sábado, 28 de janeiro de 2012

NUM SÓ DIA, GILBERTO CARVALHO FAZ TERRORISMO POLÍTICO, PROPÕE MÍDIA ESTATAL PARA CLASSE C E ANUNCIA DISPOSIÇÃO DE CONCORRER COM EVANGÉLICOS. ELE NÃO ESTÁ LOUCO. ELE SÓ É PETISTA!

O governo federal sabia que o governo de São Paulo, por intermédio da Polícia Militar, teria de obedecer à determinação da Justiça e garantir a reintegração de posse da região conhecida como Pinheirinho. É simplesmente mentira — mentira documentada (voltarei ao assunto nos próximos dias) — a história de que teria oferecido alternativas à Prefeitura de São José dos Campos. Quando percebeu que não havia saída, fingiu se interessar pelo caso e ficou como aqueles crocodilos à espera dos gnus que vão atravessar o rio: pronto para se refestelar no sangue. Mas a história não saiu conforme o figurino esperado. Não houve o banho de sangue, não houve mortos, não houve uma legião de feridos.
A canalha a soldo da Internet bem que tentou inventar os mortos. A Agência Brasil chegou a publicar uma entrevista celerada em que um militante denunciava assassinatos e ocultação de cadáveres. Tudo devidamente desmoralizado pelos fatos. Num primeiro momento, Carvalho se limitou a dizer que o governo federal não agiria daquele modo e coisa e tal. Não deixou claro o que queria dizer com aquilo. O governo federal não cumpriria a lei? Falando a ONGs e militantes a portas fechadas em Porto Alegre, Dilma afirmou o que não dissera em público. Classificou a ação de “barbárie”. Queria que o jornalismo fizesse o que ele fez: que fosse perguntar a Alckmin, em on, o que achava da fala da presidente, vazada numa espécie de off. Isso é tramóia palaciana.
Ontem, Gilberto Carvalho — de tão relevantes serviços prestados ao PT no episódio da morte de Celso Daniel —, falando no Fórum Social de Porto Alegre, ao lado de Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul (PT), subiu vertiginosamente o tom e classificou a atuação da polícia de “terrorismo”. A sua irresponsabilidade política e vocabular é assombrosa. Ele deveria dizer que alternativa tinham Alckmin e a Polícia Militar diante de uma ordem da Justiça. Não há um só petista que entre nesse mérito porque eles não estão preocupados com a verdade, mas apenas com a exploração política do caso.
Terrorismo? Ora, ora… Quanta gente falando de corda em casa de enforcado! Terrorista é Cesare Battisti, recebido no Palácio Piratini por Tarso Genro, o ministro que decidiu manter o assassino no Brasil, com apoio incondicional de Gilberto Carvalho. Terrorista é Mahmoud Ahmadinejad, o amigo do chefe de Carvalho, tratado pelo governo Lula como grande líder. Terrorista era aquele membro da Al Qaeda preso no Brasil — e solto em seguida — porque o país não dispõe de uma lei para punir os crimes de terror. E só não dispõe porque o PT não quer e considera a proposta “reacionária”. Terroristas são as Farc, com as quais o petismo e o governo brasileiro, em graus variados, já flertaram. Terroristas são as ameaças feitas à família de Celso Daniel, que teve de deixar o país. Terroristas são alguns grupos com os quais os petistas convivem ainda hoje no tal Fórum.
Em São Paulo, cumpriu-se uma reintegração de posse. Infelizmente para o partido de Carvalho, a operação não saiu ao gosto dos crocodilos, e ninguém pôde se refestelar no sangue que não houve.  O secretário da Casa Civil do Estado, Sidney Beraldo, reagiu. “É inadmissível o oportunismo político do ministro. Antes de fazer ataques covardes a São Paulo, ele deveria explicar porque, desde o início da ocupação, em 2004, o governo federal não ofereceu solução concreta para as famílias. O ministro demonstra que não está à altura do cargo que ocupa. Se terrorismo houve, foi na irresponsabilidade verbal do ministro”
A fala de Carvalho é própria de quem, de fato, ainda não entendeu como funciona o regime democrático. Não por acaso, o PT substituiu o desejo de censurar a imprensa por, sabe-se agora, uma nova disposição: ampliar a mídia estatal para tentar emparedar e intimidar a imprensa livre e independente. E até os evangélicos entraram na dança — é bom que se cuidem!
Leiam o que informa Bernardo Mello e Franco na Folha de hoje. Volto depois:

