sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Veja onde estão os “mortos” do Pinheirinho, que estão vivos. Ou: Canalha esquerdopata institui a “prova negativa”, coisa típica das tiranias que eles admiram

Se você tem adversários pessoais ou políticos e quer acusá-los de assassinato e ocultação de cadáver, pode fazer a lista de nomes e mandar para o Portal Terra. Eles lá publicam a acusação mesmo sem haver a menor evidência. Quer dizer, não sei… Só se for coisa contra os petistas, acho que não… Publico em vermelho trechos de uma reportagem desse Portal. Volto em seguida:

*
As ONGs Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e Justiça Global divulgaram na tarde desta quinta-feira os nomes de cinco pessoas supostamente desaparecidas durante a reintegração de posse no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo. De acordo com as organizações, um menino de 8 anos, um idoso e uma família de três pessoas teriam desaparecido. O comandante da Polícia Militar no Estado afirmou considerar “muito difícil” o sumiço de pessoas na ação.
(…)
O menino desaparecido seria Matheus da Silva, que de acordo com o relato de moradores entrou em estado de choque quando a PM invadiu a área. Sua família relatou que policiais teriam levado o menor para atendimento médico e, desde então, não se saberia mais notícias do garoto. Pedro Ivo Teles dos Santos, 75 anos, teria sido espancado pela PM e levado para um posto de saúde. Quem relatou foi a ex-mulher de Pedro Ivo, que desde então não tem qualquer informação sobre ele.
A família que teria desaparecido seria composta por Gilmara Costa do Espírito Santo, seu marido identificado apenas como “Beto” e o filho, Lucas. O advogado dos despejados diz que a busca vai abranger um raio de 100 km da ação policial. “Vamos solicitar registros de ocorrências em todas as cidades num raio de 100 km de distância de São José dos Campos. Se essas pessoas não aparecerem num prazo de 48 horas, vamos exigir que as autoridades sejam responsabilizadas”, disse Aristeu Pinto Neto.
Volto com a verdade
1) O Menino Matheus da Silva - Está internado no Hospital Municipal de São José dos Campos. Teve uma crise de apendicite e foi operado no dia 26 de janeiro.

2) Gilmara Costa do Espírito Santos, marido e filho -
A família está hospedada, sã e salva, em casa de parentes, no bairro Satélite.
3) Pedro Ivo Teles dos Santos - Ainda não foi localizado, mas a Prefeitura e Polícia têm em mãos uma entrevista concedida por ele ao jornal “O Vale” depois da desocupação do Pinheirinho. Como morto não fala… O texto está aqui. NESSE CASO, FAÇO UM ALERTA À SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA!

Um dia antes da operação do Pinheirinho, Pedro Ivo fez um BO acusando a perda de documentos. Como os facinorosos estão doidos para arranjar um cadáver e como a tramóia foi desmoralizada, nada impede que dêem o jeito de arrumar um suposto “Pedro Ivo” morto.
De novo, Aristeu
Vejam lá o último nome em destaque no texto do Terra. É o tal Aristeu, o advogado do Movimento dos Sem Teto que denunciou as mortes à Agência Brasil, o que rendeu reportagem. Como se vê, ele não muda de tática. Viram? Se as pessoas não aparecessem em 48 horas, ele anunciava: “Vamos exigir que as autoridades sejam responsabilizadas”.
Nas democracias, só existem “provas positivas”, nunca “provas negativas”, o que é típico das tiranias. Se eu digo que o Fulano é ladrão, tenho de exibir a prova positiva de que é ladrão. Ele, obviamente, não pode ser obrigado a provar que não é.
A tanto os meliantes morais obrigaram a Prefeitura de São José dos Campos e a Polícia: a provar que NÃO FIZERAM. Por esse método, vejam que espetáculo, eles podem apresentar uma lista infinda de nomes, e as autoridades que corram atrás. Atenção! SE UMA PESSOA NÃO APARECER PORQUE VIAJOU OU SEI LÁ O QUÊ, ENTÃO ELES CHAMARÃO ISSO DE PROVA!!! Vale dizer: a prova de que existe um morto é não existir o morto.
Diz a minha fonte em São José que duas outras pessoas também dadas como “mortas” — não estão na lista do Terra — foram igualmente encontradas. Não se esqueçam: isso começou quando a Agência Brasil, do governo federal e sustentada por todos os brasileiros (de todos os estados, de todos os partidos, além dos sem-partido), conferiu credibilidade a mentirosos delirantes.
Mais uma vez, evidencia-se uma tese antiga deste escriba: um esquerdista, mesmo diante da prova de culpa, será sempre inocente; um não-esquerdista, mesmo se inocente, terá de provar que não é culpado. Essa é a democracia deles!


