por questões de segurança, eu só poderia ter relação sexual com os companheiros da minha organização.
Joana - Certo.
Eleonora - Num determinado momento, sim, mas na história do movimento estudantil, também já existia isso.
“EU TIVE MUITAS REFLEXÕES COM MINHAS AMIGAS NA CADEIA; UMA DELAS, A DILMA”
Neste outro trecho, a gente fica sabendo que Dilma Rousseff foi sua companheira também nas reflexões sobre o feminismo.
Eleonora - E, depois, imediatamente eu quis ter outro filho
Joana - Hum.
Eleonora - E muito no sentido de pra provar para os torturadores, mesmo que fosse simbolicamente, que o que eles tinham feito comigo não tinha me tirado a possibilidade de reproduzir e de ter uma escolha sobre meu próprio corpo
Joana - Hum.
Eleonora - Então eu tive mais um filho e logo que ele nasceu também de cesária eu me laqueei.
Joana - Certo.
Eleonora - Então Eu tinha , Eu fui presa com 24 para 25 mais ou menos.
Joana - Nossa Senhora!.
Eleonora -.E sai com 30.
Joana - Certo.
Eleonora - Assim, da história toda e com 30 para 31, tive o meu segundo filho e fiz a laqueadura de trompas
( )
Joana -  E então, tu saíste da cadeia em 74.
Eleonora - Certo.
Joana - Tu tiveste algum contato com o feminismo dentro da cadeia, com leituras feministas.
Eleonora - Não.
Joana - Ou depois?
Eleonora - Não, não. Ao longo da cadeia eu tive Durante a cadeia? Eu tive muitas reflexões com as minhas companheiras de cadeia
Joana - Tá.
Eleonora - Uma delas é a Dilma Roussef.
( )
Joana - Fizeram uma espécie de grupo de consciência?
Eleonora - Grupo de reflexão lá dentro.
Joana - Grupo de reflexão.
( )
Eleonora - Porque eu já saí É.. Eu já saí em 74, eu saí em outubro.
Joana - Certo.
Eleonora - No dia 12, Dia da Criança, eu saí já bem claro que eu era feminista.
Joana - Certo.
Eleonora - E, logo que eu saí da cadeia, eu em Belo Horizonte, fui procurar um grupo de mulheres.
Joana - Esses grupos de consciência?
Eleonora - É, só que era um grupo de lésbicas.
Joana - Certo.
Eleonora - E eu não sabia. Era um grupo de pessoas amigas minhas.
( )
Eleonora - Porque eu voltei a estudar!
Joana - Ah, legal!
Eleonora - Eu parei de estudar em 68.
Joana - Huuummm.
Eleonora - Eu parei no quarto ano de Medicina e no quarto de Ciências Sociais.
Joana - Foste concluir?
Eleonora - Fui, aí eu voltei pra concluir.
Joana - Certo.
Eleonora -  Na UFMG, e optei por acabar Sociologia.
“SOU AVÓ DE UMA CRIANÇA NASCIDA POR INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL NA MÃE LÉSBICA; E TAMBÉM SOU AVÓ DO ABORTO”
Finalmente, destaco outro momento de grande indignidade na fala desta senhora. Ao se dizer avó de um neto gerado por inseminação numa filha lésbica e também “avó do aborto”, não só expõe a sua vida privada e a de seus familiares como, é inescapável constatar, demonstra não saber a exata diferença entre a vida e a morte. Leiam. Volto para encerrar.
Eleonora - E eu digo que a questão feminista é tão dentro de mim, e a questão dos Direitos Reprodutivos também, que eu sou avó de uma criança que foi gerada por inseminação artificial na mãe lésbica.
Joana - Hum, hum.
Eleonora - Então eu digo que sou avó da inseminação artificial.
Joana: (risos)
Eleonora - Alta tecnologia reprodutiva. E aí eu queria colocar a importância dessa discussão que o feminismo coloca no sentido do acesso às tecnologias reprodutivas.
Joana - Certo.
Eleonora - Entendeu? E eu diria: “Eu fiz dois abortos e também digo que sou avó do aborto também porque por mim já passou.
Joana - Sim.
Eleonora - Também já passou nesse sentido. E diria que eu sou uma mulher muito feliz e muito realizada. E eu pauto em duas questões: na minha militância política e no feminismo.