Estado deve fazer mídia para a classe C, diz ministro
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho (PT), afirmou ontem que a chamada nova classe média não pode ser deixada “à mercê” dos meios de comunicação no país. Em discurso no Fórum Social Temático, ele disse que o governo deve “radicalizar” a democracia e investir em comunicação de massa, sem uso de autoritarismo. “Toda essa gente que emerge ficará à mercê da ideologia disseminada pelos meios de comunicação?”, perguntou Carvalho a uma plateia formada por ativistas de esquerda. “Aqui, com todo o cuidado, o Estado pode ter uma vertente autoritária. Como fomentar um processo de ampla comunicação de massa que possa ser o palco desse grande debate democrático?”, questionou.
No debate, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), acusou a mídia de fazer campanha contra políticos “em escala global”. De acordo com o governador, o objetivo seria “a despolitização e a despartidarização na democracia”. Gilberto Carvalho disse que o governo não pode ter “ciúme das clientelas” que não batem mais às suas portas, numa referência a quem deixou o programa Bolsa Família, e defendeu uma disputa ideológica com líderes evangélicos pelos setores emergentes.
Voltei
Ora, ora… Se Dilma não botar Gilberto Carvalho na rua, e ela não vai, então é mentira que, na sua opinião, o único controle da mídia deve ser o controle remoto. Há aí, claramente, uma anunciada disposição de pôr a força do estado para concorrer com a imprensa livre, cuja ideologia, nota-se, Carvalho não considera boa. Uau! Até parece que o jornalismo brasileiro, na média, é excessivamente crítico… Não é por acaso que o governo federal e as estatais financiam tantos delinqüentes na Internet. Carvalho diz que é preciso tomar cuidado para não ser autoritário… Só faltava confessar a intenção contrária, não é mesmo? A simples pretensão de que cabe ao Estado enfrentar uma suposta ideologia dominante dos “meios de comunicação” já fala por si.
E é bom os evangélicos irem botando as barbas de molho. Hoje, não são poucas as correntes que foram cooptadas pelo petismo. Carvalho deixa claro que isso é só uma fase da construção da hegemonia petista. Ele já está enxergando a hora em que é preciso “concorrer” também com as igrejas, uma vez que considera que a etapa de destruição dos partidos adversários já está quase consolidada.
Encerro assim: é claro que o PT não quer mais o socialismo à moda antiga no Brasil. Seu modelo é o capitalismo de estado, com o capital de joelhos, submetido às suas vontades. Carvalho quer iniciar agora a ”segunda revolução”: os fagócitos petistas precisam agora digerir as empresas de comunicação e as igrejas.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Quando os sinos não badalam

Estou realmente abismado com a passividade de Alckmin diante da saraivada de cretinices que a quadrilha está jogando em cima de seu lombo.
De Kassab não esperava reação alguma mesmo. Ele já se bandeou para o lado de lá.
Mas do PSDB?
O que será que se passa na cabeça dessa gente?
Os sujeitos falam um monte de asneiras e o picolé de Xuxú sai correndo para visitar o Chefão da Quadrilha que agora lhe desfere um monte de chutes no traseiro e ele se cala.
Um silêncio que chega o ter o insuportável cheiro de cumplicidade ou, na melhor das hipóteses, medo.
Onde estão os pretensos candidatos à prefeitura de São Paulo, também ela atacada, mas com menos virulência já que governada pelo oposicionista de ontem, mas aliado de hoje?
Ninguém vai fazer nada?
Vão ficar todos recheando as calças de massa fétida protegidos pelo ninho tucano covarde?
O Brasil anda necessitando de um partido de homens.
De homens que não se acovardam diante deste bando de cretinos capitaneados pelo Pinguça Geral da Nação.
De homens que tenham a altivez de colocar seus umbigos de lado para defender este país da sanha dos loucos vermelhos.
Por que os que existem aí, são covardes.

DO GENTE DECENTE

Alckimin, uma verdadeira mulher de malandro.