Alô, governador Geraldo Alckmin!
Tire a Procuradoria Geral do Estado do sono eterno e exija que ela processe todos esses que acusam a PM de homicídio e ocultação de cadáver. Isso é crime. Aliás, trata-se de uma penca de crimes.
Haver ou não mortos e ocultar ou não cadáveres não são meras questões de opinião. Acusar alguém ou um ente do estado de tais crimes nada tem a ver com liberdade de expressão.
Há acusadores com nome e endereço, como o tal advogado Aristeu e Helena Silvestre, do Movimento dos Sem Teto, aquela que concedeu a entrevista à TV de Hugo Chávez, num espanhol muito bem treinado na militância. Fiquei curioso para saber de onde deriva aquela fluência. E há páginas da Internet organizadas com esse propósito. É possível chegar aos responsáveis.
Numa democracia, todos são livres para dizer o que lhes der na telha, sem censura prévia. E todos são igualmente livres para arcar com as conseqüências legais por aquilo que dizem
Essa campanha, governador, está apenas no começo. Esses são os primeiros rounds. Se a Procuradoria Geral do Estado não acionar o estado democrático e de direito contra essas práticas criminosas, os criminosos se assanham e avançam ainda mais. Veja o absurdo a que chegamos: a Polícia Militar está sendo obrigada a provar QUE NÃO FEZ!!!


A canalha não desistiu e ficou insistindo que havia “mortos” no Pinheirinho. Ainda agora há vagabundos e vagabundas sustentando essa mentira! Fizeram até a lista dos nomes! Todas as pessoas foram encontradas e passam bem!
Conto a história em detalhes daqui a pouco! O que está em curso é inédito na história das democracias. É a máquina petista de difamação agindo em conluio com o subjornalismo.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA
 

Leitor cria o “Funk da Urbanista”

Leitor faz o “Funk da urbanista”
O leitor “Tomaz” decidiu que é hora de, vamos dizer, apelar aos ritmos influentes. E Criou o “Funk da Urbanista”. Reproduzo um trecho.
Não para, não para, não para…
Ela está absurdada!

Esse é o funk da urbanista
que é cria da Erundina.
Observa para ONU
pra passar por gente fina.
Tem carteira do PT,
está zombando de Você,
com aquele conversê
de quem já entrou no clima.
É pobreza indigente
que alegra essa gente
que é ave de rapina.

Não para, não para, não para…
Ela está absurdada! Chôõô… urubu malandro!

(…)
A urbanista estabanada,
não contava que o destino
também tem o outro lado
que não gosta de cretinos.
E quando pegou a onda
levou um caixote de banda
que quase a fez afogar.
Era o Rei das águas limpas
que deu a ripada distinta
pra urbanista acordar.

Não para, não para, não para…
Ela está absurdada!

Foi desfeita a mentira
da tal representação.
Quem escolhe a petralhagem
nunca teve isenção.
Pode enganar os trouxas
mais vai ter de calar a boca
porque mente com paixão.

Não para, não para, não para…
Ela eta absurdada.

Se eu fosse a Polícia
não poupava o cabeção.
Metia um processo nela
pra estancar a exploração.
Foi ordem judicial
cumprida pro bem da moral,
e está escrito na lei.
O resto já é sabido
a quadrilha de bandidos
não quer perder outra vez.

Não para, não para, não para…
Ela está absurdada!

Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Só reclamação? E o código de ética?