Encerro
É isso aí. Ao nomeá-la ministra, Dilma escolheu sua trajetória, suas idéias, suas práticas. Peço a vocês que comentem com a fleuma necessária. É preciso que se evidencie, com a devida serenidade, que uma aborteira informal e confessa não pode ter lugar na Esplanada dos Ministérios. A sua entrevista como um todo evidencia um pensamento torto. É inconcebível que esta senhora seja considerada uma articuladora de políticas públicas depois da confissão que fez. Até porque, se estivesse no Brasil, não na Colômbia, seu lugar seria a cadeia — em pleno regime democrático, sim, senhores!
É o fundo do poço.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

E como mentem!




“Mentiram-me. Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente. Mentem, sobretudo, impunemente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacionalmente que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eternamente”.
Pois sim...
Apelo para o poema “A implosão da mentira”, de Affonso Romano de Sant'Anna, sempre que esbarro em algum caso exemplar de mentira. Porque um desses exige uma resposta exemplar. E não conheço outra melhor do que o poema de Affonso, mineiro de nascimento, autor de mais de 40 livros. Um deles: “Que país é este?”
Na última sexta-feira, um auxiliar de Dilma encastelado no Palácio do Planalto indignou-se ao ler no jornal O Estado de S. Paulo reportagem de Tânia Monteiro sob o título “Planalto aborta visita de Dilma a obra da Transnordestina ao constatar abandono”. Perguntou agressivo em seguida: “Isso aqui é delírio de quem? Do jornal ou da repórter?”
Eis a abertura da reportagem de Tânia: “Grades de proteção para afastar a multidão, toldos e um palanque foram desmontados às pressas na manhã de quarta-feira, 8, depois que a presidente Dilma Rousseff cancelou a viagem a Missão Velha, no sertão do Cariri (...) porque o palco da festa fora montado num trecho de obra paralisada da ferrovia Transnordestina.”
A 24 horas da visita de Dilma, apenas quatro empregados trabalhavam na ponte 01 de Missão Velha, Ceará.
Restavam 190 dos 813 ocupados nos três trechos da estrada no início de dezembro. E apenas 299 nas obras da transposição do rio São Francisco na altura da cidade de Mauriti. Antes eram 1.525.
O auxiliar de Dilma deve ter imaginado que Tânia escrevera sua reportagem sem sair de Brasília.
De fato, ela visitou a região com antecedência. Conferiu o que viu e ouviu.
Teve mais sorte do que eu. Estava no Rio na quarta-feira passada quando soube da encrenca em que se metera na Bahia o general Gonçalves Dias.
Comandante da 6a.Região Militar, cabia-lhe a tarefa de enfrentar os policiais militares grevistas que haviam tomado o prédio da Assembleia Legislativa do Estado. Não lhe faltava experiência para tanto – pelo contrário.
Faltou-lhe bom senso. Esqueceu que general não precisa ser simpático. Basta que seja eficiente.
No primeiro dia que passeou sua calvície em frente ao refúgio dos amotinados, o general ganhou um bolo de presente porque aniversariava.
Ouviu parte dos grevistas cantar parabéns para você.
Foi fotografado abraçado com um PM. Emocionou-se. E por fim, chorou.
O general romântico! O general do povo!
Com Dilma presidente, PM bandalho não ganha mais anistia, nem general chora abraçado com fora da lei.
Apurei então por telefone que o general perdera o comando da repressão aos grevistas. Fora conivente demais com eles.
Publiquei a notícia no meu blog. Para quê? Para nas quatro horas seguintes quase ser soterrado por solenes desmentidos.
O ministro da Justiça desmentiu.
O governador da Bahia desmentiu.
O porta-voz do general desmentiu.
E o próprio general desmentiu. Transferiu-me sua angústia que só terminou quando li mais tarde reportagem de Tânia Monteiro no site do jornal O Estado de São Paulo. Tânia cobre a área militar há 27 anos. Entende mais do riscado do que muito cabra fardado. Generala Tânia!
O comando da repressão aos grevistas fora transferido para o general Benzo, Comandante Militar do Nordeste, informou Tânia.
O governador da Bahia telefonara para Dilma e o ministro da Justiça censurando o comportamento de Gonçalves Dias - e com razão.
Dilma estava furiosa com o general. Que por sua vez admitira para o governador ter se excedido.
Ao contrário de outros países, ninguém aqui é obrigado a falar com jornalistas ou a ajudá-los.
Desrespeita o distinto público, porém, e deveria ser punida com rigor a autoridade que informa errado e que mente a jornalistas. Ao cabo, engana o povo.
“Sei que a verdade é difícil e para alguns é cara e escura. Mas não se chega à verdade pela mentira, nem à democracia pela ditadura”.
DO BLOG O NOBLAT

O Cramulhão é Petralha?