O Governador Geraldo Alckmin está se tornando a verdadeira mulher de malandro da política nacional.
Apanha dia e noite das Ratazanas Vermelhas e mesmo assim não reage e nem se "separa".
O estado de São Paulo, o mais rico do país, está sendo governado por um ser de uma frouxidão patética.
Geraldo Alckmin, o governador eleito por mais de 11 milhões de votos de paulistanos que jamais votariam em um PTralha, está ajoelhado, prostrado, diante das Ratazanas Vermelhas...
O governador virou a bola da vez na suja campanha eleitoral que o partido das Ratazanas Vermelhas já colocou nas ruas...Enquanto isso, o PSDBosta nem candidato ainda tem...Como sempre.
O limite da certeza do quão covarde é este governador chegou ao ápice quando em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, a senadora Marta Suplicio, sentou o cacete nas políticas sociais que o picolé de chuchu andou colocando em "funcionamento" em SP.
Bateu por conta dos vândalos e maconheiros da USP, passou pela desocupação da cracolândia e aproveitou a onda e falou da favela do Pinheirinho.
Claro que em nenhum momento a senadora bate pau dos PTralhas elogiou o governo de SP, ela se propôs ao trabalhinho sem vergonha de "pixar" os opositores para pavimentar uma eleição tranquila para o infame Haddad.
Até para ser covarde e bunda mole tem que ter limites, e o PSDBosta, principalmente o governador Alckmin, se tornaram os sacos de pancadas das Ratazanas Vermelhas, e o pior, diante dos 11 milhões de votos que eles receberam nas últimas eleições.
E mesmo assim não buscam o apoio da população e nem saem em defesa própria, quanto mais defender aos eleitores que acreditaram em suas propostas. 
Certo que a imensa maioria dos paulistas partiram para o voto útil, votaram no PSDBosta não pelo Alckimin, pela ideologia ou mesmo por consciência, mas sim para não eleger um irrevogável Merdaandante como governador. 
Paulista consciente vota contra as Ratazanas Vermelhas, mas parece que agora a situação vai mesmo para o brejo. 
O povo de São Paulo elegeu um governador visivelmente entreguista, frouxo, vaidoso e traidor.  Um político que trai seus eleitores quando se alinha mesmo que veladamente ao grupo das Ratazanas Vermelhas a espera das próximas eleições, onde o PSDBosta será enterrado definitivamente. 
Certa vez o ex presidente, o enfermo Defuntus Sebentus disse que o DEM precisava ser EXTIRPADO da política brasileira. E não deu outra, o Kassab fez esse trabalho de ajudar a extirpar o DEM quando fundou o PSD. 
E agora o próximo a ser extirpado da política será o PSDBosta. Além é claro, pela falta de qualidade de seus políticos. FHC ficou gagá de vez, só falta dizer que ele é o Sebento, Alckmin se acovarda e apanha todo dia calado, Serra morreu politicamente, fez uma campanha presidencial fraca, foi frouxo nas atitudes e deu no que deu, perdeu a eleição para o próprio pertido e para um "poste".
A cúpula do PSDBosta não quer largar o osso nem a pau, se engalfinham feito um saco de gatos, todos brigam e ninguém tem razão. E com isso o PT vai ganhando terreno e certamente levará a prefeitura de SP em 2012 e o governo do estado em 2014. 
A "oposição" que mais de 40 milhões de brasileiros esperavam do PSDBosta está se tornando escada para a ascensão de mais um poste no governo. Agora é a vez de Haddad, e em 2014 o Sebento volta a presidência e elege mais uma invenção como governador de São Paulo. E o PSDBosta até lá ainda vai estar em uma guerra de vaidades onde só quem perde é o eleitor que não votará jamais em Ratazanas Vermelhas.
Chego a conclusão que o voto util também é um tiro no pé. São Paulo votou útil e olhem só no que está dando, um governador que tem medo da própria sombra.
Eu que já não voto há anos, continuarei praticando a minha consciênte cidadania de que meu voto vale muito para dar a alguns desses trastes que se apresentam na política nacional.
E não venham me dizer que temos que dar chance aos novos, pois, os novos se tornam velhos e acomodados. É muita grana em jogo e nenhum deles abriria mão de tanta mordomia em nome de uma ideologia ou em respeito aos seus eleitores.
O Brasil só irá mudar no dia em que esse povo burro e festeiro realmente acordar e for para as ruas e começar a quebrar algumas "ilustres" cabeças da camarilha política Tupiniquim. No voto e na democracia já vimos que não vai.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

PSDB: o partido sem rumo.