Marco Maia, integrante da quadrilha e nas horas vagas presidente da câmara, se mandou para a Alemanha.
Fez sem avisar. Até parece que estava em fuga.
É QUEBRA DE DECORO.
Deixou um dos poderes da república acéfalo.
Os deputados então, começaram a choramingar em reclamações.
É só isso?
E a quabra de decoro parlamentar?
Nadica no feofó dele?
Deputado criticam Maia por deixar Câmara sem comando
Líder do PSOL diz que isso "só acontece porque o Legislativo virou uma sucursal do Executivo"

Eduardo Bresciani - estadão.com.br

Os líderes do PPS, Rubens Bueno (PR), e do PSOL, Chico Alencar (RJ), criticaram a atitude de Marco Maia (PT-RS) de viajar ao exterior sem repassar a presidência da Câmara para a primeira vice, Rose de Freitas (PMDB-ES). O Estado revelou que Maia deixou o País rumo à Alemanha no domingo, dia 22, sem fazer o comunicado necessário a sua sucessora.
"Direito de viajar ele tem, mas o que não pode fazer é deixar um poder acéfalo. No Legislativo não existe férias, existe recesso porque a qualquer momento pode acontecer um chamado e tem de ter alguém para atender", afirmou Alencar. "Isso só acontece porque o Legislativo virou uma sucursal do Executivo", completou.
O líder do PPS, por sua vez, sugere que Maia não tenha conhecimento sobre a importância do cargo que ocupa. "Será que ele não sabe a importância do cargo que exerce? Será que imagina estar presidindo ainda o sindicato do seu estado? A Câmara é um poder da República, não pode ficar abandonada", disse Bueno.
Maia só deverá retornar ao Brasil na próxima segunda-feira, dia 30. Rose de Freitas foi avisada pelo Estado nesta quinta-feira, 26, da viagem e ficou revoltada. "Estou pasma", reagiu a peemedebista. Ela entrou em contato com o gabinete de Maia e somente após a reclamação da deputada o comunicado foi feito. A assessoria do presidente disse ter acontecido apenas uma "falha administrativa".
O regimento interno da Câmara determina que quando o presidente se ausentar por 48 horas ele deve repassar o cargo ao primeiro vice. O Código de Ética, por sua vez, afirma que os deputados têm de cumprir as normas internas sob pena de responder a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. Apesar do recesso legislativo, o presidente da Câmara tem assuntos administrativos a resolver. Aliás, esta foi a explicação dada pelo próprio Maia para ter comparecido a Casa no final do ano de 2011 e na semana passada, durante o recesso.
O deputado Chico Alencar, em vez de ficar de biquinho chorando pelos cantos da Casa, deveria mostrar para o meliante que a Casa não é, como ele mesmo afirma, uma sucursal do executivo.
Mostre para ele Chico.
Entre com um pedido de abertura de processo por quebra de decoro.
Onde está a coragem?