Se Deus é brasileiro, o Diabo só pode ser petralha! Só isto explica por que Brasilha da Fantasia, sede do reino capimunista do Cone Sul, parece um lugar mais infernal que o purgatório original – que existe na ficção religiosa-científica. O ministério da Rainha Dilma Rousseff - que parece ter pacto com o capeta – é atingido pelas chamas da purificação em seu núcleo mais central.
O Diabo resolveu tirar satisfação com o cardeal petralha que se apresenta midiaticamente como fervoroso católico e camarada familiar. O Demônio decidiu acertar as contas com o cabra que faz o meio-campo do governo atual e anterior. Coitado de Gilberto Carvalho – envolvido emocionalmente desde o brutal assassinato com tortura e sevícia do amigo Celso Daniel até todas as coisas que aconteceram e acontecem desde que Extalinácio chegou e ainda não saiu do poder.
O cardeal Carvalho agora é alvo de uma trama pra lá de diabólica. A revista Veja desencavou uma morena, sensual advogada alagoana, que se aliou ao Durval Barbosa, andou de caso com os poderosos da República Sindicalista, e acabou apanhada pelo rigor seletivo do Ministério Público Federal. A moça teria seduzido o beato bem casado Gilberto Carvalho e outros diabinhos do ministério de Lula-Dilma, envolvendo-os em tráficos de influência.
O caso (perdão pela redundância) tem tudo para dar em nada. Caso (perdão, de novo) envolvesse apenas o cardeal Carvalho, o coração-vivo do governo, já seria complicado. O problema é que o caso infernal chegou ao nível quase divino. Mexe com um dos deuses olimpianos do Supremo Tribunal Federal. A Veja revela que a morena que teria abduzido o Carvalho também revelou ao MP que se envolveu seriamente com Antonio Dias Toffoli (atual ministro do STF) desde quando ele era Advogado Geral da União (de Lula com a Oligarquia Financeira Transnacional). Como Toffoli nega, tudo deve ficar como dantes no supremo octógono do Abrantes.
Deixa o caso pra lá e falemos de grandes negócios. Os petralhas são mesmo uns diabinhos. Não é que o consultor Antônio Palocci conseguiu a façanha de capimunizar uma privataria? O governo entregou para a tal da iniciativa privada metade mais um (51%) do Aeroporto Internacional de Guarulhos – lugar que mais parece uma rodoviária do inferno. Com um subsídio de uns 80% do BNDES, a faxineira Dilma entregou o controle de uma empresa estatal para um consórcio dominado por outras três estatais. Isto é o mais puro capimunismo.
Leandro Roque, do Instituto Ludwig Von Mises Brasil, explica a brilhante jogada capitalista de Estado. O consórcio que arrematou o aeroporto Franco Montoro é formado pela brasileira Invepar (90%) com outros 10% da ACSA — Airports Company South África – uma estatal sul-africana, criada em 1993 e controlada diretamente pelo Ministério dos Transportes da África do Sul. Os vencedores ficaram com 51% da batata, enquanto a velha estatal Infraero terá outros 49%.
O curioso é que a Invepar é uma das nossas Inve(nções) capimunistas. Seus donos são a Construtora OAS Ltda junto com os fundos de pensão - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI através do BB Carteira Livre I Fundo de Investimentos em Ações), Fundação Petrobras de Seguridade Social (PETROS) e Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF). Apenas por mera e demoníaca coincidência, os fundos são controlados, pessoalmente, por sindicalistas filiados ao PT. Capimunismo é isto aí.
Nesta segunda, nossa maior empresa capimunista muda comando. Maria das Graças Foster toma posse na presidência da Petrobrás. Graça é funcionária de carreira e tem fama de gestora séria, dedicada e competente. Mas ela chega ao cargo máximo da estatal de economia mista não apenas por suas qualidades ou por ser amigona pessoal da presidenta Dilma Rousseff. Ela é esposa de uma figura ligadíssima à Coroa Britânica – que comanda os negócios de petróleo no mundo.
O marido da Graça é o Grande Irmão Colin Vaughan Foster. Ocupa ele o poderoso cargo de Grão-Mestre Distrital da Divisão Norte da Grande Loja Unida da Inglaterra. O “Grand Master” desta Potência Maçônica é o Príncipe Edward George Nicholas Paul Patrick – primo da Rainha Elisabeth. Quem comanda a Grande Loja Unida da Inglaterra, junto com o príncipe, é Peter Lowndes membro do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS). Ou seja, como já explicamos aqui, a Maçonaria Britânica é um dos braços de comando da Oligarquia Financeira Transnacional que controla os principais negócios do mundo globalitário.