Leia abaixo o artigo do historiador Marco Antonio Villa, publicado no Estadão com o título "Oposição sem Rumo":
Nesta semana fomos surpreendidos por uma entrevista de Fernando Henrique Cardoso. Não pela entrevista, claro, mas pela análise absolutamente equivocada da conjuntura brasileira. Esse tipo de reflexão nunca foi seu forte. Basta recordar alguns fatos. 
Em 1985 iniciou a campanha para a Prefeitura paulistana tendo como aliados o governador Franco Montoro e o governo central, que era controlado pelo PMDB, além da própria Prefeitura, sob o comando de Mário Covas. Enfrentava Jânio Quadros, um candidato sem estrutura partidária, sem programa e que entrou na campanha como livre atirador. Fernando Henrique achou que ganharia fácil. Perdeu. No ano seguinte, três meses após a eleição municipal, propôs, em entrevista, que o PMDB abandonasse o governo, dias antes da implementação do Plano Cruzado, que permitiu aos candidatos da Aliança Democrática vencer as eleições em todos os Estados. Ele, aliás, só foi eleito senador graças ao Cruzado.
Passados seis anos, lutou para que o PSDB fizesse parte do governo Fernando Collor. Ele seria o ministro das Relações Exteriores (e o PSDB receberia mais duas pastas). Graças à intransigência de Covas, o partido não aderiu. Meses depois, foi aprovado o impeachment de Collor. Em 1993, contra a sua vontade, foi nomeado ministro da Fazenda por Itamar Franco. Não queria, de forma alguma, aceitar o cargo. Só concordou quando soube que a nomeação havia sido publicada no Diário Oficial (estava no exterior quando da designação). E chegou à Presidência justamente por esse fato - e por causa do Plano Real, claro.
Em 2005, no auge da crise do mensalão, capitaneou o movimento que impediu a abertura de processo de impeachment contra o então presidente Lula. Espalhou aos quatro ventos que Lula já era página virada na nossa História e que o PSDB deveria levá-lo, sangrando, às cordas, para vencê-lo facilmente no ano seguinte. Deu no que deu, como sabemos. Agora resolveu defender a tese de que a oposição tenha um candidato presidencial, com uma antecedência de dois anos e meio do início efetivo do processo eleitoral. É caso único na nossa História. Nem sequer na República Velha alguém chegou a propor tal antecipação. É uma espécie de dedazo, como ocorria no México sob o domínio do PRI. Apontou o dedo e determinou que o candidato tem de ser Aécio Neves. Não apresentou nenhuma ideia, uma proposta de governo, nada. Disse, singelamente, que Aécio estaria mais de acordo com a tradição política brasileira. Convenhamos que é um argumento pobre. Ao menos deveria ter apresentado alguma proposta defendida por Aécio para poder justificar a escolha.
A ação intempestiva e equivocada de Fernando Henrique demonstra que o principal partido da oposição, o PSDB, está perdido, sem direção, não sabendo para onde ir. O partido está órfão de um ideário, de ao menos um conjunto de propostas sobre questões fundamentais do País. Projeto para o País? Bem, aí seria exigir demais. Em suma, o partido não é um partido, na acepção do termo.
Fernando Henrique falou da necessidade de alianças políticas. Está correto. Nenhum partido sobrevive sem elas. O PSDB é um bom exemplo. Está nacionalmente isolado. Por ser o maior partido oposicionista e não ter definido um rumo para a oposição, acabou estimulando um movimento de adesão ao governo. Para qualquer político fica sempre a pergunta: ser oposição para quê? Oposição precisa ter programa e perspectiva real de poder. Caso contrário, não passa de um ajuntamento de vozes proclamando críticas, como um agrupamento milenarista.
Sem apresentar nenhuma proposta ideológica, a "estratégia" apresentada por Fernando Henrique é de buscar alianças. Presume-se que seja ao estilo petista, tendo a máquina estatal como prêmio. Pois se não são apresentadas ideias, ainda que vagas, sobre o País, a aliança vai se dar com base em qual programa? E com quais partidos? Diz que pretende dividir a base parlamentar oficialista. Como? Quem pretende sair do governo? Não será mais uma das suas análises de conjuntura fadadas ao fracasso?
O medo de assumir uma postura oposicionista tem levado o partido à paralisia. É uma oposição medrosa, envergonhada. Como se a presidente Dilma Rousseff tivesse sido eleita com uma votação consagradora. E no primeiro turno. Ou porque a administração petista estivesse realizando um governo eficiente e moralizador. Nem uma coisa nem outra. As realizações administrativas são pífias e não passa uma semana sem uma acusação de corrupção nos altos escalões.
O silêncio, a incompetência política e a falta de combatividade estão levando à petrificação de um bloco que vai perpetuar-se no poder. É uma cruel associação do grande capital - apoiado pelo governo e dependente dele - com os setores miseráveis sustentados pelos programas assistencialistas. Ou seja, o grande capital se fortalece com o apoio financeiro do Estado, que o brinda com generosos empréstimos, concessões e obras públicas. É a privatização em larga escala dos recursos e bens públicos. Já na base da pirâmide a estratégia é manter milhões de famílias como dependentes de programas que eternizam a disparidade social. Deixam de ser miseráveis. Passam para a categoria da extrema pobreza, para gáudio de alguns pesquisadores. E tudo temperado pelo sufrágio universal sem política.
Em meio a este triste panorama, não temos o contradiscurso, que existe em qualquer democracia. Ao contrário, a omissão e a falta de rumo caracterizam o PSDB. Para romper este impasse é necessário discutir abertamente uma proposta para o País, não temer o debate, o questionamento interno, a polêmica, além de buscar alianças programáticas. É preciso saber o que pensam as principais lideranças. Numa democracia ninguém é líder por imposição superior. Tem de apresentar suas ideias. 
MARCO ANTONIO VILLA, HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
DO CELEAKS