DO GENTE DECENTE

Desabamento no Rio - Por trás da tragédia, erros e negligência

Negligência. Uma única palavra pode ser o ponto de partida para explicar a tragédia que se abateu sobre o Centro, na quarta-feira à noite, quando três prédios desabaram, matando seis pessoas e deixando seis feridos. Há ainda 20 desaparecidos que mobilizam equipes de resgate no coração da cidade. Mal começa a baixar, a cortina de poeira revela um cenário de destruição, mas também os primeiros indícios de que a lei foi, mais uma vez, ignorada. No Edifício Liberdade, no número 44 da Avenida Treze de Maio, que foi o primeiro a ruir, estavam sendo realizadas duas reformas de grande porte no terceiro e no nono andares, mas nenhuma delas tinha registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ). A última obra de que se tem notícia por ali é de 2008. “São obras irregulares, com certeza”, disse o presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea, o engenheiro Luiz Antonio Cosenza. “Já entramos em contato com a empresa para que informe quem eram os engenheiros responsáveis e que obras eram essas.”
Os dois andares em questão eram ocupados pela empresa TO Tecnologia Organizacional. Sem o conhecimento de órgãos técnicos, a empresa só poderia fazer discretas intervenções. Não é o que estaria acontecendo. Há relatos de que quase todas as paredes de um dos andares haviam sido retiradas, o que pode ter sido crucial para o abalo estrutural. Porém, o advogado da TO, Jorge Willians Soares, garante que os serviços executados se limitavam à troca de carpetes antigos e à pintura de paredes. Ele prometeu entregar documentos comprovando sua versão na 5ª DP (Gomes Freire), onde já foi aberto um inquérito. O delegado Alcides Alves de Moura já ouviu o depoimento de seis pessoas, entre testemunhas e donos de imóveis no Edifício Liberdade.
Se o Plano Diretor da Cidade tivesse sido cumprido, a obra no Edifício Liberdade deveria ter sido licenciada pela Secretaria municipal de Urbanismo. Por meio de nota, o município alegou que o artigo 57 do Plano Diretor dispensa a licença prévia quando as reformas não envolvem aumento da área construída. Mas o mesmo artigo da lei prevê exceções: o licenciamento é obrigatório se a obra estiver no entorno de um bem tombado.
O Edifício Liberdade ficava ao lado do Teatro Municipal, tombado pelo Iphan desde 1973. Tão próximo que teve sua bilheteria, num prédio anexo, atingida por destroços. Não bastasse o vizinho mais próximo, ainda ficam nos arredores, que integram o Corredor Cultural do Centro, imóveis igualmente ilustres, como o Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara de Vereadores, o Museu de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.
O subsecretário de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design, Washington Fajardo, tem outro entendimento da legislação. Segundo ele, a lei não pode ser aplicada de forma genérica. “Esse item diz respeito apenas à ambiência no entorno dos prédios, mas não às partes internas de imóveis. Essa sempre foi a regra adotada pela prefeitura. Uma agência bancária que funcionava num dos prédios alterou a fachada e por isso precisou de licença prévia do Patrimônio. Se alguém quiser instalar um letreiro, isso interfere na observação do imóvel tombado e por isso terá que ser analisado”, argumentou Fajardo.
O Iphan preferiu não se manifestar por ser um órgão federal e as licenças de obras serem da alçada da prefeitura. Para o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio, Sidney Menezes, o grande problema está na própria legislação urbanística. “As regras são confusas e dão margem a interpretações distintas. Realmente há décadas a prefeitura dispensou licenças para reformas. Mas, se existe uma outra interpretação, isso nem é uma questão para os arquitetos. Tem que ser resolvida pelos juristas”, opinou.
Foi decretado luto oficial na cidade do Rio por três dias. Se o pior se confirmar - e não forem encontrados sobreviventes sob os escombros - , terá sido um desabamento tão trágico quanto o pior deles já registrado no Rio. Em 1971, uma falha estrutural levou ao chão 122 metros do Elevado Paulo de Frontin. Na época, 26 pessoas morreram.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Ué… Agora os petistas vão ficar bravos porque os chamo de… petistas? Por quê? Ou: Há mais sobre a “relatora petista da ONU”