Para quem curte uma realeza, um prato cheio. Em nome de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, para a celebração do Jubileu de Diamante, o Príncipe Harry visitará o Brazil de 9 a 11 de março. Oficialmente, o neto da Raínha vem aqui para apoiar os interesses do Reino Unido na região e suas instituições de caridade. No Rio, Sua Alteza Real participará do lançamento da campanha GREAT no Pão de Açúcar, de um evento de esportes em uma praia do Rio, e de atividades em uma comunidade carioca. Em São Paulo, ele participará de uma partida de polo para arrecadar fundos para sua instituição de caridade, Sentebale.
Voltando do mundo das rainhas e príncipes para o nosso ambiente infernal. O chefão Extalinácio voltou a baixar hospital. Oficialmente, ele teve um mal estar e contraiu uma inflamação de mucosa da laringe e esôfago. Tudo gerado pela maldita radioterapia no complicado tratamento de câncer. Lula já perdeu cerca de 9 quilos desde o início do tratamento. Nem pode ir à festa de 32 anos do PT, onde a petralhada radical demonizou a presença do aliado Gilberto Kassab. Mas os médicos do Hospital Sírio-Libanês juram que Lula está praticamente curado.
Ainda bem que milagres acontecem no Brasil. Por aqui, as coisas só mudariam de verdade se Josef Dirceu saisse candidato a Papa. Quem sabe o Supremo não o canoniza? Mas como Celso Daniel não deve ressuscitar para contar quem mandou torturá-lo e assassiná-lo, a temperatura do inferno petralha tende a se manter constante, apenas com pequenos sustos, mas nada que comprometa a infernal obra capimunista dos cramulhões
DO ALERTA TOTAL.

Milagre: Câncer de Lula sumiu. O do PT avança!


Repito: Se Deus é brasileiro, o Diabo só pode ser petralha! Mas parece que, para eles, os milagres acontecem aqui na terra, como no céu ou até no inferno. O imenso tumor na laringe de Lula “foi eliminado”, sem precisar operar, como é regra médica em tais casos graves. Se for realmente verdadeira a versão de cura vazada pelos marketeiros petralhas para mídia amestrada, parabéns! Então, metaforicamente, que se interne toda a cúpula petralha e seus aliados no Hospital Sírio-Libanês para que a política brasileira tenha menos tumores malignos.
Analistas de inteligência desconfiam de uma cura tão rapidamente milagrosa. Eles observam que Lula tem se vestido muito de preto – cor que ajuda a ocultar o real volume do corpo. Seria muito interessante saber o quanto Lula ganhou de peso com o tratamento, para constatar se os 9 quilos de perda têm fundamento contábil, com diferença de perfil físico. Por enquanto, o certo é que Lula deverá ficar internado até sexta-feira. Segundo boletim médico, Lula está “clinicamente bem e realizando tratamento fonoaudiológico, fisioterápico, hidratação endovenosa e assistência nutricional, alimentando-se por via oral”.
Oficialmente, só mesmo o exame de endoscopia, a ser realizado em até seis semanas, é que vai confirmar definitivamente que não existem outros tumores. Os médicos apenas irão se manifestar sobre a eliminação do tumor depois do novo procedimento. Uma tomografia realizada anteontem teria revelado a eliminação do tumor. Lula faz hoje nova sessão de radioterapia. Antes de ser internado, sentiu dores, fadiga e tosse. Ele receeu soro na veia para hidratação e nutrição.
O oncologista Artur Katz, um dos que tratam o ex-presidente, garantiu que a inflamação na garganta é efeito da radioterapia. Segundo o médico, Lula melhorou do mal-estar, mas a inflamação (da mucosa da garganta) persiste. É possível que, com as próximas sessões, fique ainda um pouco mais inflamada.
Oficialmente, ninguém falou que o mal estar de Lula pode ter sido causado pelo violento ataque da revista Veja a seu mais fiel escudeiro, o sacristão-informal do Palácio do Planalto, o cardeal Gilberto Carvalho. Bater nele significa acertar diretamente em Lula. Carvalho é o articulador e fiel guardião de todos os segredos do chefão Extalinácio. Como a petralhada fabrica milagres, pelo menos político-midiáticos, é bem capaz que encontrem um remedinho mais os mais recentes problemas.
Enquanto o pau come, o projeto de poder deles segue em frente. Ninguém se surpreenda se, após as eleições municipais, a presidenta Dilma Rousseff lance um movimento em favor de uma assembléia nacional constituinte, para reformar pontos da atual Carta de 1988 que atrapalham o avanço petralha. O golpe está manjado. É só esperar por ele.
DO ALERTA TOTAL