Já que o governador é um frouxo...

O secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Andrea Matarazzo, discutiu com manifestantes do 'Ato pró-Pinheirinho' em frente ao Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP), cuja nova sede foi inaugurada. Os manifestantes protestavam contra a violência empregada durante a ação de reintegração de posse do terreno do Bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, que era ocupado por cerca de 2 mil pessoas.  (Do Estadão) 

Comentário: Para muitos tucanos, a chapa ideal em São Paulo é Guilherme Afif e Andrea Matarazzo. Geraldo Alckmin, o governardor que só andou na Cracolândia à noite, que fugiu da missa onde Kassab foi agredido por manifestantes e que ontem foi beijar a mão de Lula enquanto a sua polícia é chamada de terrorista, evitou o tumulto. 
DO CELEAKS

"Barbárie" foi o assassinato de Celso Daniel. E "terrorismo" o assalto ao cofre do Adhemar. Reage, Alckmin!

Juíza que cuidou durante anos da ação judicial do Pinheirinho faz um elogio público a PM de Alckmin que, em vez de defender a tropa, corre para beijar a mão do Lula.
Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff qualificar de 'barbárie' a reintegração de posse de um terreno no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), os ministros da Secretaria-Geral de Governo, Gilberto Carvalho, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, voltaram a criticar a operação da Polícia Militar de São Paulo, nesta sexta-feira, em Porto Alegre, onde participaram de atividades do Fórum Social Temático. A desocupação, feita no domingo, retirou 1,6 mil famílias de um terreno devolvido pela Justiça à empresa Selecta.
A frase foi dita por Dilma em uma reunião fechada com movimentos sociais em Porto Alegre. Carvalho e Maria do Rosário concordaram com a palavra 'barbárie'. 'O que se viu no Pinheirinho, como nós vimos, foi um grande aparato militar, preparado e executado. Não foi seguido do ponto de vista de reacomodação das pessoas. Tudo aquilo poderia ter sido evitado se uma solução para aquela gente já tivesse sido viabilizada', avaliou Carvalho. 'Não se trata de contestar decisão da Justiça, mas de dialogar com a Justiça, que é sensível a soluções negociadas.'
O ministro também rebateu acusações de integrantes do PSDB que o acusaram de transformar a reintegração de posse em questão eleitoral. 'Lamento que se tente tergiversar a realidade', disse. 'A realidade são militares violando o direito daquelas pessoas, o terrorismo para cima daquelas pessoas', comentou, para lembrar que o secretário nacional de articulação social da Secretaria-Geral da Presidência, Paulo Maldos, estava no terreno porque havia a promessa do prefeito Eduardo Cury (PSDB) de que haveria diálogo (leia texto nesta página).
O ministro insistiu que 'de maneira alguma' o governo federal procurou dar qualquer característica eleitoral ao episódio e manifestou respeito pelo governo de São Paulo. Também revelou saber que o governo paulista está tomando algumas iniciativas para reassentar as famílias e disse que o Ministério das Cidades tem se colocado à disposição.