É, fui mexer no vespeiro, e adivinhem só: as vespas vieram pra cima de mim, como se eu já não estivesse imunizado contra esse tipo de ataque. Lia-se ontem no jornalismo online que a ONU iria denunciar violação de direitos humanos no Pinheirinho, em São Paulo, e lançar um “apelo urgente” cobrando explicações. Sei, sei… O que, ou quem, estava sendo chamado de ONU era Raquel Rolnik, uma “relatora especial para o Direito à Moradia Adequada”. O que se omitia —  e é possível que os jornais omitam ainda hoje — é que Raquel é do PT e trabalhou na Prefeitura de São Paulo quando Luiza Erundina era prefeita (e não Marta Suplicy; já corrigi o primeiro post) e no Ministério das Cidades no primeiro governo Lula. O que eu fiz? Ora, escrevi um post contando quem é ela. Fiz mal? Menti? Não!
Acho que fiz bem em contar as verdades que os outros omitiram, não é? A área de comentários foi invadida pelos petralhas. Xingam-me de tudo quanto é nome! Só não conseguem me contestar — e os que tentam fazem humor involuntário, como vocês verão. Eles acham que os leitores não tinham o direito de saber que a tal “relatora” é, de fato, uma fiel servidora do petismo. Mas eles sempre me estimulam, e isso quer dizer que eu tenho mais algumas coisinhas a falar sobre dona Rolnik — que concede uma entrevista à Folha desta sexta que é um assombro, vejam lá; não vou me ocupar dela no detalhe, ou isto não tem fim.
Raquel não é “a ONU”
Comecemos com uma questão elementar. Raquel não pode ser chamada de “a ONU” nem por metonímia porque relatores especiais, que atuam em contato com o Conselho de Direitos Humanos não representam as Nações Unidas. São conselheiros independentes — ela é uma das 36, como vocês podem
ler na página da ONU. Esses relatores independentes podem, então, agir como lhes der na telha? Não! Nesta outra página, há o conjunto de procedimentos. E uma deles consiste justamente em VISITAR OS PAÍSES e eventuais áreas em que os direitos humanos estejam sendo desrespeitados. Mais: há a recomendação explícita para manter “reuniões com autoridades nacionais e locais, incluindo membros do Judiciário, parlamentares, ONGs… Só ao fim da visita é que se faz um relatório ao Conselho de Direitos Humanos, com as devidas recomendações.
Muito bem! Raquel foi ao Pinheirinho, conversou com o governo de São Paulo, com a Polícia, com o Judiciário? Nada!!! Antes mesmo de qualquer apuração, ela já expediu uma sentença condenatória, como se fosse esse o seu papel. E não só nesse caso. Em seu blog, ataca três ações do governo do Estado, todas elas DESTINADAS, VEJAM SÓ, A FAZER CUMPRIR A LEI. Qual é a independência de uma relatora da ONU que já tem prontas as conclusões antes de qualquer apuração? Eu provo o que digo. Acima estão os links para textos que deveriam orientar a sua atuação.
ATENÇÃO! Entre os papéis de Raquel Rolnik está, sim, fazer um “apelo urgente”, como o que ela diz ter feito, cobrando informações. MAS NÃO LHE CABE EXPEDIR OU EXPELIR UMA SENTENÇA CONDENATÓRIA, como ela já fez em seu blog. Na sua entrevista a Eleonora de Lucena, na Folha,  diz este troço espantoso: “O Judiciário [brasileiro] não obedeceu à legislação internacional”. Como, minha senhora? Então existe uma “legislação internacional”??? Acreditem: ela não estava tentando ser engraçada, coitada!; é provável que só quisesse ser justa. Quando muito, existem alguns valores que compõem um arcabouço de civilidade, mas não existe uma “legislação internacional” que impeça uma reintegração de posse, por exemplo. Ainda não se estabeleceu o governo mundial…
Indagada se apurou alguma coisa sobre a atuação do PSTU na área — que é quem “administrava” o Pinheirinho (ver post abaixo), Rolnik respondeu:
“Não tenho detalhes de como cada liderança agiu. A comunidade procurou resistir porque acreditou que a liminar que suspendia a reintegração ainda estava válida.”
Ah, bom! Ela não teve tempo de acompanhar o trabalho do PSTU… Prefere demonizar a polícia, que cumpria uma determinação judicial.
Há uma porção de tratados e declarações internacionais que dizem respeito à moradia de que o Brasil é signatário. São objetivos a perseguir. Mas atenção! À diferença do que sugere Raquel Rolnik, INEXISTE uma legislação internacional que oriente o Poder Executivo a descumprir uma decisão judicial. A atuação política pregressa de Raquel e a linguagem a que recorre em seu blog contra sucessivas ações — corretas e legais — do governo de São Paulo tiram dela a credibilidade e a isenção para emitir o tal apelo. Aliás, a ONU estabelece precondições para a própria emissão do tal apelo, a saber:
- identificação das supostas vítimas;
- identificação dos supostos autores da infração;
- identificação da pessoa ou organização que comunica a infração (informação mantida em sigilo);
- data e local do incidente;
- uma descrição detalhada das circunstâncias do incidente em que a alegada violação ocorreu.
E outras exigências podem ainda ser feitas.  A ONU é explícita ao recomendar que se evite o viés político nas comunicações de violação. E é literal: “As comunicações [de violações] não devem ser baseadas exclusivamente em relatos da mídia.” Acho que Raquel Rolnik não teve tempo de fazer nada disso. A entrevista que dá e o blog que escreve são sentenças condenatórias que a desautorizam porque contrariam as próprias exigências da ONU para um relator independente..
Reação
Ela tem, no entanto, alguns valentes admiradores. Um deles ficou muito bravo porque cometi uma falha: afirmei que seu blog não trazia a informação de sua participação na gestão petista de São Paulo e no Ministério das Cidades de Lula. De fato, não está na home, mas há botão que remete para essas informações. Feito o reparo.
O resto é chororô e  violência verbal. Petistas adoram falar como se fossem apenas pessoas preocupadas com o bem da humanidade. Quando se revelam suas vinculações, ficam furiosos. O Marcel Branco, que parece ser ligado à USP (dado o e-mail), manda uma defesa de Raquel e escreve este brinco:
“É verdade que ela condenou antes de qualquer apuração por parte da ONU. Ocorre que ela, além de relatora das Nações Unidas, é também urbanista, professora e cidadã. O blog não pertence à ONU e nem se restringe a falar sobre assuntos relacionados à essa organização.”
Entendi, Marcel! Quando alguém é “urbanista, professora e cidadã”, isso lhe confere o direito de condenar antes de apurar. Tenha dó!
Uma tal Daniele me envia um comentário quase tão analfabeto como aquelas cartas que o MEC envia para os estudantes do Enem… No seu melhor trecho, tentando me ofender, ela dispara:
“Não sou petista, petralha, ou o que quer que vc ache dos partidos de esquerda. Apenas estou absurdada com tamanha falta de despreparo jornalístico.”
Você tem razão, ô absurdada! Falta-me muito despreparo!!! Caramba! Abriram a casinha!!!
Caminhando para o encerramento
Eu gosto dos fatos ou desgosto deles. Mas lido com fatos. Dona Rolnik resolveu botar a boca no trombone com base no barulho e nas mentiras contadas por grupos de pressão que atuam nas redes sociais. É uma prática antiga dos petistas. A gente viu como prosperou a mentira de que houve mortos no Pinheirinho…
Há mais coisas sobre a atuação de Rolnik que eventualmente ficam para o futuro. Ela foi, por exemplo, diretora de uma ONG chamada Instituto Pólis, que lida com questões urbanas, entre 1997 e 2002. Entre 2003 e 2007, foi secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, e o Pólis passou a ser a um dos mais pressurosos prestadores de serviço — como ONG, claro! — do Ministério das Cidades, trabalhando justamente com Rolnik. Tudo deve ter sido de uma honestidade franciscana, eu sei. Mas eram trabalhos remunerados, e o procedimento é — como ficaria claro depois, quando a prática se generalizou, e o governo foi fatiado em ONGs —, como direi?, heterodoxo.
Como acho a clareza uma virtude, então deixo tudo muito claro.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Piada! Petista disfarçada de representante da ONU decide denunciar governo de SP por causa do Pinheirinho.