Para Maria do Rosário, não é necessário produzir qualquer outro termo que não 'barbárie' para definir o método de desocupação. 'Houve violação dos direitos humanos não apenas na operação, na destruição das casas, mas também na falta de preparação de um lugar para as pessoas ire.' A ministra acredita que a juíza que determinou a desocupação desconhecia a negociação que havia sem se preocupar com a retaguarda necessária para salvaguardar o direito das famílias.
São Paulo. Para o presidente do PSDB paulista, deputado estadual Pedro Tobias, as declarações da presidente Dilma Rousseff sobre a ação de desocupação da Polícia Militar na Comunidade do Pinheirinho são 'estranhas'. 'Como presidente da República, ela poderia ter desapropriado o terreno com um decreto. Se não gostou da decisão da Justiça (que ordenou a desocupação), é só desapropriar', afirmou Tobias.Segundo ele, Dilma adotou a 'tática que o PT sempre tem em períodos eleitorais: não faz nada e quer tirar casquinha'.
Já o governador Geraldo Alckmin, questionado acerca das críticas da presidente, contemporizou e afirmou apenas que 'ordens judiciais precisam ser cumpridas'. 'Não vou fazer nenhum comentário, até porque não ouvi isso da presidenta', disse. Ele ressaltou, contudo, o 'compromisso do Estado com as famílias' desalojadas. 'Todas elas serão abrigadas. Já assinamos convênio, todas vão participar do aluguel social, R$ 500 para cada família, já vão para os imóveis a pelo governo.' (Do Estadão)
DO CELEAKS

Carvalho e a mídia C.

Estado deve fazer mídia para a classe C, diz ministro
Carvalho fez afirmação no Fórum Social

BERNARDO MELLO FRANCO - ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho (PT), afirmou ontem que a chamada nova classe média não pode ser deixada "à mercê" dos meios de comunicação no país.
Em discurso no Fórum Social Temático, ele disse que o governo deve "radicalizar" a democracia e investir em comunicação de massa, sem uso de autoritarismo.
"Toda essa gente que emerge ficará à mercê da ideologia disseminada pelos meios de comunicação?", perguntou Carvalho a uma plateia formada por ativistas de esquerda.
"Aqui, com todo o cuidado, o Estado pode ter uma vertente autoritária. Como fomentar um processo de ampla comunicação de massa que possa ser o palco desse grande debate democrático?", questionou.
No debate, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), acusou a mídia de fazer campanha contra políticos "em escala global".
De acordo com o governador, o objetivo seria "a despolitização e a despartidarização na democracia".
Gilberto Carvalho disse que o governo não pode ter "ciúme das clientelas" que não batem mais às suas portas, numa referência a quem deixou o programa Bolsa Família, e defendeu uma disputa ideológica com líderes evangélicos pelos setores emergentes.
Creio que está chegando a hora do Exército voltar para as ruas.
Não para perder tempo apoiando a instalações de UPPs que fazem o BBB de Cabral, nem para perder tempo construindo estradinhas Brasil a fora.
Mas para começar a colocar terroristas na cadeia, como em 64.
Este bando de cretinos estão abusando de nossa boa vontade, de nossa democracia e do direito de se portarem como idiotas.
Cassete nesta turma.
De preferência acompanhado de coturno e roupa verde-oliva.
Só para lembrar do que este safado nos deve explicações:


Gilberto Carvalho é flagrado elaborando "tática" com suspeito pela morte de Celso Daniel from Implicante on Vimeo.