Piada! Petista disfarçada de representante da ONU decide denunciar governo de SP por causa do Pinheirinho. Então vamos ver quem é ela, o que faz e por que sua denúncia já está desmoralizada
Raquel Rolnik, a denunciante... Não é a ONU, é o PT quem está falando
Um dia antes de deixar o Ministério da Educação para concorrer à Prefeitura de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad afirmou, em desafio à Lei Eleitoral — lei pra quê? — que a campanha começava no dia seguinte. E começou! A pancadaria que os esquerdistas tentaram promover ontem na cidade já faz parte do processo. Mas não só. Num dos posts abaixo, mostro como a EBC, de Dilma Rousseff, afina seus ponteiros com a Telesur, de Hugo Chávez, para espalhar uma mentira grotesca. Sim, eles podem mentir à vontade. Eu desconstruo a mentira.
Muito bem! Há uma senhora chamada Raquel Rolnik que foi feita, por influência dos petistas, Relatora Internacional do Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Huuummm… Entendo! Se há alguém isento neste mundo, que só se preocupa com os fatos, é Rolnik!!! Por isso ela denuncia hoje o governo de São Paulo nas Nações Unidas, e há um escarcéu em certa imprensa, dizendo ser uma denúncia da ONU! Será mesmo?
Se vocês recorrerem ao Google, verão que Rolnik é professora da USP, relatora da ONU e coisa e tal, mas é quase impossível encontrar duas informações:
a) foi Diretora de Planejamento da cidade de São Paulo no governo Marta! Sim, no governo Marta, justamente aquele em que a Cracolândia se consolidou.
b) foi nada menos do que secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades entre 2003 e 2007.
Rolnik espalhava aos quatro ventos que era preciso “repovoar o centro” quando pertencia ao governo Marta, mas nunca tomou uma miserável medida concreta pra isso. Ao contrário! Deixaram a região ao deus-dará. Quando a gestão Serra tentou interferir ali, Rolnik se juntou àquele padre esquisito para acusar “higienismo”. Ficou quatro anos no Ministério das Cidades! E o que se conhece de seu trabalho ali? Era um ministério que não existia, tanto que foi ocupado, por dois anos, por Olívio Dutra (com Rolnik, claro…). Digam uma só medida dessa gestão em favor da moradia ou do que quer que seja.
A impostura
Como “relatora”, dona Rolnik pode fazer uma denúncia, pedir uma investigação etc. Mas não pode expedir uma sentença antes mesmo que haja apuração — caso ela se mostre necessária. Mas a ex-auxiliar de Marta e ex-auxiliar de Lula já deu a sentença condenatória. Em seu blog, esta senhora condena a ação na cracolândia, no Pinheirinho e, atenção!, até mesmo a intervenção na USP para restabelecer a lei. A propósito: o que a USP tem a ver com moradia, que é a sua especialidade? É POR ISSO QUE A CHAMO DE “PETISTA DISFARÇADA DE REPRESENTANTE DA ONU”? Formalmente, ela tem, sim, uma atribuição das Nações Unidas. Mas suas convicções, fica evidente para mim, contaminaram sua capacidade de avaliar os fatos com isenção.
Notem, então, como se estabelece o cerco. Raramente vi uma trama tecida com tanto método e determinação. Eis o roteiro:
1 - governo federal assiste impassível à questão do Pinheirinho; poderia ter desapropriado a área, mas não o fez; apenas se disse “interessado” na questão;;;
2 - Planalto sabe que competência para decidir é da Justiça Estadual, mas finge acreditar que é da Justiça Federal;
3 - a PM, cumprindo ORDEM JUDICIAL, faz a desocupação da área sob pesadas críticas dos petistas, que, curiosamente, atacam o governo de SP, não a Justiça;
4 - Agência oficial de notícias, em linha com emissora de Chávez, denuncia a existência de mortos na operação. A mentira corre o mundo e é reproduzida no Brasil até por grandes portais, como UOL e Terra;
5 - a esmagadora maioria da imprensa omite o fato de que o Pinheirinho é comandado por um partido político de extrema esquerda, o PSTU, que atua, na margem, como linha auxiliar do PT (embora diga que não). Foi esse partido que impediu um acordo que evitasse a invasão;
6- uma petista incrustada num órgão da ONU, como Rolnik, decide denunciar o governo de São Paulo, e boa parte da imprensa omite a sua biografia. Aliás, ela própria, em seu blog, não informa que foi auxiliar de Marta Suplicy e burocrata do Ministério das Cidades no governo Lula. De sua lavra, num caso ou em outro, não se conhece uma maldita ação concreta que tenha melhorado a vida nas cidades.
COMO PODE UMA REPRESENTANTE DA ONU JÁ TER DADO UMA SENTENÇA EM SEU BLOG PESSOAL SOBRE O QUE É NÃO MAIS DO QUE UM PEDIDO DE APURAÇÃO? Em sua megalomania e delírio totalitário, os petistas aparelharam até as Nações Unidas. Bem, não é de estranhar. Os órgãos da entidade ligados aos direitos humanos estão coalhados de representantes de ditadores e facínoras. Raquel, nesse meio, é a melhorzinha, mas não necessariamente a mais sincera.
Encerro
Não adianta me xingar. Eu não dou a mínima. O que penso desta senhora, aliás, também não importa tanto. Eu quero ver é contestarem o seguinte:
1 - Foi auxiliar de Marta;
2 - foi secretária do Ministério das Cidades;
3 - é ligada ao PT;
4 - não elaborou um só projeto significativo para São Paulo ou para o Brasil;
5 - já condenou o governo de São Paulo em seu blog antes de qualquer apuração - portanto, perdeu a condição necessária para ocupar a função, que exige isenção;
6 - em seu afã antigoverno do estado, emitiu opiniões políticas que nada têm a ver com moradia e urbanismo.
RAQUEL ROLNIK DENUNCIA O GOVERNO DE SÃO PAULO NA ONU? E EU A DENUNCIO POR OMITIR A SUA CONDIÇÃO EX-SERVIDORA DE GOVERNOS PETISTAS.
Não venham os petralhas com conversa mole. Venham com fatos, como faço!
Haddad cumpriu a promessa: a campanha já começou!

DO MOVCC

Paralisação por fraude e má gestão em obras de hospitais federais no RJ azeda relação de Dilma com Cabralzinho


Tal como um prédio com problemas estruturais, começa a implodir a partir de hoje a ligação pessoal entre a Presidenta Dilma Rousseff e o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, um dos mais queridos do ex Luiz Inácio Lula da Silva. A relação entre os dois azeda perigosamente, com repercussões para a luta por cargos entre o PT e o PMDB na reforminha ministerial, com a decisão apoiada por Dilma de parar com obras suspeitas de corrupção em hospitais federais no Rio de Janeiro.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, suspende hoje 37 obras nos seis hospitais federais no Estado. O Tribunal de Contas da União encontrou indícios de fraude e má gestão nos trabalhos. O problema é ratificado por um outro relatório de inspeções produzido pela Controladoria Geral da União, em setembro. A paralisação das empreitadas afeta diretamente a relação de Dilma com Cabral porque a maioria das construtoras que tocam as obras tem ligações umbilicais com o governador. Os dirigentes são seus amigos ou colaboram no caixinha de campanha do PMDB.
Cabralzinho pode ter mais problemas à vista e a curto prazo. Uma das maiores beneficiadas por obras federais é a Delta Construções. A empresa pertence a Fernando Cavendish um dos melhores amigos de Serginho Cabral. A Delta é uma das campeãs de obras no PAC (o Programa de Alavancagem da Companheirada, tradução mais apropriada que Programa de Aceleração do Crescimento). Só nos últimos cinco anos, a Delta recebeu do governo federal R$ 2,8 bilhões. Os números são do site Contas Abertas.
Caso se sinta prejudicado, de alguma forma, na briga entre Dilma e Cabralzinho, Lula deve se meter nela, na vã tentativa de conciliar. Aí é que o pirão pode desandar de vez...
Vada a bordo, Cabralzinho
Como de costume, sempre que ocorre alguma grande tragédia no Rio de Janeiro o governador Serginho Cabral Filho demora um pouco além do normal para se pronunciar.
Na queda dos três edifícios no centro da Cidade Maravilhosa não foi diferente, e Cabralzinho só falou sobre o assunto 17 horas depois do ocorrido.
Por isso, foi alvo fácil de internautas nas redes sociais – que o compararam até ao capitão que abandonou o navio em pleno naufrágio.
Cidadão parisiense
Sérgio Cabral voou para Paris pela TAM no último dia 19.
E retornou ao Brasil no dia 24 - também pela TAM.
Será que ele anda arrumando alguma boquinha para o PMDB lá na França?
Tem dúvida?
O que será que Cabral fará quando afundar de vez a relação entre Dilma e a cúpula de negociantes e fisiológicos do PMDB?
A presidenta já mandou avisar, pela mídia amestrada, que não aceitará as ameaças do PMDB na reforminha ministerial.
Dilma vai indicar e mexer em quem ela quiser, e o aliado terá de aceitar sem muito reclamar publicamente.
Botando banca
José Sérgio Gabrieli, que Dilma tirou da Presidência da Petrobrás só porque fofocou para o companheiro José Dirceu uma conversa privada, está botando banca.
Mesmo perdendo o empregão na estatal de economia mista, o futuro candidato ao governo da Bahia está calçado com um assento no Conselho de Administração da holding do Itaú-Unibanco.
Assim dá para esperar, com segurança, até a eleição de 2014...
Indicação pegando
Dez grandes investidores europeus e norte-americanos enviaram uma cartinha nada educada ao presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, o também ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Como investidores minoritários estrangeiros da Petrobrás, eles exigem que tenham o direito de indicar, sem interferências do governo, na próxima Assembléia Geral deste ano, o nome de quem vai representá-los.
Os gringos reclamam que foram forçados a nomear para o cargo, sem conhecer direito, Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e filho do falecido vice-presidente José Alencar.
DO ALERTA TOTAL